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• Proteção diplomática;
• Proteção humanitária (existe apenas mediante conflitos militares,
oferecendo proteção dos bens jurídicos da pessoa relacionados com
a vida, integridade pessoal e liberdade individual).
• Proteção dos refugiados e asilados.
Sistema Universal
• Subjetivas:
o direitos fundamentais individuais (de pessoas físicas) v.
institucionais (de pessoas coletivas);
o direitos fundamentais comuns (de todas as pessoas) v. particulares
(apenas de certas categorias de sujeito, ex: cidadãos).
• Materiais (objeto e conteúdo):
o direitos fundamentais gerais (permanentes – presentes em qualquer
circunstância da vida) v. especiais (adequados apenas a certas
situações limitadas/pontuais).
o direitos fundamentais pessoais, políticos, laborais e sociais.
• Formais (estrutura formal dos direitos fundamentais):
o Direitos (direitos subjetivos), liberdades (espaço de autonomia) e
garantias (proteção de outro direito fundamental principal).
• Regimentais:
o Regime reforçado (direitos, liberdades e garantias) v. regime
enfraquecido (direitos económicos, sociais e culturais).
• Liberal;
• Comunista;
• Fascista;
• Social.
Caracteriza-se por:
• Formal:
o escrita e legal;
o aprovada por um processo formal rígido que dificulta a sua
modificação e revogação;
• Material (princípios):
o Separação de poderes;
o Representação liberal da soberania nacional;
o Direitos fundamentais liberais que protegem o indivíduo
contra a ação do Estado.
De acordo com Norberto Bobbio, esta conceção dos limites do Direito permite
lutar contra três problemas: i) luta contra o voluntarismo jurídico; ii) contra o
formalismo jurídico; iii) e contra o legalismo jurídico.
Princípio da Igualdade
Princípio da Proporcionalidade
Teve três vigências: de 1826 a 1828 (até Guerra Civil) + de 1834 a 1836
(Convenção Évora-Monte repõe CC1826 em 1834) + de 1842 a 1910 (República).
Constituição de 1838
• Direito de associação;
• Direito de reunião;
• Direito de resistência;
• Liberdade de ensino público.
Constituição de 1911
Constituição de 1933
• Art. 8º, s1º -> possibilidade de prisão sem culpa formada nalguns
crimes mais graves;
• Art. 8º, s3º Limitação geral de que os cidadãos fazem uso dos seus
direitos sem ofensa dos direitos de terceiros e dos interesses da
sociedade ou princípios da moral.
Constituição de 1976
Organização sistemática:
Constituição de França
Durante muito tempo, a força constitucional destas alusões foi debatida por
estarem situadas fora do articulado.
Constituição da Alemanha
Caracteriza-se por:
P A R T E II
Capítulo V – Direitos fundamentais na Constituição Formal
1. As fontes positivas dos DF
Existem duas fontes de direitos fundamentais: princípios constitucionais e
normas constitucionais.
b) Quanto às normas:
• Têm estrutura dualista -> previsão (descrição de um facto com
relevância jurídica) e estatuição (efeito jurídico consequente).
Estabelecem, assim, critérios materiais de decisão.
• São de aplicação total;
• Existem duas classificações a considerar:
o Normas precetivas e programáticas – as primeiras são
imediatamente eficazes, sem dependerem da realização de
qualquer outra condição, enquanto as segundas são de eficácia
mediata, ficando dependentes do contexto económico, social.
o Normas auto-exequíveis e hétero-exequíveis - as primeiras
executam-se por si mesmas, enquanto as segundas requerem o
auxílio de uma interpositio legislatoris para se tornarem
aplicáveis.
Figuras afins:
A conceção de DLG que tem tido mais adesão é de índole formal e aponta
para um critério de determinabilidade do objeto e conteúdo dos DLG no
plano das opções constitucionais, por contraposição aos DESC cujo
conteúdo é determinado essencialmente por opções do legislador ordinário ao
qual a CRP confere poderes de concretização (José Carlos Vieira de Andrade).
O prof. Bacelar critica este critério porque “o texto da CRP nem sempre é
coerente quanto ao grau de densidade conferido à positivação de DF, dele não
fazendo depender o regime aplicável, podendo haver DF determinados que
sejam sociais”.
