Você está na página 1de 8

 Direito Penal

o faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-


disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em
estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de
dever legal ou no exercício regular de direito (art. 8, Lei 13.869/19);
o concurso material - mediante mais de uma ação ou omissão, comete dois
ou mais crimes, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de
liberdade em que haja incorrido;
o concurso formal - mediante uma ação ou omissão, comete dois ou mais
crimes, aplicasse-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até
metade (não deve a soma ultrapassar o cabível no concurso material);
o concurso formal impróprio - tem que haver desígnios autônomos na
conduta, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido;
o Concurso formal próprio - não há desígnio autônomo na conduta,
aplicasse-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma
delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade (não
deve a soma ultrapassar o cabível no concurso material);
o sobre os antecedentes: a) transação penal: não gera reincidência; b) crime
+ crime: réu reincidente; c) crime + contravenção no BR: réu reincidente;
d) contravenção + contravenção no BR: réu reincidente; e) contravenção
+ crime: réu primário; e f) contravenção no estrangeiro + crime ou
Contravenção: réu primário;
o considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função
pública (art. 327, CP); corrupção passiva, art. 317, CP: solicitar ou
receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente , ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida,
ou aceitar promessa de tal vantagem;
o há crime de roubo majorado quando houver concurso de pessoas (art.
157, § 2, II, CP); há favorecimento real quando a pessoa presta ao
criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio
destinado a tornar seguro o proveito do crime (art. 349, CP);
o a embriaguez voluntaria não é motivo de exclusão de imputabilidade
penal, visto que nesta o agente tem a vontade de se embriagar, logo, há
fato típico, antijurídico e culpável, configurando, desta forma, crime,
todavia, a embriagues cotidiana e recorrente do agente pode vir a excluir
a imputabilidade, retirando a culpabilidade do ato, desta forma, não
configurando crime;
o a prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência
ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição de
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (súmula 588, STJ),
todavia, conforme jurisprudência do STJ, é possível a concessão de
suspensão condicional da pena aos crimes e às contravenções penais
praticados em contexto de violência doméstica, desde que preenchidos os
requisitos previstos no art. 77 do Código Penal, nos termos reconhecidos
na sentença condenatória restabelecida (AgRg no REsp 1691667/RJ, Rel.
Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em
02/08/2018, DJe 09/08/2018);
o não gera reincidência (art. 64, CP): I – a condenação anterior, se entre a
data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver
decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o
período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não
ocorrer revogação; e II – os crimes militares próprios e políticos;
o são atenuantes (art. 65, CP): I – o agente ser menor de 21 (vinte e um),
na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; II – o
desconhecimento da lei; III – ter o agente: a) cometido o crime por
motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua
espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou
minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o
dano; c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em
cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de
violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; d) confessado
espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; e) cometido o
crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou; e IV
– circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não
prevista expressamente em lei (art. 66, CP);
o são agravantes, quando não constituem ou qualificam o crime (art. 61,
CP): I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo
fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou
mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou
impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo,
explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia
resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou
cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações
domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a
mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de
dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança,
maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o
ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de
incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de
desgraça particular do ofendido; k) em estado de embriaguez
preordenada; e l) ao agente que (caso de concurso de pessoas, art. 62,
CP): I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a
atividade dos demais agentes; II - coage ou induz outrem à execução
material do crime; III - instiga ou determina a cometer o crime alguém
sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou
qualidade pessoal; e IV - executa o crime, ou nele participa, mediante
paga ou promessa de recompensa;
o o crime de denunciação caluniosa, previsto no art. 339 do Código Penal,
exige que o agente tenha conhecimento da inocência e, mesmo assim,
movimente, dolosamente a máquina judiciária com a intenção de
prejudicar a vítima (STJ., 5ª T. HC 510410/MS. Rel. Min. Reynaldo
Soares da Fonseca. J. 15/08/2019), sendo tal crime de ação penal pública
incondicionada;
o a pessoa que aciona outras para a pratica de delito, sem haver associação
criminosa (formação de quadrilha, art. 288, CP, ou seja, três ou mais
pessoas juntas com estabilidade a fim de cometer crimes), concorre em
concurso com aquelas na autoria do crime;
o na hipótese de extraterritorialidade condicionada, um dos requisitos para
a instauração de processo criminal no Brasil seria o retorno do agente ao
país; o crime de violência doméstica/familiar contra a mulher é de ação
penal pública incondicionada;
o são sanções disciplinares aplicadas pelo diretor da prisão: I - advertência
verbal; II - repreensão; III - suspensão ou restrição de direitos; IV -
isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos
que possuam alojamento coletivo (art. 53 e 54, Lei 7.210/1984); são
sanções disciplinares aplicadas pelo juízo competente: I - inclusão do
preso no regime disciplinar diferenciado (art. 53 e 54, Lei 7.210/1984);

