Você está na página 1de 5

AVALIAÇÃO CLÍNICA MÉDICA

1.Sistema Urinário (Cuidados com Sonda Vesical):


- O sistema urinário é responsável pela produção, armazenamento e eliminação da
urina. A sonda vesical é um dispositivo médico inserido na bexiga através da uretra para
drenagem da urina em casos de retenção urinária ou monitoramento.
- Os cuidados com a sonda vesical incluem higienização adequada das mãos antes e
após manipulação, limpeza da região perineal, fixação correta da sonda para evitar
tração e irritação, monitoramento da coloração e quantidade de urina drenada, além de
evitar infecções urinárias através da manutenção da assepsia.
2. Sistema Endócrino:
- O sistema endócrino é composto por glândulas que produzem hormônios
responsáveis por regular diversas funções do corpo. Ele controla o metabolismo,
crescimento desenvolvimento, função sexual, entre outros processos.
- Diabetes é uma condição em que o corpo não produz insulina suficiente ou não a
utiliza eficazmente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
- Hipertireoidismo ocorre quando a glândula tireoide produz excesso de hormônios
tireoidianos, levando a um metabolismo acelerado e sintomas como perda de peso,
nervosismo e taquicardia.
- Hipotireoidismo é o oposto, onde a glândula tireoide produz quantidades
insuficientes de hormônios, resultando em sintomas como fadiga, ganho de peso e
sensibilidade ao frio.
O sistema endócrino é responsável pela produção e regulação de hormônios no corpo.
Ele inclui glândulas como a tireoide, a hipófise, as suprarrenais e o pâncreas, entre
outras.
- Diabetes: É uma condição na qual o corpo tem dificuldade em regular os níveis de
açúcar no sangue. Existem dois tipos principais: diabetes tipo 1, onde o corpo não
produz insulina suficiente, e diabetes tipo 2, onde o corpo não usa eficazmente a
insulina que produz.
- Hipertireoidismo: É uma condição em que a glândula tireoide produz excesso de
hormônios tireoidianos. Isso pode acelerar o metabolismo, causar perda de peso,
aumento da frequência cardíaca, tremores e outros sintomas.
-Hipotireoidismo: Por outro lado, é quando a glândula tireoide não produz hormônios
tireoidianos suficientes. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, incluindo
fadiga, ganho de peso, pele seca, constipação e sensibilidade ao frio.
Essas condições podem ser controladas e tratadas com medicamentos, dieta e, em
alguns casos, intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade e do tipo específico da
condição. O tratamento é geralmente adaptado às necessidades individuais de cada
paciente.
O tratamento para condições do sistema endócrino, como diabetes, hipertireoidismo e
hipotireoidismo, pode variar dependendo do tipo e gravidade da condição, bem como
das necessidades individuais do paciente. Aqui estão algumas abordagens comuns de
tratamento:
1.Medicação: Muitas vezes, medicamentos são prescritos para ajudar a regular os níveis
hormonais. Por exemplo, para diabetes, podem ser utilizados medicamentos para reduzir
os níveis de açúcar no sangue, como insulina ou medicamentos orais. No caso do
hipertireoidismo e do hipotireoidismo, podem ser prescritos medicamentos para regular
os níveis de hormônios tireoidianos.
2.Dieta e exercício: Uma dieta saudável e equilibrada, juntamente com exercícios
físicos regulares, pode desempenhar um papel importante no controle da diabetes e de
distúrbios da tireoide. Para diabetes, monitorar a ingestão de carboidratos e açúcares é
essencial. No caso de distúrbios da tireoide, uma dieta rica em iodo (no caso de
hipotireoidismo) ou pobre em iodo (no caso de hipertireoidismo) pode ser recomendada.
3. Monitoramento regular: O acompanhamento médico regular é crucial para monitorar
os níveis hormonais, ajustar medicamentos conforme necessário e identificar quaisquer
complicações precocemente.
