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2° Fórum de debate
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Prazo: sexta-feira, 24 de maio de 2024, 23h59
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2° Fórum de debate
Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, 8h39
Número de respostas: 5
Caro(a)estudante,
Este é o 2 ° Fórum de debate que vai decorrer no período de 08 a 29 de Abril de 2024 e
para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio indicados na
disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória , pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 7
valores.
TEMA DE DEBATE:
Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e da liberdade como ato da ética social .
Para participar deve selecionar em " Responder ", a opção está localizada no canto inferior
direito do retângulo referido, e para finalizar, deve selecionar em " Submeter ".
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Não se pode falar da liberdade sem que antes se faça a reflexão sobre a
vontade Humana. Na análise sobre o ato humano voluntário sempre se faz sem
intenção de que este tenha exercido perante a sua liberdade, caso contrário será
pela coerção de alguém que detenha um Poder ou que a tenha ameaçado para a
prática desta ação.
Portanto, a essência principal nos reflexos de assumir a responsabilidade dos
atos éticos, centra-se no princípio de que o homem é dotado de vontade e, que
os atos executados conscientemente são resultantes da sua liberdade, quer seja
de escolha deste ou daquele ato, hábito ou costume, ou ainda, de se manifestar
aos antropólogos que também se debruçam no estudo dos povos e seus
costumes, defendem que o homem é um ser dotado de vontade (Homo Voleus)
O que equivale a dizer Homem livre, homem dedicado. Esta concepção
antropológica procura obter qualidade que se encontra em todo o Homem –
“vontade é a base do Homem” e “a vontade do homem deve ser livre”
O querer ou vontade é forma de concentração, é uma maneira de ser e estar,
tendência de apetite. Qualquer relação para o Bem, neste caso, ao
relacionarmos com a ética social constata-se que o Bem é o objeto, algo que
sustenta, que provoca, que estimula a orientação do agir do homem dentro da
sociedade, um agir perante a liberdade do seu conhecimento e consciência.
Pode ser considerado um Bem querer assumir um hábito ou costume por
qualquer indivíduo dentro da sociedade como algo de liberdade de escolha.
Portanto, a vontade e a liberdade passam a ser um fato ético, logo são dois
elementos que se relacionam e passam a ser considerados algo social que
determinam o agir social.
A vontade pode ser:
Segundo Baptista a vontade apresenta suas propriedades, de entre as quais
destacamos as seguintes:
- Vontade Humana – aquela que pertence ao Homem “a vontade é o
homem”;
- Vontade Mundavidade – aquela que é sempre referida ao mundo dos
seres que se encontra no mundo;
- Vontade alienação – Aquela que se descobre em qualquer coisa que
não deva querer;
- Vontade Volubilidade – aquela que não se concentra para um único
objeto mais sim para vários
- Vontade Conformismo – aquela que é facilmente adaptada ao que
queremos dos outros, distingue-se da vontade coletiva e individual;
- Vontade Transcendência – a que se refere às coisas espirituais, a
ansiedade de viver as virtudes e fazer bem aos outros;
- Vontade liberdade – aquela que se provêm da autonomia individual
associada à responsabilidade pelos atos éticos independentes.
Em vontade humana não pode-se deduzir que existem boas vontades e nem
mais vontades, pois cada indivíduo na sociedade tem seu apetite dependendo
dos hábitos e costumes vividos. No entanto, as vontades definem a conduta no
ato livre de agir, pois, estas resultam de processos mentais que se manifestam
no exterior da pessoa e da capacidade avaliativa do indivíduo que vai pensar,
vai agir em relação ao impulso social.
Portanto, podemos dizer que a arte de agir exige reflexão, e admitir-se que
todos os atos humanos ou pessoais específicos são um comportamento que se
manifesta num seio social que pode ter suas implicações positivas ou negativas
(Boas/Más).
Sustenta a afirmação do seguinte: Só posso dizer que o fulano é bom ou Mau
depois de conviver tempo com este, mas há que admitir que toda pessoa é boa
as tradições, os costumes e hábitos (Meio Social) podem influenciar sua conduta de livre de
agir.
