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Prefeitura Municipal de São Vicente

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos de São Vicente

HISTÓRIA
ENSINO MÉDIO

TERMO III

UNIDADE 3

CONTEÚDOS:

• GOVERNO MILITAR NO BRASIL


• REDEMOGRATIZAÇÃO
• O FIM DA GUERRA FRIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL.
• GLOBALIZAÇÃO
• OS PRESIDENTES DA REDEMOCRATIÇÃO = NOVA REPÚBLICA
DO BRASIL
• CRISE DOS REFUGIADOS

SÃO VICENTE
2020

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PLANEJAMENTO DE ESTUDOS
Leia com atenção as dicas abaixo e tenha SUCESSO nos ESTUDOS.

 Lembre-se de que você vai estudar sozinho, segundo suas oportunidades, conveniências e
ritmo de trabalho. Mas, o hábito de estudar deve ser planejado de forma a ocorrer sempre no
em um determinado horário.

 O local de estudo dever ser bem iluminado e silencioso. Evite musicas altas, TV ligada entre
outros.

 Realize todos os exercícios proposto na Unidade de estudo. Você esta com dificuldade na
matéria? Não desanime! Vem para o CEJAIN. Converse com o professor que o orientará.

 Quando o professor devolver uma atividade corrigida, refaça as questões que você errou,
consultando a Unidade de estudo. APRENDA o que ainda não sabe.

 Após a leitura, faça 3 perguntas difíceis sobre o assunto. Se você acertar é por que entendeu.

ANTES DA AVALIAÇÃO

 Nunca deixe para estudar de véspera. Siga um plano diário para poder tirar as dúvidas.

 Estude sempre a matéria na seqüência da apostila.

 Refaça os exercícios. Em caso de dúvida, consulte o professor.

 Você deve repassar a matéria diariamente; na época da avaliação só precisará recordar o que
estudou.

NO DIA DA AVALIAÇÃO

 Leve o material necessário para fazer a prova: lápis, borracha, caneta (azul ou preta), etc.

 Leia toda a prova antes de respondê-la. Inicie sempre pelas questões mais fáceis.

 Responda uma questão de cada vez.

 Calcule o tempo para que sobre alguns minutos para revisar suas respostas.

 Preste atenção ao enunciado das questões, isto é, o que elas pedem como respostas.

 Evite rasuras.

 Lembre-se: toda avaliação é um documento, que deve ser feito a caneta.

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Governo Militar no Brasil (1964-1985)
A Ditadura Militar no Brasil foi um regime autoritário que teve início com o golpe militar, em 31
de março de 1964, com a deposição do presidente João Goulart.
O regime militar durou 21 anos (1964-1985), e estabeleceu a censura à imprensa, restrição aos
direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime.

O Golpe de 31 de Março de 1964

O golpe militar de 31 de março de 1964 tinha como objetivo evitar o avanço das organizações
populares do Governo de João Goulart, acusado de comunista.
O ponto de partida foi a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. O
Congresso Nacional empossou temporariamente o presidente da Câmara, o deputado Ranieri
Mazzili, pois o vice-presidente encontrava-se em viagem à China.

Primeira página do jornal O Globo de 2 de abril de 1964

Enquanto João Goulart iniciava sua viagem de volta, os ministros militares expediram um veto à
posse de Jango, pois sustentavam que ele defendia ideias de esquerda.
O impedimento violava a Constituição, e não foi aceito por vários seguimentos da nação, que
passou a se mobilizar. Manifestações e greves se espalharam pelo país.
Diante da ameaça de guerra civil, foi feita no Congresso a proposta de Emenda Constitucional nº4,
estabelecendo o regime parlamentarista no Brasil.
Dessa forma, Goulart seria presidente, mas com poderes limitados. Jango aceitou a redução de seus
poderes, esperando recuperá-lo em momento oportuno.
O Congresso votou a favor da medida e Goulart tomou posse no dia 7 de setembro de 1961. Para
ocupar o cargo de primeiro-ministro foi indicado o deputado Tancredo Neves.
O parlamentarismo durou até janeiro de 1963, quando um plebiscito pôs fim ao curto período
parlamentarista republicano.

Governo João Goulart

Em 1964, Jango resolve lançar reformas de base a fim de mudar o país. Assim, o presidente
anunciou:
• Desapropriações de terras;
• Nacionalização das refinarias de petróleo;
• Reforma eleitoral garantindo o voto para analfabetos;
• Reforma universitária, entre outras.
A inflação chegou a atingir em 1963, o índice de 73,5%. O presidente exigia uma nova constituição
que acabasse com as "estruturas arcaicas" da sociedade brasileira.

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Os universitários atuavam por meio de suas organizações e uma das principais era a União
Nacional dos Estudantes (UNE).
Os comunistas de várias tendências, desenvolviam intenso trabalho de organização e mobilização
popular, apesar de atuarem na ilegalidade. Diante do quadro de crescente agitação, os adversários do
governo aceleraram a realização do golpe.
No dia 31 de março de 1964, o presidente foi deposto, e as forças que tentaram resistir ao golpe
sofreram dura repressão. Jango refugiou-se no Uruguai e uma junta militar assumiu o controle do
país.
No dia 9 de abril foi decretado o Ato Institucional nº 1, dando poderes ao Congresso para eleger o
novo presidente. O escolhido foi o general Humberto de Alencar Castelo Branco, que havia sido
chefe do estado-maior do Exército.
Era apenas o início da interferência militar na gestão política da sociedade brasileira.

A Concentração do Poder

Depois do golpe de 1964, o modelo político visava fortalecer o poder executivo. Dezessete atos
institucionais e cerca de mil leis excepcionais foram impostas à sociedade brasileira.
Com o Ato Institucional nº 2, os antigos partidos políticos foram fechados e foi adotado o
bipartidarismo. Desta forma surgiram:
• a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que apoiava o governo;
• o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), representando os opositores, mas cercado por
estreitos limites de atuação.
O governo montou um forte sistema de controle que dificultava a resistência ao regime, através da
criação do Serviço Nacional de Informação (SNI). Este era chefiado pelo general Golbery do Couto
e Silva.
Os atos institucionais foram promulgados durante os governos dos generais Castello Branco (1964-
1967) e Artur da Costa e Silva (1967-1969). Na prática, acabaram com o Estado de direito e as
instituições democráticas do país.
Em termos econômicos, os militares trataram de recuperar a credibilidade do país junto ao capital
estrangeiro. Assim foram tomadas as seguintes medidas:
• contenção dos salários e dos direitos trabalhistas;
• aumento das tarifas dos serviços públicos;
• restrição ao crédito;
• corte das despesas do governo;
• diminuição da inflação, que estava em torno de 90% ao ano.
Entre os militares, porém, havia discordância. O grupo mais radical, conhecido como "linha dura",
pressionava o grupo de Castelo Branco, para que não admitisse atitudes de insatisfação e afastasse os
civis do núcleo de decisões políticas.
As divergências internas entre os militares influenciaram na escolha do novo general presidente.
No dia 15 de março de 1967, assumiu o poder o general Artur da Costa e Silva, ligado aos radicais.
A nova Constituição de 1967 já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional.
Apesar de toda repressão, o novo presidente enfrentou dificuldades. Formou-se a Frente Ampla
para fazer oposição ao governo, tendo como líderes o jornalista Carlos Lacerda e o ex-presidente
Juscelino Kubitschek.

