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Conceito de Moral e Ética Ética é uma palavra de origem grega com duas interpretações
possíveis. A primeira é a palavra grega éthos, com “e” curto, que pode ser traduzida por
costume. A segunda também se escreve éthos, porém com “e” longo, que significa
propriedade do caráter. A primeira serviu de base na tradução pelos romanos para a
palavra latina mores e que deu origem à palavra Moral, enquanto que a segunda orienta
a utilização atual que damos à palavra Ética.
Talvez esteja aí a origem da costumeira confusão que se faz sobre moral e ética. Embora
os dois termos estejam inseridos na área do comportamento humano, eles não são
termos equivalentes sendo um erro utilizá-los como se fossem sinônimos.
Para Cotrim (2002) a ética é um estudo reflexivo das diversas morais, no sentido de
explicitar os seus pressupostos, ou seja, as concepções sobre o ser humano e a existência
humana que sustentam uma determinada moral.
Segundo Cordi (2003, p.62), “ética é uma reflexão sistemática sobre o comportamento
moral. Ela investiga, analisa e explica a moral de uma determinada sociedade”.
EXEMPLOS PRÁTICOS.
2. COMETER ATOS ILÍCITOS: Situações ilícitas como roubar ou matar, são, por lei,
passíveis de punição e, moralmente falando, não condizem com os bons valores e
costumes das sociedades de maneira geral.
3. JOGAR LIXO NA RUA: Se ao caminhar por uma via pública uma pessoa estiver
com alguma embalagem que pretenda se desfazer, pela ética ela deve jogar esta
embalagem no lixo. Isso seria o correto tanto pela ética quanto pela moral.
4. FURAR FILA: O correto, pela ética, seria respeitar a ordem e aguardar a sua vez.
Entretanto, esta ação não é algo que implique grandes punições e uma pessoa pode
cometer, se achar que esteja correto fazer isso, mesmo que moralmente não seja o mais
correto.
Referências bibliográficas
Piaget, J. (1932). "Moral Judgment of the Child ". Nova York: The Free Press.
Kohlberg, L. (1981). "The Philosophy of Moral Development: Moral Stages and the
Idea of Justice". Nova York: Harper & Row.
Porem, falar em ética nas relações de trabalho somente tem sentido quando se segue em
busca de novos caminhos no relacionamento humano, que primem o contrato e
entendimento em sociedade. Ou seja, a ética nas relação de trabalho somente tem
sentido a se fazer menção ao relacionamento interpessoal e sua importância para o
desenvolvimento das organizações.
Para Alencastro (2010), ocorrem diferentes relações entre variados tipos de pessoas, que
podem se dar por motivos igualmente diversos, tais como, por exemplo, os seguintes:
por escolha, como no caso da religião ou do time de futebol para o qual se vai torcer;
por natureza, no caso das famílias.
Para Chaui (2001), toda cultura na qual o indivíduo se encontra inserido influencia de
certa forma a sua personalidade, já que ele vai agregando os valores essenciais que nela
estão contidos, instituindo, também, uma moral, assim concebidos os valores relativos
ao bem e ao mal, ao que é permitido e ao que se tem como proibido, e à conduta correta,
que possui validade para todos os seus membros, indistintamente. No entanto, é que
certo que, nem sempre, as pessoas seguem as regras vigentes no seio social, suplantando
muitas vezes os interesses individuais para sobressair o interesse da coletividade,
criando conflitos entre a sociedade e o indivíduo, ocasionando consequências para este
ou para ambas as partes.
A ética no trabalho abrange uma série de comportamentos e atitudes que são
considerados apropriados e respeitosos no ambiente profissional. Isso inclui como os
funcionários utilizam recursos como telefone, e-mail e comportamento em reuniões.
Utilização do Telefone:
É ético no local de trabalho, evite fazer ou atender chamadas pessoais extensas durante
o horário de trabalho. Portanto, se precisar fazer uma ligação pessoal importante,
procure um local privado ou fora do escritório. Ao atender chamadas de trabalho, seja
cortês e profissional. Identifique-se adequadamente e trate o interlocutor com respeito,
independentemente de quem seja. E evitar utilizar o telefone da empresa para fins
pessoais excessivos ou inadequados. Respeite as políticas internas relacionadas ao uso
de dispositivos.
Utilização do E-mail:
Para o uso do e-mail é ético enviar e-mails, que seja claro e objetivo em sua
comunicação. Evite linguagem ambígua ou excessivamente informal, a menos que seja
apropriado para o contexto. Não compartilhar informações confidenciais por e-mail, a
menos que esteja autorizado a fazê-lo e use a criptografia se necessário. Responda aos
e-mails dentro de um prazo razoável, especialmente se eles forem urgentes ou se
aguardarem sua ação.
Comportamento em Reuniões:
Referências bibliográficas
Com base no artigo publicado na revista EXAME e nos conceitos apresentados por
Clauss Moller (1996), Aristóteles (1992), e outros autores mencionados, podemos
identificar as seguintes características de um profissional ideal:
Lealdade: segundo Moller, 1996 (citado em Kombo, s.d.), A lealdade é uma qualidade
fundamental, em que o profissional se identifica com a organização, defende seus
interesses e fala positivamente sobre ela, mesmo discordando de certas práticas.
Exemplo: Um funcionário que, mesmo não concordando com todas as políticas da
empresa, permanece comprometido com seus valores e objetivos, representando-a de
forma positiva em todas as interações com clientes e colegas.
Iniciativa: segundo Moller, 1996 (citado em Kombo, s.d.), Um profissional ideal toma
iniciativa para agir no interesse da organização, demonstrando comprometimento e
contribuindo para o sucesso da equipe e da empresa.
Exemplo: Um vendedor que identifica uma oportunidade de mercado não explorada e
desenvolve uma estratégia para alcançar novos clientes, apresentando-a à equipe de
liderança para implementação.
Essas características combinadas definem um profissional ideal que não apenas alcança
o sucesso em sua carreira, mas também contribui para um ambiente de trabalho ético,
produtivo e sustentável.
Referências bibliográficas