Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 15

1

Zito Ernesto Constancio

Portfólio de História Educacional


Licenciatura em Ensino Básico com Habilitações em Psicologia Educacional

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
2

Zito Ernesto Constancio

Portfólio de História Educacional

Licenciatura em Ensino Básico com Habilitações em Psicologia Educacional

Trabalho de carácter avaliativo da


Cadeira de História da Educação a ser
entregue no Departamento de Psicologia
Educacional leccionado por:
dr. Domingos Azarias Mindú

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
3

Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4

1.2. Objectivos.............................................................................................................................4

1.2.1. Objectivo geral..................................................................................................................4

1.2.2. Objectivos específicos.......................................................................................................4

2. História Educacional................................................................................................................5

3. Historia.....................................................................................................................................5

3.1. Historiografia............................................................................................................................5

3.2. Historiologia.........................................................................................................................5

3.3. Historia por si só...................................................................................................................5

4. História de educação................................................................................................................6

5. Fontes da história da educação.................................................................................................6

5.1. Tipos de fontes..........................................................................................................................7

5.2. Exemplos de fontes históricas..............................................................................................8

6. Escola desde antiguidade egípcia a escola de Moçambique....................................................9

6.1. Hieróglifos................................................................................................................................9

6.2. Alfabeto egípcio..................................................................................................................10

7. História da educação em Moçambique..................................................................................11

7.1. Educação na antiguidade........................................................................................................12

7.2. Educação na Idade Média...................................................................................................13

7.3. Educação moderna..............................................................................................................13

8. A história da profissão do professor.......................................................................................14

8.1. Profissão.................................................................................................................................14

8.2. Profissionalidade.................................................................................................................14
4

1. Introdução

No presente trabalho, aborda dos conteúdos da historia educacional vistas durante o primeiro
semestre, onde falamos de o que era historia, a sua importância sem se esquecer das fontes
históricas, onde definimos o que são e demos uns exemplos, falou-se também acerca da escola da
antiguidade Egípcia e de Moçambique e por ultimo abordei acerca da profissão e as Leis
conforme os conteúdos abaixo.

1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral:
 Conhecer o que é história da educação.
1.2.2. Objectivos específicos:
 Identificar os tipos de fontes históricas;
 Descrever a história desde antiguidade ate a moderna;
 Compreender a história da educação, profissão e a profissionalidade.
5

2. História Educacional

Numa primeira fase na cadeira de história educacional tivemos aulas via plataforma, onde
dissemos que as ciências da educação são constituídas pelo conjunto das disciplinas que
estudam as condições de existência, de funcionamento e de evolução das situações e dos
factos de educação”. No que diz respeito a essa cadeira de história educacional, primeiro
definimos o que era historia.

3. Historia

Onde dissemos que historia estuda as mudanças e permanências ocorridas na sociedade. Procura
perceber o modo como as pessoas viviam nos tempos antigos e como vivem hoje, bem como a
relação entre aqueles tempos e os tempos actuais. Ou seja, a história estuda o tempo passado e
também o presente.

Também falamos dos três (3) conceitos básicos da história, onde falamos que o estudo da história
implica três (3) conceitos diferentes, mas que tendem a ser confundidos entre si:

 Historiografia;
 Historiologia;
 Historia por si só.

3.1. Historiografia
A historiografia é o conjunto de técnicas e métodos utilizados para descrever os feitos históricos
acontecidos.

3.2. Historiologia

A historiologia estuda as explicações, métodos e as teorias sobre como, porque e em que medida
acontecem os feitos históricos.

3.3. Historia por si só

Como o próprio nome diz, história por si só, ou seja, os eventos realmente acontecidos.
Simplificando esta questão, pode-se dizer que a história corresponde aos feitos do passado, a
historiografia é a ciência da história e a historiologia, a sua epistemologia.
6

4. História de educação

No entanto a história da educação permite-nos então compreender a evolução, os processos


de mudança, as etapas, as acelerações, os afrouxamentos, e permite-nos fazer um
balanço mais claro e sobretudo mais inteligível da situação da educação actual. Dá-nos
também, pelas comparações que vai permitir, elementos de reflexão e de compreensão
indispensáveis à cultura geral do educador.

5. Fontes da história da educação

De seguida abordamos acerca de fontes da história, onde definimos que eram fontes históricas e
mencionamos e por fim fizemos a descrição das mesmas.

