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2° Fórum de debate
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2° Fórum de debate
Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, 8h39
Número de respostas: 23
Caro(a)estudante,
Este é o 2 ° Fórum de debate que vai decorrer no período de 08 a 29 de Abril de 2024 e
para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio indicados na
disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória , pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 7
valores.
TEMA DE DEBATE:
Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e da liberdade como ato da ética social .
Para participar deve selecionar em " Responder ", a opção está localizada no canto inferior
direito do retângulo referido, e para finalizar, deve selecionar em " Submeter ".
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Não se pode falar da liberdade sem que antes se faça a reflexão sobre a
vontade Humana. Na análise sobre o ato humano voluntário sempre se faz sem
intenção de que este tenha exercido perante a sua liberdade, caso contrário será
pela coerção de alguém que detenha um Poder ou que a tenha ameaçado para a
prática desta ação.
Portanto, a essência principal nos reflexos de assumir a responsabilidade dos
atos éticos, centra-se no princípio de que o homem é dotado de vontade e, que
os atos executados conscientemente são resultantes da sua liberdade, quer seja
de escolha deste ou daquele ato, hábito ou costume, ou ainda, de se manifestar
aos antropólogos que também se debruçam no estudo dos povos e seus
costumes, defendem que o homem é um ser dotado de vontade (Homo Voleus)
O que equivale a dizer Homem livre, homem dedicado. Esta concepção
antropológica procura obter qualidade que se encontra em todo o Homem –
“vontade é a base do Homem” e “a vontade do homem deve ser livre”
O querer ou vontade é forma de consciência, é uma maneira de ser e estar,
tendência de apetite. Qualquer relação para o Bem, neste caso, ao
relacionarmos com a ética social constata-se que o Bem é o objeto, algo que
sustenta, que provoca, que estimula a orientação do agir do homem dentro da
sociedade, um agir perante a liberdade do seu conhecimento e consciência.
Pode ser considerado um Bem querer assumir um hábito ou costume por
qualquer indivíduo dentro da sociedade como algo de liberdade de escolha.
Portanto, a vontade e a liberdade passam a ser um fato ético, logo são dois
elementos que se relacionam e passam a ser considerados algo social que
determinam o agir social.
A vontade pode ser:
Segundo Baptista a vontade apresenta suas propriedades, de entre as quais
destacamos as seguintes:
- Vontade Humana – aquela que pertence ao Homem “a vontade é o
homem”;
- Vontade Mundavidade – aquela que é sempre referida ao mundo dos
seres que se encontra no mundo;
- Vontade alienação – Aquela que se descobre em qualquer coisa que
não deva querer;
- Vontade Volubilidade – aquela que não se concentra para um único
objeto mais sim para vários
- Vontade Conformismo – aquela que é facilmente adaptada ao que
queremos dos outros, distingue-se da vontade coletiva e individual;
- Vontade Transcendência – a que se refere às coisas espirituais, a
ansiedade de viver as virtudes e fazer bem aos outros;
- Vontade liberdade – aquela que se provêm da autonomia individual
associada à responsabilidade pelos atos éticos independentes.
Em vontade humana não pode-se deduzir que existem boas vontades e nem
mais vontades, pois cada indivíduo na sociedade tem seu apetite dependendo
dos hábitos e costumes vividos. No entanto, as vontades definem a conduta no
ato livre de agir, pois, estas resultam de processos mentais que se manifestam
no exterior da pessoa e da capacidade avaliativa do indivíduo que vai pensar,
vai agir em relação ao impulso social.
Portanto, podemos dizer que a arte de agir exige reflexão, e admitir-se que
todos os atos humanos ou pessoais específicos são um comportamento que se
manifesta num seio social que pode ter suas implicações positivas ou negativas
(Boas/Más).
Sustenta a afirmação do seguinte: Só posso dizer que o fulano é bom ou Mau
depois de conviver tempo com este, mas há que admitir que toda pessoa é boa
as tradições, os costumes e hábitos (Meio Social) podem influenciar sua conduta de livre de
agir.
O estudo da ética visa descobrir o que está por trás do modo de ser e de agir humano enquanto
procura estabelecer "regras" do que é "bom" e do que é "mau". A importância da ética é
exatamente saber o que é certo e o que é errado enquanto indivíduo e sociedade.
Ética é um conceito de que todo mundo fala, mas que suscita estudos sobre seu sentido e
definição até hoje entre filósofos. Definir o que é ético, que atitude é ética, pode variar de
acordo com a cultura, os costumes, a época.
Sabe-se que Sócrates saiu pelas ruas de Atenas interrogando as pessoas sobre o que seriam
valores da vida cotidiana, e muitas vezes esses questionamentos diziam respeito a valores
morais, tais como o “bem” e a “virtude”. Suas conclusões eram sempre previsíveis: as pessoas
não sabiam a verdade a respeito de tais valores, pois sempre acabavam respondendo
insatisfatoriamente e contradizendo-se.
Tudo o que os cidadãos atenienses sabiam advinha da moral cultural herdada socialmente, o que
caracterizava um conhecimento de certo modo dogmático, não questionado, preconceituoso e,
muitas vezes, irracional.
Referência bibliográfica:
-como Hegel interpreta o conceito de vontade livre na obra Princípios da filosofia do direito?
Essa obra que trata sobre o desenvolvimento da ideia de liberdade na história universal como
forma de realização do espírito objetivo.
Partindo da hipótese de que a vida ética, mundo histórico das relações e dos ideais humanos, é a
soma total dos determinantes da vontade, na medida em que são os atos do espírito prático, o
trabalho verifica de que modo, através da atualização do conceito de vontade os indivíduos são
moldados em agentes éticos aptos a participar da vida ética e contribuir com o processo de
efetivação da ideia de liberdade. Para isso, apresenta-se o conceito e significação de vontade; se
faz uma descrição sobre como as atualizações para o desenvolvimento do espírito objetivo, em
sua manifestação humana, resultam das articulações das determinações da vontade e, são
demonstradas as principais características do conceito de vontade no processo de efetivação da
ideia de liberdade.
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Não se pode falar da liberdade sem que antes se faça a reflexão sobre a vontade Humana. Na
analise sobre o acto humano voluntario sempre se faz no intuito de que este tenha exercido
perante a sua liberdade, caso contrario será pela coerção de alguém que detenha um Poder ou
que a tenha ameaçado para a pratica desta acção.
Portanto, a essência principal nos reflexos de assumir a responsabilidade dos actos ético, centra-
se no princípio de que o homem é dotado de vontade e, que os actos executados
conscientemente são resultante da sua liberdade, quer seja de escolha deste ou aquele acto,
hábito ou costume, ou ainda, de se expressar perante aos antropólogos que também se debruçam
no estudo dos povos e seus costumes, defendem que o homem é um ser dotado de vontade
(Homo Voleus) O que equivale a dizer Homem livre, homem dedicado. Esta concepção
antropológica procura atribuir qualidade que se encontram em todo o Homem – “ vontade é a
base do Homem” e “ a vontade do homem deve ser livre” O querer ou vontade é forma de
inclinação, é uma maneira de ser e estar, tendência de apetites.
Qualquer inclinação para o Bem, neste caso, ao relacionarmos com a ética social constata-se
que o Bem é o objecto, algo que sustenta, que provoca, que estimula a inclinação do agir do
homem dentro da sociedade, um agir perante a liberdade do seu conhecimento e consciência.
Pode ser considerado um Bem querer de assumir um hábito ou costume pelo qualquer individuo
dentro da sociedade como algo de liberdade de escolha.
Portanto, a vontade e a liberdade passam a ser um facto ético, logo são dois elementos que se
relacionam e passam a ser considerados algo social que determinam o agir social.
A vontade pode ser:
Segundo Baptistt a vontade apresenta suas propriedades, de entre as quais destacamos as
seguintes:
- Vontade Humana – aquela que pertence ao Homem “ a vontade é o homem”;
- Vontade Mundavidade – aquela que é sempre referida ao mundo dos seres que se encontram
no mundo;
- Vontade alienação – Aquela que se descobre em qualquer coisa que
não devia querer;
- Vontade Volubilidade – aquela que não se concentra para um único objecto mais sim para
vários
- Vontade Conformismo – aquela que é adaptada facilmente ao que queremos dos outros,
distingue-se da vontade colectiva e individual;
- Vontade Transcendência – a que se refere as coisas espirituais, a ansiedade de viver as virtudes
e fazer bem aos outros;
- Vontade liberdade – aquela que se provém da autonomia individual
associada a responsabilidade pelos actos éticos independentes. Em vontade humana não pode-se
deduzir que existem Boas Vontades e Nem más vontades, pois cada individuo na sociedade tem
seus apetite dependendo dos hábitos e costumes vividos. No entanto, as vontades definem a
conduta no acto livre de agir, pois, estes resultam de processos mentais que se manifestam
no exterior da pessoa e da capacidade avaliativa do individuo que vai pensar, vai agir em relação
ao impulso social.
No entanto, podemos dizer que a arte de agir exige reflexão, e admite-se que todos actos
humanos ou pessoais constituem um comportamento que se manifesta num seio social que pode
ter suas implicações positivas ou negativa (Boas/Más).
Sustenta a afirmação o seguinte: Só posso dizer que o fulano é bom ou Mau depois de conviver
tempo com este, mas há que admitir que toda pessoa é boa as circunstâncias, os costumes e
hábitos (Meio Social) podem influenciar a sua conduta de livre de agir.
O estudo da ética visa descobrir oque está por trás do modo de ser e de agir humano enquanto
procura estabelecer " regras" do que é " bom" e do que é " mau". A importância da ética está
exactamente nesse saber oque é certo e oque é errado enquanto indivíduos e a sociedade.
Ética é um conceito de que todo mundo fala, mas que suscita estudos sobre seu sentido e
definição até hoje entre filósofos. Definir o que é ser ético, que atitude é ética, pode variar de
acordo com a cultura, os costumes, a época.
Sabe-se que Sócrates saía pelas ruas de Atenas interrogando as pessoas sobre o que seriam
valores da vida quotidiana, e muitas vezes esses questionamentos diziam respeito a valores
morais, tais como o “bem” e a “virtude”. Suas conclusões eram sempre previsíveis: as pessoas
não sabiam a verdade a respeito de tais valores, pois sempre acabavam respondendo
insatisfatoriamente e contradizendo-se.
Tudo o que os cidadãos atenienses sabiam advinha da moral cultural herdada socialmente, o que
caracterizava um conhecimento de certo modo dogmático, não questionado, preconceituoso e,
muitas vezes, irracional.
Referência bibliográfica:
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Maritain (1967) enfatiza que a liberdade é saber fazer uso das próprias ações, por meio da razão,
sempre visando o bem comum. Ao cometer um ato violento, o indivíduo não está exercendo sua
liberdade, pois demonstra a incapacidade de controlar seus desejos e objetiva o bem próprio, por
meio do domínio de poder sobre o outro para impor sua vontade. A violência pressupõe certa
animalidade (Scheler, 2003) que não deve ser exercida pelo ser humano, visto que é um ser
capaz de realizar atividades complexas de modo mais sofisticado que outras espécies e possui
capacidades psíquicas superiores a mera capacidade de reação instintiva. Corroborando com
essa afirmativa, Nash (1968, p.19) diz que “até mesmo o homem primitivo excede de longe o
animal, em sua dependência e na extensão e profundidade de suas necessidades”. Desse modo,
“educar” faz-se necessário para se afastar da animalidade e deixar para trás a natureza própria.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arendt, H. (1970). Da Violência. (M. C. Drummond, Trad.)
Aristóteles. (2007). Ética a Nicômaco. (E. Bini, Trad.). Bauru, São Paulo: Edipro.
Boudon, R. (2016). A Sociologia como Ciência. (F. Morás, Trad.). Petrópolis: Vozes. (Original
publicado em 2010).
Cardoso, B. R. M. (2019). O Início do Processo de Formação do Caráter das Crianças na
Educação Infantil. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
Erikson, E. (1976). Infância e Sociedade. (G. Amado, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
(Original publicado em 1950).
Freud, S. (2019). Cinco Lições de Psicanálise. (S. Krieger. Trad.). São Paulo: Edipro. (Original
publicado em 1910).
Giles, T. R. (1989). História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU. (Original
publicado em 1975).
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A ética e a moral são conceitos que se complementam uma da outra. Enquanto que uma é
teórica, a outra é prática. Tanto a ética, assim como a moral têm um impacto na livre vontade de
agir humano.
Livre vontade de agir humano
É necessário dizer que, nem todos os actos do homem são morais, mas apenas os
voluntários (Souza e Silva, 2015).
O homem só age moralmente quando, pela sua livre vontade, determina as suas acções com
a intenção de respeitar os princípios que reconheceu como bons. O que o motiva, neste caso, é
o puro dever de cumprir aquilo que racionalmente estabeleceu sem considerar as suas
consequências (Pereira, 2010).
A moral arca assim, um conteúdo puramente formal, isto é, não nos diz o que devemos fazer
(conteúdo da acção), mas apenas o princípio (forma) que devemos seguir para que a acção
seja considerada boa.
Segundo Ramalho (2010), a vontade livre possui como tarefa própria, concretizar sua liberdade
no mundo objetivo do espírito, o que diferencia, propriamente, sua tarefa da tarefa do
pensamento. Sob esta perspectiva, Hegel (2003), concebe a vontade livre fundamentalmente
como uma actividade e, mais especificamente, como uma actividade livre finalista que tenciona
realizar-sen a objetividade.
Livre vontade de agir é estimada como uma capacidade particular de atuantes racionais
para escolher um curso de acção entre algumas alternativas que significa a probabilidade de
uma autodeterminação interna, sem barreiras de uma pessoa na realização de determinados
objectivos e actividades.
De acordo com Souza e Silva (2015), é comum conceber que nosso agir e nosso pensar
estejam unidos entre si. De facto, é bastante evidente para nós, que nossas decisões possam ser
levadas a termo em nossas acções.
