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INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
Objectivo Geral:............................................................................................................3
Objectivos Específicos:..................................................................................................3
Metodologias.................................................................................................................3
CRIME DE PECULATO...................................................................................................3
MODALIDADES...............................................................................................................4
CONCLUSÃO....................................................................................................................6
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................7
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem com escopo o crime de peculato. Os crimes desta natureza são,
na sua maioria, especializações de crimes já tipificados anteriormente no ordenamento
penal, mas que assumem carácter especialíssimo, por serem praticados por funcionários
públicos. Assim sendo, o Peculato Furto é na verdade uma especialização do crime de
furto ou o Peculato Apropriação uma espécie de apropriação indébita, em decorrência
do objecto a ser atingido e do sujeito activo envolvido.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Metodologias
No âmbito da metodologia, a técnica usada para a realização deste artigo, foi de leitura
bibliográfica de obras de vários autores que interessam-se no estudo do tema em que
serão referidos ao longo do marco teórico e da referência bibliográfica em analise e de
cultura documental.
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CRIME DE PECULATO
O crime de Peculato atinge bens públicos e bens particulares, desde que estes estejam
sobre a guarda ou tutela do ente administrativo e sejam móveis ou se moventes, já que
não existe peculato de bens imóveis. O sujeito activo do crime, de regra, será um
funcionário público. O particular também pode ser sujeito activo no crime de Peculato,
bastando para isto que ele esteja em associação com o funcionário público.
O sujeito passivo material do crime pode ser o Estado, se os bens objecto do crime
pertencerem ao erário público, ou o particular, se os bens objecto do crime forem
particulares, mas estiverem sob a guarda, gerência ou fiscalização do ente
administrativo.
MODALIDADES
Uma é a modalidade:
Peculato de Uso: o crime se consuma quando o funcionário faz uso ou permite que
outra pessoa o faça, para fins alheios ao destinado, legalmente, de bem imóvel, de
veículos, de outro bens móveis ou de animais de valor apreciável, públicos ou
particulares, que lhe forem entregues, também em razão do cargo.
O crime de peculato tem como objectivo punir o funcionário público que, em razão do
cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio
ou de terceiro.
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De acordo com o Art. 434 da lei 24/2019, O servidor público que, em razão das suas
funções, tiver em seu poder dinheiro, cheques, títulos de crédito, ou bens móveis ou
imóveis pertencentes ao Estado ou autarquias locais ou entidade pública ou a pessoa
colectiva privada ou a particulares, para guardar, despender ou administrar, ou lhes dar
o destino legal, e alguma coisa destas levar ou se apropriar, ou deixar levar ou apropriar
ou furtar a outrem, dissipar ou aplicar a uso próprio ou alheio, em prejuízo do Estado,
dessas pessoas colectivas ou particulares, faltando à aplicação ou entrega legal, é punido
com a penas imediatamente superior à correspondente ao crime de furto, tendo em
atenção o valor da coisa, se penas mais graves não couberem.
Peculato de uso
Nos termos do art. 435 da lei 24/2019, O servidor público que fizer ou permitir que
outra pessoa faça uso, para fins alheios aqueles a que se destinem, de veículos ou de
outras coisas móveis, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na
sua posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de
prisão até 1 ano e multa correspondente.
CONCLUSÃO
Quando este comete um delito, a credibilidade social no ente administrativo pode ser
abalada como um todo, causando graves prejuízos sociais. Logo, mais do que ser uma
forma de preservação dos bens jurídicos protegidos em cada tipo penal estabelecido
neste título, o Código Penal busca preservar a probidade administrativa, a credibilidade
e a confiança que a sociedade deve depositar no ente administrativo como um todo,
justificando a cominação de penas mais severas para estes crimes.
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BIBLIOGRAFIA
MOREIRA, Reinaldo Daniel. Direito Penal. In: Flávia Cristina (org.). Exame da OAB.
Salvador: Jus PODIVM, 2012, página 1055.
Legislação: