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Zito - Trabalho - Individual Tema Transversal
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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.2. Objectivos.............................................................................................................................4
3.1.1. Desafios...............................................................................................................................10
3.1.2. Benefícios............................................................................................................................11
5.4. Adaptação de ensino á distância para cursos de ensino á distância em nível superior.......20
6. Aprendizagem autônoma........................................................................................................23
7. Conclusão...............................................................................................................................24
8. Referências bibliográficas......................................................................................................25
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1. Introdução
A Educação a Distância desempenha hoje papéis múltiplos, que vão desde a atualização de
conhecimentos específicos até a formação profissional. Assim, as práticas de Educação a
Distância têm algo a contribuir para o desenvolvimento educacional de um país, notadamente de
uma sociedade com as características brasileiras, em que o sistema educacional não consegue
desenvolver as múltiplas ações que a cidadania requer (SILVEIRA, 2007).
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Conhecer o que é ensino á distância.
1.2.2. Objectivos Gerais
Identificar plataformas usadas no ensino á distância;
Descrever o histórico do ensino a distância;
Compreender as características da Educação à Distância.
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à crescente oferta de cursos a distância no país, questionamentos sobre a sua qualidade são
suscitados. Essas incertezas estimulam discussões sobre aspossibilidades e os
desafiospromovidos pelas inovações em práticas de ensinoaprendizagem, conforme afirma
Martins &Zerbini (2015, p.117).
Algumas unidades curriculares têm problemas de adaptação de conteúdo para serem ministradas
a distância ou mesmo localmente utilizando-se de tecnologias. Por outro lado, existem alunos
que não se adapataram a este tipo de ensino, mas há demanda de alunos que desejariam uma
forma diferente de assistir as aulas em qualquer lugar e rever as aulas quando quisessem,
conforme descreve Kenski (2009, p. 100).
Para que se possa atingir os objetivos e metas a serem alcançadas por essa modalidade de ensino,
a EaD apresenta algumas características predominantes:
Os cursos de EaD permitem que os alunos tenham uma maior flexibilidade em relação a
realização de suas atividades, gerenciando dessa forma o tempo. A frequência do aluno é regida
pelas disciplinas ofertadas e pela participação do aluno no ambiente virtual de aprendizagem. O
processo de aprendizagem se procede por meio do desenvolvimento da metodologia, que requer
a participação do aluno por meio de acessos à plataforma, disposição para leitura de textos
complementares, comunicar e apresentar suas dúvidas aos colegas, professores e tutores
(JUNIOR, BRITO; GIARDINO, 2007).
Mapear as plataformas mais utilizadas atualmente para cursos de EaD no Brasil foi uma tarefa
desenvolvida minuciosamente. Seguindo o proposto por Gil (2002) optou-se pelo estudo de caso
com amostragem intencional, dentro dos parâmetros indicados pelo autor, que indica como ideal
a análise de 4 a 10 objetos de pesquisa. Como ele afirma, a análise inferior a 4 permite baixo
nível de informação, e superior a 10 pode levar ao excesso de informação.
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Assim, optou-se por selecionar as 8 plataformas mais citadas nas fontes de pesquisa e utilizadas
pelasIES no Brasil. Foram escolhidas as seguintes plataformas: TelEduc, AulaNet, Amadeus,
Eureka, Moodle, e-Proinfo, LearningSpace e WebCT. Com objetivo de apurar suas diferenças,
foram estabelecidos critérios de análise, a saber: distribuição, princípios pedagógicos,
aprendizagem colaborativa, interatividade, multimídia, usabilidade eacessibilidade.
É importante perceber que o uso das tecnologias da comunicação não muda, em princípio, as
questões inerentes a qualquer projeto educativo. Há sempre que responder: para quem, para quê e
como o projeto será desenvolvido. Oprocesso de ensino-aprendizagem deve contextualizar a
teoria e aproximá-lada realidade acadêmica. Quando se desenvolve um ambiente
deaprendizagem, faz-se uma opção teórico-metodológica (ALONSO, 2000).