As fontes históricas são registros do passado e utilizadas pelos historiadores para compreendê-lo.

Fontes históricas são documentos produzidos pelos seres humanos ao longo do tempo e
indispensáveis para o trabalho do historiador no estudo sobre o passado. São objetos, escritos,
imagens, sons que fornecem informações relativas a algum período da história. A forma de se
analisar essas fontes se modificou ao longo do tempo, principalmente no começo do século XX,
quando as fontes passaram a não se restringirem apenas ao documento oficial escrito.

“As fontes históricas são as marcas da história. Quando um indivíduo escreve um texto, ou
retorce um galho de árvore de modo que esse sirva de sinalização aos caminhantes em certa
trilha; quando um povo constrói seus instrumentos e utensílios, mas também nos momentos em
que modifica a paisagem e o meio ambiente à sua volta — em todos estes momentos, e em
muitos outros, os homens e mulheres deixam vestígios, resíduos ou registros de suas ações no
mundo social e natural.”

Essa reflexão nos permite compreender a amplitude dessas fontes. As marcas da história foram
feitas por pessoas ilustres, que tiveram destaques no cenário nacional, mas também por
indivíduos que viveram o cotidiano de forma “anônima”, mas registraram sua presença em um
lugar e em um tempo. Essa ampliação dos tipos e dos acessos às fontes começou no século
passado. Até o século XIX, o uso das fontes era restrito aos documentos oficiais e escritos.

Durante muito tempo, o historiador interessado no estudo sobre o passado recorria aos museus
nacionais em busca de documentos escritos e produzidos por agentes do Estado ou grandes
figuras heroicas de uma nação. A escrita se sobrepunha aos outros tipos de fontes. Registros de
7

viagens, crônicas, ofícios se tornaram objetos de estudos dos historiadores para produzirem uma
análise sobre o passado baseada na ciência e no rigor da pesquisa. O cientificismo, tão
característico em meados do século XIX, colaborou nessa busca por uma ciência histórica que
estudasse o passado com base em provas seguras.

Essa visão rigorosa das fontes mudou a partir da década de 1920, quando historiadores franceses
fundaram a Escola dos Annales, que tinha como objetivo renovar o estudo sobre o passado, não
mais limitado aos documentos escritos, mas sim considerando outros tipos de produções de
tempos antigos que poderiam colaborar na compreensão da história.

As imagens, os sons, os registros de indivíduos comuns ganharam destaque e se tornaram fontes


de estudos e pesquisas históricas. A mudança nos estudos históricos e a ampliação daquilo que é
fonte histórica permitiram mais possibilidades de se conhecer o passado por meio de ângulos de
visão desprezados pelos historiadores do século XIX. Isso não significou o abandono do rigor
científico, mas sim a proposição de novas metodologias de pesquisa.

As tecnologias foram úteis para o historiador conservar e acessar os documentos históricos. A


internet permitiu a pesquisa a arquivos e a descoberta de documentos até então inacessíveis ou
inéditos. O compartilhamento de informações entre historiadores possibilitou melhor diálogo e
maiores reflexões sobre as fontes históricas e as metodologias de pesquisa, além de uma
compreensão do passado conectada com os problemas do presente, não mais sendo algo
massificado, sem vida.

Ao analisar uma fonte histórica, o historiador questiona a sua originalidade, a sua veracidade.
Verifica-se a data em que determinado documento foi produzido, quais eram as intenções de
quem o produziu, quais informações sobre o passado são possíveis de extrair de determinado
objeto ou vestígio. Dependendo do tempo histórico, as fontes são escassas ou as que existem se
encontram danificadas. Cabe ao historiador fazer a metodologia de pesquisa, ou seja, quais
passos seguir para melhor analisar a fonte e compreender o período histórico no qual ela foi
produzida.

5.1. Tipos de fontes


Os tipos de fontes que aprendemos e eu fui pesquisar são as seguintes:

 Documentos textuais;
8

 Vestígios arqueológicos;
 Representações pictóricas;
 Registros orais.

Os documentos textuais podemos encontrar os seguintes:

 Cartas;
 Crônicas;
 Ofícios;
 Diários;
 Relatos.

Os vestígios arqueológicos abordados na sala de aulas são os seguintes:

 Objectos de cerâmica;
 Construções;
 Estátuas.

