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SISTEMA

CARDIOVASCULAR

HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA
DEFINIÇÃO
▣ A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente
um distúrbio assintomático no qual a elevação
anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de
distúrbios como:
▣ acidente vascular cerebral,
▣ ruptura de um aneurisma,
▣ insuficiência cardíaca,
▣ infarto do miocárdio,
▣ lesão renal.
▣ A hipertensão tem sido denominada de “assassino
silencioso”, porque, em geral, ela não produz
sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de
um órgão vital).
▣ O problema ocorre mais freqüentemente entre os
indivíduos da raça negra
▣ A hipertensão arterial é definida pela pressão
sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais
e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90
mmHg ou mais.
▣ Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a
pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem
elevadas.
CLASSIFICAÇÃO
▣ HAS primária ou essencial: corresponde a 90% dos
casos. Não há causa específica identificável.
Caracteriza-se por uma lenta progressão na elevação
da PA ao longo de um período de anos.
▣ HAS secundária: corresponde a 10% dos casos.
Decorre de outras doenças orgânicas definidas. Este
tipo de hipertensão é remitente desde que afaste a
causa.
CAUSAS
▣ HAS primária ou essencial
▣ Hereditariedade
▣ meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de
condições gerais inerentes)
▣ influências renais
▣ sistema nervoso (hiperatividade )
▣ condições clínicas associadas (obesidade,
tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo, etc)
▣ HAS secundária:
▣ origem endócrina - hipo ou hipertireoidismo,
diabetes mellitus, etc.
▣ origem renal: pielonefrite crônica, nefropatias
▣ origem vascular: aneurisma da artéria renal
▣ origem neurogênica: pós-trauma craniano,
pós-acidente vascular cerebral hemorrágico, etc.
▣ outras causas: estrógenos, doenças hipertensivas
específicas da gravidez, etc
INCIDÊNCIA
▣ Mais elevado em mulheres do que em homens

▣ Aumenta após a menopausa

▣ Mais incidente na raça negra

▣ Mais incidente em pessoas obesas


SINTOMAS
▣ Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial
não produz sintomas .
▣ alterações nas retinas: hemorragia, exsudatos,
estreitamento das arteríolas
▣ perdas de consciência ou alterações da visão
(turvação visual).
▣ sintomas cerebrais: dores de cabeça, tonturas
intensas, “falta de ar” aos esforços; dores torácicas.
sangramentos nasais.
▣ Ocasionalmente, os indivíduos com hipertensão
arterial grave apresentam sonolência ou mesmo o
coma em razão do edema cerebral.
DIAGNÓSTICO
▣ A pressão arterial deve ser mensurada após o
paciente permanecer sentado ou deitado durante 5
minutos.
▣ Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg é
considerada alta
▣ Às vezes, mesmo várias leituras com valores altos
não são suficientes para o estabelecimento do
diagnóstico.
TRATAMENTO
▣ A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas
pode ser tratada para impedir complicações.
▣ As alterações dietéticas dos indivíduos diabéticos,
obesos ou com nível sangüíneo de colesterol
elevado também são importantes para a saúde
cardiovascular geral
▣ A prática moderada de exercícios aeróbios é útil.
▣ Desde que a pressão arterial esteja sob controle, os
indivíduos com hipertensão arterial essencial não
precisam restringir suas atividades.
▣ Os tabagistas devem deixar de fumar.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
▣ Vários tipos de drogas reduzem a pressão arterial
através mecanismos diferentes.
▣ Ao escolher uma droga, o médico leva em
consideração fatores como a idade, o sexo e a raça
do paciente;
▣ a gravidade da hipertensão; a presença de outros
distúrbios, como o diabetes ou o nível sangüíneo de
colesterol elevado;
▣ os possíveis efeitos colaterais, os quais variam de
uma droga a outra;
▣ e o custo dos medicamentos e dos exames
necessários para controlar sua segurança.
▣ São utilizados diuréticos e vasodilatadores
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
▣ avaliar pressão arterial a cada 30 minutos ou quando
necessário, até estabilização da mesma;
▣ observar sinais de insuficiência cardíaca
(taquicardia, agitação, cianose, dispnéia,
extremidades frias).
▣ identificar as características da dor, como
localização, tipo, intensidade, duração, etc.
▣ orientar o paciente quanto à necessidade de repouso
durante a dor;
FIM

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