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1.

DEFINIÇÃO

Tipos de Cardiopatias
• Cardiopatia congênita - são os defeitos cardíacos presentes desde o
nascimento. Nos casos mais graves costuma ser percebida logo que o
bebê nasce; nos casos menos graves pode ser diagnosticada quando a
pessoa já está na idade adulta.
• Doenças no miocárdio - são defeitos no músculo do coração. Em muitos
casos, o órgão não consegue bombear o sangue adequadamente.
• Infecção no coração - são causadas quando bactérias, vírus, fungos ou
parasitas alcançam o músculo cardíaco.
1. DEFINIÇÃO

Tipos de Cardiopatias
• Cardiopatia de válvulas - o coração tem quatro válvulas que abrem e
fecham para permitir o fluxo de sangue no órgão. Uma variedade de
fatores podem danificar as válvulas, causando a doença.
• Cardiopatia hipertensiva - é uma consequência da pressão arterial alta, que
pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos e causar a
doença.
• Cardiopatia isquêmica - causada pelo estreitamento das artérias do
coração pela acumulação de gordura, o que leva à diminuição da
oferta de sangue para o órgão. A doença pode gerar anginas (dor no
peito) ou, nos casos agudos, infarto.
2. SINTOMAS DA CARDIOPATIA

Sintomas da Cardiopatia
• Dispneia (falta de ar ou dificuldade de respirar)
• Dor precordial (dor no peito)
• Palpitações
• Edema (inchaços)
• Ascite (inchaço abdominal)
• Cianose (cor de pele cinzenta ou azul)
• Hemoptise
• Síncope (desmaio)
3. CLASSIFICAÇÃO

Capacidade Funcional
• Grupo I: cardiopatas que toleram a atividade física, sem
apresentar sintomas

• Grupo II: cardiopatas que apresentam sintomas em


resposta ao esforço moderado ou intenso, sendo
assintomáticos em repouso ou em esforço leve

• Grupo III: pacientes que apresentam sintomas mesmo


aos esforços leves

• Grupo IV: pacientes incapazes de exercer qualquer


atividade física sem sinais de sofrimento, e os sintomas
podem estar presentes também quando esses
indivíduos estão em repouso.
4. SINAIS FÍSICOS

Registro da pressão arterial


1.. Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima
do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole
ventricular;
2.Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial
mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão
no fim da diástole ventricular;
• Pressão arterial é medida em milímetros de
mercúrio (mm Hg) porque o primeiro instrumento
usado para medir pressão foi uma coluna de
mercúrio.
• Sons de Korotkov: ouvidos durante a aferição da
pressão arterial através de meios não-invasivos
4. SINAIS FÍSICOS

Registro da pressão arterial


1. Colocar a pessoa sentada ou deitada, de forma confortável
para que não gere estresse ou nervosismo, já que pode
alterar o valor de pressão arterial;
2. Apoiar um dos braços com a palma da mão virada para
cima e de forma a não fazer pressão sobre o braço;
3. Retirar peças de roupa que possam apertar o braço ou que
sejam muito grossas, sendo que o ideal é fazer a medição
com o braço despido ou apenas com uma camada fina de
roupa;
4. Identificar o pulso na dobra do braço, na região por onde
passa a artéria braquial;
5. Colocar a braçadeira 2 a 3 cm acima da dobra do braço,
apertando-a ligeiramente de forma a que o fio de borracha
fique na parte de cima;
6. Colocar a cabeça do estetoscópio sobre o pulso da dobra do
braço, e segurar no local com uma das mãos;
4. SINAIS FÍSICOS