O estudo da ética visa descobrir o que está por trás do modo de ser e de agir humano enquanto
procura estabelecer "regras" do que é "bom" e do que é "mau". A importância da ética é
exatamente saber o que é certo e o que é errado enquanto indivíduo e sociedade.
Ética é um conceito de que todo mundo fala, mas que suscita estudos sobre seu sentido e
definição até hoje entre filósofos. Definir o que é ético, que atitude é ética, pode variar de
acordo com a cultura, os costumes, a época.
Sabe-se que Sócrates saiu pelas ruas de Atenas interrogando as pessoas sobre o que seriam
valores da vida cotidiana, e muitas vezes esses questionamentos diziam respeito a valores
morais, tais como o “bem” e a “virtude”. Suas conclusões eram sempre previsíveis: as pessoas
não sabiam a verdade a respeito de tais valores, pois sempre acabavam respondendo
insatisfatoriamente e contradizendo-se.
Tudo o que os cidadãos atenienses sabiam advinha da moral cultural herdada socialmente, o que
caracterizava um conhecimento de certo modo dogmático, não questionado, preconceituoso e,
muitas vezes, irracional.
Referência bibliográfica:
-como Hegel interpreta o conceito de vontade livre na obra Princípios da filosofia do direito?
Essa obra que trata sobre o desenvolvimento da ideia de liberdade na história universal como
forma de realização do espírito objetivo.
Partindo da hipótese de que a vida ética, mundo histórico das relações e dos ideais humanos, é a
soma total dos determinantes da vontade, na medida em que são os atos do espírito prático, o
trabalho verifica de que modo, através da atualização do conceito de vontade os indivíduos são
moldados em agentes éticos aptos a participar da vida ética e contribuir com o processo de
efetivação da ideia de liberdade. Para isso, apresenta-se o conceito e significação de vontade; se
faz uma descrição sobre como as atualizações para o desenvolvimento do espírito objetivo, em
sua manifestação humana, resultam das articulações das determinações da vontade e, são
demonstradas as principais características do conceito de vontade no processo de efetivação da
ideia de liberdade.
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Não se pode falar da liberdade sem que antes se faça a reflexão sobre a vontade Humana. Na
analise sobre o acto humano voluntario sempre se faz no intuito de que este tenha exercido
perante a sua liberdade, caso contrario será pela coerção de alguém que detenha um Poder ou
que a tenha ameaçado para a pratica desta acção.
Portanto, a essência principal nos reflexos de assumir a responsabilidade dos actos ético, centra-
se no princípio de que o homem é dotado de vontade e, que os actos executados
conscientemente são resultante da sua liberdade, quer seja de escolha deste ou aquele acto,
hábito ou costume, ou ainda, de se expressar perante aos antropólogos que também se debruçam
no estudo dos povos e seus costumes, defendem que o homem é um ser dotado de vontade
(Homo Voleus) O que equivale a dizer Homem livre, homem dedicado. Esta concepção
antropológica procura atribuir qualidade que se encontram em todo o Homem – “ vontade é a
base do Homem” e “ a vontade do homem deve ser livre” O querer ou vontade é forma de
inclinação, é uma maneira de ser e estar, tendência de apetites.
Qualquer inclinação para o Bem, neste caso, ao relacionarmos com a ética social constata-se
que o Bem é o objecto, algo que sustenta, que provoca, que estimula a inclinação do agir do
homem dentro da sociedade, um agir perante a liberdade do seu conhecimento e consciência.
Pode ser considerado um Bem querer de assumir um hábito ou costume pelo qualquer individuo
dentro da sociedade como algo de liberdade de escolha.
Portanto, a vontade e a liberdade passam a ser um facto ético, logo são dois elementos que se
relacionam e passam a ser considerados algo social que determinam o agir social.