 Direito Processual Penal


o quando a infração (crime) deixar vestígios é indispensável o exame de
corpo de delito, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158,
CPP);
o deve a cadeia de custodia (conjunto de todos os procedimentos utilizados
para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em
locais ou em vítimas de crimes – art. 158-A, CPP) ser feita da seguinte
forma (art. 158-B, CPP): I - reconhecimento: ato de distinguir um
elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial;
II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo
isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos
vestígios e local de crime; III - fixação: descrição detalhada do vestígio
conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua
posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias,
filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo
pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento; IV - coleta:
ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial,
respeitando suas características e natureza; V - acondicionamento:
procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de
forma individualizada, de acordo com suas características físicas,
químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; VI - transporte:
ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as
condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras),
de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse; VII - recebimento: ato formal de
transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no
mínimo, informações referentes ao número de procedimento e unidade
de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem
transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo
do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu; VIII
- processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas,
físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser
formalizado em laudo produzido por perito; IX - armazenamento:
procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a
ser processado, guardado para realização de contra perícia, descartado ou
transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; e X –
descarte;
o para a confissão do réu será atribuído valor igual a outras provas,
devendo a confissão ser confrontada com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e estas existem compatibilidade ou concordância,
pois só a confissão não é o suficiente para imputar a conduta infratora ao
agente confessor (art. 197, CPP), ressalto que o silencio do acusado não
será tido como confissão, mas poderá ser elemento para o convencimento
do juiz;
o a representação será irretratável, depois de oferecida denúncia (art. 25,
CPP), salvo nos casos em que trata a Lei Maria da Penha, onde será
permitido a retratação apenas antes do recebimento da denúncia, devendo
ser feito em audiência especial designada e ouvido o MP (art. 16, Lei
Maria da Penha);
o retratação da retratação poderá ser feita, desde que não passados seis
meses da data do fato e da respectiva ciência de sua autoria, após há
decadência do direito a representar;
o durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer
referências a (art. 478, CPP): a) decisão de pronúncia; b) decisões
posteriores que julgaram admissível a acusação; c) determinação do uso
de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou
prejudiquem o acusado; d) ao silêncio do acusado ou à ausência de
interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo;
o durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a
antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte
(art. 479, CPP)
o cabe agravo em execução nas decisões proferidas pelo juiz da execução
penal (art. 197, LEP); é inadmissível a fixação de pena substitutiva (art.
44 do CP) como condição especial ao regime aberto, conforme Súmula
493 do STJ;
o no caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido
(art. 127, LEP);
o o MP poderá fixar acordo de não persecução penal, desde que necessário
e suficiente para reprovação e prevenção do crime, conforme art. 28-A,
CPP, quando: a) não for caso de arquivamento; b) tendo o acusado
confessado formal e circunstancialmente a pratica da infração penal; c)
não ter usado de violência ou grave ameaça na infração penal; d) infração
penal com pena inferior a 4 anos;
o o arquivamento do inquérito faz coisa julgada formal (sem resolução de
mérito) no caso concreto, podendo ser desarquivado mediante novas
provas existentes, mas não conhecidas no momento do inquérito (art. 18,
CPP);
o o juiz de oficio ou a requerimento das partes decretará a suspensão do
curso do processo penal (art. 94, CPP) se o reconhecimento da existência
da infração penal depender de decisão sobre questão diversa da esfera
penal, da competência do juízo cível, e se neste houver sido proposta
ação para resolvê-la, desta forma, o juiz criminal poderá, desde que essa
questão seja de difícil solução e não verse sobre direito cuja prova a lei
civil limite, suspender o curso do processo, após a inquirição das
testemunhas e realização das outras provas de natureza urgente (art. 93,
CPP);
o poderão ser opostas as exceções de: I – suspeição (duvida fundada a
respeito da imparcialidade do juiz, MP, perito, testemunha, etc.); II -
incompetência de juízo (juiz/foro incompetente); III – litispendência
(ação idêntica a outra pendente de julgamento, ou seja, um duplo
processo, possuindo as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
mesmo pedido); IV - ilegitimidade de parte (parte não legitima para atuar
no processo); V - coisa julgada (matéria já julgada). (art. 95, CPP);
o compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes
conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do
art. 78, II, a, do Código de Processo Penal (Súmula 122, STJ);
o determinará a competência do tribunal penal: I - o lugar da infração
(determinada, em regra, pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no
caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de
execução – art. 70, CPP): II - o domicílio ou residência do réu (não
sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo
domicílio ou residência do réu – art. 72, CPP); III - a natureza da
infração (compete ao tribunal do júri os crimes dolosos contra a vida,
consumados ou tentado – art. 74, CPP); IV - a distribuição ( a
precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma
circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente
– art. 75, CPP); V - a conexão ou continência (seguira a seguinte ordem
– art. 78, CPP: a) no concurso entre a competência do júri e a de outro
órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; b) no
concurso de jurisdições da mesma categoria: i) preponderará a do lugar
da infração, à qual for cominada a pena mais grave; e ii) prevalecerá a do
lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as
respectivas penas forem de igual gravidade; c) - no concurso de
jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação; e
d) no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá está);
VI - a prevenção (será atribuído o critério da prevenção quando houver
concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com
jurisdição cumulativa, devendo continuar aquele que praticar o primeiro
ato processual ou medida a este relativa – art. 83, CPP); VII - a
prerrogativa de função (será de competência do STF, privativamente,
processar e julgar: I - os seus ministros, nos crimes comuns; II - os
ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presidente da
República; III - o procurador-geral da República, os desembargadores
dos Tribunais de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os
embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de
responsabilidade; será, originalmente, de competência dos Tribunais de
apelação, o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados
ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários
e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério
Público; e, ainda, a competência pela prerrogativa de função é do
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos
Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do
Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante
eles por crimes comuns e de responsabilidade – art. 84 a 87, CPP);
o a prisão preventiva, é uma das medidas cautelares, sendo pertencente as
modalidades de prisão cautelar e cabe em qualquer fase da investigação
policial ou do processo penal, que será decretada pelo juiz mediante
requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou
por representação da autoridade policial, não podendo ser decretada de
oficio (art. 311, CPP);
o súmula 160, STF: é nula a decisão do Tribunal que acolhe, contra o réu,
nulidade não arguida no recurso da acusação, ressalvados os casos de
recurso de ofício;
o súmula 713, STF: efeito devolutivo da apelação contra decisões do júri é
adstrito aos fundamentos da sua interposição;
o nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da
sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo
legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda
que não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor apelação,
que não terá, porém, efeito suspensivo, tendo por prazo: quinze dias e
correrá do dia em que terminar o do Ministério Público (art. 598, CPP);

 Legislação de Trânsito
o da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que
indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em
sentido estrito, sem efeito suspensivo (art. 294, p.ú., CTB);
o na maioria dos casos antes da sentença cabe recurso em sentido estrito
(RESE) e depois da sentença é apelação. Lembrando que o núcleo do
tipo penal do RESE são verbos. Ex: receber, concluir, julgar, pronunciar
e etc
o ceder veículo para terceiro não habilitado ou em condições para dirigir
configura delito com natureza de crime de perigo abstrato, cabendo
oferecimento de proposta de transação penal por parte do MP, e.g., art.
310, CTB;
o operação de Trânsito: corresponde ao monitoramento técnico baseado
nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de
estacionamento e parada na via, com o intuito de diminuir as
interferências tais como veículos quebrados, acidentados, estacionados
irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e
informações aos pedestres e condutores;
o fiscalização: corresponde ao ato de verificar o cumprimento das normas
estabelecidas na legislação de trânsito, através do poder de polícia
administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e
entidades executivos de trânsito e segundo as competências definidas no
CTB;
o operação de carga e descarga: corresponde a imobilização do veículo,
apenas pelo mínimo tempo necessário ao carregamento ou
descarregamento de animais ou cargas, na forma determinada pelo órgão
ou entidade executiva de trânsito competente com circunscrição sobre a
via;
o regulamentação da via: corresponde a implantação de sinalização de
regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição
sobre a via, deliberando, entre outros elementos, sentido de direção, tipo
de estacionamento, dias e horários;
o Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito
têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de
prazos mínimos, sobre a possibilidade ou não de atendimento,
esclarecendo ou justificando a análise efetuada, e, se pertinente,
informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá (art. 73, CTB);

 Legislação Federal
o a Lei de Migração protege o direito à reunião familiar (art. 3, VIII, Lei
13.445/17), todavia, pode ser impedido de entrar no país, após entrevista
individual e mediante ato fundamentado, a pessoa que seja (art. 45, Lei
13.445/17): I - anteriormente expulsa do País, enquanto os efeitos da
expulsão vigorarem; II - condenada ou respondendo a processo por ato
de terrorismo ou por crime de genocídio, crime contra a humanidade ou
crime de guerra; III - condenada ou respondendo a processo em outro
país por crime doloso passível de extradição segundo a lei brasileira; IV -
que tenha o nome incluído em lista de restrições por ordem judicial ou
por compromisso assumido pelo Brasil perante organismo internacional;
V - que apresente documento de viagem que não seja valido no Brasil,
esteja vencido seu documento ou esteja com rasura/falsificação; VI - que
não apresente documento de viagem ou documento de identidade,
quando admitido; VII - cuja razão da viagem não seja condizente com o
visto ou com o motivo alegado para a isenção de visto; VIII - que tenha,
comprovadamente, fraudado documentação ou prestado informação falsa
por ocasião da solicitação de visto; ou IX - que tenha praticado ato
contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal;
o ninguém será impedido de ingressar no País por motivo de raça, religião,
nacionalidade, pertinência a grupo social ou opinião política (art. 45,
p.ú., Lei 13.445/17);
o o disposto na Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13) refere-se à
responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira,
aplicando o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades
simples, personificadas ou não, independentemente da forma de
organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer
fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades
estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território
brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.
Ressalto que as pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente,
nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei
praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não. Art. 1 e 2 da
Lei supracitada;
o nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a
renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente: I -
o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo
determinado; II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos
prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; III - o
locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo
mínimo e ininterrupto de três anos. Podendo tal direito ser exército por
cessionários ou sucessores da locação e, se dissolvida a sociedade
comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub-
rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo (art.
51, Lei da locação);
o a decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até
o advento da norma regulamentadora, podendo ser conferida eficácia
ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou
indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa
objeto da impetração. Caso transitada em julgado a decisão, seus efeitos
poderão ser estendidos aos casos análogos por decisão monocrática do
relator. O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não
impede a renovação da impetração fundada em outros elementos
probatórios. (art. 9º, §2º, Lei 13.300/2016);

Você também pode gostar