Registro da pressão arterial


7. Fechar a válvula da bomba do esfigmomanômetro,
com a outra mão, e encher a braçadeira até atingir
cerca de 180 mmHg;
8. Abrir a válvula ligeiramente para esvaziar a
braçadeira lentamente, até que se comecem a
escutar pequenos sons no estetoscópio;
9. Registrar o valor que é indicado no manômetro do
esfigmomanômetro, pois esse é o valor da pressão
arterial máxima, ou sistólica;
10. Continuar esvaziando lentamente a braçadeira, até
que deixe de se escutar sons no estetoscópio;
11. Registrar o valor indicado no manômetro novamente,
pois esse é o valor de pressão arterial mínima, ou
diastólica;
12. Esvaziar completamente a braçadeira do
esfigmomanômetro e retirar do braço.
4. SINAIS FÍSICOS

Cuidados no registro
• O paciente deve estar confortável e aquecido;
• O ambiente precisa ser calmo;
• Antes da medição da pressão arterial, o paciente deverá manter-se
durante 5 min na mesma posição;
• Em caso de dúvida, recomenda-se repetir a tomada da pressão.
5. HIPERTENSÃO

Hipertensão
• Multicausal e multifatorial (interação de genes + fatores ambientais)
• Principais causas de morbidade e mortalidade cardiovascular
• Controle adequado da hipertensão diminui riscos secundários
(insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, acidente
vascular cerebral e insuficiência renal crônica)
• 90% dos casos não possuem etiologia conhecida – hipertensão primária
• Minoria: pressão sanguínea elevada é um sinal clínico decorrente de
disfunção renal, endócrina ou cardiovascular – hipertensão secundária.
• Formas monogênicas: formas de hipertensão arterial secundária
relacionada à alterações genética
5. HIPERTENSÃO

Causas da hipertensão:

• Obesidade
• Alta ingestão de sal
• Tabagismo
• Etilismo
• Sedentarismo
• Estresse
• Doenças sistêmicas
5. HIPERTENSÃO

Hipertensão primária
• Etiologia desconhecida
• 90 a 95% dos casos
• Pode ser assintomática até
durante muito tempo da sua
história de evolução
• Faixa etária: 20 a 55 anos de
idade.
5. HIPERTENSÃO

Hipertensão secundária
• Etiologia conhecida
• 5 a 10% dos casos
• Sequela de moléstias sistêmicas
(renais, endócrinas, vasculares e
neoplasias)
• Drogas hipertensivas (cocaína,
descongestionantes nasais e
pílulas anticoncepcionais)
5. HIPERTENSÃO

Classificação da hipertensão
5. HIPERTENSÃO

MANIFESTAÇÕES CORONARIANAS
A hipertensão arterial sistêmica está
associada à aceleração do processo
aterosclerótico, aumentando o risco de
manifestações coronarianas:

• Morte súbita: de 2 a 3 vezes


• Infarto do miocárdio: 2, 3 e 4 vezes
• Angina de peito: de 1,5 a 2 vezes.
5. HIPERTENSÃO

Hipertensão e diabetes
• O diabetes melito e a HAS estão associados;
• Hipertensão arterial tem prevalência 2% maior na
população diabética em relação à população normal;
• Nos pacientes diabéticos portadores de HAS, os
processos de coronariopatia, nefropatia, retinopatia e
doença vascular cerebral periférica estão acelerados;
• 30% dos diabéticos não insulinodependentes são
portadores de HAS leve e moderada na maior parte dos
casos, e a forma maligna raramente se manifesta;
• Nos diabéticos insulinodependentes, a HAS aparece
associada à nefropatia.
5. HIPERTENSÃO

considerações
• Os fatores genéticos da HAS desencadeiam 30% dos casos, e os
fatores ambientais são responsáveis por 70% dos casos de HAS.
• Exercícios físicos + diminuição do estresse: causam modesta queda
nos níveis pressóricos, assim como diminuem o risco cardiovascular.
• Sendo a atividade do sistema nervoso simpático adequada, não
ocorre aumento na secreção de norepinefrina e, por consequência, há
menor resposta vascular ao estresse e melhor controle da pressão
arterial.
5. HIPERTENSÃO