(FREIRE, 1997).
Em tal contexto, como observa Wenger (2007, p. 27), é uma tarefa difícil designar uma
comunidade e a plataforma “rica” o suficiente para a comunidade fazer tudo o que quer fazer: “A
plataforma tecnológica não deveria ser tão complexa para se tornar um obstáculo ao ensino. O
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importante é começar com a comunidade, compreender como ela funciona e então prover as
ferramentas que a farão seguir em frente.
A autora enfatiza que a tecnologia é importante para que a comunidade entenda como pode
interagir e estudar coletivamente. Os membros da comunidade devem ser capazes de trazer sua
prática para dentro da interação.
Isso pode ser mais simples se fizerem progressos com e-mail, com sistemas de conversação e
blogs. Muitas comunidades também criam um repositório de recursos a serem compartilhados.
Aqui, novamente, em muitos casos, um simples mecanismo de compartilhamento poderá
funcionar. Então será possível tornar muito mais sofisticada a base de interação conjunta e de
recursos compartilhados.
Outro aspecto a ser considerado é a estratégia de ação do grupo. “Quem pode pertencer? Como
gerenciar os limites? As pessoas precisam estudar uma tecnologia específica para essa
comunidade? Ou podem usar seu softwarefavorito?”, questiona a autora (WENGER, 2007, pág.
28). Ela reforça a ideia de que uma comunidade não pode ser limitada por uma plataforma.
A modalidade de ensino à distância vem sendo comprovada pela sua eficácia, possibilitando aos
profissionais de enfermagem um atendimento de qualidade e deforma democrática. Tais
profissionais buscam aprender e aplicar esses métodos deensino continuado dentro das
instituições que atuam, compreendendo que tal forma de aprendizado vá de encontro às
necessidades do mundo contemporâneo, permitindo a escolha de como, quando e onde aprender
(OLIVEIRA; SERVO, 2004).
3.1.1. Desafios
Limitação em relação à socialização dos alunos e docente;
Sobrecarga de informações;
Perda de dicas não-verbais de comunicação;
Momentos presenciais curtos e espaçados;
Conhecimento e habilidades mínimas emtecnologias de informação;
Acesso a Internet;
Ausência da troca de experiência professoraluno.
3.1.2. Benefícios
Diversificação e aumento da oferta de cursos;
Aumento da participação ativa pelos alunos;
Redução de barreiras de acesso aos cursos ounível de estudos;
Maior acesso ao professor e aos materiais do curso(24 horas/7 dias da semana);
Oportunidade de formação às pessoas que nãodetém de tempo hábil para frequentar a
escolatradicional;
Flexibilidade do tempo para dedicar aos estudos;
Combinação trabalho e estudo;
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A Educação a Distância (EaD) com recurso à Internet tem vindo a desafiar as Universidades, no
sentido de se ajustarem às expectativas e necessidades educativas atuais e de se adaptarem às
competências do século XXI, centradas no aprender a aprender, aprender a fazer e aprendercom
os outros: competências de base, técnicas, vocacionais/profissionais etransferíveis (UNESCO,
2013). Paralelamente, as alterações decorrentes do Processo de Bolonha, que vieram alterar de
forma significativa as práticas educativas, estabelecem a necessidade de uma renovação e
adaptação do processo de ensino e aprendizagem face ao acesso generalizado à Educação e às
variadas ferramentas de suporte à aprendizagem e comunicação (Dennen, 2013;
EuropeanCommission, 2014; Macário, Lopes, Pinto, & Ançã, 2011; Moore, 2013; Morais,
Pombo, Batista, & Moreira, 2014; Tavares, 2016).
educativos digitais; (d) a melhoria e manutenção das relações interpessoais; (e) a comunicação e
o feedback entre os atores (Tavares, Laranjeiro, Oliveira, Ferraz, & Pombo, 2015). Nesta lógica,
a EaD com recurso à Internet tem vindo a destacar-se enquanto metodologia facilitadora,
aproximando alunos e professores e diminuindo constrangimentos afetos à globalização e
democratização do Ensino Superior (ES) (Mateo&Sangrà, 2007).