A vontade é o aspecto prático do espírito, por outro lado, é o posicionamento de diferenças
e autodeterminação em relação ao mundo externo. A singularidade aparece como um
conceito concreto onde a universalidade e a particularidade apareceram como os momentos do
devir (Hegel, 2003).
A vontade livre apenas em si, é a vontade que é livre em conceito, formalmente, mas não
em conteúdo. A vontade é a definição essencial de liberdade, mas ainda é puramente formal, é
apenas um esboço do que é a liberdade, e ainda não é a ideia de liberdade. O conteúdo da
vontade ainda precisa ser especificado. Não é qualquer escolha com a qual o “eu” é capaz de se
identificar.
Para ser livre em um sentido real, o “eu” tem que se encontrar, em alguma escolha particular
que deve representar uma realidade adequada a ele mesmo (Hegel, 2003).
Concluindo: O agir é antecipado pelo pensar, isto é, pensar nas acções humanas. O assunto
mais ecuménico (buscar pela união apesar das diferenças) que existe actualmente é o da
dignidade humana, viver com qualidade e felicidade. No entanto percebe-se que o mundo se
tornou uma guerra, e o homem como um todo, encontra-se mergulhado em meio a tanta
balbúrdia.
O comportamento ético não consiste exclusivamente em fazer o bem ao outro, mas sim, agir
pelo exemplo mostrando o aprendizado recebido.
É o exercício da paciência em todos os momentos da vida, a tolerância para com as falhas
alheias, a obediência, o silêncio perante uma ofensa recebida e posterior reflexão.
O agir humano é uma capacidade particular de cada indivíduo e tem grande impacto na
moralidade e consequentemente na tomada de decisões.
A livre vontade de agir humano deve estar dentro dos padrões e das regras da sociedade em que
estiver inserido.
Referências Bibliográficas
Dubrin, A. J. (2003). Fundamentos do comportamento organizacional.
Ferreira, A. B. H. (2005). o dicionário da língua portuguesa. 6. ed. rev. Atual. Curitiba: Positivo.
Menezes, P. (2017). Qual é a diferença entre ética e moral? Universidade Porto (FPCEUP).
Pereira, G. A. (2010). Noções básicas de ética e cidadania Universidade Federal Rural Do Rio
De Janeiro
Ramalho, J. S. (2010). Liberdade e Natureza: o problema da finitude e infinitude da vontade
na Introdução da Filosofia do Direito de Hegel.
Stacey S. (2010). Relação fundamental entre Ética e Moral, e-Tec Brasil.
Valls, A. L. M. (2000), O que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense.
Souza, G. G. M e Silva F. A. C. (2015). Investigações sobre o agir humano, Mossoró: UERN.
Hegel, G.W.F. (2003). Princípios da Filosofia do Direito. Tradução: Orlando Vitorino. São
Paulo.
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Para Porty (2013), a vontade e a liberdade são elementos basilares da ética social, que
influenciam de forma directa na forma como os indivíduos enquanto pessoas humanas se
relacionam dentro da sociedade onde se encontram inseridas.
Ademais, o autor explica que a vontade, em sua essência, representa a capacidade individual de
fazer escolhas e tomar decisões com base em desejos, intenções e motivações internas. É o
impulso que nos leva a agir de acordo com nossos valores, crenças e interesses pessoais. No
quadro da ética social, a vontade ostenta um papel crucial, pois é através dela que expressamos
nossa autonomia e buscamos a realização de nossos próprios fins. Em contrapartida, a vontade
não pode ser considerada de forma isolada; ela está intrinsecamente ligada à liberdade.
A liberdade, por sua vez, é o espaço que nos permite exercer nossa vontade sem coerção
externa, é a capacidade de agir de acordo com nossos próprios princípios e convicções, dentro
dos limites éticos estabelecidos pela sociedade.
Limas (2012(, afirma que a liberdade, na filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência
de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser
humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito
racional. A liberdade é um princípio constituinte para que o ser humano possa ser julgado acerca
de sua responsabilidade em seus atos. A liberdade qualifica os atos humanos
Para Limas (2012) a liberdade é essencialmente capacidade de escolha, o que significa que onde
não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e se
responsabiliza por elas assumindo seus riscos. Por outro lado Terra (1986) diz que a ética, a
liberdade não são apenas questões de ausência de restrições externas, mas também implica
responsabilidade e consideração pelos direitos e interesses dos outros. Portanto, a liberdade é
inseparável da noção de respeito mútuo e da busca pelo bem comum.
A ética social nos chama a refletir não apenas sobre nossos próprios desejos e interesses, mas
também sobre como esses se relacionam com os de nossos semelhantes. Ela nos desafia a
considerar o impacto de nossas decisões nas vidas dos outros e a buscar um equilíbrio entre
nossa liberdade individual e as necessidades da comunidade em que estamos inseridos.
Contudo, importa realçar que, a vontade e a liberdade são essenciais para a ética social, pelo
facto destas nos capacitarem para a agirmos com base nos nossos valores e convicções.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e a liberdade como acto da ética social.
O estudo da livre vontade do agir humano é um dos aspectos principais de analise ético, pois
qualquer manifestação, a aceitação ou não de certos costumes reflecte-se na execução dos factos
o que implica que, o homem consente a partir da sua consciência e pela facto ético, avaliar no
seu interior e executar algo como um fim dotado de valor ético Bom ou Mau.
A simples livre vontade do agir humano que se considera como algo individual, prova que os
seus efeitos, apesar de serem de um fim Bom ou Mau mediante o acto, esta livre vontade, pode
ser e ter impacto colectivo ou pode afectar uma sociedade inteira.
Segundo Chouchard a vontade é um esforço mental que incita à acção; é o Poder que o homem
possui de representar a si mesmo e de realizar ou não realizar qualquer algo. A vontade é algo
intrínseco no homem, apenas pode ser observado na medida em que este demonstra com um
certo impacto de continuidade na execução do facto ético, através de emoção, vivacidade e
acções energética apresentada na sua manifestação.
A acto voluntario é sempre um acto iluminado pelo entendimento, inteligência. É apresentado à
vontade perante os objectivos desejáveis, os motivos de apetibilidade, etc. A vontade de agir
humano é livre de determinação, pode divergir ou apartar-se do objecto proposto, pode também
eleger um objecto entre vários escolhidos. O acto de livre vontade pode receber influencias
modificadoras e estas alterar ou determinar as condições. Os elementos que podem diminuir
são:
Ø - Quando o nosso conhecimento não alcança claramente o juízo, pode modificar o acto, (Ex:
Ignorância, dúvida);
Ø - Quando a vontade e atraída, aumenta a paixão aumenta também a força de inclinação de tal
modo que a razão fica induzido e o raciocínio diminui e;
Ø - Quando o Bem é aliado a ameaça ou desviado ( Medo), pode chegar a destruir a raiz da
vontade ou estado livre sobre o acto.