Hipertensão x tratamento odontológico


Esses pacientes, quando submetidos ao
tratamento odontológico, estão
expostos a vários riscos, entre eles o
sangramento excessivo em cirurgias, os
anestésicos locais, o estresse da dor e
as bacteriemias decorrentes de
procedimentos cruentos que, em
pacientes cardiopatas, podem
ocasionar quadro de endocardite
bacteriana.
6. PROLAPSO DA VÁLVULA MITRAL

Prolapso da válvula mitral

A insuficiência mitral é
uma condição em que a
válvula mitral do coração
não se fecha
hermeticamente, o que
permite que o sangue
retorne para o coração.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Endocardite
Inflamação do
revestimento interno do
coração, afetando
principalmente as
estruturas valvulares.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Endocardite Infecciosa
É uma doença cardíaca grave, com risco de morte, e pode estar relacionada com
bacteriemias decorrentes de procedimentos odontológicos.

• Bactérias e fungos
• Aguda
• Microrganismos agressivos
• Rápida destruição da válvula cardíaca
• Início súbito
• Evolução rápida : levando a óbito em 6 semanas
• Subaguda:
• Microrganismos de menor virulência
• Mais comum
• Evolução lenta (meses ou anos)
• Válvulas artificiais
• Dificilmente se instala em corações isentos de moléstias
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Endocardite Infecciosa
Os microrganismos mais presentes nesse
processo são:
• Streptococcus viridans
• Streptococcus faecalis
• Streptococcus bovis
• Staphylococcus aureus
• Staphylococcus epidermis
• Neisseria gonorrhoeae
• Coxiella burnetii
• Chlamydia psittaci
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Endocardite Infecciosa
As condições cardíacas em que a profilaxia antibiótica para endocardite é
recomendada são:
• Alto risco:
• Próteses valvulares
• Endocardite bacteriana prévia
• Doenças cardíacas congênitas cianóticas
• Risco moderado:
• Outras malformações cardíacas congênitas
• Disfunções valvares adquiridas (febre reumática)
• Miocardiopatias hipertróficas
• Prolapso de válvula mitral com regurgitamento
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Sinais e Sintomas
• Febre
• Perda de apetite
• Calafrios noturnos
• Perda de peso
• Fraqueza
• Petéquias
• Respiração curta
• Sopros cardíacos
• Esplenomegalia
• Anemia
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Tratamento
• Imprescindível identificação do agente causador da infecção para que
rapidamente possa ser instituída a antibioticoterapia correta (feita pelo
médico)
• Fármaco de eleição é a penicilina G ou ampicilina; para germes
resistentes à penicilina é feita associação de penicilina (G ou ampicilina)
com um aminoglicosídio.
• Podem ainda ser usadas a vancomicina ou a rifampicina para cepas de
estafilococos resistentes à penicilina.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Complicações
As mais frequentes em pacientes que sofrem de endocardite são:

• Insuficiência cardíaca congestiva

• Embolias da grande circulação

• Formação de aneurismas micóticos (associado a infecção)

• Insuficiência renal

• Formação de abscessos intracardíacos


7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Prognóstico
• A cura é rara, a não ser após uso do antibiótico correto por tempo
prolongado.
• Óbito: geralmente decorre da insuficiência cardíaca, embolia ou
insuficiência renal.
• Nos casos em que há cura, as válvulas podem sofrer sérias lesões,
resultando em insuficiência cardíaca intratável, e o índice de
mortalidade por essa moléstia é de 30%.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Profilaxia x Tratamento Odontológico


• A endocardite pode ocorrer na ausência de fator etiológico evidente e
em pacientes sem cardiopatia conhecida, mas, em alguns casos, pode
ser evitada.
• O paciente que sabe ser portador da lesão deve ter muito cuidado com
a higiene bucal, necessitando de cobertura antibiótica sempre que se
submeter aos tratamentos odontológicos que provoquem bacteriemia.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Profilaxia x Tratamento Odontológico