• DLG são um grupo mais restrito dos DF em geral -> são as posições
subjetivas constitucionalmente positivas em normas precetivas. O
regime dos DLG assenta no pressuposto da sua eficácia imediata.
• De modo contrário, as normas constitucionais de DESC são
programáticas e menos vinculativas.
• Assim: “o critério de separação entre estes dois grupos de direitos
fundamentais é normativo-formal”.
• Crítica os restantes critérios:
o “critério da natureza prestativa dos direitos” não é aceite
porque DLG podem ter uma feição positiva e exigir a adoção
de certos comportamentos (ex: direito à vida e direito a uma
existência mínima/sobrevivência) -> dupla dimensão;
o “critério dos destinatários públicos dos direitos” também
é rejeitado porque os DF não vinculam apenas o poder
público, apesar de existir maior um dever de cumprimento de
um direito social por parte do poder público do que sobre a
restante comunidade pública.
Regulação e restrição de DF são mais limitadas nos DLG do que nos DESC.
• Enumerados ou não;
• Pertença direta ou remissiva;
• DUDH -> arts. 10º, 15º/2, primeira parte, 15º/2, 17º/2, 18º/1, 24º, 25º, 10º.
• Princípio da Universalidade:
o Art. 12º/1 e 2;
o De acordo com o nº2 do art. 12º pessoas coletivas privadas são
titulares de DF, desde que estes, em concreto, se harmonizem, na
proteção concedida, ao sentido existencial da pessoa coletiva em
causa. Já pessoas coletivas públicas não porque os DF visam
defender a liberdade e autonomia da sociedade, não de segmentos
de poder contra outros segmentos de poder, apesar de haver
exceções pontuais.
o Através do art. 15º/1, a titularidade dos DF alarga-se além pelo pº
da equiparação, segundo o qual os DF que se aplicam aos
cidadãos portugueses, aplicam-se aos estrangeiros e apátridas.
Contudo, os números do art. seguintes apresentam exceções que
limitam este pº.
• Princípio da Igualdade:
o Art. 13º: tratamento igualizador e tratamento diferenciador
(mediante razões substantivas que o explique);
o Por força do pº da igualdade social pode implicar, em certos casos,
adotar um tratamento diferenciador que seja positivamente
discriminatório em favor de certos grupos ou situações.
I. Regulação do exercício:
o Regulamentação de DF – intervenção não necessária. Esclarece a
estrutura (conteúdo e objeto) e disciplina do DF.
o Concretização de DF – intervenção indispensável para dar
exequibilidade aos DF e permitir o respetivo exercício + delimitação
dos seus contornos para prevenir um eventual conflito com outros
direitos contíguos (pº da concordância pratica).
Contudo, José Carlos Vieira de Andrade, considera que não é possível ficar um
quadro hierárquico e prévio de DF (com uma ordem hierarquizada dos valores
constitucionais) para fazer face a situações de colisão de direitos. Gomes
Canotilho tem uma posição semelhante, acrescentando que podemos apenas
fazer uma apreciação concreta, ponderando os bens jurídicos caso a caso.
De acordo com o prof. Bacelar, não é possível uma solução de tipo rígido em
matéria de colisão de direitos porque:
3. Tutela dos DF
Trata-se dos mecanismos concebidos para defender os DF contra violações de
que sejam alvo, assegurando, assim, a sua maior efetividade.
Reforça a proeminência jurídica dos DLG na relação que mantêm com outros
níveis da OJ. Contudo, pode haver desvios a esta orientação geral -> exemplo do
direito à objeção de consciência, que carece de interposição legislativa.
• Efeitos:
o materiais -> suspensão de DLG (art. 19º/1 + 2º/2 LRESEE).
Note-se que há DLG cuja suspensão é impossível;
o organizatórios -> reforço das competências administrativas
do governo, enquanto órgão que chefia a execução (art. 19º/8
CRP + 19º LRESEE). O pº geral é que as competências dos
restantes órgãos de soberania não se alterem, ainda que tal
possa ocorrer em certos casos;
o territoriais -> escolha da parcela do território em que os
efeitos vão ter lugar;
o temporais -> duração dos efeitos.
• Art. 27º/3;
• Arts. 34º/ 2 e 4;
• Art. 49º/1;
• Art. 61º/1.
Regimes da restrição: