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Índice

INTRODUÇÃO..................................................................................................................2

Objectivo Geral:............................................................................................................3

Objectivos Específicos:..................................................................................................3

Metodologias.................................................................................................................3

CRIME DE PECULATO...................................................................................................3

MODALIDADES...............................................................................................................4

OBJECTIVO DO CRIME DE PECULATO......................................................................4

PENA DO CRIME DE PECULATO..................................................................................4

BEM JURÍDICO TUTELADO..........................................................................................5

CONCLUSÃO....................................................................................................................6

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................7
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem com escopo o crime de peculato. Os crimes desta natureza são,
na sua maioria, especializações de crimes já tipificados anteriormente no ordenamento
penal, mas que assumem carácter especialíssimo, por serem praticados por funcionários
públicos. Assim sendo, o Peculato Furto é na verdade uma especialização do crime de
furto ou o Peculato Apropriação uma espécie de apropriação indébita, em decorrência
do objecto a ser atingido e do sujeito activo envolvido.

Objectivo Geral:

 Compreender os Crimes de Peculato

Objectivos Específicos:

 Identificar os Crimes de Peculato;


 Conceituar Crimes de Peculato;
 Dar a conhecer as modalidades dos Crimes de Peculato.

Metodologias

No âmbito da metodologia, a técnica usada para a realização deste artigo, foi de leitura
bibliográfica de obras de vários autores que interessam-se no estudo do tema em que
serão referidos ao longo do marco teórico e da referência bibliográfica em analise e de
cultura documental.
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CRIME DE PECULATO

Rodrigues (2014), Peculato é um crime que consiste na subtracção ou desvio, mediante


abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito
Próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda. É um dos tipos
penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral.

O crime de Peculato atinge bens públicos e bens particulares, desde que estes estejam
sobre a guarda ou tutela do ente administrativo e sejam móveis ou se moventes, já que
não existe peculato de bens imóveis. O sujeito activo do crime, de regra, será um
funcionário público. O particular também pode ser sujeito activo no crime de Peculato,
bastando para isto que ele esteja em associação com o funcionário público.

O sujeito passivo material do crime pode ser o Estado, se os bens objecto do crime
pertencerem ao erário público, ou o particular, se os bens objecto do crime forem
particulares, mas estiverem sob a guarda, gerência ou fiscalização do ente
administrativo.

MODALIDADES

Uma é a modalidade:

Peculato de Uso: o crime se consuma quando o funcionário faz uso ou permite que
outra pessoa o faça, para fins alheios ao destinado, legalmente, de bem imóvel, de
veículos, de outro bens móveis ou de animais de valor apreciável, públicos ou
particulares, que lhe forem entregues, também em razão do cargo.

OBJECTIVO DO CRIME DE PECULATO

O crime de peculato tem como objectivo punir o funcionário público que, em razão do
cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio
ou de terceiro.
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PENA DO CRIME DE PECULATO

De acordo com o Art. 434 da lei 24/2019, O servidor público que, em razão das suas
funções, tiver em seu poder dinheiro, cheques, títulos de crédito, ou bens móveis ou
imóveis pertencentes ao Estado ou autarquias locais ou entidade pública ou a pessoa
colectiva privada ou a particulares, para guardar, despender ou administrar, ou lhes dar
o destino legal, e alguma coisa destas levar ou se apropriar, ou deixar levar ou apropriar
ou furtar a outrem, dissipar ou aplicar a uso próprio ou alheio, em prejuízo do Estado,
dessas pessoas colectivas ou particulares, faltando à aplicação ou entrega legal, é punido
com a penas imediatamente superior à correspondente ao crime de furto, tendo em
atenção o valor da coisa, se penas mais graves não couberem.

Peculato de uso

Nos termos do art. 435 da lei 24/2019, O servidor público que fizer ou permitir que
outra pessoa faça uso, para fins alheios aqueles a que se destinem, de veículos ou de
outras coisas móveis, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na
sua posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de
prisão até 1 ano e multa correspondente.

BEM JURÍDICO TUTELADO

O bem juridicamente protegido, nesse caso, é a Administração Pública, no que se diz


respeito à preservação do património público (conotação patrimonial) e à integridade
dos agentes do poder (conotação moral).
Eventualmente, também, protege-se o património de particular nos casos em que a
Administração Pública, por qualquer motivo, estiver sob a guarda deste.
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CONCLUSÃO

Chegando a este ponto, na busca de conhecimento envolta dos crimes de peculato,


concluímos que são crimes praticados por agentes públicos. Na regra geral, estes crimes
possuem penas cominadas mais severas que os seus respectivos correspondentes
praticados por particulares, pois a lógica que norteia o ordenamento penal é que o
Funcionário Público deva ser um exemplo social, pois personifica esse ser abstracto e
indispensável ao convívio social que denominamos Estado.

Quando este comete um delito, a credibilidade social no ente administrativo pode ser
abalada como um todo, causando graves prejuízos sociais. Logo, mais do que ser uma
forma de preservação dos bens jurídicos protegidos em cada tipo penal estabelecido
neste título, o Código Penal busca preservar a probidade administrativa, a credibilidade
e a confiança que a sociedade deve depositar no ente administrativo como um todo,
justificando a cominação de penas mais severas para estes crimes.
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BIBLIOGRAFIA

MIRABETE, JULIO FABRINI (2013). Manual de Direito penal. São Paulo:


Atlas. pp. 283–284.

MOREIRA, Reinaldo Daniel. Direito Penal. In: Flávia Cristina (org.). Exame da OAB.
Salvador: Jus PODIVM, 2012, página 1055.

Legislação:

Lei nº 24/2019, de 24 de Dezembro (2019). Lei de Revisão do Código Penal. Boletim


da República nº 248/2019,de…. Iª Série. Maputo.

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