A Resistência da Sociedade

A sociedade reagia às arbitrariedades do governo. Em 1965 foi encenada a peça "Liberdade,


Liberdade", de Millôr Fernandes e Flavio Rangel, que criticava o governo militar.
Os festivais de música brasileira foram cenários importantes para atuação dos compositores, que
compunham canções de protesto.
A Igreja Católica estava dividida: os grupos mais tradicionais apoiavam o governo, porém os mais
progressistas criticavam a doutrina da segurança nacional.
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As greves operárias reivindicavam o fim do arrocho salarial e queriam liberdade para estruturar
seus sindicatos. Os estudantes realizavam passeatas reclamando da falta de liberdade política.
Com o aumento da repressão e a dificuldade de mobilizar a população, alguns líderes de esquerda
organizaram grupos armados para lutar contra a ditadura.
Entre as diversas organizações de esquerda estavam a Aliança de Libertação Nacional (ALN) e o
Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8).
O forte clima de tensão foi agravado com o discurso do deputado Márcio Moreira Alves, que pediu
ao povo que não comparecesse às comemorações do dia 7 de setembro.
Para conter as manifestações de oposição, o general Costa e Silva decretou em dezembro de 1968,
o Ato Institucional nº 5. Este suspendia as atividades do Congresso e autorizava à perseguição de
opositores.
Em agosto de 1969, o presidente Costa e Silva sofreu um derrame cerebral e assumiu o vice-
presidente Pedro Aleixo, político civil mineiro.
Em outubro de 1969, 240 oficiais generais indicam para presidente o general Emílio Garrastazu
Médici (1969-1974), ex-chefe do SNI. Em janeiro de 1970, um decreto-lei tornou mais rígida a
censura prévia à imprensa.
Na luta contra os grupos de esquerda, o exército criou o Departamento de Operações Internas
(DOI) e o Centro de Operações da Defesa Interna (CODI).
A atividade dos órgãos repressivos desarticularam as organizações de guerrilhas urbana e rural, que
levaram à morte dezenas de militantes de esquerda.

O Crescimento Econômico

Com um forte esquema repressivo montado, Médici governou procurando passar a imagem de que
o país encontrara o caminho do desenvolvimento econômico. Somado à conquista da Copa de 70,
isso acabou criando um clima de euforia no país.
A perda das liberdades políticas era compensada pela modernização crescente. O petróleo, o trigo e
os fertilizantes, que o Brasil importava em grandes quantidades, estavam baratos, eram incorporados
à pauta das exportação, soja, minérios e frutas.
O setor que mais cresceu foi o de bens duráveis, eletrodomésticos, carros, caminhões e ônibus. A
indústria da construção cresceu.
Mais de 1 milhão de novas moradias, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), foram
construídas em dez anos de governo militar. Falava-se em "milagre brasileiro" ou "milagre
econômico".

Vista aérea do conjunto habitacional General Dale Coutinho construído através do financiamento do BNH, em Santos,
em 1979.
Em 1973, o "milagre" sofreu sua primeira dificuldade, pois a crise internacional elevou
abruptamente o preço do petróleo, encarecendo as exportações.
O aumento do juros no sistema financeiro internacional, elevou o juros da dívida externa brasileira.
Isto obrigou o governo a tomar novos empréstimos aumentando ainda mais a dívida.

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A Redemocratização

No dia 15 de março de 1974, Médici foi substituído na Presidência pelo general Ernesto Geisel
(1974-1979). Ele assumiu prometendo retomar o crescimento econômico e restabelecer a
democracia.
Mesmo lenta e controlada a abertura política começava, o que permitiu o crescimento das
oposições.
O governo Geisel aumentou a participação do Estado na economia. Vários projetos de
infraestrutura tiveram continuidade, entre elas, a Ferrovia do Aço, em Minas Gerais, a construção da
hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins e o Projeto Carajás.
Diversificou as relações diplomáticas comerciais e diplomáticas do Brasil, procurando atrair novos
investimentos.
Nas eleições de 1974, a oposição aglutinada no MDB, obteve ampla vitória. Ao mesmo tempo,
Geisel procurava conter este o avanço. Em 1976, limitou a propaganda eleitoral.
No ano seguinte, diante da recusa do MDB em aprovar a reforma da Constituição, o Congresso foi
fechado e o mandato do presidente foi aumentado para seis anos.
A oposição começou a pressionar o governo, junto com a sociedade civil. Com a crescente pressão,
o Congresso já reaberto aprovou, em 1979, a revogação do AI-5. O Congresso não podia mais ser
fechado, nem ser cassados os direitos políticos dos cidadãos.
Geisel escolheu como seu sucessor o general João Batista Figueiredo, eleito de forma indireta.
Figueiredo assumiu o cargo em 15 março de 1979, com o compromisso de aprofundar o processo de
abertura política.
No entanto, a crise econômica seguia adiante, e a dívida externa atingia mais de 100 bilhões de
dólares, e a inflação, chegava a 200% ao ano.
As reformas políticas continuaram sendo realizadas, mas a linha dura continuava com o terrorismo.
Surgiram vários partidos, entre eles o Partido Democrático Social (PDS) e o Partido dos
Trabalhadores (PT). Foi fundada a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Os espaços de luta pelo fim da presença dos militares no poder central foram se multiplicando.
Nos últimos meses de 1983, teve início em todo o país uma campanha pelas eleições diretas para
presidente, as "Diretas Já", que uniram várias lideranças políticas como Fernando Henrique Cardoso,
Lula, Ulysses Guimarães, entre outros.
O movimento que chegou ao auge em 1984, quando seria votada a Emenda Dante de Oliveira, que
pretendia restabelecer as eleições diretas para presidente.
No dia 25 de abril, a emenda apesar de obter a maioria dos votos, não conseguiu os 2/3 necessários
para sua aprovação.
Logo depois da derrota de 25 de abril, grande parte das forças de oposição resolveu participar das
eleições indiretas para presidente. O PMDB lançou Tancredo Neves, para presidente e José Sarney,
para vice-presidente.
Reunido o Colégio Eleitoral, a maioria dos votos foi para Tancredo Neves, que derrotou Paulo
Maluf, candidato do PDS. Desse modo encerrava-se os dias da ditadura militar.