Procedimentos odontológicos em que o uso de profilaxia antibiótica não está indicado são:
• Dentística restauradora
• Injeção de anestésico local (exceto intraligamentar)
• Tratamento endodôntico intracanal
• Colocação de isolamento absoluto
• Remoção de sutura pós-operatória
• Colocação ou remoção de aparelhos ortodônticos e próteses
• Ajuste e manutenção ortodôntica
• Moldagem
• Aplicação de flúor
• Radiografias
• Esfoliação de dente decíduo.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Profilaxia x Tratamento Odontológico


O uso de profilaxia antibiótica É indicado:
• Injeção intraligamentar de anestésico local
• Extrações dentárias
• Procedimentos periodontais cruentos, como raspagens, cirurgias, alisamento
radicular, sondagem e terapia de manutenção
• Implante dentário e reimplante de dente avulsionado
• Endodontia (instrumentação) ou cirurgia paraendodôntica
• Colocação de fios ou fitas antibióticas subgengivais
• Colocação inicial de bandas ortodônticas
• Limpeza profilática de dentes ou implantes nos quais possa haver sangramento.
7. ENDOCARDITE INFECCIOSA

Profilaxia x Tratamento Odontológico


Posologia
• Via oral 1 h antes do procedimento.
• Em pacientes incapacitados para
medicação via oral, deve-se
administrar via intramuscular ou
intravenosa 30 min antes do
procedimento.
8. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Anestésicos locais
• A prilocaína com vasoconstritor é
a primeira escolha (Citanest®,
Citocaína®, Biopressin®).
• O uso do vasoconstritor é
controverso,
• Recomendação: melhora e
prolonga o efeito anestésico.
• A quantidade de vasopressor é
pequena, e seu efeito no controle
da dor e da secreção da epinefrina
endógena é benéfico.
8. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Analgésicos
• É possível prescrever qualquer
analgésico desde que o paciente
não use anticoagulantes.
• Se usa anticoagulante: estão
contraindicados aqueles à base
de ácido acetilsalicílico, que
também têm ação
antiagregante.
• A dor deve ser evitada, porque o
estresse é um fator coadjuvante
na elevação da pressão arterial.
8. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Anti-inflamatórios
• Quanto maior o efeito anti-inflamatório do
fármaco, maior será a retenção de água, o
que eleva a pressão arterial.
• Portanto, fármacos do tipo diclofenaco,
piroxican e corticosteroide devem ser
evitados.
• Os fármacos de primeira escolha são:
• Benzidamina: Benflogin®, Benzitrat®,
Eridamin® 50 mg de 6/6 h
• Ácido mefenâmico: Ponstan® 500 mg de 8/8 h.
8. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Antibióticos
• Pacientes valvulopatas
• Portadores de marca-passos, correm risco de
desenvolver endocardite bacteriana; por isso,
deve ser respeitado o protocolo de profilaxia
antibiótica.
• American Heart Association: 2 g do fármaco
eleito 1 h antes da cirurgia, sem a necessidade
de complementação da dose após a
intervenção.
8. TERAPIA MEDICAMENTOSA

Antibióticos
Tratamento
Odontológico
9. TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

• Interação entre o cirurgião-dentista e o médico cardiologista


• Evitar sessões longas e dolorosas, estresse e liberação de epinefrina
endógena
• Cuidados especiais no que se refere à anestesia com epinefrina ou retratores
gengivais
• Monitoramento da pressão sanguínea do paciente
• Uso de medicamentos contra hipertensão interferem no fluxo salivar,
aumentando a incidência de cárie e doença periodontal
• Atenção ao posicionamento na cadeira ou a mudanças bruscas que possam
ocasionar problemas, como hipotensão ortostática
• Possibilidade de problemas de circulação nas extremidades – os pacientes
devem ser atendidos em intervalos mais curtos e circular pelo consultório em
determinados intervalos
• Pacientes com arritmia que utilizam medicamentos que influenciam na
coagulação.
9. TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Pacientes com prolapso da válvula mitral, que devem ser protegidos


por profilaxia antibacteriana: 2 g de amoxicilina 1 h antes do
procedimento(Associação Americana de Cardiologia)