Sabemos que o estudo da ética centra-se nas teoria normativa relacionada com a conduta e os
costumes humanos que garantam o bem comum. Os psicólogos consideram que a concepção de
qualquer acto ético deve ser da vontade do individuo e, nesta versão, a livre vontade é o
contrário de Abulia, que consiste no enfraquecimento da vontade ou ausência da vontade.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e a liberdade como acto da ética social.
O estudo da livre vontade do agir humano é um dos aspectos principais de analise ético, pois
qualquer manifestação, a aceitação ou não de certos costumes reflecte-se na execução dos factos
o que implica que, o homem consente a partir da sua consciência e pela facto ético, avaliar no
seu interior e executar algo como um fim dotado de valor ético Bom ou Mau.
A simples livre vontade do agir humano que se considera como algo individual, prova que os
seus efeitos, apesar de serem de um fim Bom ou Mau mediante o acto, esta livre vontade, pode
ser e ter impacto colectivo ou pode afectar uma sociedade inteira.
Segundo Chouchard a vontade é um esforço mental que incita à acção; é o Poder que o homem
possui de representar a si mesmo e de realizar ou não realizar qualquer algo. A vontade é algo
intrínseco no homem, apenas pode ser observado na medida em que este demonstra com um
certo impacto de continuidade na execução do facto ético, através de emoção, vivacidade e
acções energética apresentada na sua manifestação.
A acto voluntario é sempre um acto iluminado pelo entendimento, inteligência. É apresentado à
vontade perante os objectivos desejáveis, os motivos de apetibilidade, etc. A vontade de agir
humano é livre de determinação, pode divergir ou apartar-se do objecto proposto, pode também
eleger um objecto entre vários escolhidos. O acto de livre vontade pode receber influencias
modificadoras e estas alterar ou determinar as condições. Os elementos que podem diminuir
são:
Ø - Quando o nosso conhecimento não alcança claramente o juízo, pode modificar o acto, (Ex:
Ignorância, dúvida);
Ø - Quando a vontade e atraída, aumenta a paixão aumenta também a força de inclinação de tal
modo que a razão fica induzido e o raciocínio diminui e;
Ø - Quando o Bem é aliado a ameaça ou desviado ( Medo), pode chegar a destruir a raiz da
vontade ou estado livre sobre o acto.
Sabemos que o estudo da ética centra-se nas teoria normativa relacionada com a conduta e os
costumes humanos que garantam o bem comum. Os psicólogos consideram que a concepção de
qualquer acto ético deve ser da vontade do individuo e, nesta versão, a livre vontade é o
contrário de Abulia, que consiste no enfraquecimento da vontade ou ausência da vontade.
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Ética e Livre Vontade do Agir Humano (vontade e a liberdade como acto da ética social)
De acordo com Rosenfield (1983, p. 38), “quando a vontade entra na objetividade ela... mostra
como o “eu” individual dirige-se a particularidade de uma coisa, determinando o conceito de
vontade tal como aparece sob a forma do verbo querer”.
Neste momento, a coisa especial que o desejo quer uma restrição, a vontade em geral deve se
limitar para ser uma vontade. Hegel também considera a particularidade da vontade como o
momento de transferência do subjetivo para o objetivo, através de uma determinada atividade,
usando os meios necessários.
A vontade é a definição essencial de liberdade, mas ainda é meramente formal; é apenas um
esboço do que é a liberdade, e ainda não é a ideia de liberdade. O conteúdo da vontade ainda
precisa ser especificado.
Rosenfield (1983, p.34) considera:
A liberdade é esse processo de saída de si, que na cisão própria de seu movimento reflexivo de
exteriorização, perfaz o movimento inverso, a volta a si, para empreender novamente… uma
nova exteriorização, na verdade uma externação. A liberdade decide-se nesse processo de
atualização do movimento lógico tal como ele se efetua na sucessão temporal da história. A
liberdade não pede definições, ela exige o trabalho de aventurar-se na objetividade do mundo,
criando assim suas próprias determinações.
A liberdade nessa determinação é bastante rudimentar, pois se levanta a questão de dizer que,
ser imediatamente determinado por nossos impulsos, desejos e inclinações é antes uma forma de
determinação ou liberdade negativa. Sendo que a ideia é a verdade, se um objeto ou uma
determinação são concebidos, restritos à pura existência em si, o intelecto limita-se ao abstrato
da liberdade sem alcançar a sua ideia e a sua verdade.
O livre arbítrio como liberdade de escolha, a vontade age. Quando isso acontece, ela escolhe e,
ao escolher, a vontade se apresenta como a vontade de um determinado indivíduo que difere de
outro indivíduo. É a liberdade, mas apenas liberdade formal ou liberdade, na medida em que a
vontade de alguém se relaciona com algo finito, limitado.
A vontade e a liberdade desempenham papéis fundamentais no contexto da ética social,
influenciando diretamente as escolhas e ações individuais que impactam a sociedade como um
todo.
A vontade representa a capacidade humana de fazer escolhas deliberadas e agir de acordo com
nossos próprios princípios, valores e motivações. A liberdade está intrinsecamente ligada a essa
capacidade de escolha, permitindo-nos tomar decisões autônomas e exercer nossa agência
moral.
A ética social reconhece a importância da autonomia individual e da autodeterminação. Isso
significa que cada pessoa tem o direito e a responsabilidade de tomar decisões de acordo com
sua própria consciência, desde que respeite os direitos e a dignidade dos outros membros da
sociedade. A vontade e a liberdade na ética social implicam respeitar a diversidade de opiniões,
crenças e estilos de vida na sociedade. A liberdade de escolha deve ser exercida com
sensibilidade para não prejudicar ou restringir indevidamente os direitos e a liberdade dos
outros.
Portanto, a vontade e a liberdade são componentes essenciais da ética social, permitindo que os
indivíduos ajam de forma ética e responsável dentro da comunidade. Quando exercidas com
consciência e empatia, essas faculdades contribuem para a construção de relações sociais mais
justas, solidárias e sustentáveis.
Bibliografia
Rosenfield, D. L. (1983), Política e Liberdade em Hegel. São Paulo: Editora Brasiliense.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e a liberdade como acto da ética social.
A livre vontade do agir humano é um dos aspectos principais de analise ético, pois qualquer
manifestação, a aceitação ou não de certos costumes reflecte-se na execução dos factos o que
implica que, o homem consente a partir da sua consciência e pela facto ético, avaliar no seu
interior e executar algo como um fim dotado de valor ético Bom ou Mau.
Vontade e a liberdade como acto da ética social.
Liberdade não é uma das tarefas mais fácies. Para tal, faz-se necessário primeiro entender
alguns conceitos filosóficos, tendo em vista que a filosofia é a ciência que busca o
conhecimento da verdade.
A liberdade é uma característica do ser humano.
O homem só pode agir moralmente, quando, pela sua livre vontade, determina as suas acções
com a intenção de respeitar os princípios que reconheceu como bons. O que o motiva, neste
caso, é o puro dever de cumprir aquilo que racionalmente estabeleceu sem considerar as suas
consequências (Pereira, 2010).