Presidentes durante a Ditadura Militar no Brasil

Castelo Branco
Mandato 15/04/1964 a 15/03/1967

Política
Criação do Serviço Nacional de Informação.
Interna

Economia Criação do Cruzeiro e do Banco Nacional de Habitação (BNH)

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Política
Rompimento de relações diplomáticas com Cuba e aproximação com os EUA.
externa
Arthur da Costa e Silva

Mandato 15/3/1967 a 31/8/1969

Política Entrou em vigor a Constituição de 1967 e promulgação do AI-5. Criação da


Interna Embraer.

Economia Expansão do crédito e da industrialização pesada.

Política Aproximação aos países africanos e asiáticos nos fóruns internacionais. Visita da
Externa rainha Elizabeth II ao Brasil.

Junta Governativa Provisória


 Aurélio de Lira Tavares, ministro do Exército;
 Augusto Rademaker, ministro da Marinha;
 Márcio de Souza e Melo, ministro da Aeronáutica.
Mandato 31/08/1969 a 30 de outubro de 1969

A Junta Governativa apenas ocupou a presidência em decorrência da morte de


Política
Costa e Silva. Assim, apenas prepararam a eleição quando seria escolhido Médici
Interna
como presidente.
Emílio Garrastazu Médici
Mandato 30/10/1969 a 15/3/1974

Política Derrotou a Guerrilha do Araguaia e criou o Departamentos de Operação de


Interna Informação

Criação da Embrapa, e início da construção de grandes obras como a Hidrelétrica


Economia
de Itaipu

Política Acordo com o Paraguai e Argentina para a construção da usina. Visita aos Estados
Externa Unidos.
Ernesto Geisel
Mandato 15/03/1974 a 15/03/1979

Política Criação do estado do Mato-Grosso do Sul, fusão do estado da Guanabara ao Rio


Interna de Janeiro e fim do AI-5.

Economia Aumento da dívida externa e estímulo ao capital estrangeiro.

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Política Reconhecimento da independência da Angola, acordos sobre energia nuclear com
Externa a Alemanha Ocidental e reatadas as relações diplomáticas com a China.
João Baptista Figueiredo

Mandato 15/03/1979 a 15/03/1985

Política
Criação do estado de Rondônia e Reabertura política com a lei da Anistia
Interna

Economia Modernização da agricultura, aumento da inflação e empréstimo do FMI.

Política
Visita aos Estados Unidos.
Externa

FIM DA GUERRA FRIA E A NOVA ORDEM MUNDIAL

Disputa entre países

A ordem internacional estabelecida após o término da Segunda Guerra Mundial e mantida até
a crise do socialismo, em 1991, caracterizou-se pela bipolarização: uma disputa entre os Estados
Unidos e a União Soviética pela hegemonia mundial. A bipolarização de poderes tornou as relações
internacionais no pós-guerra tensas e preocupantes, mesmo sem choque bélico direto entre as duas
superpotências. Era a Guerra Fria, período no qual a "paz seria impossível e a guerra, improvável".
A grande contradição desse período foi o conflito entre o capitalismo e o socialismo. Com a crise do
socialismo e o fim da Guerra Fria, estabeleceu-se uma nova ordem mundial definida como
multipolar.

Muro de Berlim

Após 1945 e o fim da Segunda Guerra Mundial, o choque entre capitalistas e socialistas ficou
mais evidente. A cidade de Berlim na Alemanha foi o primeiro grande palco dessa fase. A cidade foi
bloqueada pelos soviéticos, e os norte-americanos montaram uma ponte aérea para abastecer a parte
capitalista. Posteriormente, os soviéticos construíram um muro para dividir o lado ocidental e
oriental.
O final dessa disputa coincidiu com a morte de Stálin e com a diminuição do atrito entre
URSS e EUA: era a fase da coexistência pacífica. Nessa fase, porém, ocorreram alguns dos
incidentes mais sérios da Guerra Fria, como a Crise dos Mísseis em Cuba, quando os EUA quase
foram à guerra para impedir a instalação de mísseis soviéticos em território cubano. A Guerra Fria
atingiu ainda o Vietnã nos anos 60 e chegou até a corrida espacial.
Na década de 1980, com a glasnost e a Perestróica, o bloco soviético perdeu sua coesão. A
rigor, era o fim da Guerra Fria. O símbolo maior desse fim foi a demolição do Muro de Berlim e a
reunificação das Alemanhas. Permanece a divisão das Coréias, e Cuba continua marginalizada no
cenário mundial pela pressão norte-americana.

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Novas rivalidades

Hoje, a rivalidade é muito mais econômico-comercial do que político-ideológica e envolve


três centros econômicos e tecnológicos, representados por Estados Unidos, Japão e países da Europa
Ocidental. As tensões atuais no mundo são decorrentes, entre outras causas, do desemprego em
massa provocado pelas inovações tecnológicas, das migrações internacionais, da xenofobia e do
agravamento das contradições étnico-nacionais, religiosas, culturais ou ambientais.
O domínio hegemônico dos EUA representa a chamada Pax Americana, que se faz
acompanhar de intervenções militares em zonas de seu interesse, tais como: Iraque (Guerra do
Golfo), Iugoslávia (Guerra do Kossovo) e Afeganistão (após os atentados no Pentágono e World
Trade Center). Associada à hegemonia militar norte-americana, desenvolve-se a tendência à
globalização da economia, conhecida como Nova Ordem Mundial.
O crescimento do desemprego e as perspectivas de uma recessão em escala global vêm
provocando uma onda de manifestações antiglobalização.

GLOBALIZAÇÃO

A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em
uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e
nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a
realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje
esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos
brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada quase que em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo, e principalmente os países
desenvolvidos; de modo que os mesmos pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o
consumo interno se encontrava saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o
sistema capitalista se tornou predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da
globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois
fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática,
promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e
móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre
as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos
transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais
(importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que
permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em
diferentes pontos do planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As
multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo
em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecerem
no mercado que está cada vez mais competitivo.