Caso o paciente chegue para uma sessão de


tratamento e suas condições gerais não sejam
favoráveis: ADIAR o procedimento, e, se
necessário, o paciente deverá ser encaminhado
para o médico ou para pronto-socorro.
Dependendo da gravidade do caso, o paciente
nunca deverá ir ao consultório sem
acompanhante.
9. TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

Sensibilidade e bom senso:


identificação do que está tornando
pior o estado geral do paciente.
Dor de origem odontológica:
desgastante e muitas vezes eleva
subitamente a pressão arterial em
razão do estresse provocado pela dor.
Antes de suspender a consulta:
analisar a causa para que se possa
intervir minimamente, promovendo
alívio do sintoma.
Possíveis Complicações
durante o atendimento
10. COMPLICAÇÕES

Desmaio (síncope)
• Por que ocorre? Por circulação insuficiente do cérebro. Em Odontologia,
pode decorrer do uso de anestésico
• Como se manifesta? Dilatação das pupilas, náuseas, palidez, perda
temporária da consciência, pés e mãos frios, pulso rápido, queda da
pressão sanguínea, respiração acelerada e sudorese.

• Como proceder? Colocar o paciente deitado de costas (posição supina) e


com os pés um pouco mais altos que a cabeça; manter livres as vias
respiratórias; administrar oxigênio; aplicar uma toalha fria sobre face e
pescoço; acalmar o paciente
10. COMPLICAÇÕES

Hipotensão postural
• Por que ocorre? Queda de pressão quando o paciente passa da posição
deitada para a posição em pé.

• Como se manifesta? Desmaio temporário.

• Como proceder? Colocar o paciente deitado de costas (posição supina);


manter as vias respiratórias livres; administrar oxigênio, se necessário;
observar os sinais vitais; acalmar o paciente.
10. COMPLICAÇÕES

Hiperventilação
• Por que ocorre? Por ansiedade do paciente. Este, respirando mais e com
maior frequência, provoca alcalose respiratória por perda de CO2.

• Como se manifesta? Confusão mental, conversa desconexa, mal-estar,


respiração ofegante (rápida e profunda), tontura, vista escura. Pode
haver dor no peito, formigamento ou agulhadas nos membros e
espasmos e rigidez das mãos.

• Como proceder? Colocar o paciente sentado, ligeiramente reclinado;


acalmá-lo
10. COMPLICAÇÕES

Parada cardíaca
• Por que ocorre. Por reação ao medicamento, por uso de vasoconstritor em
cardiopatas e por estresse acentuado.
• Como se manifesta. Ausência de batimentos cardíacos, ausência de pulso,
possível perda da respiração, pupilas dilatadas, queda da pressão
sanguínea.
• Como proceder. Colocar o paciente deitado de costas (posição supina)
sobre uma superfície rígida; fazer massagem cardíaca; oxigenar o
paciente; necessita de administração de epinefrina.
10. COMPLICAÇÕES

Endocardite Bacteriana
• Por que ocorre. Frequentemente por procedimentos dentários sem
profilaxia antibiótica em pacientes suscetíveis

• Como se manifesta. Penetração dos microrganismos da boca na corrente


sanguínea, facilitada pelo procedimento dentário.

• Como proceder. Profilaxia antibiótica nos pacientes suscetíveis.


Considerações finais
• O paciente com alterações cardiovasculares é de grande risco, exigindo
conhecimento e cuidados especiais por parte do cirurgião-dentista que o
atende.

• O fato de serem de risco não implica o não atendimento, mas a necessidade


de adequação na abordagem e o plano de tratamento.

• A dor e o estresse são fatores de risco para esses pacientes, e, nesses casos,
atuar significa melhorar as condições odontológicas e sistêmicas do paciente.

• Portanto, mais uma vez, a avaliação da relação entre risco e benefício é


imprescindível para conduzir a atuação profissional.

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