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PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO E
COMPETITIVIDADE
• Weakness – Fraquezas;
• Opportunities – Oportunidades;
• Threats – Ameaças.
Usaremos dados fictícios para mostrar como fica a matriz para
que se possa analisar e tomar decisões em cima disso. O
primeiro passo é pensar em uma matriz dois por dois, em que
a primeira linha representará os fatores internos e a segunda
linha os fatores externos. Na primeira coluna, teremos os
fatores positivos e, na segunda coluna, os fatores negativos.
Dessa forma:
• Preços competitivos
• Design Avançado
• Excelente localização
OPORTUNIDADES
• Concorrência com preço alto
• Dólar estável
• Expansão do mercado
Fonte: Paura, 2021.
Fatores negativos
FRAQUEZAS
• Instalações obsoletas
• Compra de matéria-prima
importada
AMEAÇAS
• Novos entrantes
• Novas Tecnologias
• Alto poder de barganha de
consumidores
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Fatores externos Fatores internos
• Monitoramento;
• Previsão;
• Avaliação e MITIGAÇÃO;
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para que sejam tomadas decisões com maiores possibilidades de
acerto. Parece óbvio isso, mas veja que o tema de todo o nosso
estudo gira em torno de entender a empresa, desenvolver o
cenário futuro, tomar decisões dentro de possíveis cenários e
repetir o ciclo com um novo planejamento.
A construção de cenário, como podemos imaginar, é um processo
no qual possuem etapas e devemos compreender que elas são
quase como uma roda girando. Isso porque, depois de fazermos
pesquisas, consultas, procura de indicadores e especulando
futuras implicações para o trajeto da empresa até o objetivo,
quando este é atingido, o processo começa todo novamente.
Precisamos compreender o planejamento de cenários como algo
que simplificará de forma muito eficiente a infinidade de dados que
temos e, segundo Chiavenato (2020), concentrando-os em um
limitado número de opções possíveis.
Para Schoemaket (citado por Chiavenato, 2020), os cenários são
imprescindíveis quando:
• A incerteza é alta em relação à capacidade dos gestores de
prever ou ajustar;
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• Aplicação da metodologia.
A primeira etapa corresponde à definição do tema central que
dará sentido ao processo. O que pode acontecer? O que está
previsto? Quais as tendências que podem ter impactos na
organização? O tema a que se refere esse ponto é o que você
dará maior foco. Tentarei ser mais claro. Suponhamos que a
questão econômica e a variação cambial sejam variáveis
críticas de seu negócio. Então, o tema que o cenário que está
preparando terá é justamente esse: economia e câmbio.
Chiavenato (2020) diz que os cenários são construídos para
indicar questões que envolvam possibilidades de sucesso em
novos mercados, inovação tecnológica, crescimento
econômico e suprimento de energia.
A identificação das forças motrizes é a etapa seguinte à
focalização do tema, que consiste, segundo Chiavenato
(2020), em trabalhar com os eventos identificados com base
nos diagnósticos internos e externos, que de forma óbvia
esteja relacionado aos temas focais do processo de
planejamento estratégico.
As forças motrizes ou de mudança geralmente, segundo
Chiavenato (2020), são encontradas dentro de quatro
contextos predeterminados:
• Contexto social;
• Contexto econômico;
• Contexto político;
• Contexto tecnológico.
O contexto social são eventos demográficos tanto
quantitativos quanto qualitativos. O contexto econômico são
eventos macroeconômicos e microeconômicos. O político são
eventos relacionados a assuntos eleitorais,
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Para quem não está habituado com o termo novos entrantes, nada
mais é do que uma empresa que entra em um setor de negócios,
ou seja, em sua visão organizacional, um novo concorrente com
um produto semelhante. Esse novo entrante, segundo Chiavenato
(2020), traz ameaça às organizações existentes, pois força sua
empresa a ser mais eficaz e aprender a concorrer com novas
dimensões. Isso acontece naturalmente, pois quem chega vai
tomar parte do mercado que antes era seu. Para que os ganhos
continuem no patamar de antes da chegada dessa nova
organização, a escala de produção, provavelmente, deverá crescer
para atingir um público ainda maior.
Chiavenato (2020) afirma que, para barrar o ingresso de novos
entrantes, as empresas utilizam barreiras como: economia de
escala, diferenciação de produto, requisitos de capital, custos de
ameaça e acesso aos canais de distribuição.
A economia de escala está diretamente ligada à quantidade de
produto fabricado, que aumenta e automaticamente diminui os
custos de fabricação de cada item. Com isso, o novo entrante tem
o desafio de economia de escala dos concorrentes.
A diferenciação de produtos gira em torno da questão de que cada
empresa quer dar um toque único ao seu produto, para que o
cliente valorize mais. O requisito de capital é a questão de o novo
entrante ter condições financeiras para enfrentar quem está
consolidado no mercado. O custo de mudança é aquele que
envolve o treinamento de pessoal, equipamentos e tudo que
precisa para desenvolver uma nova linha de produção. O acesso a
canais de distribuição é o relacionamento que o novo entrante terá
com os distribuidores.
O poder de barganha do fornecedor e compradores está muito
perto um do outro e acontece muito quando não se há muitas
opções. Com isso, ganham poderes para constituir seus preços e
condições.
Os produtos substitutos são diferentes de novos entrantes, pois
entendemos que na segunda opção teremos um produto
semelhante. Já o substituto não é exatamente igual, mas pode
substituir. Por exemplo, pote de plástico e pote de vidro não são o
mesmo produto. Eles têm características diferentes. No entanto,
um pode substituir o outro.
A intensidade da rivalidade é algo diretamente relacionado à
quantidade de concorrentes, sendo influenciada pelo crescimento
lento no setor, por exemplo. É a capacidade que o setor tem de ter
grandes concorrentes. Um bom exemplo é o
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Planejamento Estratégico: da intenção aos
resultados. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
NOGUEIRA, C. S. Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.
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