Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Paciente homem de 48 anos vai à consulta ambulatorial devido a quadro de queimação epigástrica diariamente, que piora
após refeições e sem irradiação, vômitos ou sangramentos. Avaliado no pronto-socorro, recebeu prescrição de omeprazol
40 mg uma vez ao dia, em jejum, a qual faz uso há 4 semanas, com melhora parcial. Exames realizados no PS: Hb: 11,2 g/dl;
VCM: 70 ; HCM: 30 g/dL; Leucócitos: 7.000/mm³; Ureia: 40 mg/dL; Creatinina: 0,8 mg/dL; glicemia: 90 mg/dL.
Apresenta dieta rica em produtos ultraprocessados. Pratica atividade física regular duas vezes por semana. Assinale a
conduta mais adequada neste momento.
B Manter prescrição de omeprazol 40 mg por mais 04 semanas e explicar que a melhora ocorre após 8
semanas de tratamento.
4 00021214 1
Mulher, 27 anos de idade, auxiliar de limpeza, com queixa de tosse seca intermitente há 3 anos. Tem rinossinusite alérgica e
faz uso regular de beclometasona nasal. Nega dispneia e sibilos. Tem regurgitação e pirose. Nunca fumou. Exame físico sem
alterações dignas de nota, exceto sobrepeso (IMC 28 kg/m²). Rx de tórax e espirometria normais. Considerando a hipótese
diagnóstica mais provável, qual é a conduta mais adequada?
A Teste molecular para Mycobacterium tuberculosis no escarro induzido.
C Nasofibroscopia.
4 000210913
A indicação de tratamento cirúrgico para um paciente que apresenta doença do re uxo gastro-esofágico deve ser feita
quando
4 0002098 4 1
Em relação à doença ulcerosa péptica, assinale a alternativa correta com base na classificação de Forrest.
A IIb: aqueles que têm coágulo aderente à ulceração e possuem risco intermediário de novo sangramento.
B Ia: aqueles que têm lesão ulcerosa limpa, com baixa possibilidade de sangramento.
C IIc: aqueles que apresentam vaso visível, porém não sangrante e têm alto risco de sangramento.
D III: aqueles que têm hemorragia ativa e apresentam alto risco de novo episódio de sangramento no futuro.
4 0002094 78
Homem de 45 anos, com índice de massa corpórea (IMC) progressivo de 35kg/m² na última medição, relata história de
queimação retroesternal há algumas semanas, que piora durante a noite e ao deitar. Paciente nega outras queixas digestivas.
Nesse caso, a melhor conduta é:
4 000209067
O sintoma relacionado ao melhor desfecho cirúrgico na intratabilidade da doença do re uxo gastroesofágico, se presente,
é a:
A asma
B pirose
C rouquidão
D tosse crônica
4 000209060
Questão 7 T ratamento
Há 3 objetivos fundamentais no tratamento de pacientes com doença do re uxo gastroesofágico e esôfago de Barrett:
alívio permanente dos sintomas, cicatrização duradoura da esofagite concomitante e regressão da metaplasia
intestinal/displasia do epitélio cilíndrico. Qual dos tratamentos abaixo consegue obter os melhores resultados terapêuticos
em relação aos 3 aspectos citados?
D Fundoplicatura laparoscópica
4 000208 296
Paciente masculino, de 28 anos, procurou atendimento por pirose e regurgitação (2-3 vezes/semana), especialmente após
ingestão de alimentos gordurosos. Referiu melhora temporária com o uso de antiácidos. Relatou ganho de 7 kg nos últimos
2 anos, atingindo 89 kg (IMC de 29,7 kg/m2 ). Negou disfagia, odinofagia, hematêmese e melena. Não apresentava anemia.
Com base no quadro, qual a conduta mais adequada?
A Orientação de medidas não farmacológicas e teste terapêutico com dose usual de inibidores da bomba de
prótons por 4-8 semanas
D Manometria esofágica e pHmetria de 24 horas sem uso concomitante de inibidores da bomba de prótons
4 000208 261
Paciente feminina, parda, 36 anos, obesa, apresenta pirose e regurgitação diariamente há cerca de 3 meses. Nega disfagia,
perda de peso, hiporexia, hemorragia digestiva ou outras queixas. Nega comorbidades. Ao terminar de contar a sua história,
a paciente fez uma pergunta: preciso fazer algum exame para saber o que eu tenho? Marque a alternativa com a resposta
correta a esse questionamento.
A Sim. Está indicada a realização de uma pHmetria de 24 horas, uma vez que é o exame padrão ouro para o
diagnóstico.
B Não. A paciente apresenta sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico e, como não tem sinais de
alarme, não está indicada a realização de endoscopia digestiva alta ou qualquer outro exame para confirmação
diagnóstica.
C Sim. Deve ser realizada uma endoscopia digestiva alta em todos os pacientes com sintomas sugestivos de
doença do refluxo gastroesofágico.
D Sim. É necessário realizar uma endoscopia digestiva alta e um Raio-X contrastado do esôfago para o diagnóstico
diferencial com acalasia.
4 000208 196
A doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) é a condição médica benigna mais comum ocorrida no estômago e esôfago
e seus sintomas se apresentam frequentemente em pacientes ambulatoriais. Em relação a esta doença, analise as assertivas
abaixo.
I) Pirose e regurgitação são os sintomas típicos da DRGE, porém a dor epigástrica e a dispepsia são os sintomas mais
frequentes.
II) É frequente o achado de linfonodomegalia cervical nos pacientes com DRGE e seu achado demonstra progressão da
doença, associado a sintomas extra esofágicos.
III) Uma endoscopia digestiva alta normal para DRGE, ou seja, sem esofagite de refluxo, descarta este diagnóstico.
IV) O diagnóstico da DRGE baseia-se na presença de sintomas típicos e na melhoria destes sintomas com terapia com
inibidor da bomba de prótons.
A apenas a IV.
B apenas a II e III.
C apenas as I e IV.
4 000206279
Questão 11 T ratamento
Mulher de 48 anos apresenta sintomas de pirose e regurgitação há 10 anos, fazendo uso irregular de antiácidos. Em
endoscopia digestiva alta, observado deslocamento da junção escamocolunar de 3 cm em relação à junção
gastroesofágica. Em biópsia, detectada presença de metaplasia intestinal com displasia de alto grau. A conduta
recomendada é
A monitorização endoscópica a cada 3 anos.
D cirurgia antirrefluxo.
E esofagectomia.
4 000205659
Um paciente de 68 anos, do sexo masculino, refere di culdade para engolir (disfagia) há 2 anos com piora nos últimos 6
meses. Nega queixa de pirose anterior e alteração de hábito intestinal. Realizou uma endoscopia digestiva alta que não
evidenciou alterações. Com base no resultado da endoscopia foi solicitado raios X contrastado de esôfago, hiato,
estômago e duodeno (E.E.D.) que mostrou retardo do esvaziamento esofágico, uma dilatação do órgão de 5 cm, sinal do
bico de pássaro, presença de ondas peristálticas terciárias e ausência de bolha gástrica.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a principal hipótese diagnóstica e a conduta terapêutica
para este paciente.
4 000205502
Paciente de 25 anos com queixa de pirose e de regurgitação de longa data. A endoscopia digestiva alta demonstra
esofagite grau Los Angeles B, sem hérnia de hiato. Ao exame clínico abdominal, sem dor à palpação ou visceromegalias.
IMC: 31 kg/m2 . Após uso de esomeprazol em dose otimizada, apresentou melhora dos sintomas. Com relação ao caso,
assinale a melhor alternativa.
A O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico é provável e o paciente deverá ser encaminhado para
tratamento cirúrgico.
C O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser considerado, havendo indicação formal para
cirurgia bariátrica.
D O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser considerado e existe indicação formal para
tratamento endoscópico como ponte para tratamento cirúrgico.
4 000203 64 4
Questão 14 Fatores de Fisco T ratamento Vigilância
Paciente de 60 anos, portador de doença do re uxo gastroesofágico há 10 anos. Durante realização de endoscopia de
controle, teve o diagnóstico de Esôfago de Barret. A biópsia con rmou o diagnóstico e não evidenciou sinais de displasia
na amostra examinada. A conduta adequada para o caso é:
C Tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida e seguimento endoscópico regular por toda a vida do
paciente.
D Mucosectomia endoscópica.
4 000198 8 4 5
Questão 15 Esôf ago de Barrett T ratamento Farmacológico Inibidores da Bomba de Prótons IBP
Homem, 53 anos, tabagista e obeso, com diagnóstico de doença do re uxo há mais de 5 anos, em uso irregular de
omeprazol, queixando-se de pirose intermitente. Realiza endoscopia digestiva alta que revela esofagite péptica moderada e
área circunferencial de metaplasia intestinal sem displasia. Qual é a orientação mais adequada para esse paciente?
C Orientar o uso contínuo de omeprazol, além de medidas não farmacológicas, como abandonar o tabagismo e
perder peso. O controle endoscópico não está indicado.
D Orientar o uso contínuo de omeprazol, além de medidas não farmacológicas, como abandonar o tabagismo e
perder peso. O controle endoscópico está indicado.
4 000194 658
Um homem com 55 anos, obeso e tabagista, é submetido a endoscopia digestiva alta em razão de pirose, regurgitação de
conteúdo gástrico e ocasional dor torácica retroesternal. O exame de endoscopia digestiva alta revela a presença de
esofagite erosiva moderada (Grau C Los Angeles) com áreas de mucosa ectópica avermelhada acima da linha Z,
ascendentes a partir da junção esofagogástrica. A transição esofagogástrica encontra-se a 4 cm acima do pinçamento
diafragmático. Biópsias são obtidas das áreas ectópicas da mucosa esofagiana, que revelam a presença de metaplasia
intestinal no epitélio colunar no esôfago distal, não havendo sinais de displasia ou neoplasia local.
a) Como é denominada a alteração anatômica que justi ca a elevação do ponto de transição esofagogástrica para o tórax
do paciente nos casos de Doença de Refluxo Gastroesofágico? (valor: 2,0 pontos)
b) Que nome se dá à alteração do epitélio esofagiano descrita no caso? (valor: 2,0 pontos)
c) Que tipo histológico de neoplasia está associado a essa condição? (valor: 1,0 ponto)
d) Quais são as 7 medidas comportamentais (valor: 2,5 pontos) e a medida medicamentosa (valor: 2,5 pontos) indicadas
para o paciente nesse caso? (valor: 5,0 pontos)
4 000194 24 9
Questão 17 T ratamento Clínico da DRGE Manif estações Clínicas Inibidores da Bomba de Prótons IBP
Qual dos seguintes testes é MAIS APROPRIADO para uma mulher de 30 anos com índice de massa corpórea de 22,5 que
apresenta queimação retroesternal (azia) sem sinais de complicação, sem história familiar, sem tabagismo, ou outros
sintomas?
A Esofagoduodenoscopia.
E Manometria esofageana.
4 00018 918 2
I - O esfíncter esofágico inferior tem o papel primário de impedir o refluxo conteúdo gástrico para o esôfago.
III - A presença de uma hérnia de hiato não é necessária nem suficiente para fechar diagnóstico de DRGE.
IV - A endoscopia digestiva alta com biópsia é o exame padrão ouro para o diagnóstico de DRGEX.
4 00018 7700
Questão 19 Métodos Complementares T ratamento Clínico da DRGE Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
B Hérnia hiatal, distensão gástrica e relaxamento anômalo da musculatura na região do esfíncter esofagiano inferior
podem contribuir para a DRGE.
C Além de azia e regurgitação, alguns pacientes podem apresentar sintomas menos típicos como tosse, rouquidão
e pneumonias de repetição.
D A manometria esofágica é útil para distinguir pacientes sintomáticos devido a distúrbios da motilidade e não
decorrente do refluxo gastroesofágico.
E Um paciente que não tem melhora com o tratamento clínico com inibidores da bomba de prótons, não será um
bom candidato para o tratamento cirúrgico.
4 00018 7054
A DRGE (doença do re uxo gastro esofágico) é uma patologia com complexos mecanismos siopatológicos. Dentre eles,
considera-se o mais importante:
4 00018 6578
Paciente masculino, 45 anos, tabagista e etilista, dá entrada em sala de emergência devido o quadro de hematêmese. Foi
realizado manejo inicial, e solicitada endoscopia digestiva alta, a qual evidenciou úlcera em fundo gástrico com vaso visível
sem sangramento ativo. De acordo com os dados da endoscopia, qual a classificação de Forrest?
A IIA
B IIB
C IIC
D IA
4 00018 6225
Paciente de 54 anos, sem comorbidades prévias, é admitido em serviço de emergência com histórico de 2 episódios
hematêmese franca há 3 horas. No momento encontra-se estável hemodinamicamente, com Frequência Cardíaca de
82bpm e Pressão Arterial de 110x72 mmHg. Sobre o manejo desse paciente, assinale a alternativa CORRETA.
A O uso de inibidores de bomba de prótons é recomendado, sendo que a infusão por meio de bomba infusora é
superior ao uso intermitente.
B A infusão de eritromicina 20 a 90 minutos antes da realização da endoscopia é recomendada, uma vez que
facilita a visualização da mucosa gástrica durante o procedimento.
C A endoscopia deve ser realizada em até 6 horas, uma vez que sua realização precoce esteve associada à menor
mortalidade.
D Nos casos em que não está disponível a endoscopia, deve-se realizar um estudo contrastado com Bário para
afastar a possibilidade de tumores gástricos.
E O uso de ácido tranexamico está indicado, uma vez que reduz a incidência de ressangramento e de necessidade
de transfusão, sem aumentar o risco de fenômenos trombóticos.
4 00018 6072
Questão 23 Medidas Comportamentais T ratamento Clínico da DRGE Inibidores da Bomba de Prótons IBP
D Solicitar endoscopia digestiva alta e avaliar a indicação do inibidor de bomba de prótons após o resultado
4 00018 54 8 5
Mulher, 54 anos, obesa, é diagnosticada com doença do re uxo gastroesofágico. Durante o acompanhamento da doença,
foi requisitada uma endoscopia digestiva alta com biópsia do terço nal do esôfago, na qual foi observado um processo
adaptativo do epitélio esofágico, em que houve substituição do epitélio de revestimento normal do esôfago por um mais
adaptado à agressão do ácido gástrico (como representado na imagem a seguir).
Qual é o processo patológico específico observado no exame histológico do esôfago neste caso?
A Metaplasia de células escamosas do tipo esofágica.
4 00018 54 19
Com relação à classificação de Forrest para úlceras pépticas com sangramento, assinale a alternativa correta.
4 00018 528 0
A à esquerda do esôfago.
B no corpo gástrico.
C posteriormente ao esôfago.
D anteriormente ao esôfago.
E à direita do esôfago.
A doença do re uxo acomete 10 a 23% da população mundial do ocidente com uma morbidade de 10 a 15%. No seu
quadro clínico, é possível encontrar sintomas típicos, atípicos e diferentes fenótipos. Assim, um sintoma atípico da DRGE é a
A rouquidão.
B regurgitação.
C pirose.
D sialorreia.
4 00018 3 8 8 7
Questão 28 Classif icação de Forrest
Assinale a alternativa correspondente à classificação III de Forrest para sangramento de úlcera gástrica.
4 00018 3 699
Qual dos seguintes procedimentos cria um sistema de alta pressão que pode causar ou exacerbar a doença do re uxo
gastroesofágico?
C Balão gástrico;
D Gastrectomia vertical.
4 00018 3 518
Questão 30 Vigilância
Paciente com doença do re uxo gastroesofágico de longa data, assintómatico após 5 anos de uso de omeprazol. A
endoscopia digestiva alta atual mostra permanência de lesão esofágica compatível com esôfago de Barrett, com biópsias
revelando ausência de displasia. Quando deve ser realizada a próxima endoscopia?
A Entre 3 e 5 anos.
B Em 6 meses.
C Em 12 meses.
4 00018 3 196
Questão 31 pHmetria de 24 horas e Impedância Manometria Esof ágica Sintomas e Investigação Diagnóstica
Associe os métodos diagnósticos (coluna da esquerda) às respectivas situações clínicas (coluna da direita).
1 - Manometria esofágica
2 - Ecoendoscopia
3 - pHmetria esofágica de 24 horas
4 - Endoscopia digestiva alta
A 1–4–3–2
B 2–4–3–1
C 3–1–2–4
D 3–1–4–2
A Entre as possíveis complicações da DRGE, estão a estenose esofágica, o esôfago de Barrett e o carcinoma
epidermoide.
B Azia, regurgitação, disfagia e dor torácica estão entre os sintomas que podem ser atribuídos à DRGE.
C A manometria esofágica é um exame diagnóstico de distúrbios motores do esôfago e, por isso, não tem papel na
avaliação do paciente com suspeita de DRGE.
D Endoscopia digestiva alta é o exame diagnóstico de escolha para DRGE e deve ser realizada em todos os
pacientes, mesmo naqueles com resposta completa ao uso de inibidor de bomba de prótons no período entre 4
e 8 semanas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2759
A O esfíncter esofágico inferior (EEI) tem o papel primário de facilitar o refluxo de conteúdo gástrico para o
esôfago.
B A musculatura intrínseca do esôfago distal, as fibras musculares (em gravata) do cárdia e o diafragma são fatores
que contribuem com a zona de alta pressão, localizada acima da junção esofagogástrica.
Questão 34 T écnicas de Hemostasia Endoscópica Endoscopia Digestiva Alta EDA Classif icação de Forrest
Homem, 45 anos, hipertenso e diabético insulinodependente, dá entrada na unidade de emergência devido à queixa de
hematêmese franca associada à lipotimia. Após período de estabilização é submetido à endoscopia digestiva alta (EDA) que
revela úlcera duodenal ativa Forrest IIa. Assinale a alternativa que correlaciona a sua descrição endoscópica, a conduta mais
adequada e o seu grau de risco para ressangramento.
A Sangramento ativo não pulsátil – clipe hemostático – alto risco.
4 00018 2595
Homem de 35 anos de idade procura a unidade de emergência após apresentar episódio de hematêmese há 1 hora. Refere
ser etilista e fazer uso de cocaína há 5 anos. Nega quadros similares no passado. Ao exame físico, está descorado (+/4+),
desidratado, com frequência cardíaca de 105bpm, pressão arterial de 100x70mmHg e escala de coma de Glasgow de 15.
Seu abdome está plano, flácido e indolor.
Os exames laboratoriais evidenciaram: Hb: 9,8g/dL (VR: 13 - 18g/dL); leucócitos: 3.800/mm3 (VR: 4000 - 11000/mm³);
plaquetas: 290.000/mm3 (VR: 140.000 - 450.000/mm³); creatinina: 0,8mg/dL (VR: 0,7 - 1,2mg/dL); ureia: 50mg/dL (VR: 10 -
50mg/dL); bilirrubina total: 0,9mg/dL (VR: 0,2 a 1,1mg/dL); INR: 1,0 (VR: 0,9 - 1,1) e lactato arterial: 3mmol/L (VR: 0,5 a
1,6mmol/L). Foi realizada endoscopia digestiva alta, que apresentou a alteração visível na imagem a seguir, na incisura
angular do estômago:
A No momento da alta hospitalar, deve-se prescrever betabloqueador não-seletivo para reduzir o risco de
ressangramento.
C Há indicação de administrar ácido tranexâmico e iniciar antibiótico profilático para peritonite bacteriana
espontânea.
D O tratamento endoscópico deve ser feito com uso de terapia combinada de hemoclip e injeção de adrenalina.
E Caso o paciente apresente instabilidade hemodinâmica, deve ser feita uma gastrectomia total com reconstrução
em Y de Roux.
