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Roteiro de Leitura
(com perguntas)
Aula 1
- apresentação do plano de ensino, do cronograma de aulas e das
avaliações (roteiros de leitura e participação em sala + retorno do podcast
“Diálogos em RI”)
Aula 2
O que Confúncio tem de semelhante a
Montaigne? E o que os difere de Heródoto,
Marco Polo e José de Anchieta?
⁃ relativismo cultural (caso 1)
⁃ etnocentrismo (caso 2)
⁃ a cultura como algo a ser descrito, examinado, compreendido; a
diferença como elemento que determina quem é o humano e quem não
pode assim ser considerado
Qual a diferença entre o determinismo
biológico e o determinismo geográfico?
⁃ diferença genéticas ou psicológicas seriam determinantes das
diferenças culturais (caso 1)
⁃ a topografia ou o clima, ou a influência geográfica, seriam
importantes fatores na visão sobre o progresso das sociedades e sua
diversidade cultural (caso 2)
⁃ disputa entre deterministas [Ellsworth Huntington (1876-1947)] e
culturalistas [Franz Boas (1858-1942)]
⁃ exemplos: esquimós e lapões, pueblos e navajos, kamayurá e kayabi
⁃ “a cultura age seletivamente” (p. 24)
Aula 4
O que é a etnologia?
⁃ é a ciência que tenta explicar “o postulado da unidade do homem”
(p. 33)
⁃ o desafio será o de explicar “a diversidade na unidade” (p. 33)
⁃ herança do iluminismo
O que é o ocidental?
⁃ é o tipo de sociedade: desenvolvida, “industrializada, urbanizada,
capitalista, secular e moderna” (p. 315)
⁃ séc. XVI: “após Idade Média e o rompimento com o feudalismo” (p.
315)
O que é “o Resto”?
⁃ são “histórias, ecologias, padrões de desenvolvimento e culturas
diferentes do modelo europeu” (p. 317)
Qual o sentido do Ocidente para si próprio?
⁃ é dado na diferenciação dos outros mundos
⁃ é manifesto em sua representação em relação aos “outros” (p. 318)
O que é ideologia?
⁃ é “um conjunto de afirmações ou crenças que produz conhecimento
para servir a interesses de um grupo ou classe particular” (p. 334)
⁃ “batalha discursiva” = a “verdade” da situação (p. 334)
O que é poder?
⁃ é a capacidade de produzir conhecimento e vice-versa (p. 334)
⁃ relações de poder: poder e conhecimento implicando a ambos
⁃ “o discurso não apenas implica poder; ele é um dos ‘sistemas’ pelo
qual o poder circula” (p. 336)
⁃ “regime de verdade”: organiza e regula as relações de poder (p.
337)
⁃ ler a pág. 337
Aula 6
O que é um “descobrimento”?
⁃ ele “é sempre atrasado” (p. 54)
⁃ “A cena inaugural nunca é, de fato, inaugural ou originária: alguma
coisa sempre aconteceu antes” (p. 54)
⁃ o “mito do convite feminino à conquista” (p. 54)
⁃ desejo de nomear = desejo de uma origem única = desejo de
controlar a origem dessa origem (p. 54)
⁃ o nome do pai = patrimônio
⁃ ato imperial de descobrimento = ato masculino de batismo (p. 56)
⁃ “o descobrimento é um ato retrospectivo” (p. 56)
O que é a domesticidade?
⁃ é “tanto um espaço (um alinhamento geográfico e arquitetônico)
quanto uma relação de poder” (p. 63)
⁃ domesticar = dominus senhor do domus = senhor do lar / possui a
mesma raiz de “dominar” / até 1964 domesticar também significava
“civilizar”
⁃ culto vitoriano da domesticidade [imperialismo] = separação entre
público e privado / invenção vitoriana da domesticidade e da ideia de lar
[colonialismo] (p. 64]
⁃ espaço doméstico -> racializado / espaço colonial -> domesticado
(p. 66)
O que é a abjeção?
⁃ abjeção = do latim, abjicere = expelir, jogar fora (p. 118)
⁃ “um ser social é constituído pela força da expulsão” (p. 118) [Julia
Kristeva (1941- ), psicanalista búlgaro-francesa]
⁃ processo de abjeção: são os “elementos repelidos nunca podem ser
completamente apagados; eles assombram as margens da identidade do
sujeito com a ameaça de perturbação ou mesmo dissolução” (p. 118)
⁃ abjeção = ambiguidade
⁃ “o objeto expelido assombra o sujeito como sua fronteira
constitutiva íntima” (p. 119)
⁃ paradoxo da abjeção = aspecto formativo do imperialismo
industrial moderno (p. 119)
⁃ psicanálise situada: psicanálise culturalmente contextualizada (p.
120)
⁃ objetos abjetos: clitóris, sujeira doméstica, sangue menstrual
⁃ estados abjetos: bulimia, imaginação masturbatória, histeria
⁃ zonas abjetas: territórios ocupados de Israel, prisões, abrigos para
mulheres espancadas
⁃ agentes da abjeção: soldados, trabalhadores domésticos,
enfermeiras
⁃ grupos abjetos: prostitutas, palestinos, lésbicas
⁃ processos psíquicos de abjeção: fetichismo, negação, a pessoa
reprimida
⁃ processos políticos de abjeção: genocídio étnico, remoções em
massa, “limpeza” de prostitutas