A vontade pode ser:
Segundo Baptistt a vontade apresenta suas propriedades, de entre as quais destacamos as
seguintes:
- Vontade Humana – aquela que pertence ao Homem “ a vontade é o homem”;
- Vontade Mundavidade – aquela que é sempre referida ao mundo dos seres que se encontram
no mundo;
- Vontade alienação – Aquela que se descobre em qualquer coisa que
não devia querer;
- Vontade Volubilidade – aquela que não se concentra para um único objecto mais sim para
vários
- Vontade Conformismo – aquela que é adaptada facilmente ao que queremos dos outros,
distingue-se da vontade colectiva e individual;
- Vontade Transcendência – a que se refere as coisas espirituais, a ansiedade de viver as virtudes
e fazer bem aos outros;
- Vontade liberdade – aquela que se provém da autonomia individual
associada a responsabilidade pelos actos éticos independentes. Em vontade humana não pode-se
deduzir que existem Boas Vontades e Nem más vontades, pois cada individuo na sociedade tem
seus apetite dependendo dos hábitos e costumes vividos. No entanto, as vontades definem a
conduta no acto livre de agir, pois, estes resultam de processos mentais que se manifestam
no exterior da pessoa e da capacidade avaliativa do individuo que vai pensar, vai agir em relação
ao impulso social.
No entanto, podemos dizer que a arte de agir exige reflexão, e admite-se que todos actos
humanos ou pessoais constituem um comportamento que se manifesta num seio social que pode
ter suas implicações positivas ou negativa (Boas/Más).
Sustenta a afirmação o seguinte: Só posso dizer que o fulano é bom ou Mau depois de conviver
tempo com este, mas há que admitir que toda pessoa é boa as circunstâncias, os costumes e
hábitos (Meio Social) podem influenciar a sua conduta de livre de agir.
O estudo da ética visa descobrir oque está por trás do modo de ser e de agir humano enquanto
procura estabelecer " regras" do que é " bom" e do que é " mau". A importância da ética está
exactamente nesse saber oque é certo e oque é errado enquanto indivíduos e a sociedade.
Ética é um conceito de que todo mundo fala, mas que suscita estudos sobre seu sentido e
definição até hoje entre filósofos. Definir o que é ser ético, que atitude é ética, pode variar de
acordo com a cultura, os costumes, a época.
Tudo o que os cidadãos atenienses sabiam advinha da moral cultural herdada socialmente, o que
caracterizava um conhecimento de certo modo dogmático, não questionado, preconceituoso e,
muitas vezes, irracional.
Referência bibliográfica:
Maritain (1967) enfatiza que a liberdade é saber fazer uso das próprias ações, por meio da razão,
sempre visando o bem comum. Ao cometer um ato violento, o indivíduo não está exercendo sua
liberdade, pois demonstra a incapacidade de controlar seus desejos e objetiva o bem próprio, por
meio do domínio de poder sobre o outro para impor sua vontade. A violência pressupõe certa
animalidade (Scheler, 2003) que não deve ser exercida pelo ser humano, visto que é um ser
capaz de realizar atividades complexas de modo mais sofisticado que outras espécies e possui
capacidades psíquicas superiores a mera capacidade de reação instintiva. Corroborando com
essa afirmativa, Nash (1968, p.19) diz que “até mesmo o homem primitivo excede de longe o
animal, em sua dependência e na extensão e profundidade de suas necessidades”. Desse modo,
“educar” faz-se necessário para se afastar da animalidade e deixar para trás a natureza própria.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arendt, H. (1970). Da Violência. (M. C. Drummond, Trad.)
Aristóteles. (2007). Ética a Nicômaco. (E. Bini, Trad.). Bauru, São Paulo: Edipro.
Boudon, R. (2016). A Sociologia como Ciência. (F. Morás, Trad.). Petrópolis: Vozes. (Original
publicado em 2010).
Cardoso, B. R. M. (2019). O Início do Processo de Formação do Caráter das Crianças na
Educação Infantil. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
Erikson, E. (1976). Infância e Sociedade. (G. Amado, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
(Original publicado em 1950).
Freud, S. (2019). Cinco Lições de Psicanálise. (S. Krieger. Trad.). São Paulo: Edipro. (Original
publicado em 1910).
Giles, T. R. (1989). História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU. (Original
publicado em 1975).
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A ética e a moral são conceitos que se complementam uma da outra. Enquanto que uma é
teórica, a outra é prática. Tanto a ética, assim como a moral têm um impacto na livre vontade de
agir humano.
Livre vontade de agir humano
É necessário dizer que, nem todos os actos do homem são morais, mas apenas os
voluntários (Souza e Silva, 2015).
