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1. Qual a relação entre o funcionamento do supermercado e o sistema Toyota de produção?

R: Foi em uma visita a um supermercado que o sr. Ohno se inspirou no Sistema Toyota de
Produção, analisando as mercadorias nas prateleiras parou pra pensar, como elas eram
repostas, como sabemos a reposição é de acordo com o consumo pelos clientes, então só é
feito a reposição de mercadorias quando aquela quantidade é vendida ou até a um
determinado nível de vendas, evitando grande quantidade em estoque. No sistema Toyota a
ideia é fabricar apenas o necessário a partir da demanda dos clientes, ou seja, assim como no
supermercado, os clientes adquirem os produtos e, neste mesmo momento, a informação da
quantidade necessária para a reposição é passada para o departamento de compras. De acordo
com Palmisano et al. (2004, p. 51), quando a empresa mantém estoques que não são
necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de
espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques
geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o
propósito é usá-las de uma forma eficiente.

2. Quais as diferenças entre o sistema Toyota de produção e o sistema tradicional?


Ao contrario do sistema Toyota que é baseado na ideia de só fabricar o necessário, o sistema
tradicional é baseado na ideia de quanto maior a produção, maior o lucro, ou seja, Ohno se
preocupa em produzir somente o que vai ser vendido, para evitar gastos e prejuízos, Taylor
eFord não se preocupavam em produzir somente o que era vendido para evitar prejuízos, mas
em produzir muito com eficiência, economia e organização, eles se preocuparam mais com a
racionalização do trabalho, eficiência e produtividade. Como podemos notar o sistema
tradicional é dependente de boas previsões de demanda e níveis corretos de estoque,
adotando assim muitas soluções caras, lentas e superficiais para seus problemas. Nessa
hipótese Cabral (1998, p. 265), afirma que as mercadorias em depósitos são quantidades
guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso ocorram aumento na
demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento futuro.

3. Quais as vantagens de fabricar apenas o necessário? Há desvantagens?


R: Vantagens: fabricando apenas o necessário evita desperdício de tempo, energia, ou seja,
evita o que for desnecessário, produzindo com qualidade requerida e reconhecida, e o principal
reduzindo estoques em processo e também de produtos acabados. Segundo Tubino (1999 p.
159) um sistema produtivo eficiente, buscando um melhoramento contínuo no atendimento
das necessidades dos clientes, com um sistema de relacionamento efetivo fornecedor /
transportador / empresa, onde todos ganhem através da eliminação de atividades improdutivas
(estoques, movimentações, inspeções, etc.).
A maior desvantagem de fabricar apenas o necessário é a que decorre de incertezas na
envolvente da empresa, maior dependência de um único fornecedor com relação a entregas e
capacidade e se algo não funcionar bem, eo exemplo de uma greve nos transportes é a mais
evidente, tudo pode ficar parado. Então é aconselhável o uso de algum estoque de segurança
que permitirá evitar perdas no caso de problemas com a envolvente, os fornecedores,
problemas nas máquinas e outros. De acordo com Garcia et al. (2006, p. 14), a existência de
estoques de segurança em uma unidade fabril, evita que o processo produtivo pare em caso de
uma avaria, alimentando as máquinas subsequentes durante a reparação. São ainda utilizados
para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas operações logísticas. Lead-times (tempo
entre colocar e receber um pedido), procura dos clientes, e quantidades recebidas são
exemplos de factores que podem apresentar variações não esperadas.

4. Considere os argumentos dos adversários do sistema Toyota. Você concorda? Se tivesse


que escolher entre o sistema Toyota e seus adversários, qual escolheria? Por quê?
R: Eu escolheria o modelo Toyota, porque é bem planejado e controlado de forma eficaz, vejo
que a cada processo da linha de produção fornece informações do quanto se retirou de peças
ou matérias-primas para a montagem, oferecendo um maior controle sobre o modo de
produzir e iniciando a confecção correta desde o princípio e aproveitando também a eficiência
do trabalhador, evitando-se, assim, perdas desnecessárias, já seus adversários se preocuparam
mais com a racionalização do trabalho, em vez de valorizar o capital intelectual. Segundo
Alonso (2002): “Alcançam-se melhores resultados quando se focaliza o produto e ocliente, ao
invés de máquinas e equipamentos”.