A influência dos Estados Unidos

Atualmente, os estadunidenses detêm mais de 25% da produção econômica mundial. Com esse
poder econômico, o dólar tornou-se a moeda padrão das transações internacionais, embora o euro
venha se fortalecendo nesse sentido desde sua implantação (em 2002), circulando entre a maioria

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dos países-membros da União Européia. Apesar da crise da divida dos países europeus em 2011, o
euro ainda mantém seu papel como moeda no comércio mundial.
Com a concorrência econômica proveniente da Europa e da Ásia, o governo dos Estados Unidos
promoveu a formação de um bloco econômico, cuja primeira iniciativa foi a criação do Nafta. Esse
acordo, assinado em 1992, pretendia, em 15 anos, extinguir as barreiras comerciais e ampliar a
circulação de milhares de produtos entre os países-membros (Estado Unidos, Canadá e México)
Influência cultural
No setor de entretenimento, os produtos de comunicação de massa nos estados Unidos conquistaram
prestigio mundial, além da influência que exercem em seu próprio país. Para isso, utilizaram o
cinema, a música, a televisão, os jornais, as revistas e a rede mundial de computadores (internet).
Essas tecnologias têm importante papel na expansão e consolidação do inglês como língua
internacional.
Na prática, alguns dados podem explicar a influência dos valores culturais dos Estados Unidos em
outras partes do mundo ao longo dos séculos XX e XXI. O cinema, por exemplo, difundiu imagens
de atrizes e atores ligados ao centro de produção cinematográfica de Hollywood. Além disso, o
ensino universitário de excelência também exporta estudos e pesquisas, assim como a música,
costumes e hábitos alimentares.
Presença militar
A forte presença militar no pós - Segunda Guerra é outro aspecto da influencia mundial dos Estados
Unidos. O governo estadunidense foi o primeiro a financiar e a fabricar a bomba atômica, além de
ser o que mais investiu na expansão da sofisticada tecnologia de armas nucleares.
A influência militar da superpotência estadunidense estende-se pelo mundo e pó ser percebida tanto
pelo número de bases próprias como pelo treinamento das forças armadas estrangeiras aliadas.
Depois do colapso soviético, o poderio armamentista dos Estados Unidos permite considerá-los a
maior potência militar do planeta.
Nessa condição, o governo estadunidense assumiu uma posição mais agressiva, combatendo grupos
que promoveram ataques terroristas no país e que atuam em outras regiões do mundo. O maior
desses ataques ocorreu em 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões de passageiros foram
seqüestrados e lançados sobre alvos civis (os dois edifícios do centro comercial Word Trade Center,
em Nova York) e militares (o Pentágono, em Washington, sede do comando das forças armadas do
país). Outro avião caiu na zona rural da Pensilvânia e todos os ocupantes morreram. Ao todo, os
ataques provocaram a morte de aproximadamente 3 mil pessoas.
Reagindo a esses ataques, forças lideradas pelos Estados Unidos invadiram o Afeganistão (em 2001)
e o Iraque (entre 2003 e 2011), mantendo-os sob ocupação anos depois. A justificativa para as
invasões baseava-se na acusação de que os governos desses países apoiavam a organização terrorista
Al Qaeda, que promoveu os atentados de 11 de setembro de 2001.
Entretanto, o combate militar ao terrorismo não impediu a reação dos grupos organizados que usam
essa estratégia. Aliados do governo dos Estados Unidos na invasão ao Iraque, espanhóis e britânicos
também sofrearam ataques terroristas. Com o objetivo de forçar esses governos aliados a retiraram
suas tropas do Iraque, em 11 de março de 2004 os terrorista ligados à Ao Qaeda provocaram
explosões quase simultâneas atingindo trens urbanos em Madri (capital espanhola), matando mais de
200 pessoas e ferindo cerca de 1500. Em Londres (Inglaterra), os atentados ocorreram em 7 de julho
de 2005 e tiveram como alvo as linhas do metrô, deixaram cerca de 50 mortos e 700 feridos.
Em maio de 2011, líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto no Paquistão, por militares dos
Estados Unidos.

Fundamentalismo religioso

É o termo usado para se referir à crença na interpretação literal dos livros sagrados.
Fundamentalistas são encontrados entre religiosos diversos e pregam que os dogmas de seus livros
sagrados sejam seguidos à risca.
O termo surgiu no começo do século XX nos EUA, quando protestantes determinaram que a fé cristã
exigia acreditar em tudo que está escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só começou a preocupar
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o mundo em 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã num Estado teocrático e obrigou
o país a um retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto e festas,
proibidas. “Para quem aprecia as conquistas da modernidade, não é fácil entender a angústia que elas
causam nos fundamentalistas religiosos”, escreveu Karen Armstrong no livro Em Nome de Deus: o
Fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo.
Os ataques de 11 de setembro, organizados pelo grupo Al Qaeda, reacenderam a preocupação contra
fundamentalistas e criaram dois mitos freqüentes: o de que todo fundamentalista é muçulmano e
terrorista. “Poucos grupos apelam para a violência”, diz o antropólogo Richard Antoun, autor de
Understanding Fundamentalism: Christian, Islamic and Jewish Movements (“Entendendo o
Fundamentalismo: Movimentos Cristãos, Islâmicos e Judaicos”, inédito no Brasil).

A guerra do Iraque

Em sua guerra contra o terror, os Estados Unidos criaram a Lei Antiterrorismo, que permitia ao
governo prender estrangeiros, sem acusação prévia. Em 2002, o presidente Bush acusou o Iraque de
possuir armas de destruição em massa e colocar em risco os EUA e demais aliados.Diante da
denúncia, as Nações Unidas investigaram o estoque de armamentos controlados pelo Iraque.Em
2003, a ONU chegou à conclusão de que não havia nenhuma arma de destruição em massa no
Iraque.
Contrariando a declaração da ONU, o presidente Bush formou uma coalizão militar contra o Iraque e
em março de 2003, com a ajuda de britânicos, italianos, espanhóis e australianos, os EUA deram
início à guerra. A coalizão conseguiu derrubar o governo e em dezembro, capturaram o presidente
Saddam Hussein.
No entanto, um grande incômodo assolou a política dos EUA, uma vez que não foram encontradas
as armas químicas e biológicas que se afirmavam que o Iraque possuía.
Em agosto de 2010, a Guerra do Iraque teve seu fim. No entanto, o cenário político iraquiano esteve
longe da estabilização.Os grupos políticos internos, dominados por facções xiitas e sunitas, se
enfrentam em vários conflitos.