O homem só age moralmente quando, pela sua livre vontade, determina as suas acções com
a intenção de respeitar os princípios que reconheceu como bons. O que o motiva, neste caso, é
o puro dever de cumprir aquilo que racionalmente estabeleceu sem considerar as suas
consequências (Pereira, 2010).
A moral arca assim, um conteúdo puramente formal, isto é, não nos diz o que devemos fazer
(conteúdo da acção), mas apenas o princípio (forma) que devemos seguir para que a acção
seja considerada boa.
Segundo Ramalho (2010), a vontade livre possui como tarefa própria, concretizar sua liberdade
no mundo objetivo do espírito, o que diferencia, propriamente, sua tarefa da tarefa do
pensamento. Sob esta perspectiva, Hegel (2003), concebe a vontade livre fundamentalmente
como uma actividade e, mais especificamente, como uma actividade livre finalista que tenciona
realizar-sen a objetividade.
Livre vontade de agir é estimada como uma capacidade particular de atuantes racionais
para escolher um curso de acção entre algumas alternativas que significa a probabilidade de
uma autodeterminação interna, sem barreiras de uma pessoa na realização de determinados
objectivos e actividades.
De acordo com Souza e Silva (2015), é comum conceber que nosso agir e nosso pensar
estejam unidos entre si. De facto, é bastante evidente para nós, que nossas decisões possam ser
levadas a termo em nossas acções.
A vontade é o aspecto prático do espírito, por outro lado, é o posicionamento de diferenças
e autodeterminação em relação ao mundo externo. A singularidade aparece como um
conceito concreto onde a universalidade e a particularidade apareceram como os momentos do
devir (Hegel, 2003).
A vontade livre apenas em si, é a vontade que é livre em conceito, formalmente, mas não
em conteúdo. A vontade é a definição essencial de liberdade, mas ainda é puramente formal, é
apenas um esboço do que é a liberdade, e ainda não é a ideia de liberdade. O conteúdo da
vontade ainda precisa ser especificado. Não é qualquer escolha com a qual o “eu” é capaz de se
identificar.
Para ser livre em um sentido real, o “eu” tem que se encontrar, em alguma escolha particular
que deve representar uma realidade adequada a ele mesmo (Hegel, 2003).
Concluindo: O agir é antecipado pelo pensar, isto é, pensar nas acções humanas. O assunto
mais ecuménico (buscar pela união apesar das diferenças) que existe actualmente é o da
dignidade humana, viver com qualidade e felicidade. No entanto percebe-se que o mundo se
tornou uma guerra, e o homem como um todo, encontra-se mergulhado em meio a tanta
balbúrdia.
O comportamento ético não consiste exclusivamente em fazer o bem ao outro, mas sim, agir
pelo exemplo mostrando o aprendizado recebido.
É o exercício da paciência em todos os momentos da vida, a tolerância para com as falhas
alheias, a obediência, o silêncio perante uma ofensa recebida e posterior reflexão.
O agir humano é uma capacidade particular de cada indivíduo e tem grande impacto na
moralidade e consequentemente na tomada de decisões.
A livre vontade de agir humano deve estar dentro dos padrões e das regras da sociedade em que
estiver inserido.
Referências Bibliográficas
Dubrin, A. J. (2003). Fundamentos do comportamento organizacional.
Ferreira, A. B. H. (2005). o dicionário da língua portuguesa. 6. ed. rev. Atual. Curitiba: Positivo.
Menezes, P. (2017). Qual é a diferença entre ética e moral? Universidade Porto (FPCEUP).
Pereira, G. A. (2010). Noções básicas de ética e cidadania Universidade Federal Rural Do Rio
De Janeiro
Ramalho, JS (2010). Liberdade e Natureza: o problema da finitude e infinitude da vontade
na Introdução da Filosofia do Direito de Hegel.
Stacy S. (2010). Relação fundamental entre Ética e Moral, e-Tec Brasil.
Valls, ALM (2000), O que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense.
Souza, GG M e Silva FAC (2015). Investigações sobre o agir humano, Mossoró: UERN.
Hegel, GWF (2003). Princípios da Filosofia do Direito. Tradução: Orlando Vitorino. São Paulo.
Classificação máxima: -
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