A EaD tem vindo, igualmente, a promover uma nova abordagem ao nível da avaliação das
aprendizagens, destacando que a mesma pode ser aferida, não só em termos de resultados ou
sucesso do aluno face aos objetivos propostos, mas também em termos de eficácia da ação do
professor/tutor e da satisfação do aluno no processo de aprendizagem e de avaliação de
conhecimentos (Mateo&Sangrà, 2007; Savickienė, 2011; Tavares et al., 2015).
Nesta linha de pensamento não podemos deixar de falar em motivação. SegundoFontaine (1988),
tem um caráter intrínseco e/ou extrínseco, devendo o docente planificar demodo a valorizar e a
alimentar a vontade que o aluno tem de aprender (caráter intrínseco), mas também tendo em
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linha de conta que, muitos alunos, têm de ser estimulados e motivados para a aprendizagem
(fator extrínseco que poderá despoletar a motivação). O relatório da OCDE defende que
“...student motivation is crucial for students to be ready to learn, both in an outside of school.”
(2014:4). Um aluno motivado criará, com mais facilidade, a capacidade de dominar a língua e
será segundo Hymes (1974), um comunicador competente ao nível linguístico, sociolinguístico e
pragmático.
Contudo, para motivar, o professor tem de ser persistente e atento, de modo a compreender que:
Segundo Cassany (2010), o professor deve ser crítico e seletivo na escolha de materiais a utilizar
na sala de aula, pois nem todas as fontes da internet são credíveis, devemos identificar o autor, a
sua ideologia e o seu ponto de vista.
Segundo Pais (1999), pode concluir-se que as funções que os multimédias desempenham no
ensino se dividem em três níveis diferentes:
Transferência de informação;
O registo de todas as tarefas e participações realizadas pelos alunos;
O meio, o processo e o produto que foi dedicado a esta partilha de informação.
Ressalvamos que os recursos multimédia, por si só, não são potenciadores de conhecimento ou
inspiradores na mudança ao nível do comportamento. Não se perfilam como suplentes do texto
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escrito, da interação oral e muito menos serão o futuro mediador dos processos de aprendizagem.
Estes recursos devem colocar-se à disposição da comunidade educativa para ilustrar, informar e
enriquecer as aulas e servir comocatalisadores à interação e à participação dos alunos no
processo de construção doconhecimento.
As atividades de EaD podem, ainda, ser realizadas utilizando vários tipos de ferramentas de
comunicação com diferentes finalidades, algumas com forte componente social, permitindo que
alunos e professor/tutor colaborem, outras mais apropriadas para atividades de reflexão e
prevendo um maior tempo de realização. Seguidamente, são apresentadas algumas ferramentas
passíveis de uso na EaD, sendo realizada uma breve descrição do seu potencial de utilização.
O e-mail continua a ser uma forma simples e popular de comunicar na Internet, sendo bastante
funcional e adequado à maioria das situações, permitindo que as pessoas se conectem e
comuniquem facilmente para trocar informação e discutir os mais variados assuntos, por
exemplo, para pergunta-resposta entre o professor/tutor e aluno (Carvalho, 2008;UNESCO,
2014). Esta ferramenta permite a criação de mailing lists, para discussão de temas em grupo, e
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newsletters para comunicação “de um para muitos” (e.g., informações que o professor quer
transmitir a toda a turma).
As áudio e videoconferências são comunicações em tempo real entre dois ou mais utilizadores
que se encontram em locais diferentes, sendo utilizadas, maioritariamente, para reuniões.
Algumas aplicações de IM já permitem este tipo de conferência através das tecnologias
VoiceOver IP e apresentam um forte potencial de aplicação em ambientes mobile. Uma vezque
emulam a comunicação face-a-face e a presença humana, sãoimportantes quando há necessidade
de comunicação visual e feedback em tempo real (e.g., Skype© e Google Hangouts©) (Garcia,
Malacarne, &Tolentino-Neto, 2013; Sabbatini, n.d.).