Segundo “Hegel, 2003”A vontade é o aspecto prático do espírito, por outro lado, é o
posicionamento de diferenças e autodeterminação em relação ao mundo externo. A
singularidade aparece como um conceito concreto onde a universalidade e a particularidade
apareceram como os momentos do devir (Hegel, 2003).
A vontade e a liberdade desempenham papéis fundamentais no contexto da ética social,
influenciando diretamente as escolhas e ações individuais que impactam a sociedade como um
todo.
A vontade representa a capacidade humana de fazer escolhas deliberadas e agir de acordo com
nossos próprios princípios, valores e motivações. A liberdade está intrinsecamente ligada a essa
capacidade de escolha, permitindo-nos tomar decisões autônomas e exercer nossa agência
moral.
Em suma, A ética centra-se nas teoria normativa relacionada com a conduta e os costumes
humanos que garantam o bem comum.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discutindo a questão
da vontade e a liberdade como acto da ética social.
A questão da vontade e liberdade como ato da ética social é um tema fascinante e complexo.
A ética social aborda as interações humanas, os valores morais e a busca por uma sociedade
mais justa e equitativa. Nesse sentido, a vontade e liberdade desempenham papéis essenciais no
contexto da ética social.
Segundo Welman (2007), a vontade está intrinsecamente ligada à capacidade de fazer escolhas
conscientes e tomar decisões que reflitam os nossos valores, crenças e princípios éticos. A
liberdade, por sua vez, está relacionada à capacidade de agir de acordo com nossa vontade, sem
restrições externas que limitem indevidamente nossas escolhas.
No entanto, é importante ressaltar que a liberdade individual não deve ser exercida em
detrimento dos direitos e liberdades dos outros membros da sociedade. Nesse sentido, a ética
social também envolve o reconhecimento das responsabilidades mútuas e a busca por um
equilíbrio entre a expressão da vontade individual e o bem-estar coletivo.
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Nesse sentido, faz-se necessário controlar os desejos ou vícios e praticar as virtudes que os
contrapõem. Maritain (1960) evidencia que a consciência e a vontade resultam na liberdade,
pois a vontade ultrapassa o físico e a razão e para tal é primordial a inteligência. O filósofo
enfatiza que a liberdade só existe quando há razão, ou seja, quando a pessoa possui maturidade
para entender esse direito e é capaz de colocá-lo em prática. No campo da Psicologia, Erikson
(1976) nos diz que a maturidade só ocorre ao final da adolescência. Logo, a criança e o
adolescente ainda não possuem liberdade, pelo fato de não terem a consciência de que esta é
uma possibilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Arendt, H. (1970). Da Violência. (M. C. Drummond,
Trad.)
Aristóteles. (2007). Ética a Nicômaco. (E. Bini, Trad.). Bauru, São Paulo: Edipro.
Boudon, R. (2016). A Sociologia como Ciência. (F. Morás, Trad.). Petrópolis: Vozes. (Original
publicado em 2010).
Cardoso, B. R. M. (2019). O Início do Processo de Formação do Caráter das Crianças na
Educação Infantil. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
Erikson, E. (1976). Infância e Sociedade. (G. Amado, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
(Original publicado em 1950).
Freud, S. (2019). Cinco Lições de Psicanálise. (S. Krieger. Trad.). São Paulo: Edipro. (Original
publicado em 1910).
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O estudo da livre vontade do agir humano no acto da ética social segundo Salvador (2016), é
um dos aspectos principais de analise ético, pois qualquer manifestação, a aceitação ou não de
certos costumes reflecte-se na execução dos factos o que implica que, o homem consente a
partir da sua consciência e pela facto ético, avaliar no seu interior e executar algo como um fim
dotado de valor ético Bom ou Mau. A simples livre vontade do agir humano que se considera
como algo individual, prova que os seus efeitos, apesar de serem de um fim Bom ou Mau
mediante o acto, esta livre vontade, pode ser e ter impacto colectivo ou pode afectar uma
sociedade inteira.
Segundo Chouchard citado por Salvador (2016), “a vontade é um esforço mental que incita à
acção; é o Poder que o homem possui de representar a si mesmo e de realizar ou não realizar
qualquer algo. A vontade é algo intrínseco no homem, apenas pode ser observado na medida em
que este demonstra com um certo impacto de continuidade na execução do facto ético, através
de emoção, vivacidade e acções energética apresentada na sua manifestação” (p.16).
Uma considerável parcela dos filósofos supõe que o conceito de vontade livre esteja muito
ligado à noção de responsabilidade moral. Mas o significado da vontade não está esgotado por
sua conexão com a responsabilidade moral. A vontade também parece ser uma condição no
amplo campo de realizações de um indivíduo e está, intrinsecamente, relacionada a liberdade. A
liberdade é um dos valores fundamentais da existência humana e é o critério mais importante do
desenvolvimento social.
A filosofia é segundo Hegel “actividade pensante” (Hegel, 1986, p.25), uma ideia que pensa em
si mesma, nela o espírito se coloca frente a frente consigo mesmo. Nesse autoconhecimento não
há nada externo, é o próprio pensamento, que entrou em si e se reconhece como a essência das
coisas; fora de tal Absoluto nada existe e, pelo contrário, tudo existe nele. Uma vez que tal
conhecimento do Absoluto é o objetivo mais elevado da filosofia, então, consequentemente, o
hegelianismo é uma filosofia do Absoluto. A Ideia absoluta, realizada no mundo, não é uma
substância fixa e repousante, mas é o começo para sempre vivo e em desenvolvimento, que se
dá através do processo dialético e, todo o real é a imagem desse processo. A filosofia é a
imagem desse movimento de pensamento Absoluto e o mundo, é um sistema de conexão
orgânica.
A vontade de agir humano no acto da ética social é livre de determinação pode divergir ou
apartar-se do objecto proposto, pode também eleger um objecto entre vários escolhidos. O acto
de livre vontade pode receber influencias modificadoras e estas alterarem ou determinar as
condições (Salvador, 2016).
De acordo com sua concepção filosófica, Hegel considera a história do mundo como uma
realização progressiva da liberdade, que recebe expressão imediata e é “concretizada pelo
direito” (Weber, 1993, p.48), estabelecendo, nesse momento de objetividade do espírito uma
organização da “realidade social”. Segundo Hegel o homem não nasce livre. A efetivação da
liberdade, Hegel compreende gradualmente como o desenvolvimento do espírito na história.
Assim, para Hegel, a ideia de direito, é a ideia de liberdade, e sua verdadeira compreensão só é
possível no processo de cognição de dois aspectos dialeticamente interconectados da ideia: o
conceito de direito e seu ser-aí, ou seja, o desenvolvimento do conceito na existência. No
entanto, como um ser presente, o direito não pode ser qualquer sistema real de normas que
operam em uma sociedade particular, mas apenas uma realidade legal, onde a realização da
liberdade e da lei é assegurada. A interação entre direito e liberdade só pode ser exercida através
da vontade livre no acto da ética social.