4 00018 23 60
Questão 36 Classif icação de Forrest
Um paciente de 60 anos, portador de artrite gotosa crônica, foi encontrado pelos familiares sentado no vaso sanitário de
casa, letárgico, com grande quantidade de sangue vivo em orofaringe e no chão em torno do vaso. Admitido no PS, foi
realizada endoscopia digestiva alta após expansão volêmica e estabilização hemodinâmica. Foi visto na endoscopia úlcera
em corpo gástrico com sangramento em porejamento. O laudo endoscópico, segundo a classi cação de Forrest, deverá
ser:
A IA.
B IB.
C IIA.
D IIC.
E III.
4 00018 18 68
Paciente de 66 anos de idade, do sexo masculino, com histórico de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e
brilação atrial, em uso de telmisartana 80mg ao dia, clortalidona 25mg ao dia, metformina 850mg 3x ao dia e varfarina 5mg
ao dia; relata disfagia progressiva e perda ponderal involuntária. Após discussão da indicação, benefícios e riscos, decide-se
por realização de endoscopia digestiva alta. Paciente traz um RNI recente de 2,2.
Com base no caso descrito acima, avalie as asserções a seguir e a relação causal proposta entre elas.
II. o uso da varfarina com RNI dentro da faixa terapêutica não aumenta o risco de sangramento.
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
Mulher de 55 anos, IMC 27, é submetida a cirurgia para correção de hérnia hiatal associada a doença antirre uxo. A
indicação da cirurgia foi sintomas recorrentes após suspensão da terapia clínica por diversas tentativas ao longo de 4 anos.
Os exames pré-operatórios demonstravam: endoscopia com esofagite grau B de Los Angeles, pHmetria re uxo ácido
anormal com indice DeMeester elevado e manometria com es cter esofageano com baixa pressão, sem alterações de
motilidade do corpo esofágico. A cirurgia realizada há 10 dias foi uma válvula antirre exo do tipo Nissen, por
videolaparoscopia. Atualmente, a paciente queixa-se de di culdade para deglutir dieta espessa e sólidos. Tolera dieta líquida
e semipastosa. A paciente está bastante angustiada pois não consegue progredir a dieta devido a disfagia e sensação de
"bolus" retroesternal durante essas refeições. Qual deve ser a conduta para essa paciente nesse momento?
A Regredir à dieta para líquida, aguardar nova tentativa de evolução da dieta, após alguns dias.
B Realizar uma revisão cirúrgica por videolaparoscopia e retirar pontos do fechamento dos pilares.
C Indicar dilatação pneumática endoscópica para alívio da tonicidade do esfíncter esofágico inferior.
D Solicitar um manometria para estudo da causa da disfagia, motilidade esofágica e competência valvar.
Questão 39 T ratamento da Doença do Ref luxo Gastroesof ágico Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
Paciente, 7 anos de idade, apresenta quadro de queimação retroesternal após alimentação e dor epigástrica de repetição,
há 2 meses. Refere sensação de náusea pela manhã. Nega sensação de impactação alimentar. Já passou por atendimento,
há 4 semanas, em que foram orientadas mudanças dietéticas e comportamentais, porém sem melhora do quadro.
De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria de 2021, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, a conduta a ser realizada nesse momento.
E Solicitar pHmetria.
Paciente de 25 anos com queixa de tosse seca constante, encaminhado pela otorrinolaringologia com achado de laringite
posterior pela naso broscopia. Endoscopia digestiva alta demonstra esofagite Los Angeles A, sem hérnia de hiato. Ao
exame físico abdominal, sem dor à palpação ou visceromegalias palpáveis. IMC: 31 kg/m2. Após uso de esomeprazol em
dose otimizada, apresenta discreta melhora dos sintomas. Com relação ao caso, assinale a melhor alternativa:
A O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser descartado e paciente deve ser encaminhado
para avaliação funcional pulmonar.
B O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser considerado, havendo indicação formal para
cirurgia bariátrica.
C O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser considerado e existe indicação formal para
tratamento endoscópico como ponte para tratamento cirúrgico.
D O diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico pode ser considerado, entretanto será necessário realizar
pHmetria esofágica para eventual correlação dos sintomas.
4 000203 28 8
Homem de 45 anos com sintomas dispépticos fez endoscopia digestiva alta cujo diagnóstico foi de esofagite erosiva grau
A (Los Angeles). O próximo passo para investigação diagnóstica deste paciente é:
B Manometria esofágica.
C Pesquisa de H. pilory.
4 000203 164
E Pacientes com sintomas extraesofágicos têm igual resposta aos IBPs, comparados aos pacientes com sintomas
típicos.
4 00018 04 27
Paciente de 40 anos de idade, sexo masculino, com história de disfagia e tosse não produtiva, predominantemente noturna,
procurou atendimento em unidade básica de saúde. Referiu dor torácica, pirose retroesternal e dispepsia. Negou etilismo ou
tabagismo. Havia iniciado tratamento empírico com omeprazol 20 mg, 2 vezes ao dia, por 8 semanas, mas obteve pouca
melhora.
A Esofagomanometria.
D Esofagogastroduodenografia contrastada.
Paciente de 46 anos, sexo masculino, IMC = 33 Kg/m², com queixa de pirose e regurgitação, procura um clínico geral, que
solicita uma endoscopia digestiva alta. O
referido exame tem como conclusão: “Esofagite erosiva Grau B de Los Angeles + hérnia hiatal de 2 cm”. Com bases nesses
achados, a melhor conduta inicial é
A tratar o refluxo gastroesofágico com medidas comportamentais e inibidores da bomba de prótons; já a hérnia só
teria indicação cirúrgica em caso de recidiva dos sintomas.
B indicar radiografia contrastada do esôfago para confirmar a hérnia hiatal, já que a endoscopia não tem alta
especificidade para esse diagnóstico.
C indicar cirurgia bariátrica, já que o tratamento clínico do refluxo gastroesofágico em obesos é frequentemente
ineficaz.
D tratar o refluxo gastroesofágico com inibidores da bomba de prótons e tratar a hérnia hiatal com hiatorrafia +
fundoplicatura.
4 00017758 7
Homem de 42 anos refere ter doença do re uxo gastroesofágico há dez anos. Realizou vários tratamentos com melhora e
retorno dos sintomas após a suspensão. EDA realizada há um mês: esofagite erosiva leve (classi cação grau A de Los
Angeles e grau 1 de Savary Miller). Paciente gostaria de ser submetido a tratamento cirúrgico na tentativa de evitar uso
crônico de medicação.
B impedanciometria esofágica.
C eletromanometria esofágica.
4 0001753 3 2
Um homem de cinquenta anos de idade com índice de massa corporal de 32 kg/m², hipertenso, em uso de losartana foi ao
consultório queixando-se de azia e regurgitação. Sua ultrassonogra a de abdome aponta esteatose hepática e não existe
colelitíase. A endoscopia mostra uma hérnia hiatal de pequenas proporções, por deslizamento, e esofagite erosiva leve.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta para o paciente.
A pHmetria esofágica.
B Manometria esofágica.
L.P.A, 38 anos, sem comorbidades prévias, foi trazida ao hospital após ter apresentado episódio de hematêmese em
domicílio. Nega alergias. Relata estar em uso de ibuprofeno por conta de lombalgia após esforço físico há 15 dias. Foi
submetida a endoscopia digestiva alta que demonstrou úlcera gástrica com sangramento ativo difuso. Com relação ao
quadro apresentado, quais são a classi cação de Forrest da úlcera apresentada pela paciente e o risco de ressangramento
respectivo?
Questão 49 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Endoscopia Digestiva Alta EDA
Questão 50 Manometria Esof ágica Cintilograf ia e Exames Radiológicos Endoscopia Digestiva Alta EDA
Em relação à avaliação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), assinalar a alternativa INCORRETA:
A O esofagograma baritado é utilizado para avaliação anatômica e não confirma nem refuta o diagnóstico de
DRGE.
B Esofagite grau C e D de Los Angeles na endoscopia digestiva alta é considerado sinal patognomônico de DRGE
e dispensa a realização da phmetria para o diagnóstico.
C A phmetria esofágica é o teste padrão-ouro para diagnóstico da DRGE, uma vez que identifica episódios de
refluxo ácido e não ácido.
D A impedanciometria esofágica é capaz de identificar o movimento de líquido e gás no esôfago, bem como a
direção do fluxo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00016954 3
II. A ausência de sintomas típicos, como pirose e regurgitação, não afasta o diagnóstico.
III. Sintomas clássicos de pirose retroesternal e regurgitação geralmente são suficientes para fundamentar o diagnóstico.
Estão CORRETOS:
Um homem de 29 anos queixa-se de queimação epigástrica, azia e re uxo. Os sintomas pioram após ingestão de café,
molhos e refrigerantes. Nos últimos 6 meses, são quase diários. É tabagista de 1 maço por dia, há 3 anos. Tem hipertensão
arterial e diabetes, que trata de forma regular. IMC: 35 kg/m² . A endoscopia evidencia esofagite grau B de Los Angeles e
hérnia de hiato de 2 cm. Qual deve ser a abordagem?
A Cirurgia de Heller-Pinotti.
B Cirurgia de Nissen.
C Tratamento clínico inicial, com bloqueador de bomba de prótons e reeducação alimentar e comportamental.
E Cirurgia de Serra-Dória.
4 000169050
Um homem de 35 anos vem à consulta queixando-se de pirose e regurgitação há seis meses. Relata que ganhou muito peso
na pandemia (15 kg em seis meses) e relaciona o ganho ponderal ao surgimento de sintomas. Paciente nega disfagia,
odinofagia ou história familiar de câncer gástrico. Além de orientar sobre a importância de perda ponderal, a conduta
subsequente seria:
A Solicitar esofagomanometria;
A Constituem sintomas/sinais de alerta para gravidade da DRGE que exigem rastreio para complicações como o
desenvolvimento de neoplasias: emagrecimento; anemia ferropriva; início recente dos sintomas típicos antes dos
30 anos de idade; história familiar de adenocarcinoma.
B São fatores de risco para a DRGE ou pioram sua sintomatologia em relação aos hábitos: alimentos salgados,
chocolates, fastfoods, líquidos caseificados; tabagismo; atividade física moderada de longa duração.
C O uso de procinéticos associados aos inibidores de bombas de prótons é indicado nos casos de sintomatologia
leve (LA grau C-D), devendo sempre ser usados na terapia empírica, no período não inferior a duas semanas.
D A definição de refratariedade ao tratamento da DRGE se constitui em uma resposta ausente ou parcial após
quatro a oito semanas de tratamento com inibidores de bomba de prótons em dose plena duas vezes ao dia ou
uma vez ao dia.
E Em todos os casos de sintomatologia compatível de DRGE, está formalmente indicada a endoscopia digestiva
alta para investigação da extensão da lesão.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001674 8 5
Questão 55 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Fisiopatologia e Fatores de Risco
Paciente com queixa de pirose, azia e regurgitações procura orientações sobre um possível diagnóstico de Doença do
Re uxo Gastroesofágico (DRGE) e tratamento. Assinale a alternativa que apresenta somente informações corretas que
poderão ser fornecidas a esse paciente.
A O exame padrão-ouro para o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta. A DRGE pode ser causada por hérnia
hiatal do tipo I, chamada de hérnia de rolamento.
B O melhor exame para o diagnóstico é a manometria. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II,
chamada de hérnia por deslizamento.
C O melhor exame para o diagnóstico é a pHmetria de 24h. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II,
conhecida como hérnia de rolamento.
D O melhor exame para o diagnóstico é a esofagografia. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo II,
chamada de hérnia por rolamento.
E O exame padrão-ouro para diagnóstico é a pHmetria de 24h. A DRGE pode ser causada por hérnia hiatal do tipo
III, chamada de hérnia por deslizamento.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000167098
Questão 56 Manif estações Clínicas
Paciente adulto, jovem, com sensação de queimadura no tórax, por trás do esterno, tosse noturna, rouquidão, infecções
pulmonares de repetição e episódios de dor torácica. Relata que já fez endoscopia digestiva alta. Apresenta avaliação
cardiológica normal. Considerando os relatos apresentados, o provável diagnóstico é:
A Hérnia diafragmática.
B Refluxo gastroesofágico.
C Neoplasia de pulmão.
D Neoplasia de laringe.
Paciente, sexo feminino, 38 anos, com dor torácica intensa e sensação de queimação. A dor se irradia para o pescoço e é
originada geralmente após as refeições e quando se deita, não sendo desencadeada por esforços. O ECG seriado está
normal, assim como os níveis de troponina. Nesse contexto, é INCORRETO afirmar:
B Uma das causas mais comuns de ''dor torácica'', particularmente em pacientes jovens, é o refluxo
gastroesofágico ou o espasmo esofágico.
C Essa paciente tem sintomas clássicos de esofagite de refluxo e o melhor tratamento é com inibidor de bomba de
prótons.
D Considerando a origem da dor, como narrado, ela deve ser investigada com teste de esforço com tálio.
Os casos clínicos abaixo são sugestivos de Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE), EXCETO:
A Paciente do sexo masculino, obeso, com história de episódio de pirose ocasional associada a alimentação
copiosa rica em gordura e consumo de álcool, com endoscopia normal.
B Grávida de 32 semanas, queixando mais de 4 episódios de pirose após refeições por semana.
C Paciente do sexo masculino, 38 anos, com rouquidão crônica de difícil tratamento e volumosa hérnia de hiato à
endoscopia.
D Neuropata, 2 anos de idade, com história de episódios frequentes de regurgitação de leite e internações por
pneumonia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001664 77
I - Dentre os sinais de alarme encontram-se odinofagia, vômitos recorrentes, sangramento gastrointestinal e história familiar
de câncer gástrico.
II - Sintomas típicos – pirose e regurgitação – podem ser tratados empiricamente sem a necessidade de realização de
endoscopia digestiva alta na ausência de sinais de alarme.
III - A manometria esofágica pode ser solicitada em pacientes candidatos a tratamento cirúrgico para DRGE, visto que a
pressão alta do esfíncter esofágico inferior é preditor de falha ao tratamento farmacológico.
Questão 60 Hérnia Hiatal por Rolamento Paraesof ágica ou T ipo II T ratamento Cirúrgico da DRGE
T ratamento Clínico da DRGE
Uma paciente, feminina, 75 anos, IMC: 32, sem outras comorbidades, vem ao consultório médico com queixa de azia e
quadro dispéptico. A azia tem melhora com inibidor de bomba protônica em dose de manutenção. Após anamnese e
exame físico, foi solicitada uma endoscopia alta que evidenciou uma hérnia hiatal de deslizamento, com a junção esofago-
gástrica a 5 cm do pinçamento diafragmático.
A As hérnias hiatais do tipo III são aquelas em que existe a hérnia de deslizamento e outras estruturas associadas;
por exemplo, o grande omento
B Apenas 10% de todas as hérnias hiatais são do tipo I, e poucas precisam de tratamento cirúrgico.
C A grande maioria das hérnias paraesofágicas são do tipo II, em torno de 90%. Apenas uma minoria das hérnias
paraesofágicas são do tipo III.
D Nesta paciente, como ele controla a sintomatologia do refluxo gastroesofâgico com inibidor da bomba
protônica, a cirurgia da hérnia hiatal não está indicada, sendo melhor manter o tratamento conservador
E As hérnias hiatais do tipo II, assintomáticas, devem sempre ser operadas, independente da idade e condições
clínicas do paciente, devido ao risco de isquemia e perfuração.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000164 679
Assinale a alternativa que indica corretamente o principal fator de risco para a disfagia permanente pós fundoplicatura de
Nissen.
A Presença de disfagia pré-operatória
Um paciente de 60 anos com sintomas recorrentes de re uxo gastroesofágico foi submetido à endoscopia digestiva alta
que mostrou esôfago de Barret de 3 cm de extensão, cuja biópsia descreveu metaplasia intestinal com displasia de alto
grau.
Assinale a alternativa que indica corretamente o tratamento mais apropriado para esse paciente.
A Realizar esofagectomia
Uma mulher de 25 anos procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de pirose e regurgitação de início há 10 meses. Os
sintomas são desencadeados pela ingestão de alimentos gordurosos e cítricos, com piora em decúbito dorsal. O exame
físico completo é normal, a não ser pela presença de índice de massa corporal de 27 kg/m². Traz consigo uma endoscopia
digestiva normal.
De acordo com o “I Consenso Brasileiro de Doença do Re uxo Gastroesofágico” (DRGE), assinale a alternativa correta
com relação ao caso.
B O próximo passo na conduta é a realização do exame manométrico do esôfago para investigar peristalse
ine ciente do esôfago.
C Se a paciente não responder ao teste terapêutico, a pHmetria esofágica prolongada de 24 horas estaria indicada
para caracterizar o re uxo gastroesofágico e permitir a correlação dos sintomas com os episódios de re uxo.
D O teste terapêutico com inibidores da bomba protônica (IBP) está contraindicado pois a paciente não apresenta
sintomas extraesofágicos.
E As medidas comportamentais e a mudança no estilo de vida não têm papel no tratamento clínico da DRGE nessa
paciente.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000164 64 9
Questão 64 T ratamento Vigilância
Um homem de 47 anos faz seguimento ambulatorial por queixa de re uxo gastroesofágico. Em endoscopia solicitada após
exacerbação dos sintomas dispépticos, notou-se que a mucosa do esôfago distal, junto à transição com o estômago, tem
cor de salmão, numa extensão de 2 cm. A biópsia mostrou esôfago de Barrett, sem displasia. A opção de tratamento mais
indicada neste momento é
A Cirurgia de Nissen.
D Cirurgia de Heller-Pinotti.
4 000164 3 97
A O uso de anti-inflamatórios não hormonais pode ter um efeito profilático no desenvolvimento de adenocarcinoma
em pacientes portadores de esôfago de Barrett.
D O esôfago distal é a sede das estenoses pépticas com, geralmente, mais de 3cm.
Mulher de 47 anos de idade realiza acompanhamento no Ambulatório Médico de Especialidade devido à diabete e
hipertensão arterial. Apresenta re uxo gastroesofágico e foi submetida à endoscopia digestiva alta há 1 mês, que revelou
esofagite grau C de Los Angeles. Está em uso de omeprazol 40 mg por dia há 6 meses, mas com persistência de pirose
pós-prandial, principalmente quando em decúbito horizontal. Exame clínico: bom estado geral, IMC: 36 kg/m², abdome
indolor à palpação, sem outras alterações. Qual é a melhor opção operatória para o tratamento do re uxo gastroesofágico
dessa paciente?
4 000151999
Mulher de 22 anos com queixa de pirose e regurgitação há 3 meses, que piora a noite e com ingestão alcoólica, retorna em
consulta após uso de Inibidor de Bomba de Prótons (IBP) por 2 meses, com melhora importante dos sintomas.
Assinale a alternativa correta em relação à melhor conduta nesse momento.
Paciente de 58 anos é encaminhado ao ambulatório de cirurgia com história de doença do re uxo gastroesofágico em
tratamento medicamentoso irregular. Ele é obeso (IMC: 38) tabagista e etilista social. Foi solicitada uma endoscopia que
revelou esofagite erosiva e área de 3,5 cm acima da junção esofago gástrica sugestiva de metaplasia. A biópsia revela
metaplasia intestinal sem displasia.
Sobre a abordagem cirúrgica em pacientes com doença do refluxo e esôfago de Barrett, marque a alternativa incorreta:
4 00014 7755
Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de hérnia mais comum que gera sintomas de refluxo gastroesofágico.