As representações pictóricas faladas na sala de aulas e pesquisados por mim são as seguintes:

 Quadros;
 Pinturas;
 Fotos;
 Afrescos.

E por último os registros orais temos os seguintes:

 Testemunhos pessoais transmitidos oralmente.


5.2. Exemplos de fontes históricas

No momento das debates na aula demos uns exemplos acerca das fontes históricas como o caso
de:

Uma fonte que tem sido muito utilizada por historiadores são documentos pessoais, isto é, cartas,
diários e outros registros que não vieram a público, mas guardam informações sobre o passado.
O diário escrito por Anne Frank possibilitou conhecer as experiências de uma menina judia que
viveu escondida da perseguição nazista com sua família em um sobrado em Amsterdã, Holanda.
9

Durante a década de 1970, vários políticos brasileiros publicaram suas memórias ou


autobiografias para registrar as suas visões sobre acontecimentos do passado. Além disso, os
familiares desses políticos doaram seus acervos para arquivos e outras instituições, como o
CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, que não apenas cuidaram da sua preservação, como
também permitiram o acesso e a pesquisa com base na documentação produzida.

Apesar de não serem escritas com tanta frequência nos dias de hoje, as cartas nos ajudam a
compreender o passado por meio do registro da intimidade, da troca de correspondência entre
pessoas, públicas ou não. Nelas, o autor da carta reserva um tempo do seu dia para escrever para
outra pessoa e aguarda a sua resposta. Essas cartas revelam diálogos, contrariedades, alegrias de
quem as escreve, e podem ajudar na compreensão de um contexto individual ou mesmo coletivo.

6. Escola desde antiguidade egípcia a escola de Moçambique

Falamos da história da escola, onde introduzimos acerca da escola desde antiguidade egípcia a
escola de Moçambique sem se esquecer da escola da nobreza e da burguesia. Essa aula de debate
dos trabalhos em grupos onde um dos grupos em especial o primeiro grupo abordou acerca deste
tema.

6.1. Hieróglifos
Durante quase 15 séculos, a humanidade olhou fascinada para os hieróglifos egípcios sem lhe
entender o sentido. Os sacerdotes egípcios do século IV de nossa era foram os últimos homens a
utilizar essa linguagem. Eles, mantendo a linguagem tão fechada, fizeram com que o significado
dessas mensagens se perdessem. Os Europeus da época, e posteriormente, pensavam que os
hieróglifos eram instrumentos místicos de algum rito demoníaco.

Embora os egípcios nunca tivessem formado um alfabeto como o conhecemos, estabeleceram


símbolos para todas os sons consonantais da sua língua. O sistema mostrou-se notavelmente
eficiente. Combinando-se fonogramas, formavam-se versões esquematizadas de palavras. Nem
todos os hieróglifos abandonavam a sua função de imagens de palavras para se tornarem
símbolos fonéticos. Pelo menos 100 hieróglifos eram usados para representar a palavra que
retratavam, sendo usados também como determinativos do significado das palavras.

Durante 3000 anos constituíram a linguagem monumental do Egito. A última inscrição


conhecida é do ano de 394 d.C., quando o Egito era uma província romana. Já então, tantos
10

hieróglifos tinham sido propositadamente obscurecido pelos escribas sacerdotais fazendo com
que os sinais fossem incompreensíveis para a maioria dos egípcios. Em 1822, um lingüista
francês provou que os desenhos podiam formar palavras não relacionadas com a imagem. Só
então os homens do Ocidente começaram a compreender que tinham diante de si toda uma
linguagem que representava a chave para o que até então tinha sido um povo misterioso.

6.2. Alfabeto egípcio

Bem no início da história do Egito, há mais de 6.000 anos, os Egípcios usavam simples figuras
chamadas hieróglifos para a sua escrita. Isto significa que tudo e cada idéia tinha de ter sua
própria figura representativa. Gradualmente, essas figuras foram tornando-se mais simples, e
algumas vezes usavam-se apenas parte de uma palavra.

