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Odontopediatria

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MEDO
Em crianças com pouca idade, É muito difícil distinguir o medo da ansiedade.
Quando está relacionado com o instinto de conservação é denominado de
medo biológico (fator biológico de defesa e proteção). Do medo biológico, a
criança poder· passar ao medo psicológico, medo condicionado, ansiedade e
fobia... normalmente nessa ordem.
•Medo biológico
•Medo psicológico
•Medo condicionado (perda do conte ̇do intelectual)
•Ansiedade
•Fobia.
O medo em Odontologia, este é classificado como objetivo e subjetivo

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MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DE FRANKL
O método de classificação de Frankl é atualmente o mais empregado para
avaliar o comportamento. Essa escala divide o comportamento observado entre
quatro categorias, abrangendo desde o definitivamente positivo até o
definitivamente negativo.
- Tipo 1 – definitivamente negativo. Rejeição do tratamento, choro vigoroso,
receio ou alguma outra evidência de negativismo extremo.
- Tipo 2 – negativo. Relutância em aceitar o tratamento, sem cooperação
alguma, evidência de atitude negativa, mas não pronunciada (emburrado,
retraído).
- Tipo 3 – positivo. Aceitação do tratamento; às vezes, admoestações, boa
vontade de obedecer ao cirurgião-dentista, algumas vezes com reservas, mas
segue as instruções, sendo cooperativo.
- Tipo 4 – definitivamente positivo. Boa comunicação com o cirurgião-dentista,
Licenciado paranos
interessado Laisa Brito Soares - 05802793325
procedimentos - Protegido
odontológicos, rindopor Eduzz.com
e apreciando a situação.
MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO DE WRIGHT
O comportamento da criança pode ser dividido em cooperativo, potencialmente
não cooperativo e com falta de habilidade para cooperar.
Cooperativo: compreende crianças que gostam das consultas, e do profissional,
enfrentam os procedimentos, possíveis dificuldades e seguem as instruções.
Falta de habilidade cooperativa: É apresentada por crianças menores de três
anos e aquelas com limitações físicas e mentais, nas quais inexiste capacidade
de compreensão e comunicação frente ao tratamento odontológico.
Comportamento potencialmente não cooperativo: pacientes que têm
habilidade para cooperar, mas por algum motivo não colaboram, crianças que
impõem problemas para a realização e conclusão dos procedimentos
odontológicos.

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TÉCNICAS BÁSICAS DE ADAPTAÇÃO DO COMPORTAMENTO
A abordagem linguística apropriada É representada pelos comandos usados
universalmente em Odontopediatria, tanto com a criança cooperativa quanto
com a não cooperativa.
São associadas a este processo as técnicas específicas do “diga-mostre-faça”,
controle de voz, comunicação não-verbal, reforço positivo e distração. O
dentista deve considerar o desenvolvimento cognitivo do paciente, bem como a
presença de outros déficits de comunicação (por exemplo, distúrbio de audição),
ao escolher técnicas específicas.

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TÉCNICA DIGA-MOSTRE-FAÇA
È uma técnica de comportamento usada por muitos profissionais de
odontopediatria para moldar o comportamento da criança. A técnica envolve
explicações verbais dos procedimentos em frases apropriadas ao nível de
desenvolvimento do paciente (diga); demonstrações para o paciente dos
aspectos visuais, auditivos, olfativos e táteis do procedimento em um ajuste com
cuidado definido e não ameaçador (mostre); e então, sem desviar da explicação
e da demonstração, faz-se a conclusão do procedimento (faça).
O “diga-mostre-faça” é uma técnica usada junto com as habilidades de
comunicação verbais e não-verbais e reforço positivo.
- Objetivos:
1. ensinar os aspectos importantes da visita odontológica e familiarizar o
paciente com os elementos do consultório;
2. moldar a resposta do paciente aos procedimentos através da
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dessensibilização anteSoares - 05802793325
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bem definidas.
TÉCNICA DA MODELAÇÃO (IMITAÇÃO):
Outra criança de bom comportamento serve de modelo para crianças menores,
que não conhecem o tratamento odontológico.

- Indicações: Pode ser usado em todos pacientes.


- Contraindicações: Nenhuma.

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TÉCNICA DO CONTROLE DE VOZ
Controle de voz: O controle da voz é uma alteração controlada do volume, do
tom ou do ritmo da voz para influenciar e dirigir o comportamento do paciente.
Os pais não familiarizados com esta técnica podem beneficiar-se de uma
explicação antes de seu uso a fim de impedir um mal-entendido.

-Objetivos:
1. ganhar a atenção e a cooperação do paciente;
2. prevenir o comportamento negativo ou a recusa da criança;
3. estabelecer papéis apropriados na relação “adulto-criança”.
- Indicações: Pode ser usado em todos pacientes.
- Contraindicações: Pacientes com problemas de audição.