A Hérnia hiatal por deslizamento.
B Hérnia de Spiegel.
C Hérnia de Zenker.
D Hérnia epigástrica.
A O RGE é um processo normal, fisiológico, que ocorre, várias vezes ao dia, em lactentes, crianças, adolescentes e
adultos.Os episódios de RGE fisiológico em crianças saudáveis são, na maioria dos casos, de curta duração, < 3
minutos,ocorrem no período pós prandial e ocasionam pouco ou nenhum sintoma.
B A ultrassonografia esofagogástrica não acrescenta nada à investigação, pois embora informe a presença e o
número de episódios durante o exame o refluxo pode ser fisiológico, com o estômago cheio e em posição
supina, após a alimentação da criança. Não separa RGE de DRGE.
C Para uma resposta terapêutica mais rápida, a conduta atual é associar sempre um procinético a um inibidor da
secreção ácida, pois os benefícios destas medicações são muito maiores que os potenciais efeitos colaterais.
D A eficácia dos bloqueadores H2na cicatrização das lesões erosivas é muito maior nos casos leves e moderados.
Nos casos mais graves, os inibidores da bomba de prótons são mais eficazes.
E Nas crianças maiores com DRGE é recomendado diminuir peso, se estiver com sobrepeso ou obeso, procurar
não comer chocolate, não tomar refrigerantes, não deitar, logo após comer, e evitar fumantes em casa.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 6954
O re uxo gastroesofagiano pode ser tratado por diferentes técnicas cirúrgicas. As fundoplicaturas com diversas variações
tem sido utilizadas com sucesso. A fundoplicatura considerada como padrão no tratamento desta afecção é denominada
técnica de:
A Lind;
B Belsey;
C Nissen;
D Dor;
E Hill.
A complementação do exame endoscópico com biópsia na doença do re uxo gastroesofágico não deve ser conduta de
rotina, estando reservada para situações especiais, tais como:
A erosão da mucosa, estenose e refluxo gastroesofágico.
Paciente feminina, 27 anos, portadora de artrite reumatoide em uso diário de antiin amatórios não esteroidais há 12 anos,
chega no pronto-socorro com história de grande sangramento nas fezes há 1 dia associado a desmaio. Relata que acordou
3 vezes na madrugada com eliminação de fezes com conteúdo sanguinolento vermelho vivo em grande quantidade. Ao
levantar-se pela manhã apresentou síncope. Relata que as fezes estavam mais escurecidas há 7 dias. Nega hematêmese. Ao
exame físico: regular estado geral, sudoreica, taquicárdica, pálida, descorada 3+/4. Bulhas rítmicas, sem sopros. Abdome
com ruídos aumentados, ácido, indolor, sem sinais de peritonite. Inspeção perineal: ausência hemorroidas, plicomas ou
ssuras. Toque retal: presença de melena em dedo de luva. Pressão arterial: 90x40 mmHg, frequência cardíaca: 122 bpm,
frequência respiratória: 33 ipm. Após estabilização clínica, foi submetida a endoscopia digestiva alta que evidenciou lesão
ulcerada em antro gástrico, de aproximadamente 2 cm, com coágulo aderido, impossibilitando visualização dos vasos
submucosos. Trata-se de uma úlcera classificada por Forrest em:
A I
B II A
C II B
D III
Em relação à doença do refluxo gastroesofageano nos pacientes adultos, assinale a alternativa CORRETA:
A A endoscopia digestiva alta é o exame complementar com maior acurácia para o diagnóstico da doença do
refluxo gastroesofageano, estratificação fenotípica e desempenha um papel importante na escolha das
estratégicas terapêuticas.
C O equilíbrio entre a exposição ao refluxo, resistência epitelial e sensibilidade visceral pode ser alterado por
modificações nos fatores anatômicos e funcionais que promovem ou impedem o refluxo para o interior do
esôfago, que contribuem para o surgimento da doença do refluxo gastroesofágico.
D A hiatoplastia com fundoplicatura gástrica é a melhor opção cirúrgica para o tratamento da doença do refluxo
gastroesofageano nos pacientes com obesidade mórbida (grave que apresentam insucesso no tratamento clínico
com inibidores de bomba protônica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 6163
Questão 76 Fisiopatologia e Fatores de Risco Endoscopia Digestiva Alta EDA
Em relação ao diagnóstico e tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), podemos afirmar que:
A A esofagite erosiva Los Angeles B pode ser definida como a presença de erosões confluentes e ocupando mais
de 75% da circunferência esofágica.
B A Endoscopia Digestiva Alta (EDA deve ser solicitada em todos os casos, independentemente da história clínica
ou mesmo da idade do paciente.
C Nos casos de pacientes com sintomas típicos e com Esofagite Erosiva Los Angeles C ou D na EDA, o
diagnóstico de DRGE está confirmado, sem a necessidade de realizar pHmetria de 24 horas.
D Nos casos de indicação para tratamento cirúrgico, não há necessidade de realizar manometria esofágica pré-
operatória, dado que a EDA e a pHmetria de 24 horas já fornecem todas as informações necessárias.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 5965
Homem, 27 anos, há dois meses queixase de pirose, regurgitação ácida e alimentar, pigarro e rouquidão. Deve-se indicar a
endoscopia caso também ocorra
A asma.
B disfagia.
C tosse.
D ganho de peso.
E dispneia.
Homem de 52 anos, obeso, tabagista, apresenta quadro crônico de pirose, com mais de 5 anos de duração. Já em uso de
inibidor de bomba de prótons há longa data. Sem outros sintomas gastrointestinais, sem alteração de hábito evacuatório ou
do aspecto das fezes. Percebe ganho de peso não mensurado, no último ano. Sem dados patológicos pregressos ou
história familiar relevante. Exame físico sem alterações. Revisão laboratorial com hemograma, funções renal e hepática e
per l lipídico, normais. Marque a alternativa que contém o exame complementar MAIS indicado neste momento, e o
MOTIVO de sua indicação:
Mulher, 36 anos de idade, com pirose e regurgitação de longa data, parcialmente controlada com uso de inibidor de bomba
de prótons, em dose plena. Endoscopia digestiva alta revelou esofagite erosiva - Los Angeles grau C. Concomitantemente
faz tratamento para hipertensão arterial sistêmica e diabetes tipo 2 (em uso de insulina para controle), há vários anos. Ao
exame físico: BEG, IMC 36Kg/m² • Abdome globoso, flácido e indolor. Para esta paciente está indicada:
Mulher de 22 anos com queixa de pirose e regurgitação há 3 meses, que piora a noite e com ingestão alcoólica, retorna em
consulta após uso de Inibidor de Bomba de Prótons (IBP) por 2 meses, com melhora importante dos sintomas. Assinale a
alternativa correta em relação à melhor conduta nesse momento.
O esôfago de Barrett:
A Tem como únicos agentes causadores o ácido clorídrico e a pepsina do suco gástrica
Homem, 45 anos, obeso e tabagista, queixa se de pirose pós prandial associada a regurgitações amargas há 3 meses.
Atribui piora dos sintomas a ingestão de alimentos gordurosos, refrigerantes e bebidas alcóolicas. Alívio parcial com uso de
antiácidos. Qual o principal mecanismo fisiopatológico considerando a hipótese diagnóstica mais provável?
A Aperistalse do corpo do esôfago.
B Hipersecreção gástrica.
Na doença do refluxo gastroesofágico, qual o exame complementar considerado como padrão ouro?
A Manometria.
B Endoscopia.
C Rx contrastado do esôfago.
D Phmetria.
E Impedanciometria.
Acredita-se que o esôfago de Barrett seja causado por uma exposição prolongada ao conteúdo ácido proveniente do
estômago na doença do refluxo gastroesofágico. O esôfago de Barrett caracteriza-se por
E metaplasia intestinal.
Uma mulher jovem (32 anos) chega ao consultório médico com história de várias idas a pneumologistas e
otorrinolaringologistas. Relata que há muitos meses, não sabendo precisar bem quantos, vem sentindo tosse, pigarro e
disfagia. Já chegou a procurar o serviço de urgência duas vezes por dor torácica. Passou em consulta prévia com outro
médico, de quem recebeu orientações sobre doença do re uxo gastroesofágico e sintomas atípicos e que solicitou
endoscopia digestiva alta. O exame foi realizado há uma semana e o resultado veio normal. Com base nesses dados, a
conduta mais adequada sobre o próximo passo a ser dado neste caso é solicitar
A nova endoscopia digestiva alta.
C cintilografia.
D PHmetria de 24h.
E impedanciometria.
Paciente masculino, 57 anos de idade, apresenta queixas de queimação retroesterna, referindo por vezes regurgitação.
Com a suspeita de Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE), o exame considerado padrão-ouro para con rmação
diagnóstica é:
B pH métrica de 24 horas
C Esofagomanometria
A Na metaplasia de Barrett, há uma transformação do epitélio colunar do esôfago distal em epitélio escamoso,
decorrente do refluxo gastroesofágico persistente.
B Pode ser encontrado em até 10 a 15% dos pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) por queixas
de doença do refluxo gastroesofágico.
E A prevalência de adenocarcinoma em pacientes portadores de esôfago de Barrett ultrapassa 20% dos casos.
Paciente do sexo feminino, 32 anos, refere história de laringite crônica refratária a tratamentos convencionais, sendo
diagnosticada com doença do re uxo gastroesofágico há cerca de 5 anos. Refere ter realizado endoscopia, Phmetria e
esofagomanometria à época. A paciente então iniciou tratamento com 40mg diários de Omeprazol com melhora da pirose
e do quadro de laringite, porém apresentava recorrências frequentes devido a uso irregular da medicação e não se adaptar
adequadamente à dieta. Você é o quarto médico que esta paciente procura porque os médicos anteriores “não resolveram
o problema”. O quadro vem piorando no último ano com aumento da intensidade e frequência da pirose e aparecimento de
tosse crônica. Realizou recentemente e por conta própria uma endoscopia digestiva alta que revelou transição
esofagogástrica 3cm acima da prega diafragmática, além de esofagite em terços médio e distal do esôfago, sem sinais
macroscópicos de áreas sugestivas de metaplasia.
Sobre o caso acima, assinale a alternativa CORRETA:
A Os dados fornecidos acima sugerem que a hiatoplastia com fundoplicatura laparoscópica parece ser opção
terapêutica adequada para esta paciente.
B Os dados fornecidos acima nos permitem afirmar que a conduta adequada só pode ser definida após realização
de nova Phmetria e esofagomanometria.
C Já que o diagnóstico de hérnia hiatal não foi adequadamente fechado, o próximo passo na investigação desta
paciente é o esofagograma baritado.
D A esofagite grave presente à endoscopia desta paciente nos leva a cogitar a indicação de esofagectomia devido
ao iminente risco de malignização.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 1998
O tratamento da DRGE (Doença do re uxo gastroesofágico) objetiva controlar os sintomas, cicatrizar as lesões e prevenir
as complicações.
B Moderação na ingestão dos seguintes alimentos, com observação à correlação com os sintomas: alimentos
gordurosos, cítricos, café, chocolate, bebidas alcoólicas, hortelã e tomate.
Homem de 42 anos refere ter doença do re uxo gastroesofágico há 10 anos. Realizou vários tratamentos com melhora e
retorno dos sintomas após a suspensão. EDA realizada há 1 mês: esofagite erosiva leve (classi cação grau A de Los Angeles
e grau 1 de Savary-Miller). Paciente gostaria de ser submetido a tratamento cirúrgico na tentativa de evitar uso crônico de
medicação.
B impedanciometria esofágica.
C eletromanometria esofágica.
Paciente de 28 anos, sexo masculino, tabagista, Índice de Massa Corporal (IMC) 36, apresentando, há 5 meses, pirose e
epigastralgia com irradiação retroesternal relacionada a refeições copiosas e com piora ao deitar.
Analisando o caso clínico descrito, é correto afirmar que
A a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é o diagnóstico mais provável. Porém, dentre os diagnósticos
diferenciais para esse paciente, citamse dor torácica de origem cardíaca, doença ulcerosa péptica, neoplasia
gástrica, litíase biliar e dispepsia funcional.
B realizar um teste terapêutico pode firmar o diagnóstico de DRGE, devendo ser feito com Inibidor de Bomba de
Prótons (IBP) em dose dobrada associado a procinéticos.
C a taxa de recorrência após tratamento da DRGE nos pacientes jovens costuma ser muito baixa, portanto o
tratamento com IBP em dose plena por 30 dias já é suficiente para melhora duradoura dos sintomas.
D a realização de uma endoscopia digestiva alta nesse paciente é fundamental, devido ao seu IMC.
E a obesidade é um dos fatores de risco do paciente descrito, portanto a perda de peso associada a uma dieta
com restrição de alimentos gordurosos, além de medidas de comportamento alimentar e elevação de cabeceira
da cama, é muito importante para o sucesso do tratamento em longo prazo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 1521
Mulher de 47 anos de idade realiza acompanhamento no Ambulatório Médico de Especialidade devido a diabete e
hipertensão arterial. Apresenta re uxo gastresofágico e foi submetida a endoscopia digestiva alta há 1 mês que revelou
esofagite grau C de Los Angeles. Está em uso de omeprazol 40mg por dia há 6 meses, mas com persistência de pirose pós
prandial, principalmente quando em decúbito horizontal. Exame clínico: bom estado geral, IMC: 36 kg/m2, abdome indolor
à palpação, sem outras alterações.
Qual é a melhor opção operatória para o tratamento do refluxo gastro-esofágico desta paciente?
4 00014 08 11
Paciente do sexo masculino, 72 anos, hipertenso, diabético em tratamento com acompanhamento irregular devido à
pandemia, vem ao pronto-socorro pálido, taquicárdico e com quadro de enterorragia franca (fezes com sangue vivo) em
moderada quantidade. Tem ecografia abdominal total há 3 meses com colelitíase, sem outros achados.
Considerando o quadro clínico apresentado e os conhecimentos sobre hemorragia digestiva, é correto a rmar que esse
paciente:
A necessita realizar apenas colonoscopia, sem endoscopia digestiva alta, porque hematêmese ocorre somente na
hemorragia digestiva alta e enterorragia somente na hemorragia digestiva baixa.
B necessita de endoscopia digestiva alta, porque enterorragia pode ocorrer em casos de hemorragia digestiva alta
de grande volume.
C necessita realizar colonoscopia após preparo de cólon e dieta sem fibras por 72 horas, sem endoscopia digestiva
alta, porque a forma de apresentação de hemorragia digestiva alta se dá através de melena e não de enterorragia.
D necessita realizar colonoscopia, porque a hemorragia digestiva baixa pode se apresentar com enterorragia, sendo
a principal responsável pelas hemorragias digestivas e correspondendo a 80% dos casos.
E não precisa de investigação endoscópica, uma vez que a hemorragia digestiva alta representa a minoria das
hemorragias digestivas (15%), e a maioria para de sangrar no primeiro episódio.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00013 978 2
A maioria dos pacientes (60%) com doença do re uxo gastroesofágico apresentam funcionamento inadequado do
esfíncter esofágico inferior, sendo a sua disposição intra-abdominal fator inibidor isolado para menor prevalência de formas
mais graves da doença do refluxo gastroesofágico.
A Certo.
B Errado.
A maioria dos pacientes (60%) com doença do re uxo gastroesofágico apresentam funcionamento inadequado do
esfíncter esofágico inferior, sendo a sua disposição intra-abdominal fator inibidor isolado para menor prevalência de formas
mais graves da doença do refluxo gastroesofágico.
A Certo.
B Errado.
Um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar epigastralgia, tipo
queimação, associada a pirose havia três meses, principalmente após refeições e durante o sono. Foi realizado exame de
endoscopia digestiva alta, que sugeriu o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Com relação ao caso clínico hipotético precedente e a aspectos relacionados à DRGE, julgue o item a seguir.
Nos casos de pacientes com DRGE de longa data, o uso contínuo de inibidor de bomba de prótons (IBP) pode
comprometer a absorção da vitamina B12.
A Certo.
B Errado.
Um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar epigastralgia, tipo
queimação, associada a pirose havia três meses, principalmente após refeições e durante o sono. Foi realizado exame de
endoscopia digestiva alta, que sugeriu o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Com relação ao caso clínico hipotético precedente e a aspectos relacionados à DRGE, julgue o item a seguir.
No caso em apreço, a realização do teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons (IBP) com resposta clínica
negativa excluiria o diagnóstico de DRGE.
A Certo.
B Errado.
Um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar epigastralgia, tipo
queimação, associada a pirose havia três meses, principalmente após refeições e durante o sono. Foi realizado exame de
endoscopia digestiva alta, que sugeriu o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Com relação ao caso clínico hipotético precedente e a aspectos relacionados à DRGE, julgue o item a seguir.
Mudanças comportamentais, como dieta fracionada e elevação da cabeceira da cama, são essenciais para a melhora
clínica do paciente em tela.
A Certo.
B Errado.
Um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar epigastralgia, tipo
queimação, associada a pirose havia três meses, principalmente após refeições e durante o sono. Foi realizado exame de
endoscopia digestiva alta, que sugeriu o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Com relação ao caso clínico hipotético precedente e a aspectos relacionados à DRGE, julgue o item a seguir.
Os sintomas de pirose e epigastralgia apresentados pelo paciente são manifestações atípicas da DRGE.
A Certo.
B Errado.
Um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade, procurou atendimento médico por apresentar epigastralgia, tipo
queimação, associada a pirose havia três meses, principalmente após refeições e durante o sono. Foi realizado exame de
endoscopia digestiva alta, que sugeriu o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Com relação ao caso clínico hipotético precedente e a aspectos relacionados à DRGE, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Mulher de 57 anos e com sobrepeso apresenta doença do re uxo gastroesofágico há 20 anos. Relata que nos últimos seis
meses houve piora dos sintomas paulatinamente e que está com di culdade de ingestão de alimentos sólidos, necessitando
da ajuda de líquido para deglutir. Também refere perda ponderal de mais de 10% e que faz uso regular de omeprazol há 10
anos. A endoscopia digestiva alta (EDA) evidenciou estenose esbranquiçada e friável na transição do 1/3 distal, mas sem
sinais de esofagite após a passagem desse trecho.
Nesse caso, é esperado que a biópsia realizada na região de estenose apresente o seguinte histopatológico:
A linfoma MALT.
B adenocarcinoma.
C metaplasia de Barret .
D tuberculose esofagiana.
Questão 102 T ratamento T ratamento Clínico da DRGE Indicações para o T ratamento Cirúrgico
Em relação à Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE) assinale V para verdadeiro e F para falso e a seguir assinale a
sequência correta:
( ) A agressão é determinada pela ação de fatores que, somados ou isoladamente, têm efeito irritante e deletério sobre a
mucosa do esôfago. Seriam esses fatores agressivos: ácido clorídrico e pepsina, re uídos do estômago e bile e suco
duodenal, refluídos do duodeno.
( ) Os fatores defensivos são representados por: esfíncter esofagiano inferior (EEI) que, em condições normais, tem
tamanho médio de 3,5cm e pressão média de 15mmHg; clareamento esofágico; resistência da mucosa do estômago à
agressão.
( ) Nos pacientes com esôfago de Barrett curto, a indicação cirúrgica pode ser evitada ,mas naqueles com esôfago de
Barrett longo (epitélio comprometido maior do que 3cm), a necessidade de cirurgia deverá sempre ser cogitada.
( ) A indicação cirúrgica deve ser especí ca para cada caso. O Consenso Brasileiro sobre DRGE sugere que pacientes que
não respondem satisfatoriamente ao tratamento clínico, inclusive aqueles com manifestações atípicas da doença devam ser
operados.