Sobre essa perspectiva, Rosenfield (1983) considera: “A liberdade é esse processo de saída de
si, que na cisão própria de seu movimento reflexivo de exteriorização, perfaz o movimento
inverso, a volta a si, para empreender novamente… uma nova exteriorização, na verdade uma
externação. A liberdade decide-se nesse processo de atualização do movimento lógico tal como
ele se efetua na sucessão temporal da história. A liberdade não pede definições, ela exige o
trabalho de aventurar-se na objetividade do mundo, criando assim suas próprias determinações”
(p.34).
Referencias bibliográficas
TEMA DE DEBATE: Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano,
discuta a questão da vontade e a liberdade como acto da ética social.
A relação entre a vontade e a liberdade é um tema central na discussão ética sobre o agir
humano. A ética social considera a vontade e a liberdade como elementos fundamentais na
tomada de decisões morais e na interação entre os indivíduos na sociedade,(SOUZA, 2004).
Segundo Souza (2004), afirma que a vontade pode ser entendida como a capacidade de escolher
entre diferentes opções e agir de acordo com essas escolhas. Ela está intrinsecamente ligada à
liberdade, que é a capacidade de agir sem restrições externas que impeçam a realização da
vontade. Na ética social, a liberdade de escolha é vista como essencial para a responsabilidade
moral dos indivíduos em relação às suas ações.
No entanto, é importante ressaltar que a liberdade de escolha não deve ser vista como absoluta,
pois ela deve ser exercida dentro de limites éticos e legais que garantam o respeito pelos direitos
e interesses dos outros membros da sociedade. A ética social busca encontrar um equilíbrio
entre a liberdade individual e as demandas coletivas, promovendo o bem comum e o respeito
mútuo entre os indivíduos.
Em suma, na ética social, a vontade e a liberdade são consideradas como elementos essenciais
para a tomada de decisões morais e para a construção de relações éticas na sociedade. A
liberdade de escolha permite que os indivíduos ajam de acordo com seus próprios valores,
contribuindo para a construção de uma comunidade baseada na autonomia e na responsabilidade
individual.
Referências bibliográfica
SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamento: uma introdução à Ética
contemporânea. São Leopoldo, Nova Harmonia, 2004;
Ferreira, A. B. H. (2005). o dicionário da língua portuguesa. 6. ed. rev. Atual. Curitiba: Positivo.
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Espero que essa reflexão seja útil para sua compreensão do tema!
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De acordo com Valls (2000), a vontade está intrinsecamente ligada à capacidade de fazer
escolhas conscientes e tomar decisões que reflitam os nossos valores, crenças e princípios
éticos. A liberdade, por sua vez, está relacionada à capacidade de agir de acordo com nossa
vontade, sem restrições externas que limitem indevidamente nossas escolhas.
Segundo o autor, na ética social, a vontade e liberdade assumem um papel fundamental na
promoção do bem comum e na construção de uma sociedade mais justa. Quando os indivíduos
têm a liberdade de expressar suas vontades de forma responsável e respeitosa, isso contribui
para o fortalecimento dos laços sociais, para o respeito à diversidade e para a promoção da
igualdade de oportunidades.
Rosenfield (1983, p.34) considera:
A liberdade como um processo de saída de si, que na cisão própria de seu movimento reflexivo
de exteriorização, perfaz o movimento inverso, a volta a si, para empreender novamente… uma
nova exteriorização, na verdade uma externação. A liberdade decide-se nesse processo de
atualização do movimento lógico tal como ele se efetua na sucessão temporal da história. A
liberdade não pede definições, ela exige o trabalho de aventurar-se na objetividade do mundo,
criando assim suas próprias determinações.
A liberdade nessa determinação é bastante rudimentar, pois se levanta a questão de dizer que,
ser imediatamente determinado por nossos impulsos, desejos e inclinações é antes uma forma de
determinação ou liberdade negativa. Sendo que a ideia é a verdade, se um objeto ou uma
determinação são concebidos, restritos à pura existência em si, o intelecto limita-se ao abstrato
da liberdade sem alcançar a sua ideia e a sua verdade.
O livre arbítrio como liberdade de escolha, a vontade age. Quando isso acontece, ela escolhe e,
ao escolher, a vontade se apresenta como a vontade de um determinado indivíduo que difere de
outro indivíduo. É a liberdade, mas apenas liberdade formal ou liberdade, na medida em que a
vontade de alguém se relaciona com algo finito, limitado.
A vontade e a liberdade desempenham papéis fundamentais no contexto da ética social,
influenciando diretamente as escolhas e ações individuais que impactam a sociedade como um
todo.
A vontade representa a capacidade humana de fazer escolhas deliberadas e agir de acordo com
nossos próprios princípios, valores e motivações. A liberdade está intrinsecamente ligada a essa
capacidade de escolha, permitindo-nos tomar decisões autônomas e exercer nossa agência
moral.
A ética social reconhece a importância da autonomia individual e da autodeterminação. Isso
significa que cada pessoa tem o direito e a responsabilidade de tomar decisões de acordo com
sua própria consciência, desde que respeite os direitos e a dignidade dos outros membros da
sociedade. A vontade e a liberdade na ética social implicam respeitar a diversidade de opiniões,
crenças e estilos de vida na sociedade. A liberdade de escolha deve ser exercida com
sensibilidade para não prejudicar ou restringir indevidamente os direitos e a liberdade dos
outros.
No entanto, é importante ressaltar que a liberdade individual não deve ser exercida em
detrimento dos direitos e liberdades dos outros membros da sociedade. Nesse sentido, a ética
social também envolve o reconhecimento das responsabilidades mútuas e a busca por um
equilíbrio entre a expressão da vontade individual e o bem-estar coletivo.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e a liberdade como acto da ética social.
A liberdade assume um papel central na ética social, pois é a base para a construção
de uma sociedade justa e equitativa. Uma sociedade livre é aquela que garante a todos
os seus membros o direito de fazer suas próprias escolhas, sem medo de represálias
ou discriminação. Isso implica em:
Liberdade de expressão: As pessoas devem ter o direito de expressar suas opiniões e
crenças livremente, sem censura ou perseguição.
Liberdade de associação: As pessoas devem ter o direito de se reunir e formar grupos para
defender seus interesses e promover seus valores.
Liberdade de religião: As pessoas devem ter o direito de professar sua fé livremente, sem
imposições ou restrições.
É importante salientar que a liberdade não é um direito absoluto. Ela deve ser exercida
com responsabilidade, levando em consideração os direitos e necessidades dos outros.
Ao agir livremente, o indivíduo assume a responsabilidade por suas ações e pelas
consequências que elas podem gerar.
Para Weber (2004, p.65) na ética social, a livre vontade e a liberdade de agir humano
desempenham um papel fundamental na determinação do comportamento ético e na promoção
de uma sociedade justa e inclusiva. Quando os indivíduos têm a liberdade de escolher agir de
acordo com princípios éticos e valores morais, eles contribuem para a construção de relações
sociais baseadas na confiança, respeito mútuo e cooperação.
A vontade e a liberdade do agir humano são elementos fundamentais da ética social. Dentro do
âmbito da ética, entendemos que os seres humanos têm a capacidade de fazer escolhas livres e
conscientes, ou seja, de exercer a sua liberdade de agir.