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TÉCNICA AVANÇADAS NO CONTROLE DE COMPORTAMENTO -
ESTABILIZAÇÃO PROTETORA - CONTENÇÃO
A definição da estabilização protetora é a limitação da liberdade de movimentos
do paciente, com ou sem sua permissão, a fim de diminuir o risco de ferimento
ao permitir a conclusão segura do tratamento. A limitação pode envolver uma
outra pessoa, um dispositivo de imobilização do paciente ou uma combinação
disso. O uso da contenção protetora tem o potencial de produzir sérias
consequências, tais como o dano físico ou psicológico, a perda da dignidade, a
violação dos direitos de um paciente e mesmo a morte.
A estabilização protetora, com ou sem um dispositivo restritivo, executado pela
equipe odontológica requer consentimento informado dos pais. ... importante
obter o consentimento informado e documentado no registro do paciente antes
do uso da estabilização protetora. OBS: O dentista deve sempre usar a
estabilização menos restritiva possível, mas que seja segura, eficaz e protetora.
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Suporte de para Laisaem
boca Brito Soares
uma - 05802793325
criança - Protegido
cooperativa não é por Eduzz.com
considerado cont. protetora.
TÉCNICA PSICOLÓGICA: TÉCNICA DA MÃO-NA-BOCA
Contenção da criança: também conhecida como técnica “mão sobre a boca”.
Ainda aceita, mas com muitas restrições e em condições específicas feitas por
profissionais experientes. Indicada para crianças histéricas, que não conseguem
nem ouvir o que o profissional orienta, com capacidade de colaborar e que
sejam maiores de três anos, mas menores que oito anos.
A técnica consiste em colocar a mão sobre a boca da criança para que ela
possa parar de gritar e depois o dentista fala em tom baixo, no seu ouvido
orientações para que pare de fazer escândalo. Deve-se ter cuidado com o uso
da técnica em pacientes com incapacidade de colaborar, ou menores de três
anos, não irão entender o procedimento e continuarão o comportamento.
Já pacientes maiores de sete anos podem entender a técnica como disputa de
força. Vale lembrar que o responsável pela criança deve estar ciente do uso da
técnica.
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Arco tipo Baune (1950)
ARCO TIPO I ARCO TIPO Ii

Apresentando espaços generalizados Sem espaços interincisais, o qual


entre os dentes na região anterior. será mais estreito transversalmente.

Essas características são comprovadas pela determinação das distâncias


intercanino e intermolar. A prevalência no estado de Baume na década de 1950
evidenciou 70% das crianças portadoras de arco do tipo I e 30% de arco do tipo
II na maxila. Na mandíbula, a frequência foi de 63% das crianças com arcos do
tipo I e 37% para o tipo II.
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ESPAÇOS PRIMATAS (BAUME, 1950)

Arco Superior: Entre o incisivo e canino MESIAL

CANINO
Arco Superior: Entre o canino e molar
DISTAL

São diastemas características no arco superior e inferior, denominados por ele


cpmo espaços primatas.
Esses diastemas quando presentes, principalmente no arco tipo II, são
altamente favoráveis para um bom alinhamento dos dentes permanentes
anteriores.

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PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS
A dentição decídua estaria completa depois que os segundos molares decíduos
entrassem em oclusão, geralmente aos 30 meses de idade. Baume (1950),
analisando os arcos decíduos superiores e inferiores pelas faces distais dos
segundos molares decíduos, verificou que este relacionamento mantinha-se
constante na faixa etária de três a cinco anos, da mesma forma que a relação
de caninos.
Reconhece-se que a relação das faces distais dos segundos molares decíduos
ser ve como guia para a oclusão dos primeiros molares permanentes.
O plano terminal reto pode evoluir para classe I, ou ainda para topo a topo e
posteriormente os molares se intercuspidam evoluindo para classe I.
Pode ocorrer, com menor frequência, evolução para classe II.
O degrau mesial evolui com maior frequência para classe I e com menor
frequência para classe III.
Licenciado
O degraupara Laisa
distal Brito para
evolui Soares - 05802793325
classe II. - Protegido por Eduzz.com
PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS
PLANO CARACTERÍSTICA
A. Vertical reto ou As faces distais dos dentes superiores e inferiores estão
nivelado nivelados e, portanto, situadas no mesmo plano vertical.
B. Degrau mesial A face distal do molar inferior está mais mesial com
relação ao superior.
C. Degrau distal A face distal do molar inferior está mais distal do que a
superior.