4.Intervenção cirúrgica: Em alguns casos, como no hipertireoidismo grave ou na
presença de nódulos tireoidianos que causam sintomas, pode ser necessária cirurgia para
remover parte ou toda a glândula tireoide.
5. Terapia de reposição hormonal: Para pacientes com hipotireoidismo, pode ser
necessária terapia de reposição hormonal para fornecer ao corpo os hormônios
tireoidianos que não estão sendo produzidos em quantidades suficientes pela glândula
tireoide.
3. Anotações de Enfermagem:
- As anotações de enfermagem são registros detalhados das observações, intervenções
e respostas do paciente ao tratamento realizado pela equipe de enfermagem.
- Elas são essenciais para comunicação entre os profissionais de saúde,
monitoramento do estado do paciente, identificação de problemas de saúde, avaliação
da eficácia do tratamento e prestação de cuidados contínuos.
As anotações de enfermagem geralmente incluem informações como:
1. Identificação do paciente: Nome completo, número de identificação, data de
nascimento, sexo, entre outros dados relevantes.
2. Histórico de saúde: Informações sobre condições médicas prévias, alergias,
medicações em uso, cirurgias anteriores, entre outros.
3. Avaliação física: Observações sobre o estado geral do paciente, sinais vitais
(pressão arterial, pulso, temperatura, respiração), avaliação neurológica,
avaliação da pele, entre outros.
4. Intervenções realizadas: Procedimentos realizados pelo enfermeiro,
administração de medicações, curativos, cuidados de higiene, entre outros.
5. Observações clínicas: Descrição de sintomas, mudanças no estado de saúde do
paciente, resposta a tratamentos, eventos adversos, entre outros.
6. Comunicação com outros profissionais de saúde: Registros de comunicações
verbais ou escritas com médicos, terapeutas, assistentes sociais e outros
membros da equipe de saúde.
7. Planejamento de cuidados: Planos de cuidados individualizados para o paciente,
incluindo metas de tratamento, intervenções planejadas e avaliação de
resultados.
4.Eventos Adversos:
- Eventos adversos são eventos indesejáveis que ocorrem durante o cuidado de saúde e
que resultam em lesão ao paciente. Eles podem ser causados por erros médicos, falhas
nos processos de cuidados, reações adversas a medicamentos, entre outros fatores.
- É crucial identificar, documentar e prevenir eventos adversos para garantir a
segurança dos pacientes e melhorar a qualidade do cuidado de saúde.
Os eventos adversos podem incluir uma ampla gama de complicações, tais como:
1. Efeitos colaterais de medicamentos: reações adversas a medicamentos, como
náuseas, vômitos, erupções cutâneas, tonturas, entre outros.
2. Complicações cirúrgicas: infecções pós-operatórias, hemorragias, lesões de
órgãos adjacentes, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, entre outras.
3. Reações alérgicas: respostas imunológicas adversas a medicamentos, alimentos,
materiais médicos ou substâncias ambientais.
4. Erros médicos: falhas no diagnóstico, prescrição, administração de
medicamentos, monitoramento do paciente, entre outros, que resultam em
eventos adversos.
5. Lesões por dispositivos médicos: complicações relacionadas ao uso de
dispositivos médicos, como implantes, próteses, equipamentos de
monitoramento, entre outros.
6. Eventos adversos nos cuidados de saúde: erros de comunicação, falhas nos
processos de assistência ao paciente, quedas hospitalares, infecções hospitalares,
entre outros.
7. Complicações durante o parto e o parto: lesões ao bebê ou à mãe durante o
processo de parto, incluindo hemorragias, asfixia neonatal, lesões de órgãos,
entre outros.
5. AVC (Acidente Vascular Cerebral):
- O AVC ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro,
resultando em danos às células cerebrais devido à falta de oxigênio e nutrientes.
Existem dois tipos principais de AVC: isquêmico, causado por um coágulo que bloqueia