A crise nos Estados Unidos

Em fins de 2008, uma grave crise econômica abateu-se sobre os Estados Unidos. Sinais já eram
apontados havia alguns anos por analistas, que viam especulação e a falta de fiscalização das
atividades nos mercados financeiros como um caminho para a crise.
As origens dessa crise podem ser encontradas nos negócios de bancos e empresas que fazem
empréstimos imobiliários nos Estados Unidos. Estas últimas financiavam imóveis e, como garantia,
recebiam os próprios imóveis em hipoteca. Milhões de clientes não conseguiram pagar seus
empréstimos, devido à perda de seus empregos, e tiveram de entregar suas casas. Isso detonou uma
crise que motivou a diminuição no valor dos imóveis, prejuízos às financeiras e aos bancos que
investiam dinheiro nessas empresas. Em seguida, todo o sistema financeiro perdeu a credibilidade e
bilhões de dólares com falência de bancos que até então eram considerados sólidos, cujos dirigentes
ditavam regras na economia e eram ouvidos para solucionar todo tipo de problema econômico no
mundo.
As bolsas de valores de todo o mundo desabaram e as ações negociadas, em alguns casos, perderam
mais de metade de seu valor. Como desdobramento da crise, as empresas produtivas também
começaram a perder dinheiro, pois os consumidores deixaram de comprar bens (devido ao
desemprego) e os bancos em situação de falência ou quase isso não tinham crédito a oferecer ao
setor produtivo e ao comércio.
Devido à importância da economia estadunidense no mundo, os efeitos da crise foram sentidos pelas
populações de todos os continentes, afetando mais fortemente os europeus e asiáticos.

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OS PRESIDENTES DA REDEMOCRATIÇÃO = NOVA REPÚBLICA DO BRASIL

1985-1990: José Sarney - Maranhense, advogado e jornalista, foram eleitos indiretamente pelo
Colégio Eleitoral como vice de Tancredo Neves, que morreu antes da posse. Sarney ficou conhecido
como o presidente da redemocratização. Na área econômica, o seu governo adotou uma política
considerada como bastante heterodoxa, e não conseguiu derrotar a escalada inflacionária.

Entre as medidas de maior destaque, estão o Plano Cruzado, em 1986. O plano consistia em
congelamento geral de preços por doze meses e na adoção do "gatilho salarial" (reajuste automático
de salários sempre que a inflação atingia os 20%).

O Plano Cruzado a princípio teve efeito na contenção dos preços e no aumento do poder aquisitivo
da população. Milhares de consumidores - chamados de "fiscais do Sarney" - passaram a fiscalizar
os preços no comércio e a denunciar as remarcações. No decorrer do ano, o Cruzado foi perdendo
sua eficiência, por causa de uma grave crise de abastecimento. O governo manteve o congelamento
até as eleições estaduais de 1986, nas quais o PMDB teve ampla vitória.

Sarney havia sido presidente do PDS, partido que dava apoio ao regime militar. Depois, tornou-se
um dos dissidentes do PDS que formaram a Frente Liberal (origem do futuro Partido da Frente
Liberal, o PFL). A Frente Liberal se uniu ao PDMB (ao qual Sarney se filiaria mais tarde) para
derrotar no Colégio Eleitoral o candidato do PDS, o deputado Paulo Maluf (SP).

1990-1992: Fernando Collor de Melo - Carioca, jornalista, foi governador de Alagoas e tornou-se o
mais jovem presidente da República, eleito aos 40 anos.

Collor elegeu como prioridade de seu governo a luta contra a inflação, que chegava a alcançar taxas
de 25% ao mês. No Plano Collor, editado no dia seguinte à posse, o governo congelou as contas de
poupança e as aplicações financeiras. Além disso, o plano incluía corte de despesas públicas, com o
fim de estatais e dispensa de servidores. Mas a inflação nunca chegou a ser satisfatoriamente
controlada durante todo o mandato.

Durante o período eleitoral, Collor inaugurou uma nova forma de fazer campanha, com estreita
relação com a mídia. Os coordenadores de sua campanha contaram com uma equipe especializada
em marketing e em pesquisas de opinião.

Já no governo, Collor foi acusado de usar em benefício próprio (inclusive para comprar um carro)
recursos que sobraram da campanha eleitoral, administrados pelo tesoureiro Paulo César Farias, o
PC. Algumas das denúncias mais importantes foram feitas por Pedro Collor, irmão mais novo do
presidente.

As denúncias levaram à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Em agosto de


1992, foi autorizada, pelo Congresso, a abertura de um processo de impeachment, e Collor foi
obrigado a renunciar para não ser cassado e não perder os direitos políticos (mesmo assim, ficaria
inelegível por decisão do Supremo Tribunal Federal). Antes de renunciar, ainda tentou usar o slogan
"não me deixem só" para convencer a população a apoiá-lo, mas ficou isolado.

1992-1995: Itamar Franco - Mineiro, engenheiro civil, vice de Fernando Collor, assumiu o governo
com a tarefa de combater a elevada inflação e as conseqüências da corrupção do governo Collor.
Itamar assumiu interinamente a presidência em 2 de outubro de 1992, e foi formalmente aclamado
presidente em 27 de dezembro de 1992, quando Collor renunciou.
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Quando Itamar assumiu o cargo, o Brasil estava no meio de uma grave crise econômica: a inflação
havia chegado a 1100% em 1992, e alcançado quase 6000% no ano seguinte. Itamar trocou de
ministros da área econômica várias vezes, até Fernando Henrique Cardoso assumir o ministério da
Fazenda. Em fevereiro de 1994, Fernando Henrique lançou o Plano Real, que estabilizou a economia
e reduziu a escalada hiperinflacionária. Fernando Henrique passou a ser o candidato oficial à
sucessão de Itamar.

1995-1998 / 1999-2002: Fernando Henrique Cardoso - Carioca, sociólogo, foi primeiro presidente a
ter direito à reeleição no período democrático. No primeiro mandato, seu governo foi marcado pelo
sucesso do Plano Real, apesar dos índices de desemprego e da crise na saúde pública.

A transparência do governo foi comprometida por escândalos políticos e financeiros. FHC foi um
dos ideólogos do antigo MDB e teve uma participação decisiva nos bastidores das Diretas-já e na
eleição no Colégio Eleitoral de Tancredo Neves para a presidência da república. Foi um dos
fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Como presidente, FHC continuou o processo de privatização iniciado por Collor. Foram privatizadas
rodovias federais, os bancos estaduais e as empresas de telefonia. FHC elaborou um Plano Diretor da
Reforma do Estado, de acordo com o qual seria priorizado o investimento em carreiras estratégicas
para a gestão do setor público, as chamadas carreiras de estado.