Licenciado
76%parados
Laisa Brito Soares 14%
casos - 05802793325 - Protegido por Eduzz.com
dos casos 10% dos casos
ANÁLISE VERTICAL
Caracteristicas verticais na dentadura decídua
Face oclusal e incisal no mesmo plano
Ausência da curva de Spee e curva de Wilson
Implantação vertical na base óssea

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ESTÁGIOS DE NOLLA
ESTÁGIO 0 ESTÁGIO 6
AUSÊNCIA
DE CRIPTA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 1
PRESENÇA ESTÁGIO 7
DE CRIPTA
1/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 2 COMPLETA

INÍCIO DA ESTÁGIO 8
CALCIFICAÇÃO
2/3 DA RAIZ
ESTÁGIO 3 COMPLETA
1/3 DA COROA
COMPLETA
ESTÁGIO 9
ESTÁGIO 4 RAIZ QUASE
COMPLETA
MAIS ÁPICE
2/3 DA COROA ABERTO
COMPLETA
ESTÁGIO 10
ESTÁGIO 5
RAIZ
COMPLETA
COROA QUASE COM ÁPICE
COMPLETA FECHADO
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Cronograma de Erupção - Dentes Permanentes
CANINO INCISIVO
16-18 MESES LATERAL INCISIVO
2º MOLAR 9-11 MESES CENTRAL
1º MOLAR 8 - 10 MESES
24-29 MESES 15 MESES

2º MOLAR 1º MOLAR
18 MESES 16 MESES CANINO INCISIVO INCISIVO
17 MESES LATERAL CENTRAL
6 - 8 MESES 6 - 8Eduzz.com
MESES
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Cronograma de Erupção - Dentes Permanentes
INCISIVO INCISIVO CANINO
LATERAL 11-12 ANOS 1º PRÉ-MOLAR
CENTRAL 10-11 ANOS 1º MOLAR
7-8 ANOS 8-9 ANOS 6-7 ANOS 2º MOLAR
2º PRÉ-MOLAR 12-13 ANOS
10-12 ANOS
3º MOLAR
17-30 ANOS

3º MOLAR
INCISIVO INCISIVO 17-30 ANOS
CENTRAL 1º PRÉ-MOLAR 1º MOLAR
LATERAL 6-7 ANOS
6-7 ANOS 9-11 ANOS 2º MOLAR
7-8 ANOS CANINO 2º PRÉ-MOLAR 11-12 ANOS
9-11 ANOS 10-12 ANOS
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PLANOS TERMINAIS DOS SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS
A dentição decídua estaria completa depois que os segundos molares decíduos
entrassem em oclusão, geralmente aos 30 meses de idade. Baume (1950),
analisando os arcos decíduos superiores e inferiores pelas faces distais dos
segundos molares decíduos, verificou que este relacionamento mantinha-se
constante na faixa etária de três a cinco anos, da mesma forma que a relação
de caninos.
Reconhece-se que a relação das faces distais dos segundos molares decíduos
ser ve como guia para a oclusão dos primeiros molares permanentes.
O plano terminal reto pode evoluir para classe I, ou ainda para topo a topo e
posteriormente os molares se intercuspidam evoluindo para classe I.
Pode ocorrer, com menor frequência, evolução para classe II.
O degrau mesial evolui com maior frequência para classe I e com menor
frequência para classe III.
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distal Brito para
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Análise da dentição mista em uma perspectiva anteroposterior
entre os arcos dentários
O autor que melhor e mais intensamente estudou a dentição mista foi Hays N.
Nance. Ele chegou a conclusão de que a soma 1,8
dos diâmetros mésio-distais de caninos e
molares decíduos era maior do que a soma dos
di‚metros mésio-distais de caninos e pré-molares
permanentes, e que, portanto, havia um
encurtamento do arco quando da transição da
dentição mista para a dentição permanente.
Essa diferença de diâmetro que é de
1,8 mm na maxila e 3,4 mm na mandíbula
foi chamada de “Leeway space” ou 3,4
Espaço Livre de Nance.
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TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO
Técnica restauradora empregada em lesões dentinárias, que dispensa o uso
de anestesia, isolamento absoluto e instrumentos rotatórios. Apenas instru-
mentos manuais são utilizados para a remoção da maior parte do tecido afe-
tado (amolecido, desmineralizado e irreversivelmente lesado) pela doença cá-
rie. Abordagem de mínima intervenção que procura preservar o máximo de
estrutura dentária e emprega materiais adesivos nas restaurações, rotineira-
mente os cimentos ionoméricos. Por dispensar o uso de anestesia e instru-
mentos rotatórios, a técnica do ART aumenta a probabilidade de maior coope-
ração obtida pelo paciente, reduzindo o tempo operatório, evitando as fobias
relacionadas a punções, ruídos e vibrações e, consequentemente, gerando
menor ansiedade. O ART é um programa desenvolvido pela OMS (Organiza-
ção Mundial de Saúde) para países economicamente menos favorecidas ou
marginalizadas. O ART modificado embora necessite de equipamentos dispo-
Licenciado para Laisa
níveis, pode ser aBrito Soares
escolha no- 05802793325
atendimento- Protegido
no serviçoporpúblico
Eduzz.com
ou privado.

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