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RELATÓRIOS DE AUDIÊNCIAS
Nº PROCESSO: 0830211-22.2013.8.12.0001
AUTOR: TEREZA GONÇALVES
VARA: 14ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE - MS
RÉU: EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FUAD ANACHE LTDA E OUTROS
Conclusão da audiência:
As partes informaram que não tinham outras provas a produzir. Em alegações finais, a autora
reiterou os termos e pedidos da inicial. O curador, da mesma forma, reiterou os termos da
contestação por ele ofertada. O patrono da requerida apresentou alegações orais, as quais
foram gravadas no SAJ. Pelo juiz foi determinada a conclusão dos autos, para sentença. Os
presentes saíram intimados.
Conclusão do estagiário:
Deve ser declarada a usucapião do imóvel objeto da lide em favor da autora, eis que restam
preenchidos os seus requisitos. Quanto ao prazo da prescrição aquisitiva. Assim, como entre o
início da prescrição aquisitiva (segundo semestre de 1989) e a entrada em vigor do novo
Código Civil (janeiro de 2003) havia transcorrido mais de 13 anos deve ser aplicado o prazo
de 20 anos, a autora preenche todos os requisitos para a aquisição da propriedade imóvel por
usucapião, devendo ser declarada a prescrição aquisitiva a favor dela, com o devido registro
no Cartório de Imóveis.
Nº PROCESSO: 0819134-74.2017.8.12.0001
AUTOR: GIOVANNA MORESCHI PERES SILVA
VARA: 14ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE - MS
RÉU: TELEFONICA BRASIL S/A (VIVO)
Conclusão da audiência:
Constatou-se a ausência da parte autora, bem como seu patrono, presente estava a preposta da
parte requerida, bem presente seu patrono, solicitando que seja aplicada multa pela ausência
da parte autora. Aberto os trabalhos, impossível negociação de acordo em razão da ausência
informada.
Conclusão do estagiário:
De acordo com os relatos, por definição, danos morais são lesões sofridas pelas pessoas
físicas ou jurídicas, em certos aspectos de sua personalidade, caracterizados, no entanto,
sempre por via de reflexos produzidos, por ação ou omissão de outrem. São aqueles danos que
atingem a moralidade, personalidade e a afetividade da pessoa, causando-lhe
constrangimentos, vexames, dores, enfim, sentimentos e sensações negativas. Não se pode
deixar de reconhecer a disseminação da ideia de degradação do devedor com exposição de seu
nome de forma negativa no rol de comércio e amigos. As consequências do vexame são
inegáveis. Para que haja o dever de indenizar é necessária a prova de que o fato tenha causado
sofrimento, vexame ou humilhação ou que tenha atingido a honra, a dignidade, a reputação, a
personalidade ou o conceito pessoal ou social do indivíduo. E isto o demandante não
comprovou, pois a simples alegação de seu aborrecimento e de sua decepção não demonstra
motivos suficientes para que seja acolhida sua pretensão em relação à indenização por danos
morais.