Ele conseguiu a aprovação de emendas à Constituição que facilitaram a entrada de empresas


estrangeiras no Brasil e flexibilizaram o monopólio estatal do petróleo. Em sua gestão, foi adotada a
terceirização de serviços e de empregos públicos em áreas consideradas como não essenciais.

Também foram aprovadas leis como o Código Brasileiro de Trânsito e a Lei de Responsabilidade
Fiscal, que se caracteriza pelo rigor exigido na execução do orçamento público. FHC criou o Bolsa
Escola e outras iniciativas sociais destinadas à população de baixa renda (os programas seriam
transformados em um só pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o nome Bolsa Família).

2003-2006 / 2007-2010: Luiz Inácio Lula da Silva - Pernambucano, metalúrgico, foi fundador e
presidente de honra do Partidos dos Trabalhadores (PT). Em 1981, durante uma greve no ABC, o
Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sofreu intervenção aprovada pelo Ministério
do Trabalho e Lula ficou detido por vinte dias em São Paulo nas instalações do Departamento de
Ordem Política e Social (Dops), órgão temido durante a ditadura.

Pelo fato de ter sido um dos principais líderes de uma greve que desafiou o regime militar, Lula
ganhou projeção nacional e foi também um dos líderes da campanha pelas Diretas-Já. Em 1986, foi
eleito deputado federal com recorde de votos, tendo participado da elaboração da atual Constituição
Federal.

Concorreu à primeira eleição direta para Presidente em 1989, quando foi derrotado por Fernando
Collor. Depois, foi derrotado por FHC em 1994 e em 1998, mas venceu José Serra (PSDB) no
segundo turno da eleição de 2002.

No primeiro mandato, sua gestão foi caracterizada pela estabilidade econômica, com um crescente
superávit na balança comercial. Sua política de relações exteriores foi outro destaque, com a
aproximação com os países emergentes (Índia, China e Rússia) e com a África, o Oriente Médio e a
América Latina. Além disso, destacou-se a atuação do Brasil na Organização Mundial do Comércio
(OMC).

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Na área das políticas fiscal e monetária, o governo teve uma política econômica conservadora. Em
seu primeiro ano de mandato, Lula conseguiu aprovar a Reforma da Previdência, elevou o salário
mínimo de R$ 200 para R$ 350, e baixou a inflação de 12% para 3%. Os juros estavam na casa de
25% quando Lula assumiu. A taxa atual é de 13,25%.

As relações políticas do governo Lula foram conturbadas. Eleito presidente com uma bancada
minoritária, formada pelo PT, PSB, PCdoB e PL, Lula teve que recorrer ao apoio de partidos sem
afinidade direta com o PT, como PP, PTB e PMDB. Após dois anos de governo, nos quais conseguiu
manter a maioria no Congresso, disputas políticas resultaram em denúncias como o chamado
"escândalo do mensalão" e o caso da tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB,
que levaram o presidente a demitir alguns dos seus principais colaboradores.

Porém, essas dificuldades não impediram a sua vitória no segundo turno das eleições presidenciais
contra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

No segundo mandato, na economia o governo de Lula conseguiu controlar a inflação, incentivar as


exportações, que superaram em muito as importações, e promover o crescimento econômico. Entre
2006 e 2010, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou altas taxas de crescimento (exceto no
ano de 2009.
Com o objetivo de melhoras a infraestrutura e modernizar o país, o governo Lula lançou em 2007 o
Programa do Crescimento (PAC), que prevê investimentos em saneamento básico, portos, estradas e
urbanização entre outros.
O governo Lula pleiteou um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, órgão decisivo
para o esforço de manutenção da paz mundial, na política externa ainda mercê destaque a atuação
brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, desde 2004.
Os resultados obtidos pelo governo Lula na economia, na política externa e na esfera social
contribuíram para elevar sua popularidade, e ele terminou seu mandato com 80% de aprovação. Com
isso, Lula conseguiu influenciar as eleições presidenciais de 2010, que deram a vitória a sua
candidata, Dilma Roussef, do PT.

2011-2014 / 2015-2016: Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte – MG, em 14 de dezembro
de 1947. Iniciou a atividade política em grupo de oposição ao regime militar, aos dezesseis anos de
idade. Entre os anos de 1970 e 1972, esteve encarcerada em São Paulo por ser considerada
subversiva pelo regime militar. Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, e ingressou na faculdade de
Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1979, participou da campanha pela
anistia dos presos políticos e fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT), no Rio Grande do
Sul.
Dilma atuou como secretária da Fazenda (1986-1988), e secretária de Energia, Minas e
Comunicação do Rio Grande do Sul (1993 e 1998). No ano de 1998 ingressou no curso de
Doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas, no entanto, não o concluiu por
conta das atividades políticas. Já filiada ao Partido dos Trabalhadores, tornou-se ministra de Minas e
Energia (2003 a 2005), e depois ministra da Casa Civil (2005-2010). Em 2010, concorreu às eleições
presidenciais e venceu o pleito com mais de 56% dos votos válidos, ficou em segundo lugar o
candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra. Dilma Rousseff foi a
primeira mulher no Brasil a tornar-se presidente da República.

O governo de Dilma Rousseff deu continuidade a política do governo antecessor de Luís Inácio Lula
da Silva, também do Partido dos Trabalhadores (PT). Desse modo, foram mantidos os programas de
assistência social como “Bolsa Família” e “Minha Casa, minha vida”. Economicamente, a pauta
neoliberal continuou sendo adotada. Os problemas sociais do país foram incumbidos à iniciativa
privada, por meio de programas que investiam dinheiro público no setor privado (“Minha casa,
minha vida”, “Pro-uni”, dentre outros).