Weber (2004), ressalta que a livre vontade refere-se à capacidade do ser humano de fazer
escolhas deliberadas e agir de acordo com essas escolhas, sem ser coagido por forças externas.
A liberdade, por sua vez, está relacionada à autonomia e autodeterminação do indivíduo para
agir de acordo com sua vontade, respeitando os limites éticos e morais que regem as relações
sociais(p.76).
De acordo com Souza (2004,p.54), Na ética social, a vontade e a liberdade do agir humano são
fundamentais para promover a justiça e a solidariedade na sociedade. Através das nossas
escolhas e acções, podemos promover o bem-estar da comunidade, lutar contra as desigualdades
e injustiças sociais e defender os direitos humanos.
Relacao entre vontade e a liberdade como acto da ética social.
Spinoza (2013) afirma que “a relação entre ética e livre vontade do agir humano é um tema
central na reflexão filosófica e ética. A questão da vontade e da liberdade está intrinsecamente
ligada à ética social, uma vez que influencia directamente as escolhas e acções individuais e
colectivas que moldam a sociedade em que vivemos”(p.87)..
A vontade: Refere-se à capacidade humana de tomar decisões e agir de acordo com seus
próprios desejo se crenças. Ela é a força motriz que impulsiona nossas ações, moldando nosso
destino individual e coletivo. A liberdade: Envolve a autonomia do indivíduo em fazer suas
próprias escolhas, sem
coerção ou restrições externas. Ela está intimamente ligada à vontade, pois permite que a
vontade se manifeste emações concretas. A vontade e a liberdade se entrelaçam de forma
complexa e interdependente.
A liberdade fornece o espaço para a vontade se expressar,enquanto a vontade dá vida à
liberdade através da ação. Sem vontade, a liberdade se torna um conceito abstrato e sem
sentido.Da mesma forma,sem liberdade,a vontade é limitada e submissa a forças externas.
Na ética social, a vontade e a liberdade são vistas como elementos essenciais para a realização
do bem comum. Uma sociedade ética é aquela em que os indivíduos têm a liberdade de agir de
acordo com sua própria vontade, desde que essas ações não prejudiquem o bem-estar dos outros
membros da sociedade.
No entanto, é importante reconhecer que a liberdade individual não é absoluta e pode estar
sujeita a limitações, especialmente quando as ações de um indivíduo podem causar danos a
outras pessoas ou à comunidade como um todo. Nesse sentido, a ética social muitas vezes
envolve encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e a responsabilidade coletiva.
Além disso, a ética social também se preocupa com questões de justiça e igualdade, garantindo
que todas as pessoas tenham igual oportunidade de exercer sua vontade e desfrutar de liberdade
dentro da sociedade. Isso pode exigir a criação de políticas e instituições que protejam os
direitos individuais e promovam a inclusão e a justiça social.
Em linhas gerais, a vontade e a liberdade são aspectos essenciais da ética social, pois permitem
aos indivíduos agir de forma autônoma e contribuir para o bem comum, desde que essas ações
respeitem os direitos e interesses dos outros membros da sociedade. A ética social busca
encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e a responsabilidade coletiva, promovendo
uma sociedade justa, igualitária e solidária.
Portanto conclui-se que, a relação entre ética, livre vontade e liberdade de agir humano na ética
social é complexa e multifacetada, exigindo uma reflexão contínua sobre como promover uma
sociedade baseada em valores éticos, respeito mútuo e justiça para todos os seus membros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Spinoza, B. de. (2013). Ética. (2ª ed.). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Weber, M. (2004). Ética protestante e o espírito do capitalismo. (2ª ed.). São Paulo: Pioneira
Thomson Learning.
Santos, C. D. (2015). Vontade e liberdade na ética social contemporânea. Porto Alegre: Editora
Artmed.
Souza, Ricardo Timm (2004). Ética como fundamenta: uma introdução à Ética contemporânea.
São Leopoldo, Nova Harmonia.
Weber, M. (2004). Ética protestante e o espírito do capitalismo. (2ª ed.). São Paulo:
Pioneira Thomson Learning.
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*como Hegel interpreta o conceito de vontade livre na obra Princípios da filosofia do direito?
Essa obra que trata sobre o desenvolvimento da ideia de liberdade na história universal como
forma de realização do espírito objetivo.
Partindo da hipótese de que a vida ética, mundo histórico das relações e dos ideais humanos, é a
soma total dos determinantes da vontade, na medida em que são os atos do espírito prático, o
trabalho verifica de que modo, através da atualização do conceito de vontade os indivíduos são
moldados em agentes éticos aptos a participar da vida ética e contribuir com o processo de
efetivação da ideia de liberdade. Para isso, apresenta-se o conceito e significação de vontade; se
faz uma descrição sobre como as atualizações para o desenvolvimento do espírito objetivo, em
sua manifestação humana, resultam das articulações das determinações da vontade e, são
demonstradas as principais características do conceito de vontade no processo de efetivação da
ideia de liberdade.
De acordo com sua concepção filosófica, Hegel considera a história do mundo como uma
realização progressiva da liberdade, que recebe expressão imediata e é “concretizada pelo
direito” (Weber, 1993, p.48), estabelecendo, nesse momento de objetividade do espírito uma
organização da “realidade social”. Segundo Hegel o homem não nasce livre. A efetivação da
liberdade, Hegel compreende gradualmente como o desenvolvimento do espírito na história.
Assim, para Hegel, a ideia de direito, é a ideia de liberdade, e sua verdadeira compreensão só é
possível no processo de cognição de dois aspectos dialeticamente interconectados da ideia: o
conceito de direito e seu ser-aí, ou seja, o desenvolvimento do conceito na existência. No
entanto, como um ser presente, o direito não pode ser qualquer sistema real de normas que
operam em uma sociedade particular, mas apenas uma realidade legal, onde a realização da
liberdade e da lei é assegurada. A interação entre direito e liberdade só pode ser exercida através
da vontade livre no acto da ética social.
Sobre essa perspectiva, Rosenfield (1983) considera: “A liberdade é esse processo de saída de
si, que na cisão própria de seu movimento reflexivo de exteriorização, perfaz o movimento
inverso, a volta a si, para empreender novamente… uma nova exteriorização, na verdade uma
externação. A liberdade decide-se nesse processo de atualização do movimento lógico tal como
ele se efetua na sucessão temporal da história. A liberdade não pede definições, ela exige o
trabalho de aventurar-se na objetividade do mundo, criando assim suas próprias determinações”
(p.34).
Referencias bibliográficas
Hegel, G. W. F. (003). Fenomenologia do Espírito. Volume único 2ª edição. Tradutor: Paulo
Meneses com a colaboração de Karl-Heinz Efken e José Nogueira Machado. Petrópolis: Editora
Vozes.
Rosenfield, D. L. (1983). Política e Liberdade em Hegel. São Paulo: Editora Brasiliense.
Salvador, M. A. (2016). Ética Social. Beira: UCM-CED.
