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A comunicação, de todos os tipos, pode estar sujeita a ruídos que parasitam a mensagem.
Além disso, por vezes há barreiras que impedem a comunicação ou afectam a fluidez das
trocas comunicacionais.
Barreiras Pessoais: são interferências que decorrem das limitações, emoções e valores
humanos de cada pessoa. As barreiras mais comuns são a dificuldade que as pessoas têm
de ouvir outras pessoas, resistência a mudanças, as emoções e motivações em relação ao
emissor ou assunto e os sentimentos pessoais (julgamentos e preconceitos).
Barreiras Físicas: são interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo
de comunicação. Exemplos: ruídos de equipamentos, a distância física entre as pessoas etc.
Barreiras Semânticas: são as limitações decorrentes dos símbolos através dos quais a
comunicação é feita. As palavras ou formas de comunicação, como gestos, sinais etc.
podem ter diferentes significados para cada pessoa, de acordo com sua cultura e
percepção. Essas barreiras são conhecidas como ruídos, que são interferências que alteram
a comunicação.
De acordo com Gil (2001, p. 74), ruídos são “*...+ qualquer fonte de erro, distúrbio ou
deformação da fidelidade na comunicação da mensagem, seja ela sonora, seja visual, seja
escrita etc.”. Segundo ele, os ruídos podem ser decorrentes do emissor (falta de clareza,
dificuldade em falar em público, suposição de que o outro já conhece o assunto, entre
outros), da forma de transmissão (canais inadequados) ou do receptor (dificuldade de
ouvir, desinteresse, comportamento defensivo, entre outros). Scaramuzza (2009) afirma
que essas barreiras ou ruídos podem estar presentes no emissor, no receptor e no
ambiente, os quais podem diminuir a sua eficácia.
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1. Barreiras presentes no emissor: Uso de linguagem e símbolos inadequados, diferentes
significados, escolha de canal. Características pessoais, como timidez, impaciência etc. Tom
de voz inadequado ou comunicação não-verbal incoerente. Escolha de momento impróprio
para transmitir a mensagem. Suposição de que o receptor já domina o assunto a ser
tratado.
4.1. Físicas - como um obstáculo entre dois interlocutores que os impede de dialogar;
4.3. Pessoais - como a maneira de estar, de ser e de agir de cada sujeito envolvido na
relação de comunicação, as capacidades ou deficiências físicas pessoais que facultam ou
dificultam a comunicação, etc.;
4.4. Psico-sociais, como o estatuto e o papel social que os sujeitos envolvidos na relação
comunicacional atribuem uns aos outros, que vincam uma dada distância social, ou a
saturação dos sujeitos envolvidos na comunicação em relação ao tema que motiva o acto
comunicacional.