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Quando Dilma assumiu a presidência havia forte recessão econômica mundial, que também atingiu a
economia nacional. Tentando reverter essa crise, aumentou os investimentos na infraestrutura do
país por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), em 2011. Como os países da
União Europeia e Estados Unidos estavam em crise, recorreu-se à continuidade de estender comércio
com países da América Latina e a China. As taxas de juros foram reduzidas, facilitando o crédito
para as empresas e pessoas físicas. Essas medidas, no entanto, não contiveram a crise econômica,
que acarretou em uma crise política do governo Dilma. A crise política avultou, sobretudo, porque o
governo Dilma não conseguiu apoio às pautas propostas no Congresso Nacional.
A crise econômica que abateu a classe trabalhadora e setores proletarizados da população não foi
empecilho para o governo investir verbas bilionárias para a realização da Copa das Confederações
no Brasil. Em junho de 2013, a juventude brasileira tomou as ruas em protesto contra a precarização
da vida de modo geral, sendo o alto custo das passagens do transporte público uma das questões
principais levantadas pelos manifestantes. As manifestações de junho de 2013 ocorreram em
diversas cidades do país, destacadamente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que contaram com
atos com até um milhão de pessoas. Em represália, grupos de manifestantes foram processados e
presos por meses. A insatisfação popular com o governo Dilma cresceu significativamente nesse
período.
No ano de 2014 vieram à tona casos de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Esses
casos foram investigados pela Polícia Federal, surgindo a operação “Lava Jato”. Descobriu-se que
grandes empreiteiras pagavam propinas para receberem vantagens nos pleitos para escolha de
empresas que executariam obras para a Petrobrás. No mesmo ano de 2014, ocorreram as eleições
para presidente do país e Dilma Rousseff foi reeleita com mais de 51% dos votos válidos, em
segundo lugar ficou o candidato Aécio Neves do PSDB.
No segundo mandato de Dilma a situação econômica brasileira se agravou ainda mais, e no ano de
2015 foi registrado PIB (Produto Interno Bruto) negativo no país (-3,8%). As taxas de desemprego e
inflação cresceram. Os aliados da presidência no Parlamento, reduziram. Manifestantes foram às
ruas pedindo o impeachment da presidente, e outros em defesa do governo Dilma, gerando
polarização política no país. Em abril de 2016, a maioria dos deputados federais foi favorável ao
impedimento do governo Dilma Rousseff. Em maio de 2016, a maioria do Senado votou pela
abertura de processo de impeachment de Dilma, por crime de responsabilidade fiscal. Os senadores
decidiram pelo impeachment de Dilma Rousseff, que foi sucedida pelo vice-presidente Michel
Temer, do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em 31 de agosto de 2016.

2016-2018: Michel Miguel Elias Temer Lulia (Tietê, 23 de setembro de 1940) é um político,
advogado e escritor brasileiro, atual presidente da República Federativa do Brasil, empossado após o
impeachment da titular, Dilma Rousseff. Desde 1985, é o terceiro vice-presidente membro de seu
partido, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que chegou à Presidência da
República sem ser eleito diretamente para o cargo. Anteriormente, exerceu também os cargos de
presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e
procurador-geral do estado de São Paulo.
Economia
O ajuste nas contas públicas foi a principal meta do governo na economia. O ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, afirmou, assim que assumiu o cargo, que apenas o equilíbrio fiscal poderá fazer
com que os investimentos voltem ao Brasil e gerem empregos. Uma das medidas dentro do ajuste foi
a aprovação, pelo Congresso, em dezembro de 2016, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
do Teto de Gastos, limitando, por 20 anos, os gastos públicos à inflação do ano anterior. A medida
sofreu críticas segundo as quais retiraria investimentos da saúde e educação, que têm percentuais
mínimos de investimento previstos na Constituição. De acordo com a Fazenda, os valores mínimos
dos gastos com tais áreas passarão a ser corrigidos pela variação da inflação do ano anterior.
Política
Em vários discursos, Temer tem dito que o Congresso Nacional é peça-chave para ajudar o país a
superar a crise econômica. Em um ano, o Executivo enviou ao Parlamento 83 propostas, entre elas as
reformas do ensino médio, da Previdência e a trabalhista, além da PEC que limita os gastos públicos.
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Segundo levantamento do Centro de Documentação e Pesquisa da Câmara, deste total, mais da
metade das propostas (54) são medidas provisórias, que tramitam em regime de urgência.
Social
Pouco mais de um mês após assumir definitivamente a presidência, Temer lançou o programa
Criança Feliz, coordenado pela primeira-dama Marcela Temer. A proposta é potencializar o
desenvolvimento de crianças com até 3 anos de famílias beneficiárias do Bolsa Família e as de até 6
anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada. As gestantes também estão fazem parte do
público-alvo.
Outro programa lançado pelo governo Temer foi o Cartão Reforma, que dá crédito a pessoas de
baixa renda para reforma, ampliação e finalização de obras da casa própria. A meta é atender entre
85 mil e 100 mil casas em 2017.
Uma medida na área social que teve repercussão foi a revisão nas concessões dos benefícios do
auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que resultou no cancelamento de
milhares de benefícios. De acordo com o governo, o objetivo é direcionar os recursos
previdenciários para quem realmente precisa e aprimorar a gestão, contribuindo para equilibrar as
contas públicas.
O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo, teve reajuste de 12,5%
no valor do benefício quando Michel Temer estava interino na presidência. Na ocasião, chegaram a
circular boatos na internet de que, ao assumir a Presidência, Temer acabaria com o programa, criado
na administração do PT.
Educação
Com apoio do Congresso Nacional, foi aprovada a reforma do Ensino Médio. De acordo com o
governo, a reforma modernizará e irá melhorar o ensino.
A reforma sofreu resistência de movimentos educacionais, por ter sido votada em forma de medida
provisória, e estudantes chegaram a ocupar mais de mil escolas e universidades, o que levou ao
adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em determinados locais. As
provas foram aplicadas em duas datas em 2016.
Nesse período, voltaram ao ministério as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular, que
havia sido entregue na gestão passada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A pasta dividiu o
documento da Base, que antes tratava de todo o ensino básico, entre ensino infantil e fundamental e
ensino médio. A BNCC define o mínimo que deve ser ensinado e desenvolvido nas escolas de todo
o país. A proposta para a Base prevê que as crianças, em todo o país, deverão ter acesso desde cedo a
conteúdos de português e matemática. Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos,
os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever.
Tanto a Base, quanto a reforma do ensino médio, ainda levarão um tempo para ser implantadas nas
escolas e demandarão a adequação das redes de ensino. A expectativa é que cheguem às escolas
públicas a partir de 2019.

CRISE DOS REFUGIADOS

O que é um refugiado?

Em primeiro lugar, é importante entender por que se consideram algumas pessoas que deixam seus
países migrantes, enquanto se chamam outras de refugiados. Essa definição existe desde a
Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, que afirma que refugiados são pessoas que
se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça,
religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais e que não possa ou não
queira voltar para casa.
Hoje em dia também são considerados refugiados aqueles que fogem de seu país de origem por
causa de conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos. A
Convenção de 1951 também determina casos em que a pessoa não tem direito ao status de refugiado,
como quando o migrante é criminoso de guerra.