Ao analisar como a interação poderá favorecer a EaD, importa sublinhar o conceito de Sims
(referenciado em Mattar, 2009) que se traduz na possibilidade do aluno ter controlo tanto sobre a
estrutura do curso, como sobre o conteúdo, ou seja, defende níveis de interactividadeproactivos.
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Importa, ainda, apresentar os quatro tipos de interatividade propostos por Cavalcanti (2006):
aluno-plataforma tecnológica, aluno-aluno, alunoprofessor e aluno-conteúdo; e a abordagem
dePassarelli, Ribeiro, Oliveira, & Mealha (2014) que defendem que a interação numa plataforma
digital poderá estar associada a mais de um tipo de interação, sendo necessário "manter a
coerência e a consistência da concepção ou no estudo dos previsíveis comportamentos de
interação" (Passarellietal., 2014, p. 96).
Nessa lógica, Mattar (2009) propõe conceitos para avaliar como as interações auxiliam os
objetivos de um curso online, defendendo que osambientes virtuais de aprendizagem devem ser
desenvolvidos tendo como foco o aluno.
É comum designar-se este evento de aprendizagem síncrona (Ibidem), sendo necessária uma
cuidada e prévia preparação e/ou seleção dos recursos, já que deverão ser tidos em conta aspetos
como a compatibilidade da plataforma de suporte com os diferentes dispositivos usados
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Em EaD com recurso à Internet, fruto das diversas plataformas e ferramentas de suporte à
aprendizagem e das tipologias e instrumentos de avaliação aplicáveis, o aluno tem a
oportunidade de continuamente e, na maioria das situações, em tempo real, poder avaliar e ver
avaliado o seu percurso de aprendizagem, quer pelo professor/tutor, quer pelos pares.
Estacontinuidade permite que o aluno produza de forma ativa novos saberes, analisando e
refletindo acerca da construção do seu conhecimento e interagindo, emitindo e recebendo
feedback acerca da operacionalização dos objetivos propostos e das suas produções individuais
e/ou grupais, autorregulando a sua aprendizagem (Almeida, 2003; JISC, 2010; Tavares, 2016).
Consideramos, no entanto, que o vínculo entre a EaD e a interatividade não é automático, sendo
necessário planear currículos criativos e flexíveis. Com a evolução tecnológica, a comunicação
passou a ser bilateral, proporcionando uma aprendizagem mais flexível e uma maior
interatividade entre aluno e professor/tutor. As ferramentas tecnológicas de suporte à
aprendizagem contribuem, assim, para a construção do conhecimento coletivo, sendo a interação
fundamental para que o processo de ensino e aprendizagem seja bem-sucedido. Assim,
considera-se necessária a seleção criteriosa de ferramentas e a potenciação da interação e
comunicação.
As transformações fazem parte da vida do ser humano, sejam de ordem social, econômica,
política, religiosa, cultural, tecnológica, educacional, entre outras, o que desencadeiam ações e
modos distintos de comunicação e de interação, num processo de ajustamento das práticas
cotidianas pessoais e profissionais. Isso não seria diferente quando se trata da educação formal
presente nas agências formadoras em suas etapas e modalidades.
Nesse sentido, em um piscar de olhos, percebemos que a cada ano vivido, nos tornamos pessoas
cada vez mais inseridas neste universo de instabilidades e mudanças e, certamente,vivemos
momentos atuais, em que as 24 horas de um dia parecem pouco tempo para ocumprimento de
toda a nossa agenda diária, buscamos a agilidade, a flexibilidade e a expansividade do tempo, na
conquista do espaço (BAUMAN, 2001). Diante disto, a gestão do tempo é um desafio que
impera na sociedade atual, visto que uma unidade de tempo não equivale a uma unidade de
sentido, de acontecimentos ordenados e previstos, pois se trata da imprevisibilidade, do por vir
(SKLIAR, 2014).