Mais tarde, algumas figuras foram aproveitadas como letras, pela primeira vez na História. Essas
letras, contudo, eram ainda misturadas com figuras de sílabas e de palavras. É possível que os
Fenícios, que foram os primeiros a usar somente letras para escrever, tenham se inspirado nos
Egípcios. O alfabeto egípcio é na verdade o ancestral do nosso. Mesmo a palavra "alfabeto" vem
daí. As primeiras duas letras do alfabeto deles são: "aleph" e "beth", nomes de "boi" e "casa",
respectivamente.

Os Gregos copiaram suas letras dos fenícios e tentaram copiar seus nomes, mas "aleph" tornou-
se ALFA e "beth" tornou-se BETA. Se você puser as duas palavras juntas, dará (adaptado ao
Português) "ALFABETO". Depois de algum tempo, os Gregos fizeram suas letras tomar formato
contrário. Deles os romanos copiaram a maior parte do seu alfabeto. Depois que dominaram a
região chamada "Ibéria", tornou-se comum o uso do alfabeto Latino. Quando os visigodos a
invadiram, por sua vez, introduziram novas letras, com as quais foram grafados trechos da
Bíblia.

A partir do Século XV começaram a vigorar os "CARACTERES ITÁLICOS", o chamado


"ALFABETO REDONDO", adotado definitivamente no Século XVII em diante. E, finalmente,
com relação a Língua, sabe-se que o "Latim" foi e é a 'Língua Mãe' de todas as línguas atuais, até
mesmo daqueles que possuem grafias diferentes a do Português, pois foi com base nela em que
estudiosos criaram outros alfabetos próprios, como por exemplo o Alfabeto Cirílico, usado
atualmente na Rússia; criado por dois estudiosos russos, os irmãos São Cirilo e São Metódio
11

(dois missionários que trabalhavam para a conversão da Rússia Antiga ao Cristianismo, e


pesquisadores de várias outras línguas, como o Grego).

7. História da educação em Moçambique

A história da educação em Moçambique compreende dois períodos: a educação antes da


independência e pós-independência. Cada período é caracterizado por principais marcos. No
período antes da independência destacam-se, como marcos importantes, o facto de ter havido a
educação colonial e a educação no governo de transição. Este período foi caracterizado por uma
educação discriminatória, devido ao regime colonial. Os curricula defendiam as finalidades da
Metrópole. Mas, com a fundação da FRELIMO, surgiram as zonas libertadas, constituindo a
primeira fase de integração e valorização da educação moçambicana.

O período pós-independência tem como marcos: o antes e o depois do surgimento do SNE (Lei
4/83); o surgimento da Lei nº 6/92 e da Lei 18/2018. Resumo do tema 41 FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DO ENSINO PRIMÁRIO

A independência trouxe uma nova dinâmica na educação em Moçambique, a qual se reflectiu na


garantia, pelo Estado, da educação para todos, expansão da rede escolar; sistematização da
experiência de educação nas zonas libertadas, formação de professores e revisão curricular
contínua.

A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição da


República e a consequente massificação do acesso à educação, em todos os níveis de ensino,
constitui o principal marco da educação pósindependência.

A introdução do Sistema Nacional de Educação contribuiu positivamente para a massificação do


ensino em Moçambique. Deste modo, consulte o Plano Curricular do Ensino Básico aprovado
em 2013 e a Revisão Pontual em 2017 e com base nisso indique:as principais inovações
introduzidas pelo Plano Curricular do Ensino Básico aprovado em 2013 e a Revisão Pontual em
2017.as transformações pretendidas com a revisão curricular havida em 2017.Em Moçambique, a
educação é um direito de todo o cidadão, independentemente do seu estado social, raça,
naturalidade, religião, etc [vide Constituição da República, artigo 88]. Descreva as estratégias
adoptadas pelo Estado para assegurar o direito de todos os cidadãos à educação, prestando
atenção particular nas medidas para garantir a escolarização plena das mulheres e dos grupos
12

vulneráveis, tendo como base:A Política Nacional da Educação (1995)Os Planos Estratégicos de
Educação de diferentes periodosOs demais documentos legais sobre a educação em
MoçambiqueUsando a técnica “Mesa Redonda” apresente e discuta a síntese da sua análise/
resposta em 1 e 2.

7.1. Educação na antiguidade


Segundo as pesquisas que pude fazer e aulas que tivemos na história da educação numa primeira
fase falamos da história da educação na antiguidade, na idade media e assim como a educação
moderna. A educação na antiguidade durante as aulas dissemos que tomando a herança cultural
deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o
legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-
se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas
sociedades no decorrer dos séculos.

Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-
se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no
estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro
lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da
palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia
entre iguais.

Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da


oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir
argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição
ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a
falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente
da mera retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento
socrático contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e
do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o
sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.

Também dissemos que falar de educação nas sociedades orientais da Antiguidade significa
compreender a Revolução Neolítica e o advento das sociedades hidráulicas. A revolução
neolítica, com suas características específicas de re-estruturação social e cultural, através,
13

principalmente, da fixação do homem a terra e do advento da escrita, promoveu uma revolução


educativa. Esta revolução educativa, caracterizada, também, por apresentar um forte controle
social, encontrou respaldo no tipo de organização social que compreendia uma marcada divisão
do trabalho e, dessa forma, uma clara diferenciação entre as classes sociais, exigindo, dessa
forma, para sua manutenção, o poder centralizador do Estado e uma educação que não se
resumia a uma gama de saber-fazer, mas a uma educação do comportamento, da moral e do
exercício do poder político.

Apos ter feito as minhas pesquisas e a explicação do docente pude perceber que o processo
educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas
respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é
essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.

7.2. Educação na Idade Média

Para além da educação na antiguidade já explicito acima, falamos também a educação na idade
media onde, podemos reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval. Os
estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador na época e a educação
desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da igreja católica.

Cabe ressaltar que até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela
garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos
familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo
pensamento religioso.

Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o
Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos
da Educação. O conhecimento era tipo como um corpo sagrado, essa matriz de pensamento
permaneceu dominante e foi grande responsável pela concepção do papel da educação desde o
desaparecimento do Antigo Regime até a constituição dos Estados Nacionais: o conhecimento
passa a ser organizado para ser transmitido pela escola, através da autoridade do professor
enquanto sujeito detentor do saber e mantenedor da ordem e da disciplina.

7.3. Educação moderna


14

Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do
conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado pela Revolução
Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico.

Além disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação


pelo acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa de
formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade.

A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de educação


que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por educadores
como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. Impulsionados pelo
desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e desenvolvimento humano, e
com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os conteúdos curriculares eram impostos
aos alunos, esses e outros educadores passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos no
processo de aprendizagem.

Desta forma e como mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios atenienses
de educação ao valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos prévios à
aprendizagem escolar.

8. A história da profissão do professor

Através da plataforma, tivemos a aula acerca do tema acima, onde numa primeira fase definimos
o que era profissão.

8.1. Profissão
No que tange a profissão eu pude perceber que é um trabalho ou actividade especializada dentro
da sociedade, geralmente exercida por um profissional. Para ter uma profissão é preciso ter um
certo conhecimento na área, adquirido por meio de cursos, faculdade ou ate mesmo só pela
experiência. Portanto professor é uma profissão que é de educar, fazer perceber a um
determinado individuo que consideramos um estudante ou aluno.

8.2. Profissionalidade

De seguida falamos o que era profissionalidade, onde definimos sendo o que foi adquirido pela
pessoa como experiência e saber a sua capacidade de utilizá-lo em situação dada, seu modo de
15

cumprir as tarefas, ou por outra definimos a profissionalidade como sendo um processo de


desenvolvimento das competências necessárias ao exercícios de uma profissão.

Depois de termos abordado acerca da profissão, o terceiro grupo apresentou o trabalho deles
onde tivemos debates acerca da criação de Lei 4/83 do SNE, e também debatemos sobre a Lei
6/96 do SNE, onde discutimos acerca dos seus objectivos assim como das suas estruturas,
apresentamos elementos da continuidade e descontinuidade da Lei 18/2018 do SNE em relação a
Lei 6/92 do SNE. E por último debatemos sobre portfólio, onde abordamos a sua definição e
assim como da sua estrutura.

Neste contexto apos ter terminado o meu portfólio pode perceber um pouco acerca da história, as
suas fontes, não se esquecendo da educação desde antiguidade ate essa era moderna, a educação
é muito primordial pois sem ela a humanidade estaria em grandes problemas, como o mau
comportamento, haveria guerra, devido a dificuldade que a sociedade enfrentaria por falta da
educação. E tive a oportunidade de poder debater e sanar as minhas dúvidas acerca da história da
educação.

Você também pode gostar