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Por isso, nem todo migrante possui o status de refugiado. Um exemplo disso são os haitianos, que
têm aumentado em número no Brasil nos últimos anos. Eles não possuem o status refugiados, apesar
de estarem saindo do Haiti devido a condições degradantes de vida, sobretudo após o terremoto que
atingiu o pequeno país caribenho em 2010. Possuem vistos emitidos pelo governo brasileiro de
residência permanente por razões humanitárias. Desde 2010, quase 40 mil haitianos já entraram no
território brasileiro.

Algumas definições:

Em 2017, um plano apresentado pela União Europeia (UE) e pela Turquia para conter o fluxo de
refugiados sírios provocou grande polêmica. O projeto previa a deportação de todos os migrantes
que chegassem à Grécia (país que é uma das principais portas de entrada na UE) vindos da Turquia.
Durante esta crise dos refugiados, muitos termos aparecem com frequência no noticiário. Refugiado,
migrante, asilo, o que significam?
A compreensão desses conceitos é importante para entender, por exemplo, a proposta da UE que está
sendo muito criticada. Então, vamos lá:
O migrante é qualquer pessoa que muda de região ou país. Entre eles, há dois grupos distintos:
– Migrantes econômicos: são aqueles que mudam de região ou país, por vontade própria, para
escapar da pobreza e em busca de melhores condições de vida. Uma pessoa da Ucrânia (país que não
faz parte da União Europeia) que vai trabalhar na Inglaterra para juntar dinheiro, por exemplo, é
considerado um migrante econômico.
– Refugiado: qualquer pessoa que muda de região ou país tentando fugir de guerras, conflitos
internos, perseguição (política, étnica, religiosa etc.) e violação de direitos humanos. É o caso de
milhões de sírios, afegãos ou eritreus que fogem de seus países para poder sobreviver.
A distinção entre esses conceitos é muito importante do ponto de vista legal. Isso porque apenas os
refugiados têm direito a requerer asilo em outro país, de acordo com a Convenção das Nações
Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados e as diretrizes da União Europeia.
Por isso, quando os refugiados chegam a outro país eles logo entram com um pedido de asilo. Dessa
forma, tornam-se solicitantes de asilo, que são as pessoas que pediram proteção internacional. Ao
receber o asilo, o migrante ganha o status oficial de refugiado e pode permanecer legalmente no país.
Já quem deixa a pobreza em seu país para encontrar emprego em outra nação, os migrantes
econômicos, não tem direito a requerer asilo. Geralmente, quando eles são pegos pelas autoridades
de imigração na Europa e não apresentam nenhum documento que comprove o asilo, eles são detidos
ou deportados.

Como o Brasil lida com os refugiados?

Em linhas gerais, o Brasil segue a Convenção de 1951, o principal documento sobre o tema. Estima-
se que atualmente o país tenha mais de 8 mil refugiados, segundo dados do Conare. O país é
considerado pelo ACNUR como um pioneiro na proteção internacional dos refugiados, sendo o
primeiro país do Cone Sul a ratificar a Convenção, em 1960, e a integrar o comitê executivo da
organização. Já na legislação interna, temos a Lei 9.747, de 1997, que reafirma as definições da
Convenção e garante aos refugiados os mesmos direitos que qualquer outro estrangeiro no país.
O país recebe muitos elogios pelo seu tratamento com os refugiados. A política de portas abertas
para os sírios foi mencionada como “uma importante mensagem humanitária e de direitos humanos”
por um representante do ACNUR. Além disso, o país conduz importantes programas de
reassentamento de refugiados, que é quando um terceiro país acolhe refugiados que foram recusados
pelo país acolhedor e que não podem retornar aos países de origem. O ACNUR também aponta que
o Brasil é um dos poucos países na América do Sul que dispõe de um programa de reassentamento
dirigido especificamente a refugiadas em situação de maior vulnerabilidade. Nos últimos três anos,
cerca de 120 mulheres foram reconhecidas como refugiadas ou reassentadas devido a perseguição
por motivos de gênero ou por situação de risco.

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HISTÓRIA – TERMO III – UNIDADE 3 - ATIVIDADES
ENSINO MÉDIO

OS EXERCÍCIOS ABAIXO SÃO PARA SEREM REALIZADOS EM SEU CADERNO,


APÓS A LEITURA DA UNIDADE.

1- Caracterize a Ditadura Militar no Brasil, destacando em sua resposta quando ocorreu, quanto
tempo durou e o que estabeleceu.
2- O que motivou o Golpe de 1964 e quem era o presidente do país à época?
3- Com o Ato Institucional nº 2 os partidos políticos foram fechados, instituindo-se então o
bipartidarismo, ou seja, apenas 2 partidos prevaleceram. Quais eram esses partidos e o que
defendiam?
4- Explique o que foi o “milagre econômico” verificado no governo Médici e por que o mesmo
fracassou ?5- O que foram as “Diretas Já”?
6- Qual foi o muro construído durante a Guerra Fria? O que simbolizou sua queda?
7- O que é Globalização?
8- Cite algumas inovações tecnológicas surgidas com a Globalização.
9- O que foi o ataque terrorista de 11 de setembro?
10- Qual a reação dos EUA a este ataque?
11- O que é fundamentalismo religioso?
12- O que foi a Lei Antiterrorismo criada pelos EUA?
13- Por que razão a Guerra do Iraque causou grande incômodo nos EUA?
14- Quais as principais causas da crise que se abateu sobre os EUA em fins de 2008?
15- O que foi o Plano Cruzado criado no governo Sarney?
16 – O que foi o Plano Collor?
17 – Como Collor deixou a presidência?
18 – O que foi o plano Real?
19- Qual presidente criou o Bolsa Escola e como surgiu o Bolsa Família?
20 – Como foi o processo de privatização na era FHC?
21 – Como Lula chegou à presidência?
22 – O que foi o PAC, criado no governo Lula?
23 – Quais as principais metas de governo apontadas por Dilma Rousseff ao assumir a presidência?
24- Quem assume a presidência do Brasil com o impeachment de Dilma Roussef e como você define
o seu governo?
25- Conceitue “refugiado” e como o Brasil lida com o tema.

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BIBLIOGRAFIA – E.M

www.aventurasnahistoria.com.br
www.historiadobrasil.com.br
www.dominiopublico.org.br
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Rezende, Antonio Pinto
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