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UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TOCANTINÓPOLIS


CURSO DE PEDAGOGIA
Rua 6, S/N Setor Vila Santa Rita, Câmpus Babaçu | 77900-000 | Tocantinópolis/ TO
(63) 3471-6019 | http://ufnt.edu.br/ | pedtoc@uft.edu.br

Docente: Maria do Socorro Soares Bezerra


Discente: Mara Janiely Fernandes de Sousa
Disciplina: Ludicidade e Educação
Período: 5°

JOGO, BRINQUEDO, BRINCADEIRA E A EDUCAÇÃO

Capítulo 6: O uso de brinquedos e jogos na intervenção psicopedagógica de


crianças com necessidades especiais - Leny Magalhães Mrech.

1. Primeiro tópico

A autora inicia o capítulo relatando que todos os profissionais da área da


Psicopedagogia e que trabalham com a educação especial observam a necessidade
de inserirem os brinquedos, jogos e brincadeiras para surtirem maior desempenho
no processo de ensino-aprendizagem dos educandos, visto que eles contribuem
para aspectos importantes na estruturação do processo psicopedagógico e visam a
aquisição do saber e do conhecimento por meio desses materiais com mais
praticidade e engajamento.
Sendo assim, no decorrer desse processo são impostas algumas variáveis
que podem ajudar ou prejudicar este desempenho, como é o caso citado do
convívio e situações familiares vivenciadas pelas crianças no cotidiano. Sabendo
que tais fatores interferem diretamente em suas vidas e por tantas vezes é refletido
na conduta escolar, por exemplo quando os pais se separam ou outras
problemáticas familiares.
Por esse motivo, a autora afirma que o processo de aprendizagem de um
indivíduo depende de forma significativa da estruturação afetiva, cognitiva, motora,
social, econômica, política e entre outros requisitos para proporcionar um
aprendizado pleno.
Posteriormente, Mrech faz uma pontuação em relação a importância das
teorias de Jean Piaget e destaca que vem sendo pouco utilizada pelas instituições
de ensino, sendo negligenciada as suas contribuições importantes como a
equilibração das estruturas cognitivas. Nesse sentido, apresenta Kohl, que destaca
um aspecto interessante, no qual afirma que o cérebro não é um sistema imutável,
no entanto, é apto para enfrentar transformações e para ser moldado, logo, o
homem de um ser biológico passa a ser sócio-histórico. Assim, Kohl reafirma que o
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desenvolvimento psicológico não deve ser observável como um processo abstrato,


pois está baseado na cultura construída.
Outrossim, garante que é preciso olhar para os alunos a partir de sua
singularidade com o intuito de suprir as necessidades especiais que precisam. Além
disso, alerta os educadores a fugirem das “profecias auto realizadoras” que se
referem às hipóteses propostas pelos educadores sem considerar o desempenho
individual. Desse modo, é crucial tanto os pedagogos quanto os psicopedagogos
repensarem as formas de desenvolverem o processo de ensino-aprendizagem,
tendo em vista que ele não é linear nem contínuo, mas multifacetado, pois em seu
trajeto pode facilmente exigir parada e passar por mudanças, tomando novas
direções.
Por fim, Leny faz uma analogia no tocante a aprendizagem e não
aprendizagem com os dois lados de uma moeda, sabendo que não estão
dissociáveis, mas cada uma ocupa seu lado na moeda. Assim, cabe ressaltar que a
não aprendizagem também é incluída neste processo de ensino-aprendizagem e
tem sua relevância, por esse motivo não deve ser desconsiderada ou
menosprezada nesse caminho.

Referências: Jogo, brinquedo, brincadeira e educação/ Tizuko M. Kishimoto (Org.);


- 14° ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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