um vaso sanguíneo, e hemorrágico, causado por sangramento dentro do cérebro.
- Os sintomas incluem fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, dificuldade para
falar, entender ou ver, dor de cabeça súbita e intensa, entre outros. O tratamento de
emergência é crucial para minimizar os danos cerebrais e melhorar as chances de
recuperação.
1. AVC Isquêmico:
- Este tipo de AVC é o mais comum, representando cerca de 80% de todos os casos.
- Ocorre quando um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro é bloqueado por
um coágulo de sangue (trombo) ou por uma placa de gordura.
- Como resultado do bloqueio, uma parte do cérebro é privada de oxigênio e
nutrientes, levando à morte celular.
- Os subtipos incluem AVC trombótico, onde um coágulo se forma em uma artéria
cerebral, e AVC embólico, onde um coágulo se forma em outra parte do corpo e viaja
até o cérebro, bloqueando uma artéria.
2. AVC Hemorrágico:
- Representa cerca de 20% dos casos de AVC, mas é geralmente mais grave e fatal.
- Ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, resultando em sangramento
no tecido cerebral.
- O sangramento pode ser causado por pressão alta, aneurisma cerebral (uma área
enfraquecida em uma parede do vaso sanguíneo) ou outras condições que enfraquecem
os vasos sanguíneos.
- O sangue acumulado pode danificar as células cerebrais diretamente ou causar
pressão no tecido cerebral circundante, levando a danos adicionais.
6.Afeções do Sistema Oftalmológico:
- As afeções do sistema oftalmológico incluem uma variedade de condições que
afetam os olhos e suas estruturas relacionadas, como pálpebras, córnea, retina e nervo
óptico.
- Exemplos incluem catarata, glaucoma, degeneração macular, conjuntivite, entre
outras. O tratamento varia de acordo com a condição e pode incluir medicamentos,
cirurgia, terapia visual ou medidas de cuidados paliativos para alívio dos sintoma
1. Miopia: É uma condição em que os objetos próximos são vistos claramente, mas
os objetos distantes são vistos de forma embaçada. Isso ocorre quando o olho é
mais longo do que o normal ou quando a córnea tem um formato
excessivamente curvo.
2. Astigmatismo: Esta condição resulta de uma irregularidade na curvatura da
córnea ou da lente do olho, levando a visão distorcida tanto de perto quanto de
longe. As imagens podem aparecer borradas ou distorcidas.
3. Catarata: É a opacificação do cristalino do olho, levando a uma visão embaçada
ou nebulosa. A catarata é comum em pessoas mais velhas, mas também pode
ocorrer devido a lesões oculares, certos medicamentos ou condições médicas.
4. Glaucoma: É uma condição em que o nervo óptico é danificado, geralmente
devido à pressão intraocular elevada. Se não tratada, pode levar à perda
permanente da visão. O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no
mundo.
5. Conjuntivite: É a inflamação da membrana transparente (conjuntiva) que reveste
a parte interna das pálpebras e a parte branca do globo ocular. Pode ser causada
por alergias, infecções bacterianas ou virais e irritantes químicos, resultando em
vermelhidão, coceira e lacrimejamento.

TRATAMENTO
1.Miopia e astigmatismo: O tratamento geralmente envolve o uso de
óculos, lentes de contato ou cirurgias refrativas, como LASIK, para
corrigir a visão.
2.Catarata: O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia de
remoção do cristalino opacificado e sua substituição por uma lente
intraocular artificial.
3.Glaucoma: O tratamento pode incluir colírios para diminuir a pressão
intraocular, medicamentos orais, procedimentos a laser ou cirurgia para
melhorar o fluxo de fluido no olho e reduzir a pressão.
4.Conjuntivite: O tratamento depende da causa da inflamação. Pode
incluir colírios ou pomadas antibióticas, anti-histamínicos ou esteroides,
dependendo se a causa é infecciosa, alérgica ou irritativa.

Você também pode gostar