5. Você já viu o pátio de uma fábrica de veículos em períodos de recessão? Se o diretor da


fábrica lhe mostrasse o pátio cheio de veículos não vendidos e lhe pedisse uma solução, o que
você recomendaria?
R: Eu recomendaria a implementação do Just in Time na hora, deixando-o consciente que é
preciso abastecer ou repor na hora certa e na quantidade solicitada, assim reduzindo custos e
prejuízos, claro que iria orienta-lo para não produzir nada até vender o que esta parado e
propor promoções, mais comissões ou alguns dias de descanso aos vendedores para incentiva-
los a vender , utilização do Marketing nesse momento é o principal. Segundo Voss (2002), O
Just-in-Time (JIT) é uma abordagem disciplinada que visa aprimorar a produtividade global e
eliminar desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o
fornecimento apenas da quantidade necessária de componentes, na qualidade correta, no
momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e
recursos humanos.

6. Quais os resultados indesejáveis de se pensar apenas na minimização dos gastos?


R: Acho que irá afetar a Qualidade do produto (podendo aumentar o custos de devolução do
produto), Segurança, Satisfação do cliente, Entrega, Ergonomia, e assim não conseguirá
competir com um produto do concorrente perdendo seu espaço no mercado. Segundo Peter
Drucker (2000), a qualidade num produto ou serviço não é o que o fornecedor põe nele. É
aquilo que cliente tira dele eaquilo que está disposto a pagar por ele. Um produto não é
qualidade só porque é difícil de fazer e custas bastante dinheiro, como os fabricantes
costumam pensar. Os clientes pagam apenas por aquilo que é útil para eles e dá-lhe o seu valor.
Nada mais constitui qualidade.

7. Quais os resultados indesejáveis de não se pensar na minimização dos gastos?


R: Altos custos de tudo, mão-de-obra, matéria-prima, produtos vendidos com preço elevado (se
quiser disputar espaço no mercado, terá queda de lucros devido a diminuição do preço),
complicando assim a saúde financeira da empresa.

8. Quais as diferenças e semelhanças entre as proposições de Taiichi Ohno e Frederick


Winslow Taylor?
R: semelhança => aderência ao “one best way”, cronoanálise, análise rigorosa da operação para
melhoria.
Diferença => Ohno propõe a participação verdadeira (não apenas o consentimento) dos
operadores na solução de problemas e no estabelecimento do trabalho padronizado, Taylor
separa os planejadores dos executores.

9- Descreva as características do sistema artesanal de produção, e explique as


consequências do desenvolvimento mercantil frente ao sistema. a oficina que dirige é
pessoal e não societária; nela o artesão assume uma posição de chefia ou mestre artífice;
É possuidor dos instrumentos de trabalho; participa pessoalmente na elaboração dos bens e
serviços que produz. O artesão exerce uma arte ou um ofício manual por sua conta, sozinho ou
auxiliado por membros da sua família e um número restrito de companheiros ou aprendizes.
Com a ajuda de ferramentas e mecanismos caseiros, visa produzir peças utilitárias, instrumentos
de trabalho, artísticas e recreativas, com ou sem fim comercial.

10- Qual a essência da Administração Científica?


a essência da Administração Científica é determinar o método de trabalho, ou seja, a maneira
certa de executar o trabalho para maximizar a eficiência de cada operário.