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Tendo em conta o tópico da Ética e Livre Vontade do Agir Humano, discuta a questão da
vontade e a liberdade como acto da ética social.
A vontade e a liberdade são pilares fundamentais da ética social, exercendo um papel
crucial na construção de uma sociedade justa e harmoniosa.
Weber (2004) ressalta que a livre vontade refere-se à capacidade do ser humano de fazer
escolhas deliberadas e agir de acordo com essas escolhas, sem ser coagido por forças externas.
A liberdade, por sua vez, está relacionada à autonomia e autodeterminação do indivíduo para
agir de acordo com sua vontade, respeitando os limites éticos e morais que regem as relações
sociais.(p.87).
No entanto, a questão da livre vontade e liberdade também levanta desafios éticos,
especialmente quando consideramos as influências sociais, culturais e económicas que podem
limitar a capacidade das pessoas de agir de forma autónoma e ética. Por exemplo, desigualdades
estruturais, discriminação e injustiças sociais podem restringir a liberdade de escolha e a
capacidade de agir de acordo com princípios éticos (Weber, 2004).
A Liberdade como Acto da Ética Social:
a ética social busca promover não apenas a liberdade individual, mas também a justiça social e a
igualdade de oportunidades para que todos os membros da sociedade possam exercer sua livre
vontade de forma ética e responsável. Isso envolve não apenas respeitar a liberdade de escolha
dos indivíduos, mas também criar condições sociais e políticas que incentivem e apoiem a
tomada de decisões éticas em todos os níveis da sociedade.
A liberdade assume um papel central na ética social, pois é a base para a construção
de uma sociedade justa e equitativa. Uma sociedade livre é aquela que garante a todos
os seus membros o direito de fazer suas próprias escolhas, sem medo de represálias
ou discriminação. Isso implica em:
Liberdade de associação: As pessoas devem ter o direito de se reunir e formar grupos para
defender seus interesses e promover seus valores.
Liberdade de religião: As pessoas devem ter o direito de professar sua fé livremente, sem
imposições ou restrições.
É importante salientar que a liberdade não é um direito absoluto. Ela deve ser exercida
com responsabilidade, levando em consideração os direitos e necessidades dos outros.
Ao agir livremente, o indivíduo assume a responsabilidade por suas ações e pelas
consequências que elas podem gerar.
Para Weber (2004, p.65) na ética social, a livre vontade e a liberdade de agir humano
desempenham um papel fundamental na determinação do comportamento ético e na promoção
de uma sociedade justa e inclusiva. Quando os indivíduos têm a liberdade de escolher agir de
acordo com princípios éticos e valores morais, eles contribuem para a construção de relações
sociais baseadas na confiança, respeito mútuo e cooperação.
A vontade e a liberdade do agir humano são elementos fundamentais da ética social. Dentro do
âmbito da ética, entendemos que os seres humanos têm a capacidade de fazer escolhas livres e
conscientes, ou seja, de exercer a sua liberdade de agir.
Weber (2004), ressalta que a livre vontade refere-se à capacidade do ser humano de fazer
escolhas deliberadas e agir de acordo com essas escolhas, sem ser coagido por forças externas.
A liberdade, por sua vez, está relacionada à autonomia e autodeterminação do indivíduo para
agir de acordo com sua vontade, respeitando os limites éticos e morais que regem as relações
sociais(p.76).
De acordo com Souza (2004,p.54), Na ética social, a vontade e a liberdade do agir humano são
fundamentais para promover a justiça e a solidariedade na sociedade. Através das nossas
escolhas e acções, podemos promover o bem-estar da comunidade, lutar contra as desigualdades
e injustiças sociais e defender os direitos humanos.
Relação entre vontade e a liberdade como acto da ética social.
Spinoza (2013) afirma que “a relação entre ética e livre vontade do agir humano é um tema
central na reflexão filosófica e ética. A questão da vontade e da liberdade está intrinsecamente
ligada à ética social, uma vez que influencia directamente as escolhas e acções individuais e
colectivas que moldam a sociedade em que vivemos”(p.87)..
A vontade: Refere-se à capacidade humana de tomar decisões e agir de acordo com seus
próprios desejo se crenças. Ela é a força motriz que impulsiona nossas ações, moldando nosso
destino individual e coletivo. A liberdade: Envolve a autonomia do indivíduo em fazer suas
próprias escolhas, sem
coerção ou restrições externas. Ela está intimamente ligada à vontade, pois permite que a
vontade se manifeste emações concretas. A vontade e a liberdade se entrelaçam de forma
complexa e interdependente.
A liberdade fornece o espaço para a vontade se expressar,enquanto a vontade dá vida à
liberdade através da ação. Sem vontade, a liberdade se torna um conceito abstrato e sem
sentido.Da mesma forma,sem liberdade,a vontade é limitada e submissa a forças externas.
Na ética social, a vontade e a liberdade são vistas como elementos essenciais para a realização
do bem comum. Uma sociedade ética é aquela em que os indivíduos têm a liberdade de agir de
acordo com sua própria vontade, desde que essas ações não prejudiquem o bem-estar dos outros
membros da sociedade.
No entanto, é importante reconhecer que a liberdade individual não é absoluta e pode estar
sujeita a limitações, especialmente quando as ações de um indivíduo podem causar danos a
outras pessoas ou à comunidade como um todo. Nesse sentido, a ética social muitas vezes
envolve encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e a responsabilidade coletiva.
Além disso, a ética social também se preocupa com questões de justiça e igualdade, garantindo
que todas as pessoas tenham igual oportunidade de exercer sua vontade e desfrutar de liberdade
dentro da sociedade. Isso pode exigir a criação de políticas e instituições que protejam os
direitos individuais e promovam a inclusão e a justiça social.
Em linhas gerais, a vontade e a liberdade são aspectos essenciais da ética social, pois permitem
aos indivíduos agir de forma autônoma e contribuir para o bem comum, desde que essas ações
respeitem os direitos e interesses dos outros membros da sociedade. A ética social busca
encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e a responsabilidade coletiva, promovendo
uma sociedade justa, igualitária e solidária.
Portanto conclui-se que, a relação entre ética, livre vontade e liberdade de agir humano na ética
social é complexa e multifacetada, exigindo uma reflexão contínua sobre como promover uma
sociedade baseada em valores éticos, respeito mútuo e justiça para todos os seus membros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Spinoza, B. de. (2013). Ética. (2ª ed.). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Weber, M. (2004). Ética protestante e o espírito do capitalismo. (2ª ed.). São Paulo: Pioneira
Thomson Learning.
Santos, C. D. (2015). Vontade e liberdade na ética social contemporânea. Porto Alegre:
Editora Artmed.
Souza, Ricardo Timm (2004). Ética como fundamenta: uma introdução à Ética contemporânea.
São Leopoldo, Nova Harmonia.
Weber, M. (2004). Ética protestante e o espírito do capitalismo. (2ª ed.). São Paulo:
Pioneira Thomson Learning.
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Referencias Bibliográficas
Aristóteles. Ética a Nicômaco.
Dalai Lama. (1999). Ética para o Século XXI.
Kant, I. (1785). Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
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