A partir deste início, propomos a refletir sobre os impactos que o ensino remoto emergencial
provocou nos processos de ensino e aprendizagem de estudantes do curso de Pedagogia da
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Universidade Federal de Lavras, bem como as diversas dimensões que têm influenciado os
alunos neste processo. Buscamos fundamentar em André (2012, p. 17) a abordagem qualitativa
com objetivo descritiva para a coleta dos dados, sendo esta “uma visão holística dos fenômenos,
isto é, que leve em conta todos os componentes de uma situação em suas interações e influências
recíprocas”.
Aprender, neste contexto, transforma-se num diálogo mantido entre o indivíduo e outros
membros de uma comunidade. Isso é verdadeiro tanto para um indivíduo quanto para uma
comunidade.
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5.4. Adaptação de ensino á distância para cursos de ensino á distância em nível superior
O Ensino Superior coloca diversos desafios aos estudantes que nele ingressam. A ocorrência e
intensidade de tais dificuldades dependem dos níveis de maturidade e dos recursos que os
estudantes conseguem mobilizar para fazer face a tais exigências.
Assim, as tecnologias podem assumir muitas das funções do corpo docente e liberá-lo para novos
modos de assistência aos alunos, bem como pode incrementar o processo comunicacional
(CRUZ, 2001). No entanto, os professores precisam de ajuda para entender e colocar em prática
essas novas posturas, fator que pode se efetivar por uma capacitação continuada em EAD.
Segundo KENSKI (2001), para realizar as transformações esperadas é preciso que o professor
saiba lidar criticamente com as TICs e utilize-as pedagogicamente. É necessário, igualmente,
trabalhar com o conhecimento adquirido e com a busca de novas informações ao se capacitar
continuamente para acompanhar as mudanças estruturais dos saberes.
técnicos, os escritores ou editores, entre outros (CRUZ, 2001). Então, a busca de especialização é
indissociável do perfil do docente que no processo comunicacional estabelecido com seus alunos
na EAD mediatiza o conhecimento.
Bem como é necessário lembrar que, aqui, visualiza-se uma educação crítica, criativa e
contextualizada sobre e para o uso das mídias e multimídias comoinstrumentos potencializadores
aos professores e alunos, verdadeiros sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Ou seja, as
TICs são vistas como optimizadoras do processo, mas precisam ser dominadas. É necessário
saber como, quando e por quê ligá-las ou desligá-las. Afinal, a ação docente na mediação
multimediática do conhecimento não requer apenas uma mudança tecnológica, mas uma reflexão
da percepção do que é ensinar e aprender. O professor precisa compreender que na midiatização
do conhecimento, as TICs são instrumentos utilizados para a criação, transmissão e
armazenamento de informações, mas ainda falta transformar a informação em conhecimento –
onde entra a importância da comunicação dialogal, com feedback (BERLO, 1999;
BORDENAVE, 1998), que também pode ser construída com o uso das TICs.
Distância. Em linhas gerais, o programa visa refletir de maneira contextualizada sobre o melhor
aproveitamento das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação – nas atividades docentes,
bem como pretende habilitar o professor para a midiatização do conhecimento com o uso de
médias e multimídias.
6. Aprendizagem autônoma
Visão geral dos âmbitos problemáticos vinculados com processos de elaboração, análise e uso de
diferentes materiais didáticos na EAD. Noções básicas de direitos autorais. Carga horária: 40
horas.
7. Conclusão
A análise das plataformas para ambientes virtuais de ensino-aprendizagem demonstra que estas
estão aquém do que podem representar em inovação, pois, de modo geral, não refletem o
equilíbrio necessário entre o aspecto pedagógico e o tecnológico propugnado pela Educação a
Distância. Tampouco exploram as potencialidades oferecidas pela web 2.0 como alavancas para
um desempenho global, completo. Proporcionam pouca informação a respeito dos cursos (e
recursos) oferecidos, limitam o acesso de usuários visitantes, não são de fácil utilização – muitas
vezes há links e mesmo barras de rolagem que não funcionam. Acessibilidade para pessoas
deficientes é o quesito menos atendido.
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8. Referências bibliográficas
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