11- Em que se baseia o Fordismo? Quais as principais transformações implementadas por


este modo de produção?
Se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da
linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas
(tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim
como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao
trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes
que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. A decomposição das tarefas, a
especialização das ferramentas, a fusão de várias ferramentas em uma máquina, e mesmo de
várias máquinas em um sistema de máquinas, eram características típicas da transformação da
produção artesanal em produção industrial de larga escala

12- Quais os princípios da produção em massa?


- Fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: peças padronizadas e
trabalhador especializado.

13- Como você vê os tipos tradicionais de organização no mundo globalizado e competitivo


de hoje?
As organizações tradicionais no mundo globalizado devem tbm se atualizar em meios de
tecnologia de produção, pois com o mercado atual extremamente competitivo, para se manter em
meio essa selva de empresas grandes com tecnologia avançada deve-se rever, reciclar os meios
produtivos usados para a reinserção no mercado competitivo.

14- O que podemos entender sobre o pensamento sistêmico aplicado à gestão de empresas?
O pensamento ou visão sistêmica é uma ferramenta de gestão empresarial que busca integrar
todos os subsistemas ou departamentos da empresa, buscando a interação dos setores, fazendo
com que a atividade fim ou a missão da empresa sejam atingidas no menor espaço de tempo e
com o menor custo possível.

15-. Por que consideramos que a gestão de operações, da forma como a vemos hoje, começou
sua grande evolução com a Primeira Revolução Industrial? Isso quer dizer que antes desse
período não havia operações que requeriam gestão?

16- Cite as bases para a sustentação de um Sistema Toyota de Produção (STP).


A base de sustentação do Sistema Toyota de Produção é a absoluta eliminação do desperdício e
os dois pilares necessários à sustentação é o Just-in-timee a Autonomação.

17- Explique o “Princípio do não-custo” do Sistema Toyota.


é um dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de
fabricação e/ou na utilização de produtos.

18- Cite os programas que o JIT se baseia para buscar os resultados no STP.
Kanban, MRPI, MRPII, ERP, KAIZEN, METODO 5’S,

9- Como se pode conceituar o desperdício na filosofia JIT?


O desperdício é um produto residual de algum defeito no processo, não podendo ser atacado
diretamente, e sim, procurar sua causa inicial.

20- Cite um exemplo de aplicação do conceito de autonomação.


Um exemplo de automação é o operador fazer a parte inicial do processo manualmente e depois
a maquina terminar o processo.

21- Explicar as principais diferenças entre produção de bens e serviços?


Bens são tangíveis e serviços intangíveis, isto é, os bens você transporta de um lugar para outro,
são mercadorias, equipamentos, prédios, automóveis e serviços são aplicação de mão-de-obra,
muitas vezes, para beneficiar um bem e outras para manutenção ou transformação de algum bem.

22. O que se entende por “puxar” e “empurrar” um programa de produção?


Qual o efeito disto nas atividades da Programação da Produção?
Puxar a produção- significa não produzir até que o cliente (interno ou externo) de seu
processo solicite a produção de determinado item. Neste caso, a programação da produção usa as
informações do PMP para emitir ordens apenas para o último estágio do processo produtivo,
assim como para dimensionar a quantidade de estoques em processo para os demais setores. À
medida em que o cliente de um processo necessita de itens, ele recorre aos estoques do
fornecedor, acionando diretamente este processo para que os itens consumidos sejam fabricados
e reponham os estoques (ótica da filosofia Just-in-Time, normalmente empregando Kanban). Já
empurrar a produção significa elaborar periodicamente, para atender ao PMP, um programa de
produção completo, da compra da matéria-prima à montagem do produto acabado, e transmiti-lo
aos setores responsáveis através da emissão de ordens de compra, fabricação e montagem. No
próximo período de programação, em função dos estoques remanescentes, programam-se novas
ordens para atender a um novo PMP (ótica da programação convencional da produção).

