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para o sucesso.”
Stephen Covey foi um educador, autor e palestrante americano conhecido por seus
trabalhos sobre liderança, eficácia pessoal e interpessoal. Covey enfatiza que, apesar do
papel transformador da tecnologia nos negócios, as relações humanas ainda são
fundamentais para o sucesso.
2. “A tecnologia não é boa nem má; depende de como a usamos.” – William Gibson
Com isso, as empresas estão exigindo um número cada vez maior de especialistas ligados à
tecnologia, como desenvolvedores de softwares, cientistas e analistas de dados, capazes de
controlar os novos equipamentos. O problema é que esse tipo de trabalho exige alta
qualificação profissional, excluindo os trabalhadores simples, sem estudo completo e os
recém-formados, sem experiência, que não conseguem oportunidades em um mercado
saturado.
É necessário que o governo invista na educação, para que as pessoas aprimorem seus estudos
de forma a atender às novas exigências do mercado de trabalho e que a população também
fique atenta à informação e procure se especializar no que está em alta. Por outro lado, cabe
às empresas promoverem programas que visam visem o ingresso dos recém-formados e
cursos de especialização para os funcionários interessados em continuar trabalhando, a fim de
ajudar a conter o desemprego.
Assim como existem pessoas que ainda preferem ouvir rádio e ir ao teatro e que raramente
utilizam a internet ou vão ao cinema, também há quem considere, com razão, que a tecnologia
significou um retrocesso em alguns aspectos e que nem tudo deve acontecer em prol do lucro.
A seguir listamos os pontos positivos e negativos dos avanços da tecnologia.
Reduz distâncias e economiza tempo. A tecnologia quebra barreiras e torna o mundo mais
gerenciável e igualitário. Um exemplo é que empresas podem ser criadas com um orçamento
baixo, tendo somente o necessário para alguns computadores e seus programas. As
videochamadas e os diferentes programas de gerenciamento de tarefas permitem que muitos
profissionais tenham liberdade geográfica, sem a necessidade de trabalhar presencialmente. O
mesmo acontece com a gestão de relacionamento com o cliente (CRM) realizada a partir de
tablets e que representa avanço e agilidade nas atividades dos profissionais do setor
comercial.
Aumenta a produtividade. E otimiza o tempo dos processos. Esses aspectos foram a aspiração
dos pioneiros da informática que sonhavam com máquinas que reduzissem o tempo de
realização das tarefas para usufruir de mais tempo livre e liberdade. Infelizmente, nem sempre
é assim, pois novos avanços podem gerar novas cargas de trabalho, mas é inegável que a
tecnologia é uma aliada da produtividade. Basta pensar em como era editar um vídeo antes do
surgimento de programas de edição digital como Final Cut ou Adobe Premiere.
Oferece novos desafios e fomenta a inovação. Produzir um filme no século 20 era algo
acessível para poucos, era necessário toda uma equipe de produção e um alto investimento,
mas Isabel Coixet, com seu documentário Spain in a Day, demonstrou que é possível fazer um
filme com registros capturados pelo celular. Esse é um exemplo de como a tecnologia pode
simplificar processos, reduzir custos e potencializar a criatividade.
Risco de lacuna de habilidades digitais. Profissionais que demoram para aderir às novas
tecnologias podem ter maiores dificuldades de adaptação e não participarem de determinados
projetos.
Dependência. Perde-se os limites entre o tempo de trabalho e o tempo de descanso, basta
pegar o celular para acessar o e-mail e, por isso, nunca nos desconectamos completamente.
Risco de ineficiência. Focar em novos dispositivos e suas funcionalidades, mas não tanto em
produtividade. Trabalhar com telas e a exposição constante a todo tipo de estímulo sem
relação com as tarefas a serem realizadas gera procrastinação e falta de atenção. Todos temos
essa tentação ao nosso alcance, embora alguns mais do que outros, como observou o
professor Joseph Ferrari, da Universidade DePaul: "Todos nós procrastinamos, mas não somos
todos procrastinadores".
Isolamento. No Japão, o aumento do número de pessoas que optam por não sair de casa e
viver conectadas à internet, chamadas de hikikomoris, tornou-se um problema social. A
tecnologia pode provocar hábitos solitários e individuais, tanto no trabalho presencial quanto
remoto, dificultando o trabalho em equipe e as relações interpessoais.
As novas tecnologias no trabalho são aplicadas todos os dias em nossa rotina profissional:
desde sistemas de comunicação interna até gerenciadores de tarefas (Trello, Notion), como
sistemas de armazenamento em nuvem (Sync, Dropbox, Google Drive) ou programas de
videochamada (Zoom, Skype, Slack, Whereby).
Por outro lado, está surgindo a chamada indústria 4.0, que envolve Big Data, Computação em
Nuvem, Internet das Coisas e Metaverso, com novas transformações que afetarão
significativamente o trabalho.