25. Uma fábrica pode ser rápida, confiável e flexível; fabricar produtos de alta qualidade;
e ainda assim proporcionar um serviço ruim do ponto de vista de um cliente? Sim , pois
somente ter um produto bom de qualidade excelente não basta, o serviço prestado ao cliente tbm
tem q ser de qualidade tal como, assistência técnica para o produto adquirido e manutenção em
alguns casos.

26. O que se entende por Planeamento Estratégico de manufatura e qual o objetivo


primordial?
Estratégia de manufatura pode ser definida como um quadro de referência com o objetivo
central de aumentar a competitividade da organização, de forma sustentada, contemplando curto,
médio e longo prazo, através da organização dos recursos de produção e da construção de um
padrão de decisões coerente de modo a permitir que o sistema produtivo e, por conseguinte, a
organização, atinja um ‘mix’ desejado de desempenho nos vários critérios competitivos.

27. Quais as principais prioridades associadas com a estratégia da produção?


Como o relacionamento entre esses mudou com o passar do tempo? O objetivo da estratégia de
produção é fornecer à empresa um conjunto de características produtivas que dêem suporte à
obtenção de vantagens competitivas de longo prazo.

28. Descreva sobre as áreas de decisão na produção. Instalações, capacidade de produção,


tecnologia, integração vertical, organização, qualidade, planeamento e controle da produção,
novos produtos,
1- Qual a relação entre o funcionamento do supermercado e o sistema Toyota de produção?

Através do sistema Kanban ocorria reposição imediata de mercadoria assim que as mesmas saíssem do
estoque e fossem entregues aos clientes, da mesma forma que num supermercado as mercadorias são
retiradas das prateleiras e vão sendo repostas assim que os clientes vão comprando-as.

2- Quais as diferenças entre o sistema Toyota de produção e o sistema tradicional?

Enquanto o sistema Toyota de produção utilizava mínimo estoque e produzia apenas o necessário, o
sistema tradicional utilizava grandes estoques e transformava toda a mercadoria estocada mesmo que
não houvesse pedidos.

3- Quais as vantagens de fabricar apenas o necessário? Há desvantagens?

Produzindo apenas a quantidade dos pedidos a mercadoria não fica parada à espera de clientes,
conseqüentemente diminui o desperdício de mão de obra e ocorre redução de custos. A desvantagem é
que a empresa fica dependente de seu fornecedor, se este não entregar a mercadoria sua linha de
produção pode ser paralisada.

4- Considere os argumentos dos adversários do sistema Toyota. Você concorda? Se tivesse que
escolher entre o sistema Toyota e seus adversários, qual escolheria? Por quê?

Escolheríamos o sistema Toyota porque, já que a mercadoria é estocada e produzida de acordo com os
pedidos, envolve menos capital, reduz desperdícios de mão-de-obra (e, como conseqüência, reduz
custos) e não existe o risco de não conseguir clientes para o excesso de produção.

5- Você já viu o pátio de uma fábrica de veículos em períodos de recessão? Se o diretor da fábrica
lhe mostrasse o pátio cheio de veículos não vendidos e pedisse-lhe uma solução, o que você
recomendaria?

Promoveríamos ofertas e facilidades de financiamentos, ao mesmo tempo que investiríamos numa


grande campanha publicitária.

6- Quais os resultados indesejáveis de se pensar apenas na minimização dos gastos?

Queda na qualidade da mercadoria produzida e, como reflexo, queda nas vendas.


7- Quais os resultados indesejáveis de não se pensar na minimização dos gastos?

Produto caro e, como reflexo, queda nas vendas.

8- Quais as diferenças e semelhanças entre as propostas de Taiichi Ohno e Frederick Winslow


Taylor?

Ohno retoma Taylor em vários pontos: racionalização do trabalho; eliminação de desperdícios e


ociosidade operária; especialização do trabalhador; e redução de custos. Mas Taylor não previa o
envolvimento e comprometimento da massa trabalhadora (o trabalhador se limitava a receber salário e
prêmios por aumento da produtividade), e não percebeu a importância de se investir na qualidade.

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