( ) Outra indicação cirúrgica seriam pacientes para os quais é exigido o tratamento de manutenção com inibidores de
bomba de prótons (IBP), principalmente aqueles com menos de quarenta anos de idade.
A V–V–V–V–V
B V–F –V–V–V
C V–V–F –F –V
D F –V–F –V–V
Um homem de 40 anos vem à consulta com relato de pirose há dez meses, apesar do uso de omeprazol 40mg duas vezes
ao dia. Realizou endoscopia digestiva alta em fevereiro deste ano que evidenciou esofagite grau C na classi cação de Los
Angeles. Devido à pandemia da COVID-19, o paciente não retornou para reavaliação, mas continuou tomando a medicação
prescrita. Além da pirose, agora tem rouquidão e tosse seca. Foi encaminhado para consulta na gastroenterologia, que
solicitou uma pHmetria cujo resultado demonstrou um índice de DeMeester de 20 e uma esofagomanometria que
evidenciou hipotonia acentuada do esfíncter esofagiano inferior e dismotilidade grave do corpo esofágico. Qual deverá ser
a conduta?
Questão 104 Indicações de Pesquisa e T ratamento Classif icação de Forrest Indicações Absolutas Obrigatórias
Paciente feminina, 45 anos, dá entrada no pronto socorro com quadro de melena e hematêmese com 12 horas de
evolução. Encontra-se estável hemodinamicamente. Relata uso de anti-in amatório para dor lombar nos últimos 10 dias.
Realiza endoscopia digestiva alta que mostra uma lesão ulcerada bulbar classi cada como Sakita A1 e Forrest IIa com teste
de urease positivo. Em relação a este caso clínico, analise as assertivas abaixo:
I) Esta lesão deve ser tratada endoscopicamente devido ao alto risco de ressangramento.
II) O achado endoscópico, demonstrado pela classi cação Forrest IIa, indica para uma lesão ulcerada com sangramento
ativo.
III) Esta paciente pode ser tratada clinicamente com a realização de um inibidor da bomba de prótons associado com um
bloqueador de H2.
IV) Devido a localização bulbar da lesão ulcerada, a erradicação do H. pylori não esta indicada como parte do tratamento
clínico.
B I e II apenas.
C III e IV apenas.
Homem de 35 anos vem à consulta por pirose e regurgitação com frequência. Nega tabagismo ou emagrecimento. Qual a
conduta inicial?
B Solicitar endoscopia.
Dalva tem 46 anos, obesidade e queixa-se de pirose, regurgitação e eructações frequentes, 3 a 4x por semana, nos últimos
2 anos, sem qualquer tratamento prévio. Endoscopia digestiva alta revela a imagem a seguir. Dalva tem hipotireoidismo e é
alérgica a penicilina e iodo. Qual é a conduta para Dalva neste momento?
A Pesquisar e tratar H. pylori com o esquema tríplice: IBP+Amoxicilina+Claritromicina, durante 14 dias.
E Vigilância endoscópica do esôfago de Barrett, a cada 3 a 5 anos, e encaminhar para o cirurgião avaliar cirurgia
antirrefluxo (Fundoplicatura a Nissen).
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00013 2098
Questão 107 T ratamento Clínico da DRGE Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
Homem, 32a, procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de queimação retroesternal há vários meses, do estômago à
base do pescoço, de intensidade moderada, principalmente à noite, de 2-3 vezes por semana. Também refere tosse
crônica e rouquidão. Endoscopia digestiva alta: sem alterações. A CONDUTA É:
B Realizar broncoscopia.
4 00013 0271
Um paciente de 38 anos medindo 1,70m e pesando 72 kg, estava em acompanhamento clínico em unidade básica de saúde
e foi referido a um serviço de cirurgia. O paciente relatou que há dois anos tem quadro de pirose retroesternal, mesmo em
ortostase, com piora após as refeições, associado à disfonia intermitente, tosse seca e pigarro diário. Ao exame físico,
apresentava somente leve desconforto à palpação profunda no epigastro. Relatava etilismo social e negava tabagismo. Ao
longo desse período, fez uso de pantoprazol 40 mg e a endoscopia digestiva alta compatível com esofagite grau III de
Savary-Miller. Foi solicitada, na atenção especializada, manometria esofágica que evidenciou hipotonia acentuada do
esfíncter esofageano inferior e dismotilidade moderada do corpo esofágico. A pHmetria esofágica evidenciou registro na
sonda proximal de 10 episódios de pH inferior a 4. Qual a conduta a ser proposta ao paciente?
B Dobrar a dose do pantoprazol, associar medicação pró-cinética em dose plena ereforçar orientações dietéticas-
comportamentais.
C Manter o tratamento clínico, associar medicação pró-cinética em dose plena e reforçarorientações dietéticas-
comportamentais.
Qual das seguintes opções não é um dos cinco princípios de correção cirúrgica do refluxo gastroesofágico?
A A fundoplicatura deve ser mantida no abdome por um reparo crural.
B A operação deve restaurar a pressão do EEI para 10 vezes a pressão gástrica em repouso.
D A fundoplicatura não deve aumentar a resistência além do que o peristaltismo do esôfago consegue vencer
(válvula de, aproximadamente, 2 cm).
E Deve-se evitar qualquer dano ao nervo vagal durante a dissecção do esôfago torácico pois prejudica o
relaxamento do esfíncter.
4 000125724
Questão 110 Obstrução T otal do Esôf ago Carcinoma de Células Escamosas CEC Esof agite Péptica
Paciente de 37 anos, institucionalizado por transtorno psiquiátrico, foi trazido à Emergência por impactação alimentar no
esôfago. A cuidadora relatou que o paciente ""tinha comido um pedaço de costela sem osso e que a carne tinha entalado"".
Em seu histórico (com cerca de 18 anos), constavam queixa de pirose, regurgitação e uso crônico de omeprazol de
maneira irregular. Endoscopia digestiva alta realizada há 7 anos evidenciara hérnia hiatal de médio porte e esofagite péptica
grau D (Classi cação de Los Angeles). Provavelmente o quadro foi decorrente de doença do re uxo gastroesofágico
severa, de longa data e com tratamento irregular. Considere as possíveis causas para a obstrução que provocou a
impactação alimentar.
A Apenas I
B Apenas II
C Apenas III
D Apenas I e II
E I, II e III
Questão 111 Lesão de Dieulaf oy DUP Causada por Hpylori Classif icação de Forrest
A hemorragia digestiva alta refere-se ao sangramento que se origina no trato gastrointestinal proximal ao ligamento de
Treitz, sendo responsável por cerca de 80% das hemorragias gastrointestinal. Marque a alternativa correta abaixo sobre a
hemorragia digestiva alta:
A A incidência de úlcera péptica não complicada tem aumentado nos últimos 5 anos. Esse aumento é atribuído a
resistência do helicobacter pylori aos antibióticos, principalmente associado ao uso demasiado dos inibidores da
bomba de prótons pela população geral.
B Na classificação de forrest dos achados endoscópicos e do risco de ressangramento da doença, o grau IIIC esta
associado ao um alto risco de sangramento e a indicação cirúrgica deve ser o próximo passo no tratamento
desses pacientes.
C A relação entre o sangramento de uma ulcera péptica e a infecção pelo h. pylori esta bem estabelecida, e cerca
de mais de 90% dos pacientes com sangramento digestivo alto são h. pylori positivos.
D Os pacientes portadores de úlcera péptica perfurada tem uma forte associação com a infecção pelo h. pylori,
porém a associação entre a infecção pelo h. pylori e o sangramento nesses pacientes permanecem ainda muito
frágil.
E A lesão de Dieulafoy são malformações vasculares encontradas na pequena curvatura do estômago. Após o
diagnóstico endoscópicos dessas lesões o paciente deve ser encaminhado ao tratamento cirúrgico de imediato
pelo risco de erosão.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000121120
As contrações peristálticas isoladas do esôfago não geram forças su cientes para ocasionar abertura do esfíncter
esofágico inferior (EEI). O relaxamento vagal mediado pelo esfíncter esofágico inferior ocorre poucos segundos após a
deglutição faríngea e dura de 4 a 6 segundos. Em relação ao mecanismo de re uxo do esôfago, marque a alternativa
correta:
A O refluxo esofagiano é uma condição patológica que acomete cerca de 30 % da população mundial.
B A ruptura anatômica e fisiológica do EEI não esta relacionada ao desenvolvimento da doença do refluxo
gastresofágico.
D A assimetria radial não esta relacionada a competência do EEI e sua capacidade de estabelecer uma barreira ao
refluxo.
E O EEI competente apresenta pelo menos 5 cm de comprimento e implica em uma pressão entre 28 a 40 mmhg.
Mulher de 52 anos apresenta queimação retroesternal e regurgitação há 5 anos, inicialmente cerca de 3 vezes na semana, e
há 1 ano diariamente. O quadro é desencadeado minutos após a alimentação ou quando ca “estressada” e melhora com o
uso de antiácidos, os quais utiliza sob demanda desde o início dos sintomas. Relata rouquidão recorrente há mais de 10 anos.
AP: tabagismo ativo (20 anos-maço). Exame físico: IMC: 30,4 kg/m2, sem demais alterações. Além de orientações
dietéticas e comportamentais, a conduta inicial mais adequada é
A prescrição de inibidor de bomba de prótons; pHmetria de 24 horas.
Um senhor de 49 anos está no segundo dia pós-operatório de correção cirúrgica de re uxo gastroesofágico. A cirurgia foi
feita por videolaparoscopia, sem intercorrências. O paciente está em bom estado geral e sem queixas, salvo por discreto
incômodo nas incisões. Orientação médica nesse momento:
C Dieta líquida, trocar os curativos cirúrgicos, mesmo que limpos, repouso absoluto.
4 0001198 16
A Acalasia.
C Linfoma.
D Adenocarcinoma de esôfago.
I - O esfíncter esofágico inferior tem o papel primário de impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
III - A presença de uma hérnia de hiato não é necessária nem suficiente para fechar diagnóstico de DRGE.
IV - A endoscopia digestiva alta com biópsia é o exame padrão- ouro para o diagnóstico de DRGE.
A I, III e IV estão corretas.
B Lesão IA, sangramento ativo, com risco baixo de novo sangramento, chegando a 5%.
D Lesão IC, baixo risco de novo sangramento, com coto vascular visível.
E Lesão IV, alto risco de novo sangramento, com 90%, com sangramento ativo.
Mulher de 21 anos de idade é avaliada com quadro de azia, pirose e dor epigástrica há 3 semanas. Nega uso de
medicamentos, etilismo, tabagismo, viagem recente ou patologias prévias. Seu pai teve câncer gástrico aos 73 anos de
idade. Exame físico: hidratada, corada, anictérica e afebril; sinais vitais normais; cardiopulmonar sem alterações; desconforto
leve à palpação do andar superior do abdômen, sem massas ou órgãos palpáveis. Nesse momento, a melhor conduta é:
Para tratamento endoscópico da úlcera péptica hemorrágica Forrest IB, a melhor opção atual para tratamento hemostático
é:
A heat probe.
B adrenalização.
D ligadura elástica.
E cola fibrina.
Homem, 42 anos, em tratamento de tendinite do calcâneo foi admitido em Unidade de Pronto Atendimento com melena há
dois dias, frequência cardíaca de 92 batimentos por minuto, pressão arterial de 110 x 70 mmHg, hemoglobina de 12 g%.
Após as medidas iniciais foi encaminhado para hospital de média complexidade para realização de endoscopia digestiva alta
que revelou úlcera péptica coberta por fibrina (vide figura). Qual é a melhor orientação?
A Hemostasia endoscópica, dieta líquida sem resíduos, tratamento com inibidor de bomba de prótons e
observação em leito de enfermaria por 12 horas para monitorar ressangramento.
B Iniciar dieta, alta hospitalar e tratamento com inibidor de bomba de prótons e para Helicobacter pylori.
C Hemostasia endoscópica, jejum, inibidor de bomba de prótons e observação em leito de estabilização clínica e
repetir a endoscopia em 24 horas para comprovar a hemostasia.
D Jejum, inibidor de bomba de prótons em dose dobrada, observação em leito de enfermaria até completar 72
horas sem sinais hemodinâmicos e de exteriorização de sangramento.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000111106
Homem, de 64 anos, portador de cirrose alcoólica, vem ao Pronto-Socorro referindo vômitos com sangue em grande
quantidade. Nega antecedente de hemorragia digestiva. Realizada endoscopia digestiva alta com achado de varizes em
esôfago e fundo gástrico, de médio calibre e úlcera gástrica pré-pilórica Forrest 2A.
Em relação ao tratamento cirúrgico do paciente com doença do refluxo gastroesofágico, assinale a alternativa correta.
A A cirurgia piora os sintomas disfágicos em pacientes com estenoses secundárias à esofagite erosiva.
B O esôfago de Barrett apresenta regressão em 100% dos casos após o tratamento cirúrgico associado ao uso
permanente de inibidores da bomba de prótons.
E A migração permanente da junção esofagogástrica e o tamanho da hérnia não interferem no prognóstico para o
desenvolvimento do refluxo.
4 000110050
Você atua como médico(a) de família e comunidade em uma Unidade de Saúde da Família e atende um paciente do sexo
masculino de 45 anos, que apresenta queixa de dor de garganta há 4 semanas. Relata que a dor é mais intensa do lado
esquerdo da garganta e tem caráter intermitente, sendo mais pronunciada no período da noite e mais branda durante o dia.
Relata também que, eventualmente, tem sofrido de rouquidão, no mesmo período. Nega outras queixas. Refere o consumo
de 3 latas de cerveja por dia e tabagismo de ½ maço dia há 25 anos. No exame físico, você identi ca um paciente em bom
estado geral e obeso, com índice de massa corporal de 32 kg/m². No exame da cavidade oral, você observa discreta
hiperemia na orofaringe, mais pronunciada à esquerda, sem outras alterações. Qual seria então a hipótese diagnóstica mais
provável nesse caso?
C Mononucleose infecciosa.
Questão 124 T ratamento Cirúrgico da DRGE Hérnia Hiatal por Deslizamento T ipo I Cirurgia
Mulher, 31 anos de idade, com queixa de pirose há cerca de 4 anos, com melhora após tratamento com 40mg de
omeprazol ao dia. Mantém, no entanto, queixa importante de regurgitação e epigastralgia após se alimentar. Endoscopia
digestiva alta mostra esofagite leve e hérnia de hiato, por deslizamento, de 4cm. Radiogra a contrastada do esôfago,
estômago e duodeno revela hérnia de hiato, por deslizamento, de 4cm de extensão. Antecedentes pessoais: nega
comorbidades, não faz uso regular de medicações, IMC = 27 kg/m². Assinale a alternativa correta.
A Cirurgia não deve ser indicada nesse momento, por se tratar de paciente com hérnia hiatal maior que 3cm.
B Considerando a boa resposta ao medicamento prescrito, deve-se manter omeprazol, dobrado a dosagem.
C A conduta para o caso deve ser Hiatoplastia com fundoplicatura por meio da técnica de Nissen.
D Deve ser indicada correção cirúrgica pela técnica de bypass gástrico em Y de Roux, uma vez que IMC > 25
kg/m², conforme evidências da literatura.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000107703
O achado de endoscopia digestiva alta com úlcera de antro com coágulo aderido, com sinais de sangramento recente é
classificada em Forrest:
A IA
B IB
C II A
D II B
O achado de endoscopia digestiva alta com úlcera de antro com vaso visível, com sinais de sangramento recente é
classificada em Forrest:
A IA
B IB
C II A
D II B
4 000105609
Questão 127 Manif estações Clínicas Sorologia Endoscopia Digestiva Alta EDA
José, 39 anos, trabalha como feirante e vem queixando-se de dor epigástrica em queimação com irradiação superior até a
região da faringe. Relata que apresenta os sintomas há vários anos, intercalando períodos de aumento ou diminuição da
queixa. Já fez uso de omeprazol, sendo o último ciclo realizado há cerca de 5 anos, em conjunto com terapia de
erradicação de Helicobacter pylori. Refere que a dor abdominal melhora com alimentação. Nega despertar noturno, perda
de peso ou disfagia. Sobre o quadro de José, é correto afirmar que:
A a presença de dor que melhora com alimentação fala a favor de úlcera duodenal, sendo, portanto, uma indicação
de endoscopia digestiva alta para diagnosticar tal condição
B no caso de José, os sinais de alerta têm valor preditivo positivo baixo. Mesmo quando presentes, a probabilidade
de malignidade no exame endoscópico é baixa
C endoscopia digestiva alta é o exame padrão-ouro para diagnóstico de doença do refluxo gastresofágico, tendo
um alto valor preditivo negativo. Um exame normal praticamente exclui a possibilidade dessa doença.
D a pesquisa sorológica para Helicobacter pylori pode ser útil, pois ele apresenta sintomas crônicos recorrentes.
Esse exame detecta anticorpos lgM e lgG e é útil na diferenciação entre infecção ativa e infecção prévia
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0001054 8 4
Mariana, uma criança lactente de 2 meses de idade, vem para sua consulta de puericultura. O pai, Renato, relata que a
criança vomita depois das mamadas, cerca de 2 vezes ao dia, desde o nascimento, e gostaria de um remédio para isso, pois
ca preocupado com o quadro. O pai nega qualquer outro sintoma na criança e ainda refere que mesmo com os vômitos,
ela tem bastante apetite. A avaliação clínica do médico Marcos demonstra que a criança está com o ganho de estatura e
peso adequados para a idade e não percebe nenhuma outra alteração além do relatado pelo pai. Também não tem
comorbidades. O quadro acima pode ser descrito como:
A refluxo gastroesofágico
C esôfago de Barret
D gastroenterite aguda
Questão 129 T ratamento Cirúrgico da DRGE Indicações para o T ratamento Cirúrgico Esôf ago de Barrett
Paciente de 57 anos, portador de esofagite de re uxo há vários anos, teve indicado o tratamento cirúrgico, que foi
recusado pelo mesmo e abandonou o tratamento recomendado. Agora retorna com recidiva dos sintomas de pirose,
epigastralgia e regurgitação. O médico decide iniciar alguns exames para avaliação da doença do re uxo gastroesofágico.
O paciente realizou endoscopia digestiva alta, que evidenciou esofagite com epitélio colunar de 2,5 cm em esôfago cuja
biópsia identificou um epitélio de Barrett de baixo grau. Pesquisa H. pylori foi positiva.
A Deve ser realizada uma cirurgia de ressecção pela presença do epitélio de Barrett, independente se é de baixo ou
alto grau.
C A cirurgia antirrefluxo deve ser realizada para promover o desaparecimento do epitélio de Barrett.
E Deve ser mantido um tratamento clínico com inibidores de bomba de prótons até o desaparecimento do epitélio
de Barrett e depois reavaliar a possibilidade de cirurgia antirrefluxo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000095504
Questão 130 T ratamento Farmacológico
Paciente com queixas sugestivas de doença do re uxo gastroesofágico é tratado de forma empírica com inibidor da
bomba de prótons. Submetido à endoscopia digestiva alta, o resultado foi normal. Nessa circunstância, a conduta a ser
tomada é:
C fazer esofagografia.
C Esofagomanometria alterada.
D Dor torácica.
Homem, 57 anos, realizou Endoscopia Digestiva Alta (EDA) para avaliação de sintomas de epigastralgia e re uxo
gastroesofágico, cujo resultado evidenciou esôfago de Barrett.
B Pacientes com esôfago de Barrett sem displasia devem ser submetidos a exames periódicos entre 3 a 5 anos ou
se houver mudanças nos sintomas.
C Pacientes com esôfago de Barrett com displasia de alto grau confirmado pelo patologista devem ser
ressubmetidos a nova EDA em até 2 anos.
D As técnicas ablativas de mucosa do esôfago de Barret como a ablação por radiofrequência vêm sendo
fortemente desaconselhadas nos últimos anos.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 3 4 8 9
B Úlcera em jato.
Um paciente com achado de lesão em endoscopia classificada em FORREST IIA deve apresentar:
B Úlcera em jato.
Analise as afirmativas a seguir considerando a relação entre Esôfago de Barret e displasia, e assinale a alternativa CORRETA.
I. Apesar de a acurácia e a con abilidade do diagnóstico histopatológico de displasia no Esôfago de Barret serem
questionáveis, demonstrou-se que o grau de displasia é o fator preditivo isolado mais importante na avaliação do risco de
adenocarcinoma invasivo na evolução do Esôfago de Barret.
II. A frequência de displasia associada ao Esôfago de Barret ca ao redor de 10%, sendo observada apenas no epitélio
metaplásico intestinal.
III. Os pacientes com Esôfago de Barret associado à neoplasia intraepitelial de alto grau têm grande risco de apresentarem
focos de adenocarcinoma e, nesses casos, erros de amostragem podem ocorrer mesmo com a realização de múltiplas
biópsias.
IV. Recomenda-se, para o rastreamento de câncer de esôfago em pacientes com Esôfago de Barret sem displasia
identificável, a realização de exames endoscópicos a cada dois ou três anos.
Mulher de 45 anos com IMC = 28 kg/m² refere queixa de pirose e melhora após tratamento com 40 mg de omeprazol ao
dia. No entanto, mantém queixa importante de regurgitação e crises de tosse frequente. A endoscopia digestiva alta mostra
esofagite leve e hérnia de hiato por deslizamento de 3 cm e a radiogra a contrastada do esôfago, estômago e duodeno
mostra hérnia de hiato por deslizamento de 4 cm de extensão. Assinale a alternativa CORRETA.
B Como o paciente apresentou boa resposta ao omeprazol não deve ser aventado o tratamento cirúrgico.
C Cirurgia não deve ser indicada nesse momento por se tratar de paciente com hérnia hiatal maior de 3 cm.
4 000078 178
Quando de uma endoscopia para diagnóstico da hemorragia gastrointestinal alta, constata-se que há sangramento ativo e
pulsátil. Assim, usando-se a classificação de Forrest, podemos dizer que esta hemorragia é do
O tratamento cirúrgico do re uxo gastro-esofágico pode ser realizado por diferentes técnicas. Em relação aos
procedimentos de Nissen, Toupet e Dor é CORRETO afirmar:
C Dor é uma fundoplicatura parcial posterior e Toupeté uma fundoplicatura parcial anterior.
D Nissen é uma fundoplicatura completa 360º e Toupet é uma fundoplicatura parcial posterior.
Homem de 57 anos apresenta doença do re uxo gastroesofágico há 30 anos e faz uso de omeprazol há 25 anos. Possui,
como comorbidades, brose pulmonar idiopática, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II, IMC = 31 com predomínio
de gordura visceral e brilação atrial crônica. A última endoscopia evidenciou displasia de baixo grau na portação distal
esofageana e junção esofagogástrica de 8cm acima do pinçamento diafragmático, sem dismotilidade esofageana
associada. De acordo com o caso apresentado: Informe o comportamento evolutivo da displasia de baixo grau após o
procedimento cirúrgico.
Homem de 57 anos apresenta doença do re uxo gastroesofágico há 30 anos e faz uso de omeprazol há 25 anos. Possui,
como comorbidades, brose pulmonar idiopática, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II, IMC = 31 com predomínio
de gordura visceral e brilação atrial crônica. A última endoscopia evidenciou displasia de baixo grau na portação distal
esofageana e junção esofagogástrica de 8cm acima do pinçamento diafragmático, sem dismotilidade esofageana
associada. De acordo com o caso apresentado: Indique a cirurgia a ser proposta para esse paciente.
4 000068 8 94
Homem de 57 anos apresenta doença do re uxo gastroesofágico há 30 anos e faz uso de omeprazol há 25 anos. Possui,
como comorbidades, brose pulmonar idiopática, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II, IMC = 31 com predomínio
de gordura visceral e brilação atrial crônica. A última endoscopia evidenciou displasia de baixo grau na portação distal
esofageana e junção esofagogástrica de 8cm acima do pinçamento diafragmático, sem dismotilidade esofageana
associada. De acordo com o caso apresentado: Aponte a comorbidade que pode ter sido causada pelos sintomas de
doença do refluxo de longa data.
A Esofagografia.
C Manometria esofagiana.
D pHmetria de 24 horas.
E Ultrassonografia endoscópica.
Questão 143 Endoscopia Digestiva Alta EDA Diagnóstico e T ratamento T erapia Farmacológica
Paciente masculino, 60 anos, sem comorbidades, apresentando hematêmese, estável hemodinamicamente. A endoscopia
digestiva alta evidencia úlcera péptica com sangramento ativo. Qual a melhor conduta?
A Terapia hemostática endoscópica, bloqueador H2 intravenoso, dieta oral leve
C Terapia hemostática endoscópica, inibidor de bomba de prótons dose plena, dieta líquida
D O uso de endoscopia digestiva alta para diagnóstico e ligadura de varizes esofágicas está indicado apenas apos o
primeiro episódio de hemorragia digestiva.
E A peritonite bacteriana espontânea pode ser confirmada apenas pelo exame clínico.
Questão 145 Endoscopia Digestiva Alta EDA Colonoscopia Perda crônica de f erro
Um homem de 69 anos se queixa de dispneia aos esforços e fraqueza. Nega doenças atuais ou prévias conhecidas. Não
faz uso de medicamentos, e nega tabagismo ou etilismo. O exame físico não revela anormalidades. Exames de laboratório:
Hg: 9,6g/dL; Hct: 29%; VCM: 78fL; HCM: 25,2pg; CHCM: 30g/dL; Reticulócitos: 0,5%; LG: 5.670/mm3; plq:
198.000/mm3; Fe: 34ng/mL; CTLF: 410mcg/dL; IST: 14%; ferritina: 6mcg/dL; creat: 0,9mg/dL. Considerando o caso
descrito, assinale a alternativa que apresenta a conduta MAIS ADEQUADA para esse paciente.
Paciente com queixa de pirose e regurgitação há longo prazo, realiza uma endoscopia digestiva alta que mostra uma
extensa área de epitelização colunar do esôfago distal, sendo retirados diversos fragmentos deste tecido para análise
anátomo patológica. Em relação a este caso clínico, analise as assertivas abaixo.
I) O principal fator de risco para esta patologia é a infecção pelo Helicobacter pylori e o uso crônico de inibidor da bomba
de próton.
II) Um resultado anátomo patológico mostrando displasia de alta grau indica a realização de operação antirrefluxo.
III) Se o resultado mostrar um displasia de baixo grau para este paciente, uma nova endoscopia deve ser realizada em 6
meses a um ano.
IV) A presença deste achado endoscópico e a identi cação de metaplasia intestinal no exame anátomo patológico de ne
este paciente como portador de esôfago de Barrett.
A I e II apenas.
B II e IV apenas.
C III e IV apenas.
D I, II e III apenas.
Questão 147 Def inição e Etiologias Síndrome de MalloryWeiss Endoscopia Digestiva Alta EDA
A hemorragia digestiva é um problema potencialmente grave e comum. A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é de nida
como sangramento do trato digestivo acima do ângulo de Treitz. Já a Hemorragia Digestiva Baixa (HDB) é um sangramento
distal a esse ângulo. A hemorragia baixa ocorre com menor frequência que a hemorragia digestiva alta. Porém sua incidência
aumenta com a idade, sendo uma situação comum em idosos.
B A maioria dos sangramentos digestivos necessitam de tratamento cirúrgico para controle da hemorragia.
C A doença diverticular é a principal causa de hemorragia digestiva baixa nos pacientes com mais de 70 anos.
Paciente masculino, 57 anos de idade, apresenta queixas de queimação retroesternal, referindo por vezes regurgitação.
Com a suspeita de doença do re uxo gastroesofageano (DRGE), o exame considerado padrão-ouro para a con rmação
diagnóstica é:
B pH metria de 24 horas.
C esofagomanometria.
Quanto ao diagnóstico endoscópico e histopatológico do Esôfago de Barrett, analise as assertivas a seguir e assinale a
resposta CORRETA.
I. O Esôfago de Barrett corresponde ao seguimento de mucosa colunar entre a extremidade proximal das pregas gástricas
e o final da junção escamocolunar.
II. O achado de Esôfago de Barrett é encontrado em aproximadamente 2% dos pacientes submetidos à EDA e em 15% dos
pacientes com sintomas de DRGE.
III. Biópsias do esôfago distal com epitélio cárdico e fúndico diagnosticam de nitivamente o Esôfago de Barrett e estão
associadas à adenocarcinoma.
IV. Se o exame endoscópico sugerir fortemente o diagnóstico de Esôfago de Barrett, mas a biópsia não demonstrar epitélio
colunar especializado, sugere-se o diagnóstico e recomenda-se nova avaliação com biópsias.
Paciente do sexo masculino, 68 anos, procura atendimento médico devido queixas dispépticas, referindo ainda pirose
frequente com náuseas, com piora após as refeições mais copiosas. Ao ser questionado refere que os sintomas vêm
ocorrendo uma a duas vezes por semana nos últimos 4 meses, acrescentando ainda que no último mês passou a evoluir
com desconforto na deglutição. Não é etilista nem tabagista, nega febre, perda ponderal, vômitos ou alterações do apetite;
mantém suas atividades rotineiras sem di culdades. Considerando um diagnóstico de Doença do Re uxo Gastroesofágico,
a conduta correta deve ser:
A uma vez que o paciente apresenta sintomas leves e com baixa frequência de ocorrência, deve-se orientar
modificações de estilo de vida (evitar deitar-se após alimentações, elevar a cabeceira da cama, reduzir cafeína e
alimentos gordurosos, perda de peso, entre outras) e reavaliar o quadro em 4 semanas.
B devido baixa frequência e intensidade das queixas deve-se iniciar antagonista do receptor H2 por 3 MESES, com
reavaliação posterior ou em caso de piora clínica.
C a presença de fatores de risco sustenta a realização de endoscopia digestiva alta logo no início do seguimento.
D considerando sintomas leves e de baixa periodicidade deve-se iniciar IBP em dose padrão e reavaliar o caso em
4 semanas; caso não haja melhora, ou ocorra retorno dos sintomas após suspensão da medicação deve-se
realizar endoscopia digestiva.
E considerando os fatores de risco envolvidos no caso é mandatória a realização de pHmetria esofágica, visando
diagnóstico rápido e definitivo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 68 4 2
Questão 152 Sintomas Atípicos Indicações para o T ratamento Cirúrgico T ratamento Farmacológico
Homem, 31 anos, IMC: 33Kg/m², refere sensação de regurgitação amarga, pirose e rouquidão há 2 meses. Relata ainda
salivação frequente, pigarro e dor de ouvido. Durante consulta cirúrgica para tratamento de doença de re uxo, foi avaliada a
presença de sintomas esofágicos típicos, atípicos e sinais de alarme. Em relação a esse quadro, é CORRETO afirmar que
O esôfago de Barrett costuma ser diagnosticado em pessoas que sofrem com a doença do re uxo gastroesofágico
(DRGE) por muito tempo, entretanto, persiste a dúvida sobre o tratamento cirúrgico. Sobre esta patologia marque a
alternativa ERRADA.
B A Cirurgia anti-refluxo deve ser considerada de forma obrigatória, pois é uma medida antineoplásica.
C Indicações são as mesmas que em pacientes com indicações cirúrgicas para DRGE.
D As indicações da cirurgia do refluxo tem maior prevalência em dependentes do tratamento clínico - 70% a 75%.
E Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasia são: idade avançada, obesidade tabagismo e falha de
tratamento.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 5968
Questão 154 Indicações para o T ratamento Cirúrgico Inibidores da Bomba de Prótons IBP
Um paciente de 46 anos, sexo masculino, procurou otorrinolaringologista devido à queixa de rouquidão matutina, odinofagia
e tosse seca, principalmente à noite. O médico realizou naso brolaringoscopia com achados que acreditou estarem
relacionados à doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) e encaminhou ao ambulatório de cirurgia geral para avaliação.
Paciente nega regurgitação, perda do apetite, hiporexia. Não faz uso de qualquer medicação adicional. Foi solicitada
endoscopia digestiva alta, que mostrou gastrite enantematosa moderada sem outras alterações dignas de nota. Sobre o
caso, assinale a conduta adequada.
B Deve-se considerar o diagnóstico de DRGE e, nesse caso, é possível iniciar tratamento com inibidor de bomba
de prótons e procinéticos e observar a evolução nas próximas semanas.
C Deve-se considerar o diagnóstico de DRGE e, nesse caso, o paciente tem indicação de tratamento cirúrgico.
D Deve-se solicitar pHmetria de 24 horas e, se confirmada DRGE, o paciente tem indicação de tratamento
cirúrgico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 58 77
De acordo com a classi cação de Savary-Miller, o achado endoscópico de ulcerações convergentes é classi cado como
Grau:
A 1
B 2
C 3
D 4
V.C.X., feminino, 39 anos, com diagnóstico prévio de doença do re uxo gastroesofágico há 10 anos, inicialmente com
sintomas 3-4x/semana, com melhora completa dos sintomas após tratamento com inibidores de bomba de prótons (IBP).
Durante endoscopia digestiva alta realizada de controle de esofagite erosiva, foi evidenciado mucosa esofágica distal de
cor rósea, de cerca de 02 cm de extensão e realizado múltiplas biópsias que evidenciaram metaplasia intestinal sem sinais
de displasia. No momento paciente com controle adequado de sintomas com IBP. Diante do quadro, qual a recomendação
para a paciente?
A Fundoplicatura a Nissen.
B Ressecção endoscópica.
C Ablação endoscópica.
A sangramento em jato.
E fundo hemático.
A O conceito atual de Esôfago de Barrett restringe-se somente à metaplasia intestinal no esôfago distal
B O aspecto histológico da metaplasia intestinal no esôfago distal mostra células caliciformes também chamadas de
células azuis quando coradas pelo corante “alcian blue”
C A incidência de adenocarcinoma é elevada nas metaplasias intestinais do esôfago distal e tem aumentado nos
últimos anos
D É consenso que o esôfago de Barrett deve ser tratado por meio de cirurgia anti- refluxo
Paciente 23 anos, obesa, há 2 meses com pirose e regurgitação. Realizada endoscopia que evidenciou esofagite erosiva
grau B de Los Angeles. A melhor opção terapêutica para o caso é
C procinético.
D antiácido.
A gura abaixo ilustra o tratamento clássico de uma das patologias mais comuns do trato gastrointestinal em que se realiza
uma válvula na transição esofagogástrica, posterior, de 360°, utilizando o fundo gástrico. Trata-se da opção cirúrgica
clássica para o tratamento de:
A Acalasia.
B Divertículo de Zenker.
Com relação ao papel da endoscopia na hemorragia digestiva alta (HDA), assinale com V as a rmativas verdadeiras e com
F as falsas.
( ) A endoscopia é de extrema importância nos casos de sangramento do trato gastrintestinal superior, seja no diagnóstico,
podendo classificar a natureza da lesão, ou como terapia intervencionista.
( ) A endoscopia pode ser utilizada para avaliar a mucosa visualmente, mas não permite a biópsia de lesões suspeitas de
neoplasia.
( ) Nos casos de sangramento do trato gastrintestinal superior, a endoscopia deve ser realizada dentro de 24 horas.
( ) O desfecho de pacientes com HDA é afetado pelo tempo que a endoscopia é realizada e pela qualidade do tratamento
endoscópico naqueles que dela necessitam. Assinale a sequência correta.
A V-F -F -F
B F -V-F -V
C V-F -V-V
D F -V-V-F
O procedimento operatório de escolha para a maioria dos pacientes no tratamento cirúrgico de doença do re uxo
gastroesofágico é:
A Hiatoplastia.
B Piloroplastia.
C Esofagopexia.
E Abordagem pelo pilar esquerdo para confecção de uma válvula de 360 graus.
Questão 163 Estenose Péptica Disf agia Esof ágica Disf agia de Condução
Paciente do sexo masculino, de 50 anos, obeso, procedente de Barreiras-BA, apresentando disfagia intermitente com
alimentos sólidos há seis meses. Relatava ainda pirose retroesternal frequente há seis anos. Neste caso, o diagnóstico mais
provável é:
A síndrome de Plummer-Vinson.
B divertículo de Zenker.
C megaesôfago chagásico.
Um paciente de 75 anos de idade procurou atendimento por diminuição do volume urinário e intolerância aos esforços,
associada a dor torácica ventilatório-dependente e a dor lombar de forte intensidade. Realizou exames de laboratório, que
evidenciaram: hemoglobina = 8,6 g/dL, hematócrito = 25%, leucócitos = 6.600/mm3, sem particularidades no diferencial,
plaquetas = 190 mil/mm3, creatinina = 4,51 mg/dL, potássio = 6,3 mEq/L, cálcio sérico corrigido = 13 mg/dL, ureia = 109
mg/dL, reserva alcalina = 12 U/L. Ao exame físico, o paciente encontrava-se em regular estado geral, hipocorado, com
presença de sopro sistodiastólico 2+/4+, murmúrio vesicular reduzido em 1/3 inferior direito, edema em membros inferiores
3+/4+, abdome sem particularidades e percussão-punho-lombar (PPL) negativo, PA = 180 mmHg X 90 mmHg, FC = 97
bpm, SatO2 = 92% em ar ambiente. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item
a seguir.
Úlceras pépticas do tipo Forrest IIC evidenciadas na endoscopia são aquelas com fundo hemático.
A Certo.
B Errado.
Paciente ♀, 33 anos, com queixas de pirose e regurgitamento pós-prandial de evolução crônica. Há 3 anos foi
diagnosticado pela endoscopia digestiva alta: esofagite grau A de Los Angeles, hiato esofagiano alargado e transição
esôfago gástrica 3 cm acima do pinçamento diafragmático. Melhora com uso de inibidores de bomba de prótons, medidas
posturais e dietéticas, mas ao término dos tratamentos apresenta recidiva precoce dos sintomas. Qual sua conduta?
A Solicitar Manometria Esofágica e caso normal indicar tratamento cirúrgico
A respeito da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e da estenose péptica do esôfago distal, julgue o item seguinte.
A Certo.
B Errado.
A respeito da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e da estenose péptica do esôfago distal, julgue o item seguinte.
A DRGE resulta de falha de uma das defesas do esôfago, como a resistência intrínseca do epitélio.
A Certo.
B Errado.
A respeito da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e da estenose péptica do esôfago distal, julgue o item seguinte.
Para paciente com esofagite grave por DRGE, deve-se prescrever o uso de inibidor de bomba de prótons por duas vezes
ao dia, sem tempo determinado de tratamento.
A Certo.
B Errado.
A respeito da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e da estenose péptica do esôfago distal, julgue o item seguinte.
O exame radiológico contrastado do esôfago não evidencia estenose péptica do esôfago distal.
A Certo.
B Errado.
A respeito da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) e da estenose péptica do esôfago distal, julgue o item seguinte.
O esôfago de Barrett, condição clínica associada à complicação da DRGE, predispõe a pessoa a carcinoma epidermoide
do esôfago distal.
A Certo.
B Errado.
Mulher, 30 anos de idade, apresenta história de dor epigástrica e queimação retroesternal, que piora após alimentação, e
empachamento com determinados alimentos. Exame físico: sem alterações relevantes. Diante da principal suspeita
diagnóstica, qual é o tratamento medicamentoso inicial mais adequado?
D Omeprazol 20mg ao dia tomado 30 minutos antes da primeira refeição por 8 semanas
E Pantoprazol 40mg em duas tomadas diárias junto com as refeições por 8 semanas
Questão 172 Perf uração de Esôf ago Esôf ago de Barrett Divertículo de Zenker
Originalmente descrito por Zenker e Von Ziemssen, o divertículo faringo-esofágico é o divertículo esofágico mais comum.
Encontra-se herniando em uma região denominada trígono de Killian. A complicação mais mórbida do não tratamento desta
doença em pacientes idosos é:
B Perfuração esofágica.
C Esôfago de Barret
D Caquexia.
Questão 173 Esof agite Eosinof ílica Endoscopia Digestiva Alta EDA
A esofagite ocorre quando há um desequilíbrio entre os mecanismos de agressão e de defesa da mucosa esofágica. Em
relação a esta patologia na criança, é CORRETO dizer que:
A A biópsia esofágica está indicada em todos os pacientes pediátricos, encaminhados para a avaliação
endoscópica com suspeita de esofagite, pois ela pode ocorrer mesmo na ausência de alterações
macroscópicas.
B Os achados histológicos de hiperplasia da zona basal e dilatação dos espaços intercelulares são suficientemente
sensíveis e específicos para diagnosticar esofagite de refluxo.
C Uma das grandes preocupações da criança, menor de 2 anos com doença do refluxo gastroesofágico, é o
“esôfago de Barrett”, caracterizada por metaplasia gástrica, com epitélio colunar e com prevalência mais alta
nesta faixa etária.
E A esofagite eosinofílica apresenta melhor resposta terapêutica aos inibidores de bomba de prótons do que aos
inibidores de receptores histamínicos H2.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000008 118
A dolicomegaesôfago.
B atresia duodenal.
C gastrite alcalina.
4 000003 501
Questão 175 Clínica Médica Submucosa do esôf ago e estômago Formação de colaterais portosistêmicas
O fígado é um órgão complexo que possui dupla vascularização de irrigação, pela veia porta e artéria hepática, e um
sistema de drenagem venosa hepática que tributa a veia cava inferior, além de possuir múltiplas funções vitais. O uxo
sanguíneo hepático é de 1500 mL/min, representando 25% do débito cardíaco. A veia porta é responsável por 2/3 do uxo
hepático total. Diante disso, torna-se fundamental conhecer a condição de hipertensão portal prévia de um paciente
potencialmente cirúrgico, no pré-operatório de qualquer tipo de cirurgia abdominal. Sobre a hipertensão portal, é
CORRETO afirmar.
A O sangramento das varizes esofagogástricas é a complicação da hipertensão portal mais ameaçadora à vida.
B O transplante de fígado é um tratamento a ser considerado para os portadores de insuficiência hepática terminais
e que, necessariamente, tenham sangramento varicoso, visto que esses pacientes são mais graves.
C A hipertensão portal é definida por uma pressão portal maior do que 10 mmHg.
D Cerca de 2/3 dos pacientes com varizes esofágicas apresentam sangramento durante a vida.
E Abordagens cirúrgicas, como as operações de Shunts (derivações porto-sistêmicas), são, geralmente, a primeira
linha de tratamento para a hipertensão portal e varizes esofagogástricas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000003 3 3 9
A Se houver um coagulo aderente (Forrest IIb), ele não deve ser removido devido ao risco de ressangramento.
B Apenas as lesões tipo Forrest Ia e Ib são classificadas como de alto risco de ressangramento.
E Uma úlcera de fundo limpo não sangrante é classificada como Forrest IIc e tem risco de sangramento baixo.
A dolicomegaesôfago.
B atresia duodenal.
C gastrite alcalina.
4 000001096
A técnica cirúrgica para correção de doença do re uxo gastroesofágico que originalmente há abordagem intra-torácica e
abdominal é:
A Nissen
B Lindi
C Toupet
D Belsey-Mark IV
4 000001073
Paciente homem, 45 anos de idade, dá entrada na unidade de emergência apresentando quadro de hematêmese em
modera quantidade, PA 90 x 60 mm Hg, FC = 120 bpm, tontura e agitação. Após estabilização hemodinâmica, foi
submetido a exame endoscópico que revelou uma úlcera de 2,0 cm na parede posterior do bulbo duodenal, com
sangramento arterial em jato, sendo tratada com injeção de adrenalina e hemoclipe. Baseado no relato apresentado, assinale
a opção correta
A Trata-se de uma úlcera Forrest IB com chance de ressangramento maior que 90%.
B Trata-se de uma úlcera Forrest IA com chance de ressangramento maior que 90%.
Questão 180 pHmetria de 24 horas e Impedância Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
Mulher, 38 anos, advogada, casada. Paciente chega ao seu consultório encaminhada pelo otorrinolaringologista, o qual
procurou por tosse seca persistente. Diz que os sintomas se iniciaram há alguns meses e são mais intensos após as
refeições e em decúbito dorsal. Sem comorbidades e sem medicações. Nega atopias. Nega história familiar de neoplasias
gastrointestinais. Traz consigo exames já realizados: laringoscopia que mostra laringite posterior, e endoscopia digestiva alta
normal. Qual a hipótese diagnóstica mais provável e que exame deve ser solicitado para confirmação diagnóstica?
A Asma / Espirometria
D Pneumonia / RX de tórax PA
A Hemorragia e perfuração.
Qual das seguintes abordagens é a mais apropriada para uma mulher de 35 anos, com IMC = 30 Kg/m2, que refere
sensação de queimação retroesternal, piora com a ingesta de alimentos e com o decúbito dorsal, e que não está
respondendo ao uso de omeprazol 20 mg duas vezes ao dia, após as refeições?
A Solicitar pHmetria esofágica.
Um homem de 65 anos é levado pelos lhos ao pronto socorro, por apresentar fraqueza e várias evacuações com fezes
escuras. Diz que teve uma gripe forte há 15 dias, tendo tomado vários remédios por uma semana. Melhorou da gripe, mas
passou a ter um pouco de dor de estômago. Há cinco dias vem tendo dois a três episódios diários de fezes muito escuras e
malcheirosas e passou a sentir fraqueza progressiva. Nunca vomitou nesse período, embora chegasse a sentir por vezes um
pouco de enjôo. Refere ter feito uma refeição leve há cerca de duas horas. Está em bom estado geral, mas descorado.
Pulso: 110 bpm, rítmico. Pressão arterial: 120 u 80 mmHg. Hemoglobina: 9,3 g/dL; hematócrito: 28%. Além da administração
de inibidores da secreção ácida gástrica e da reposição intravenosa de volume, a abordagem inicial deste paciente deve
incluir:
A Internação e colonoscopia
E Solicitação de endoscopia digestiva e alta ambulatorial, com orientação de retornar ao hospital se apresentar
vômito com sangue ou se as fezes continuarem escuras
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000113 215
Paciente do sexo feminino, 52 anos, procura ambulatório com queixa de azia e regurgitação há 10 meses. Relata que já fez
uso de inibidores de bomba de prótons (omeprazol e pantoprazol), sem melhora signi cativa, Nega qualquer outro sintoma.
Tem exames realizados; endoscopia (presença de hérnia hiatal de 2 cm, sem esofagite) e ultrassonogra a de abdome
superior sem anormalidades. A paciente deseja ser submetida à cirurgia, e, nesse caso, qual destas condutas seria a mais
adequada?
Na obesidade, quando o índice de massa corporal (IMC) é maior que 29,9Kg/m², está bem estabelecida a relação com
doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). As causas desta doença ser agravada em pacientes obesos deve-se:
A À diminuição da pressão do esfíncter inferior do esôfago (EIE), aumento dos episódiosde relaxamento transitório
do EIE, diminuição do clareamento esofágico e diminuição da velocidade de esvaziamento gástrico; presença de
hérnia de hiato.
C À resistência insulínica aumentada, aumento da pressão intra-abdominal, presença dehérnia de hiato, esofagite
erosiva e regurgitação noturna.
D O refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre somente em pacientes com IMC maior que 40Kg/m². Em pacientes
com IMC entre 29,9 e 34,9 Kg/m², é rara a ocorrência do RGE.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00010063 7
Em relação ao esôfago de Barrett sem displasia, podemos afirmar que o tratamento de escolha consiste em:
B Aplicação endoscópica de plasma de argônio com a finalidade de destruir o tecido metaplásico e interromper a
degeneração para adenocarcinoma;
D Mucosectomia endoscópica.
4 0001004 58
A Correspondente ao grau V de Savary-Miller, esta afecção necessita de tratamento cirúrgico com regressão
quase total da mesma após cirurgia.
B Confirmação diagnóstica se faz pelo aspecto endoscópico de vermelho-salmão pela endoscopia digestiva alta.
C Na presença de displasia de baixo grau associada ao diagnóstico de Barrett, o paciente deverá ser submetido a
controle endoscópico de 2/2 anos.
D A cirurgia para tratamento de refluxo tem efeito comprovadamente protetor contra aparecimento de
adenocarcinoma de cárdia.
E Nda.
Qual exame se faz obrigatório na avaliação pré-operatória de cirurgia do refluxo e qual justificativa do mesmo?
A Manometria; avaliação da função peristáltica do esôfago.
4 000096763
A doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) é um problema de elevada prevalência no Brasil. Assinale a alternativa que
representa o mecanismo mais comum do refluxo gastroesofágico pós-prandial.
D A endoscopia digestiva alta mostrando uma hérnia hiatal é essencial no diagnóstico da doença do refluxo
gastroesofagiano.
4 0000914 05
Questão 191 Cápsula Endoscópica Anemia f erropriva Endoscopia Digestiva Alta EDA
Jovem de 23 anos, professora de creche, refere não ter mais “energia” para lidar com as crianças. Além disso, vem sentindo
importante cansaço para as atividades físicas que costumava fazer. Ao exame, parece hipocorada, tireoide palpável e
tópica. Após o resultado de exames laboratoriais, identi cada uma anemia. A cinética de ferro mostrava: ferritina 12,
saturação de transferrina 8%. Diante do caso, assinale a sequência de exames mais indicada para investigação diagnóstica.
A Cápsula endoscópica, colonoscopia, tomografia.
Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Um homem de 65 anos de idade, em bom estado
geral, apresenta queimor retroesternal persistente apesar de terapia medicamentosa antirre uxo agressiva. A esofagoscopia
revela a presença de epitélio colunar no esôfago distal de 6 cm de extensão; a biópsia revelou displasia de alto grau em
múltiplos fragmentos. Qual é a melhor opção de conduta?
C Cirurgia antirrefluxo.
Mulher, 20 anos, queixa-se de tosse constante e tem certeza que tem problema respiratório. Fica surpresa quando, em um
programa de televisão, vê que a tosse pode ter causas na via digestiva. Foi à consulta com a médica na unidade de saúde
do seu bairro, que confirmou ser possível. Como inicia o mecanismo fisiopatológico da tosse por causa digestiva?
A Por estímulo indireto do centro do vômito, que é também o da tosse localizada na glote.
C Por estímulo direto a receptores no estômago e esôfago, estimulando a resposta reflexa da árvore respiratória.
Paciente apresentando hemorragia digestiva alta (HDA). Realizou Endoscopia digestiva que demonstrou uma úlcera gástrica
em região pré-pilórica com coágulo aderido. Neste caso, podemos afirmar:
A Classificamos como Forrest IIB – Jonhson III
Questão 195 T écnicas de Hemostasia Endoscópica T ratamento Cirúrgico Da HDA Classif icação de Forrest
Qual o tratamento a ser empregado em um paciente com hemorragia digestiva alta por úlcera duodenal, classi cada IIb
(classi cação de Forrest), na qual a remoção do coágulo durante o procedimento revelou úlcera de base limpa e o
paciente apresentou novo episódio hemorrágico após 48 horas da endoscopia?
A Controle da hemorragia por meio de injeção local de epinefrina por via endoscópica.
D Controle da hemorragia por meio de coagulação plasmática com argônio por via endoscópica.
A azia e a regurgitação são os sintomas mais comuns da doença do re uxo gastroesofágico, contudo, se a regurgitação for
de alimentos não digeridos deve-se pensar em:
A acalasia
B pancreatite
C divertículo gástrico
D doença de Menetrier
Questão 197 Ef eitos do Uso Crônico Manif estações Clínicas Inibidores da Bomba de Prótons IBP
Vinicius, 45 anos, é empresário e viajará para Manaus a trabalho por 6 meses. Queixa- se de rouquidão pela manhã e azia há
4 anos. Foram prescritos alguns medicamentos sintomáticos e inibidor de bomba de próton (IBP), proposta a investigação
diagnóstica e a profilaxia de doenças do viajante. O uso prolongado de IBP aumenta a incidência de:
A tumor carcinoide
B anemia megaloblástica
C fraturas de quadril
D miocardiopatia
O sintoma apresentado pela maioria dos pacientes com doença do refluxo gastroesofagiano é:
A Tosse
B Pirose.
C Eructações.
D Regurgitação.
D Predisposição genética.
Dentre as alternativas a seguir, a complicação intraoperatória mais comum em pacientes submetidos a fundoplicatura para
tratamento de refluxo gastroesofágico por via laparoscópica é conhecida como:
B laceração hepatica.
C laceração esplênica.
E pneumotórax.
4 000068 016
Questão 202 Manif estações Clínicas
Dentre os itens abaixo, qual deles NÃO é um sintoma de alarme de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?
A Disfagia
C Vômitos recorrentes
E Icterícia
Dentre os exames abaixo, aquele considerado padrão ouro para o diagnóstico e quanti cação do re uxo ácido na doença
do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a
B ultrassonografia endoscópica.
C seriografia
D pHmetria de 24 horas.
E esofagomanometria.
Paciente de 68 anos, previamente hígido, no primeiro pós-operatório de fundoplicatura videolaparoscópica, inicia com
quadro de mal estar, taquipneia e febre de 38,2 graus, sem outros sintomas. Aceitou bem dieta via oral ofertada. Assinale a
alternativa que corresponde ao diagnóstico mais provável e sua fisiopatologia.
4 000065096
A doença do re uxo gastro-esofágico (DRGE) é uma das doenças mais comuns no dia-a-dia do gastroenterologista, do
endoscopista e do cirurgião do aparelho digestivo, sendo necessário um entendimento aprofundado de sua apresentação
clínica, de sua investigação e de sua terapêutica. De acordo com a apresentação da doença, são sintomas atípicos da
DRGE exceto:
A Halitose.
B Dor torácica.
C Regurgitação.
D Disfagia.
A Pirose.
B Regurgitação.
C Disfagia.
D Eructação.
E Tosse seca.
Questão 207 T ratamento Cirúrgico da DRGE Indicações para o T ratamento Cirúrgico Esof agite Péptica
B Os componentes lesivos do refluxo são o ácido, a pepsina, a secreção pancreática e a secreção biliar.
Dentre as afirmações:
I - Evolução da carcinogênese gástrica: gastrite crônica → gastrite atrófica → metaplasia intestinal → displasia → carcinoma;
II. - O câncer gástrico em relação ao câncer de próstata é pouco frequente entre os tumores que acometem a população
brasileira;
III. - A doença do refluxo gastresofágico causa muitas vezes sintomas extra esofágicos e são diagnosticados pelo otorrino.
B Apenas I e II;
C Apenas II e III;
D Apenas I e III;
E I, II, III.
Os Inibidores da Bomba de Próton (IBP) têm sido responsáveis pela revolução no tratamento farmacológico da DRGE. O
seu efeito máximo ocorre após aproximadamente, quantos dias de tratamento?
A 1 dia.
B 4 dias.
C 7 dias.
D 14 dias.
E 28 dias.
Cerca de 30% dos pacientes com sintomas típicos de re uxo gastroesofágico terão algum tipo de sintoma extra-esofágico
(tosse, rouquidão, bronco aspiração, chiado). Entretanto, qual é o percentual dos pacientes que apresentam apenas
sintomas extra-esofágicos?
A 2%.
B 3%.
C 10%.
D 20%.
E 25%.
4 000052027
Para o esfíncter esofágico inferior ser competente, quais medidas são necessárias?
A 1 cm de extensão e entre 3 e 20 mmHg de pressão.
Questão 212 Sintomas Atípicos T ratamento Farmacológico Endoscopia Digestiva Alta EDA
Senhora, de 45 anos é obesa e vem à consulta por tosse seca há 3 meses. Iniciaram os sintomas no inverno e desde então
não melhorou. Buscou o pronto atendimento onde lhe foi prescrito medicamento (que não lembra o nome) para "alergia
pelo inverno". Observou que, após iniciar esse tratamento, está muito sonolenta, o que di culta os afazeres diários. Os
sintomas pioram no período noturno após jantar e se deitar. A rma fazer uso de, aproximadamente, 4 a 5 xícaras de café ao
dia. Neste caso, é correto afirmar:
III) É provável que Maria esteja fazendo uso de um anti-histaminico e este é o motivo da sonolência, portanto deve ser
retirado pois não auxilia no tratamento.
IV) Deve ser iniciado bloqueador de H2 ou pró-cinético em dose plena como teste terapêutico.
Um paciente de 33 anos de idade apresenta pirose há três meses, principalmente após a ingestão de frituras e ácidos. Faz
uso de antiácidos esporadicamente, com alívio dos sintomas. Nega disfagia ou dor torácica. Ao exame, encontra-se em
bom estado geral, corado, hidratado, com abdome plano, flácido e indolor.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta no momento
A realizar pHmetria e manometria esofágica
Armando, 50 anos. Trabalhador da construção civil. História prévia de tabagismo (meia carteira ao dia há 30 anos) e uso
ocasional de álcool. Sem doenças crônicas ou uso contínuo de medicamentos. Admitido no Pronto Socorro do Hospital
Cajuru após quadro de “vômito com sangue” e relato de evacuações enegrecidas há cerca de uma semana, precedidas por
epigastralgia em queimação. Sobre a conduta a ser adotada em casos como o apresentado por esse paciente, analise as
afirmações que seguem:
I. A determinação da frequência cardíaca e da pressão arterial é um excelente meio para avaliar paciente com hemorragia
digestiva.
II. A avaliação do volume globular e da hemoglobina na admissão constituem-se nos melhores marcadores laboratoriais para
avaliação de pacientes com hemorragia digestiva.
III. Paciente com hemorragia digestiva crônica e lenta, podem apresentar valores de hemoglobina muito baixos, apesar de
frequência cardíaca e pressão arterial normais.
IV. Quanto mais proximal for o foco da hemorragia, mais provável a ocorrência de melena.
Um paciente de 45 anos de idade portador de doença do re uxo gastroesofágico comprovada por endoscopia digestiva
alta e pHmetria esofágica de 24 horas apresenta recaída dos sintomas durante o tratamento medicamentoso. Sua
manometria esofágica apresenta peristalse de 60%. Este paciente deve ser tratado com:
A Hiatoplastia e fundoplicatura total (Nissen).
Questão 216 Esôf ago de Barrett pHmetria de 24 horas e Impedância Sintomas e Investigação Diagnóstica
Paciente com 60 anos se apresenta em consulta ambulatorial, com queixa de halitose, alterações da voz, dor retroesternal
há uma semana. Relata que duas semanas atrás apresentou quadro de tosse, salivação excessiva, episódio de disfagia e
regurgitação de alimento não digerido. No exame físico apresentava em bom estado geral, eupneico, hidratado, orofaringe
sem alterações abdômen plano, ácido, sem dor a palpação, sem massas palpáveis. Assinale a alternativa que representa a
principal hipótese diagnóstica e o exame para confirmação diagnóstica a ser solicitado:
A O diagnóstico é de refluxo gasto esofágico estando indicado o exame de pH metria esofágica de 24 hs.
C O diagnóstico é de carcinoma esofágico estando indicado uma endoscopia digestiva alta com biópsia.
Qual o exame complementar considerado padrão-ouro para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico?
A pHmetria.
C Esofagomanometria.
Com relação aos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), assinale a alternativa INCORRETA:
A A azia da DRGE não é restrita às áreas epigástricas e retroesternal e pode irradiar para as costas.
C Quando um paciente apresenta disfagia, a estenose péptica do esôfago distal é provavelmente a causa.
D A presença de alimentos não digeridos no conteúdo regurgitado em pacientes com DRGE são indicativos de um
outro processo patológico, como um divertículo esofágico ou acalasia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 118 0
Questão 219 Manif estações Clínicas
Com relação aos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), assinale a alternativa INCORRETA:
A A azia da DRGE não é restrita às áreas epigástricas e retroesternal e pode irradiar para as costas.
C Quando um paciente apresenta disfagia, a estenose péptica do esôfago distal é provavelmente a causa.
D A presença de alimentos não digeridos no conteúdo regurgitado em pacientes com DRGE são indicativos de um
outro processo patológico, como um divertículo esofágico ou acalasia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 8 573
Paciente procura atendimento médico com quadro de disfagia e regurgitação, de início há 6 meses, primeiramente para
sólidos passando para líquidos. Relata perda de 8 kg no período. Realizou endoscopia digestiva alta, que mostrava apenas
esofagite erosiva Los Angeles A no esôfago distal. Em relação ao caso, assinale a afirmativa correta.
A Deve ser solicitada uma manometria esofágica devido a provável diagnóstico de doença do refluxo
gastroesofágico.
Admitido no PS paciente de 65 anos de idade, sexo masculino que, segundo familiares, apresentou 4 episódios de
Hematêmese volumosa. É hipertenso controlado. Ao exame clínico, encontra-se confuso, descorado 3+/4+, PA90/60
mmHg, Fc 125 bpm, e sem alteração nos exames clínico abdominal e torácico. Foram tomadas medidas clínicas iniciais de
ressuscitação volêmica e transfusão sanguínea, porém o paciente se mantém taquicárdico e hipotenso. Ante a esse caso, o
paciente
C deve ser encaminhado para UTI e submetido à Endoscopia Digestiva Alta imediatamente.
D é considerado de alto risco, assim este deve ser encaminhado à UTI, e ser submetido à Endoscopia Digestiva Alta
após estabilização clínica.
E é considerado de alto risco, então deve ser encaminhado à UTI, devendo-se passar balão esofágico tipo
Sengstaken-Blakemore, e após 24 horas ser submetido à Endoscopia Digestiva Alta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 6559
A técnica cirúrgica do re uxo gastroesofágico com acesso pelo pilar esquerdo para confecção de uma válvula de 360
graus é denominada:
A Fundoplicatura à Toupet.
B Fundoplicatura à Dor.
C Fundoplicatura à Nissen.
D Fundoplicatura à Lind.
4 00003 653 3
O esôfago de Barret é uma condição pré-maligna associada à doença do re uxo gastroesofágico, que se de ne como a
presença de epitélio colunar no esôfago distal. Essa alteração é conhecida por:
A Metaplasia intestinal.
B metaplastia esofágica.
C Displasia esofágica.
D Displasia intestinal.
Pirose e regurgitação são manifestações típicas da DRGE (Doença do Re uxo Gastro- esofágico), NÃO corresponde à
manifestação atípica da referida patologia:
B Globo faríngeo.
C Otalgia.
D Rinite.
E Aftas.
O esôfago de Barrett tem sido foco de atenção em função do aumento da obesidade na população mundial. Esta afecção :
Analise a gura a seguir. O procedimento realizado sobre o esôfago visto na gura é melhor indicado a um paciente que
realizou manometria com pressão basal do esfíncter esofagiano inferior de:
4 000024 64 8
Questão 227 Esôf ago de Barrett pHmetria de 24 horas e Impedância Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
C O esôfago de Barrett é caracterizado por uma substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio
colunar.
Questão 228 Acalásia Primária Idiopática pHmetria de 24 horas e Impedância Divertículo de Zenker
Paciente, 72 anos, apresentando quadros repetidos de pneumonia. Refere ainda halitose e di culdade para deglutir os
alimentos, por vezes referindo sensação de “bolo na garganta”. Nega perda ponderal, odinofagia ou rouquidão. A principal
hipótese diagnóstica e o melhor exame complementar são:
B Acalasia; Esofagomanometria.
4 000023 04 9
Questão 229 Balão de SengstakenBlakemore Síndrome de MalloryWeiss Endoscopia Digestiva Alta EDA
Paciente, 50 anos, é levado ao pronto socorro com quadro de vômitos vigorosos com presença de sangue em grande
volume. Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial, em uso de Losartana; Radiculopatia, em uso de Diclofenaco. Exame
físico: consciente; hidratado; hipocorado 2+/4+; FC: 100 bpm; PA: 90x50 mmHg; Abdome: inocente; Hb: 6,8g/dl. A
primeira conduta e a etiologia mais provável são:
Paciente J.A.M.C., 42 anos, previamente hígido, foi encaminhado pelo gastroenterologista para avaliação de tratamento
cirúrgico de Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE). Paciente apresenta história de regurgitação alimentar,
principalmente após as refeições, com episódios quase diários, alegando melhoras com uso de Inibidores de Bomba de
Prótons (IBP). Paciente desejando realizar o procedimento cirúrgico para evitar uso crônico de IBP e sintomas. Os exames
essenciais para avaliação pré-operatórias da DRGE são, exceto:
B Manometria esofágica.
4 000022122
Qual a classi cação de Forrest para um paciente com hemorragia digestiva alta que, com a endoscopia digestiva alta, foi
relacionada a uma úlcera com sangramento ativo e pulsátil?
A IA
B IIA
C IIA
D IIC
E III
Paciente feminina, 72 anos, hipertensa, diabética, renal crônica em tratamento conservador, dá entrada no pronto
atendimento, com história de vômitos em borra de café. Realizada endoscopia de urgência: identi cada úlcera ativa em
bulbo duodenal com estigmas endoscópicos de sangramento recente. Com relação à classi cação endoscópica dos
estigmas de sangramento, encontrados nas lesões em paciente com HDA não varicosa, e a indicação de tratamento
endoscópico dos mesmos, podemos afirmar que:
A Úlcera Forrest IIb apresenta-se com coágulo aderido e deve receber tratamento endoscópico.
B Úlcera Forrest Ib apresenta-se com coágulo aderido e não deve receber tratamento endoscópico.
C Úlcera Forrest IIa apresenta-se com sangramento em jato e deve receber tratamento endoscópico.
D Úlcera Forrest IIC apresenta-se com coto vascular visível e não deve receber tratamento endoscópico.
E Úlcera Forrest III apresenta-se com hematina e deve receber tratamento endoscópico.
B A Metaplasia Intestinal incompleta que ocorre no esôfago de Barrett inclui células gástricas superficiais, células
caliciformes intestinais e células absortivas intestinais.
C A ressecção esofágica é recomendada para pacientes com displasia de alto grau. A esofagectomia subtotal
transhiatal é recomendada para maioria dos pacientes.
D Pacientes com esôfago de Barrett tem risco 40 vezes maior de desenvolver carcinoma esofágico.
Questão 234 Def inição e Etiologias Classif icação de Forrest Ef eitos dos Sangramento no Paciente Cirrótico
A mortalidade da hemorragia digestiva alta diminuiu expressivamente após a evolução da terapêutica endoscópica, estando
em torno de 5 a 14%. Sobre isso, é INCORRETO afirmar:
A A hemorragia digestiva alta não varicosa é autolimitada em até 80% dos casos, sem necessidade de intervenções.
B Não há indício que os hepatopatas tenham maior chance que a população geral de desenvolver lesão pulmonar
aguda associado à transfusão.
C Infecções são comuns em doentes com hemorragia digestiva alta varicosa, chegando a 50% durante o período
de internação do doente.
D Segundo a Classificação de Forrest, a lesão ulcerosa com coágulo aderido corresponde ao tipo IIa.
A Hemorragia Digestiva Alta, refere-se a sangramentos que se originam do trato gastrointestinal proximal ao ligamento de
Treitz, sendo responsável por quase 80% das hemorragias mais signi cativas. A base do diagnóstico e tratamento é a
Endoscopia Digestiva Alta. Diversos estudos têm mostrado que a EDA realizada nas primeiras 24 horas de sangramento
resulta em uma redução da necessidade de transfusão sanguínea, uma diminuição da necessidade de operação e um menor
tempo de internação hospitalar. De acordo com a classi cação de FORREST, dos achados Endoscópicos e dos Riscos de
Ressangramento em Doença da Úlcera Péptica, respectivamente, é CORRETO afirmar que:
A GRAU Ia: Baixo risco.
Paciente do sexo feminino, 46 anos, vem à avaliação médica com história de pirose há muitos anos, frequentemente
associada a alimentação copiosa rica em gordura, refrigerantes e café. Controla a sintomatologia com chás caseiros,
hidróxido de alumínio e antiácidos efervescentes. Foi submetida a endoscopia digestiva alta que evidenciou áreas de
epitélio avermelhado em esôfago distal, medindo 5cm acima da linha Z. A biópsia revelou tratar-se de metaplasia colunar e
áreas de displasia de alto grau. Qual das seguintes orientações a esta paciente é inadequada?
A A senhora apresenta um quadro de doença do refluxo gastroesofágico bastante complicada que se não for
tratado adequadamente pode evoluir para um câncer.
B As chances dessa metaplasia no esôfago que apareceu na sua endoscopia melhorar apenas com remédios é
muito baixa.
C Seu exame demostra que a cirurgia de fundoplicatura evitará que a sua lesão do esôfago se transforme em
câncer.
D A senhora tem indicação de tratamento cirúrgico, mas antes deveremos iniciar tratamento com medicações em
dose máxima por 3 meses e repetir a endoscopia para ver se a displasia melhorou.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000003 4 75
B As células metaplásicas são mais resistentes à lesão proveniente do refluxo, porém são mais suscetíveis à
malignização.
D a endoscopia digestiva alta que mostra uma hérnia hiatal é essencial no diagnóstico da doença do refluxo
gastroesofageano.
4 0001253 4 6
Questão 239 Mecanismo de Ação dos IBPs Esôf ago de Barrett Adenocarcinoma de Esôf ago
B Os inibidores da bomba de prótons podem estar associados a maior risco de fraturas, infecções, má absorção de
vitaminas e minerais e demência, sendo recomendado seu uso judicioso.
C Os inibidores da bomba de prótons têm como mecanismo de ação a reconstituição da barreira esofagogástrica,
reduzindo a ocorrência de refluxo do conteúdo gástrico para a luz esofágica.
D Apesar do amplo uso dos inibidores da bomba de prótons e de sua alta eficiência em controlar sintomas e
cicatrizar a esofagite erosiva, adenocarcinoma de esôfago tem mostrado significativo aumento de incidência nas
últimas décadas em diversos países do Ocidente.
E Cerca de 10% dos pacientes com DRGE poderão desenvolver esôfago de Barrett ao longo de sua evolução,
mesmo sob tratamento clínico adequado.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000124 4 77
Questão 240 T ratamento cirúrgico da obesidade T ratamento Cirúrgico da DRGE Bypass Gástrico em YdeRoux
Um paciente de 29 anos de idade relata aumento de peso de 15 kg nos últimos três anos e episódios recorrentes de pirose
nesse período, que melhoram parcialmente com o uso de inibidor de bomba de prótons. Realizou endoscopia digestiva alta,
que mostrou esofagite erosiva Los Angeles B. Apresenta índice de massa corpórea de 47. Com base nesse caso hipotético,
assinale a alternativa que apresenta a técnica indicada para o tratamento da obesidade do paciente com resultado mais
duradouro.
D Banda gástrica.
E Balão gástrico.
4 000120599
Um paciente de cinquenta anos de idade, com IMC igual a 34, apresenta pirose, dor retroesternal e episódios de palpitação
há cinco anos, com períodos de melhora e de piora. Os quadros pioram após a ingestão de gorduras, massas e doces e
melhoram com o uso de omeprazol. Há dois meses, relata que teve piora da dor, acompanhada de perda de 5 kg. Realizou
uma endoscopia digestiva alta, que mostrou uma lesão vegetoin ltrativa a 38 cm da arcada dentária superior. Com base
nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o tipo histológico mais provável:
A Carcinoma espinocelular.
B Leiomioma.
D Adenocarcinoma.
E Linfoma.
Qual das seguintes opções não é um dos cinco princípios de correção cirúrgica do refluxo gastroesofágico?
A A fundoplicatura não deve aumentar a resistência além do que o peristaltismo do esôfago consegue vencer
(válvula de aproximadamente 2cm).
B Uma extensão adequada de esôfago intra- abdominal deve ser obtida (aproximadamente 2cm).
C A operação deve restaurar a pressão do EEI para 10 vezes a pressão intragástrica em repouso.
4 0001203 95
A classi cação de Forrest é utilizada para se estimar o risco de ressangramento de úlcera péptica conforme características
encontradas à endoscopia utilizada no manejo de pacientes com hemorragia digestória. Assinale a opção que corresponde
à classificação IIa de Forrest, e seu risco de ressangramento.
D A doença do refluxo gastroesofágico pode ter manifestações extradigestivas como a tosse crônica
predominantemente noturna, rouquidão e broncoespasmo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000118 076
Paciente do sexo masculino, 56 anos, chega ao pronto-socorro com quadro de hematêmese. Submetido à endoscopia
digestiva alta que revela úlcera péptica em bulbo duodenal com coágulo recente aderido. Assinale a classi cação do
achado endoscópico de acordo com a de Forrest.
A IA.
B IB.
C IIA.
D IIB.
E III.
Paciente de 78 anos, sexo masculino com quadro de sangramento vivo nas fezes há 2 dias. Nega vômitos ou outros
sintomas. Tem antecedente de hipertensão arterial e constipação crônica, necessitando de laxantes para evacuar. Ao
exame, encontra-se em regular estado geral, FC 105 bpm, PA 124x72 mmHg, com abdome ácido e indolor, toque retal
com sangue vivo em dedo de luva e anuscopia sem doença hemorroidária ou sangramento anorretal. Qual o primeiro
exame a ser solicitado para elucidação diagnóstica?
A Colonoscopia.
D Videolaparoscopia diagnóstica.
E Arteriografia.
B Um dos maiores problemas dos inibidores da bomba de próton é que, no Brasil, não existe formulação líquida. As
fórmulas manipuladas não são testadas, portanto não se sabe o quanto são eficazes.
D São preconizadas para todos os portadores de refluxo gastroesofágico e de doença do refluxo gastroesofágico,
independente da gravidade, as mudanças no hábito de vida que inclui a retirada de frutas ácidas da dieta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000102019
Homem, 21a, chega no pronto-socorro por hematoquezia há 40 minutos. Sem comorbidades. Exame físico: PA = 80 x 40
mmHg; FC = 124 bpm; FR = 20 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 90%. Realizado: suplementação de oxigênio,
exames laboratoriais e reposição volêmica com sucesso. As condutas seguintes são:
Paciente de 65 anos relata que começou a apresentar disfagia esofagiana a aproximadamente três meses, de caráter
contínuo e sem fatores de melhora. Tem histórico de tratamento de doença do re uxo gastresofagiano (DRGE) de longa
data e sem epidemiologia para doença de chagas.
B Quando presente, a disfagia, geralmente sugere a presença de bile no conteúdo refluído para o esôfago.
C A disfagia não tem relação coma DRGE, devendo-se investigar outra causa.
D A disfagia na evolução da DRGE geralmente sugere uma complicação como estenose ou neoplasia.
A Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE) é uma das mais importantes afecções digestivas, tendo em vista as
elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos sintomas e a gravidade das complicações. O tratamento cirúrgico está
indicado para os pacientes que necessitam usar a medicação ininterruptamente, para os intolerantes ao tratamento clínico
prolongado e para as formas complicadas da doença. Relativo ao tratamento cirúrgico da DRGE:
A Os melhores resultados do tratamento cirúrgico são em pacientes com sintomas extraesofágicos.
B Presença do esôfago de Barrett com displasia é indicação para esofagectomia minimamente invasiva.
C Pacientes portadores de obesidade mórbida com DRGE devem ser encaminhados à avaliação para cirurgia
bariátrica.
D As fundoplicaturas estão contraindicadas em pacientes com estenose péptica devido ao risco de disfagia.
4 00008 9120
Questão 251 Diarreia Aguda Inf ecciosa Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Esof agite Péptica
Jovem, 21 anos, há dois meses com disfagia ocasional para sólidos e dor epigástrica em queimação. Viagem recente para o
interior de Minas Gerais. História familiar de rinite alérgica. Em uso de ranitidina 300 mg/dia, com discreta melhora. O exame
físico é normal. EDA: erosões retilíneas e úlceras rasas em esôfago distal, estimadas em 0,2-0,6 cm, por vezes con uentes,
hiperemiadas e com fibrina densa esbranquiçada. Estômago e duodeno normais. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A Esofagite eosinofílica.
B Doença de refluxo.
C Acalasia.
D Verminose.
Na hemorragia digestiva de grande intensidade, em que há presença de sangue no estômago identi cado pela aspiração
gástrica, sem que a esofagogastroduodenoscopia fosse capaz de fazer o diagnóstico do local do sangramento, a próxima
etapa a ser realizada é:
A Laparotomia exploradora.
C Cápsula endoscópica.
D Angiotomografia.
E Angiografia.
B Manometria esofagiana.
Na hemorragia digestiva alta por malformação vascular (lesão de Dieulafoy), o tratamento deve seguir em, ordem de
prioridade, as seguintes modalidades:
Questão 255 Complicações Disf agia Esof ágica Disf agia de Condução Manif estações Clínicas
Uma senhora relata uma história longa de dor do tipo queimação retroesternal e uma história mais recente de regurgitação
de alimentos digeridos. Refere ainda a ocorrência de disfagia a alimentos sólidos. Qual é o mais provável diagnóstico?
A Acalásia
B Refluxo gastroesofágico
C Neoplasia de esôfago
D Presbiesôfago
4 00007198 1
Paciente do sexo masculino de 27 anos de idade é atendido em regime ambulatorial com queixa de pirose após
alimentação, acompanhada de regurgitação ácida, que pioram quando faz ingestão excessiva de alimentos, episódios que
se repetem por cerca de 3 a 4 vezes na semana nos últimos 6 meses, estando mais acentuado a cerca de 2 meses. Ao
exame físico apresenta-se em bom estado geral, obesidade leve, sem outras anormalidades. O médico assistente levanta a
hipótese de doença por refluxo gastroesofágico. Em relação ao caso em questão assinale a alternativa correta.
A O esôfago de Barrett, a estenose esofágica e o divertículo de Zencker são complicações desta afecção.
B Está indicado com conduta inicial a monitorização ambulatorial do pH esofagiano por 24 horas.
E O esôfago de Barrett é a complicação mais frequente da doença do refluxo gastroesofágico, estando presente
em mais de 50% dos casos.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000068 905
Questão 258 Manejo T erapêutico Ingestão de Bases Fortes Esof agite Cáustica Endoscopia Digestiva Alta
Um homem de 23 anos relata ingesta de meio copo de um preparado químico de soda caustica. O exame da orofaringe não
revela qualquer lesão e o restante do exame físico é normal. O exame radiológico do tórax é normal. Qual seria a próxima
etapa na investigação deste paciente?
B Esofagografia com contraste hidrosolúvel seguido por endoscopia digestiva alta se este for normal.
D Instilação de ácido clorídrico diluído no esôfago para neutralizar o material alcalino resicual.
4 000066725
B Trauma hepático
C Pneumotórax
D Lesão esofágica
E Lesão gástrica
4 000065261
Questão 261 Esôf ago de Barrett Sintomas T ípicos Esof agite Péptica
Com relação à doença do refluxo gastroesofágico, identifique como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as seguintes afirmativas:
IV - ( ) Os sintomas típicos da doença são: pirose, regurgitação, tosse crônica, rouquidão e sibilos.
A V – V – F – V.
B F – F – V – V.
C V – F – F – V.
D F – V – V – F.
E V – F – V – F.
Homem jovem com 29 anos de idade está internado há uma semana em centro de tratamento de queimados por ter
sofrido queimaduras de segundo e terceiro graus em 50% de sua superfície corporal. Apresenta queda do hematócrito e
melena. Ao ser submetido à endoscopia digestiva alta, é identi cado úlcera gástrica com sangramento ativo e não pulsátil.
Segundo a classificação de Forrest, de sangramento de úlceras pépticas, a lesão descrita apresenta sangramento tipo:
A Ia
B Ib
C IIa
D IIb
Sobre os exames complementares para avaliação da doença do re uxo esofágico (DRGE), assinale a alternativa CORRETA:
(SABISTON, D.C.JR. et al. - Tratado de cirurgia: As Bases Biológicas da Prática Cirúrgica Moderna. 17a. e 18a. Ediço ̃e s. Rio
de Janeiro.)
A Na endoscopia digestiva alta se utiliza somente a classificação de Los Angeles nos dias de hoje, não sendo mais
utilizada a classificação de Savary-Miller.
B A manometria esofágica avalia adequadamente os esfíncteres esofágicos superior e inferior, não sendo um
exame adequado para avaliar a motilidade do corpo do esôfago.
D O exame padrão-ouro para diagnóstico da DRGE é a pHmetria de 24 horas. O exame é considerado normal
quando o escore de DeMeester é inferior à 14,7.
A seleção de pacientes para cirurgia antirre uxo tornou-se muito mais fácil com o grande aperfeiçoamento do tratamento
clínico. Diante disso, assinale a alternativa INCORRETA quanto às indicações desta cirurgia: (HEITMILLER RF, YOU CJ.
Doença do Refluxo Gastroesofágico em: Cameron 100 edição Terapêutica Cirúrgica Elsevier 2013)
Em relação aos exames complementares que podem ser solicitados para o diagnóstico e o acompanhamento da doença
do refluxo gastroesofagiano (DRGE), assinale a alternativa correta.
A A cintilografia esofagiana é solicitada para definir complicações, como esôfago de Barrett, e alterações motoras
esofagianas, como aperistalse e acalasia.
B A manometria esofágica é o padrão ouro para o diagnóstico, pois avalia a hipotonia do esfíncter inferior do
esôfago, principal causa do refluxo gastroesofagiano.
C A pHmetria esofágica prolongada não é utilizada, porque tem pouca especifidade para o refluxo gastroesofágico
e correlação pobre com os sintomas.
D O achado de erosões esofagianas na endoscopia digestiva alta é condição essencial para o diagnóstico, além de
auxiliar na definição do tipo de tratamento e no prognóstico.
Questão 266 Manometria Esof ágica Indicações para o T ratamento Cirúrgico pHmetria de 24 horas e Impedância
Paciente de 35 anos, chega ao seu consultório com queixa de “azia, queimação e empachamento”, diz que realiza
endoscopia todo ano pois tem gastrite crônica e re uxo, assim como diz já ter tido H. pylori 2 vezes e tratou. Ao coletar a
história, ele refere uso de omeprazol há mais de 10 anos. A última endoscopia realizada há 15 dias demonstra Esofagite de
Re uxo, pangastrite e o histopatológico da biópsia esofágica revela células caliciformes com metaplasia intestinal com
displasia de baixo grau , sem atipias, biópsia gástrica com gastrite crônica ativa e H. pylori negativo. Sobre este caso, é
correto afirmar que:
B o paciente deve manter o uso de inibidor de bomba de prótons e associar um procinético por 8 semanas.
D não se usa mais phmetria ou manometria para auxilio diagnóstico nesses casos.
E trata-se de refluxo ácido e o paciente deve evitar frituras, frutas ácidas, café, álcool e tabaco por um ano e então
repetir a endoscopia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000054 8 59
Em pacientes com sintomas de pirose secundária, a esofagite erosiva que não responde ao uso de inibidor da bomba de
prótons (IBP) devemos avaliar, EXCETO
A a aderência ao tratamento.
B a esofagite eosinofilíca.
B a laparotomia exploradora para localização do sangramento deve ser feita rotineiramente após estabilização do
paciente
C a endoscopia digestiva alta e colonoscopia fazer partes dos exames a serem realizados para localização do
sangramento
A Nissen
B Lindt
C Toupet
D Pinotti
4 0000528 74
A Rouquidão e disfagia.
B Pirose e regurgitação.
.
C Pirose e rouquidão.
Durante um almoço de domingo, um parente pede orientações pois um amigo estaria com esôfago de Barret. Analise as
afirmações abaixo e assinale a única alternativa CORRETA
A A frequência de adenocarcinoma na população com esôfago de Barret é cerca de 30 vezes maior que na
população geral.
B A metaplasia gástrica esofágica caracteriza Barret se sua apresentação for circunferencial, se houver projeções
digitiformes dessa metaplasia, o diagnóstico não é realizado.
D A substituição da mucosa esofágica ocorre devido a uma alteração congênita, sendo ela mais comum em
caucasianos.
E A substituição do epitélio colunar com células caliciformes do esôfago pelo epitélio escamoso (metaplasia) no
Esôfago de Barret está associada ao adenocarcinoma.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 7928
Questão 272 Def inição e Etiologias Cintilograf ia com Hemácias Marcadas Arteriograf ia
Considere um paciente masculino de 78 anos que chega ao pronto-socorro acompanhado do lho, com história de sangue
vivo nas fezes. Analise as informações abaixo que tratam de hemorragia digestiva baixa e assinale a única alternativa
CORRETA.
A A cintilografia pode detectar sangramento digestivo em ritmo de 0,1 ml/min com acurácia variável para
localização.
B A angiografia pode detectar sangramento digestivo em ritmo de 0,1 ml/min e possibilita o tratamento.
D Nos sangramentos digestivos baixos abundantes, a etiologia mais comum nessa faixa etária é hemorroida.
E Após excluir o sangramento digestivo baixo, é fundamental realizar a endoscopia para excluir hemorragia
digestiva alta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 78 10
A doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) é uma patologia que deve ser tratada inicialmente, com medicamentos e
medidas comportamentais, mas tem indicação cirúrgica em casos selecionados. Com relação ao tratamento cirúrgico da
DRGE, é correto afirmar que:
A a realização de válvula parcial está relacionada com a maior incidência de disfagia precoce
C a recidiva precoce dos sintomas, após suspensão do tratamento clínico, é um fator de mau prognóstico que
contraindica a cirurgia
D a reoperação deve ser considerada em pacientes que apresentam pirose ou disfagia após a cirurgia
Questão 274 Def inição e Etiologias Necessidade de Hemotransf usão T ratamento Cirúrgico
Uma mulher de 79 anos foi admitida no pronto-socorro com queixa de eliminação de sangue vivo e coágulos pelo reto há 4
horas. Refre tontura e fraqueza acompanhando o quadro e tem, como antecedente, apenas hipertensão arterial leve. Ao
exame clínico, apresentava-se contactuante, descorada (++/4+), com FC = 100bpm, PA = 100x60mmHg e sangue vivo ao
toque retal, sem outras alterações. Além disso, abdome sem particularidades, extremidades apenas com varizes de
membros inferiores e perfusão periférica satisfatória. Exames laboratoriais: Hb = 7,2mg/dl, glicemia = 110mg/dl e creatinina =
1,2 mg/dl. Com relação ao caso, podemos afirmar que:
B apesar de o quadro sugerir um sangramento súbito e volumoso, ele tende a ser autolimitado
D está indicada a reposição de sangue, para estabilização clínica, seguida do tratamento operatório, pois esses
sangramentos são recorrentes
A Hiatoplastia.
B Hiatoplastia + envolvimento circunferencial do esôfago distal, em diferentes graus, pelo fundo gástrico.
C Valvuloplastia + Vagotomia.
D Esofagectomia Distal.
E Valvuloplastia.
4 00004 5064
A doença do re uxo gastroesofageano (DRGE) apresenta um quadro muito frequente de sintomas dispépticos com
impacto importante na qualidade de vida. Muitas vezes, o tratamento cirúrgico se impõe como a forma mais e caz de
combate à doença. A endoscopia digestiva alta é o padrão ouro pra diagnóstico, mas frequentemente é insu ciente para
de nição do tratamento cirúrgico, quando indicado. Entre os testes a seguir, qual é imprescindível para de nir pelo
tratamento cirúrgico, caso o exame endoscópico evidencie apenas DRGE não erosiva?
A Esofagomanometria.
B REED.
D Cintilografia.
Questão 277 Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Helicobacter Pylori Esof agite Inf ecciosa
Trata-se de um paciente com Imunode ciência Humana que apresenta úlcera esofágica profunda, linear em um exame de
endoscopia digestiva. Pode-se pensar em:
B Helicobacter pylori.
C Candidíase.
D Sarcoma de Kaposi.
E Citomegalovírus.
Doença ulcerosa péptica ainda representa a mais frequente causa de hemorragia do trato gastrointestinal proximal. Após a
comprovação endoscópica, as estratégias de tratamento dependem da aparência da lesão à endoscopia. Segundo a
Classificação de Forrest, a lesão do tipo IIC corresponde a:
D Coágulo aderido.
Paciente, 28 anos, sexo feminino, apresentando episódios frequentes de pirose, regurgitação e tosse há 4 anos, resistente
ao tratamento com inibidor de bomba de prótons. Vem apresentando disfagia a sólidos e exames mostraram intensa
esofagite distal com motilidade esofágica normal. Após nova avaliação, recebeu indicação de tratamento cirúrgico.
Qual das opções abaixo descreve a cirugia de escolha para a maioria dos pacientes com o quadro acima descrito?
4 00003 4 4 72
Questão 280 Sintomas Atípicos pHmetria de 24 horas e Impedância Fisiopatologia e Fatores de Risco
C Ao contrário da rinossinusopatia, a otite média recorrente não integra suas manifestações extraesofágicas.
4 00003 4 3 3 4
Questão 281 Acalásia Primária Idiopática Investigação Complementar Gastrite Aguda versus Crônica
Paciente do sexo masculino, com 35 anos foi submetido a fundoplicatura laparoscópica há 1 ano devido disfagia, pirose e
regurgitação de longa data. Realizou na época um exame de endoscopia digestiva alta e recebeu o diagnóstico de doença
do re uxo gastroesofágico. Refere que após a cirurgia teve pouca melhora clínica e atualmente refere piora do quadro e
somente consegue ingerir alimentos líquidos ou pastosos. Perdeu 6 kg nos últimos 3 meses. Realizou um esofagograma
com evidência de esvaziamento lento do contraste, dilatação do esôfago distal e imagem em bico de pássaro na junção
esofagogástrica. Qual o provável diagnóstico, exame a ser realizado e tratamento mais indicado para esse caso:
4 00003 3 4 50
Questão 282 T écnicas de Hemostasia Endoscópica Endoscopia Digestiva Alta EDA Classif icação de Forrest
A A realização precoce de EDA com algum método terapêutico que vise a hemostasia, diminui o índice de
ressangramento, a chance de cirurgia de emergência e a mortalidade.
B A classificação de Forrest é a mais utilizada e tem como objetivo maior prognosticar a chance de
ressangramento.
C A úlcera duodenal classificada como Forrest II – B tem alta chance de necessitar de cirurgia de urgência para
conseguir hemostasia.
B A probabilidade de novo episódio de sangramento em paciente portador de úlcera gástrica pode ser estimada
com base na aparência endoscópica, tendo um vaso visível visibilizado à endoscopia um baixo risco de nova
hemorragia.
C A terapia endoscópica pode ser utilizada em pacientes Forrest I, Forrest IIa e Forrest IIb, não havendo
necessidade de manutenção do paciente internado após o procedimento.
D Em relação à hemorragia digestiva baixa, podem ser identificadas com acurácia as lesões mucosas responsáveis
pela hemorragia aguda do cólon pela colonoscopia, sendo a diverticulose e a angiodisplasia as etiologias mais
comuns.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 2559
A doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE) é uma das afecções mais frequentes na prática médica. Ocorre como
consequência da exposição da mucosa esofágica ou supraesofágica ao conteúdo gástrico, levando a uma variedade de
sintomas, causando impacto na qualidade de vida. Sobre a DRGE é CORRETO afirmar:
C A ocorrência de disfagia discreta é muito comum no pós-operatório imediato dos pacientes submetidos a cirurgia
antirrefluxo.
E Estenose pépticas do esôfago e dependência ao uso de IBP não caracterizam indicações cirúrgicas no
tratamento da DRGE.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000294 19
Paciente com história de hemorragia digestiva alta de grande volume é submetido à endoscopia digestiva alta, em que se
evidencia úlcera com sangramento ativo e não pulsátil. Qual a classificação de Forrest?
A Grau Ia.
B Grau Ib.
C Grau IIa.
D Grau IIb.
E Grau III.
B Estudos que mostraram forte correlação entre os inibidores de bomba de prótons e o aparecimento de
neoplasias malignas e mal de Alzheimer, fizeram com que essas drogas fossem retiradas do arsenal terapêutico
contra DRGE.
C Apesar das evidências da literatura não serem conclusivas, acredita-se que as operações antirrefluxo possam ter
algum papel na regressão da metaplasia intestinal (esôfago de Barrett).
D A cirurgia antirrefluxo é melhor indicada naqueles pacientes que tentaram a terapia medicamentosa, mas não
apresentaram nenhuma resposta aos inibidores de bomba de prótons.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00002778 5
A substituição do epitélio escamoso do esôfago distal por epitélio colunar, na presença ou não de metaplasia intestinal, é
conhecida como esôfago de Barrett. Sua ocorrência vem aumentado na população mundial nos últimos anos, e está
relacionada com a presença da doença do re uxo gastroesofageano. Quanto ao seguimento e ao rastreamento do
esôfago de Barrett e das displasias, é INCORRETO afirmar que:
B O custo do rastreamento é relativamente barato, devendo ser feito o rastreamento para câncer de esôfago na
população em geral.
C Recomenda-se, para o rastreamento do câncer do esôfago, em pacientes com esôfago de Barrett sem displasia
identificável, a realização de exames endoscópicos, a cada dois ou três anos.
D Nos casos de displasia, deve ser realizado seguimento endoscópico a cada ano ou em período eventualmente
menor, nos casos de dúvidas ou displasia de alto grau.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000027698
A O aspecto histológico da metaplasia intestinal no esôfago distal mostra células calciformes, também chamadas de
células azuis quando coradas pelo corante "alcian blue".
B O conceito atual de Esôfago de Barrett restringe-se somente à metaplasia intestinal no esôfago distal.
C A incidência de adenocarcinoma é elevada nas metaplasias intestinais do esôfago distal e tem aumentado nos
últimos anos.
D É consenso que o Esôfago de Barrett deve ser tratado por meio de cirurgia antirrefluxo.
E Na presença de displasia de alto grau, é consenso que esse paciente deve ser encaminhado para terapia por
ablação com a coagulação por plasma de argônio.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000026598
O método diagnóstico considerado padrão ouro para o diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico é
A a endoscopia digestiva alta.
B a manometria.
C a pHmetria de 24 horas.
D o esofagograma.
A Perfuração gástrica.
B Laceração esofagiana.
C Laceração hepática.
E Perfuração esofagiana.
4 00002293 3
Paciente com diagnóstico de longa data de Doença do Re uxo Gastroesofágico notou piora dos sintomas nos últimos 3
meses e procurou atendimento com gastroenterologista. Foi solicitada Endoscopia Disgestiva Alta e achado endoscópico
de esôfago de Barret e irregularidades em mucosa que foram biopsiadas segundo protocolo adequado para o caso.
Anatomopatológico indefinido para displasia.
A cirurgia de Nissen.
B aumentar o uso de inibidor de bomba de prótons (IBP) para 2x ao dia e repetir endoscopia com 2 a 6 meses.
D encaminhar ao oncologista.
Questão 292 Medidas Comportamentais T ratamento Cirúrgico da DRGE Inibidores da Bomba de Prótons IBP
Um paciente de 41 anos tem queixas de rouquidão crônica e queimação retroesternal há 8 anos. Faz uso de bloqueador de
bombas de prótons há pelo menos 4 anos, continuamente. Hábitos tabagistas desde 20 anos, meio maço de cigarro nos
nais de semana. Apresenta IMC de 26. Refere vida agitada sem horários organizados ou refeições equilibradas. A última
endoscopia demonstra esofagite grau A de Los Angeles com área sugestiva de Barret curto. Qual dos tratamentos
propostos apresenta maior chance de controlar a doença do refluxo desse paciente e suas consequentes complicações?
A Cirurgia antirrefluxo pela técnica de Nissen.
Homem, 35 anos de idade, vem para consulta na UBS queixando-se de queimação retroesternal, diariamente,
principalmente após as refeições, há vários meses. Às vezes, sente gosto amargo na boca principalmente à noite. Nega
Epigastralgia ou empachamento pós-prandial. Acredita que o quadro piora quando come molho de tomate ou toma
refrigerante. Nega comorbidades. Exame físico sem alterações. Traz uma endoscopia digestiva alta realizada há um mês,
com achado de gastrite enantematosa leve de antro, com pesquisa de H. pylori negativa. Está tomando omeprazol 20mg
ao dia, há duas semanas, por conta própria, tendo percebido melhora dos sintomas. Já fez uso por outras vezes, mas os
sintomas sempre recorrem quando suspende a medicação. Refere preocupação, porque viu na internet que omeprazol
pode causar demência. O paciente se queixa, também, das di culdades em tomar regularmente a medicação. Diante do
quadro, indique a conduta terapêutica específica e, de eficácia comparável, alternativa ao tratamento que o paciente já faz.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000013 209
Questão 294 pHmetria de 24 horas e Impedância Sintomas T ípicos Manif estações Clínicas
Homem, 35 anos de idade, vem para consulta na UBS queixando-se de queimação retroesternal, diariamente,
principalmente após as refeições, há vários meses. Às vezes, sente gosto amargo na boca principalmente à noite. Nega
epigastralgia ou empachamento pós-prandial. Acredita que o quadro piora quando come molho de tomate ou toma
refrigerante. Nega comorbidades. Exame físico sem alterações. Traz uma endoscopia digestiva alta realizada há um mês,
com achado de gastrite enantematosa leve de antro, com pesquisa de H. pylori negativa. Está tomando omeprazol 20 mg
ao dia, há duas semanas, por conta própria, tendo percebido melhora dos sintomas. Já fez uso por outras vezes, mas os
sintomas sempre recorrem quando suspende a medicação. Refere preocupação, porque viu na internet que omeprazol
pode causar demência. O paciente se queixa, também, das di culdades em tomar regularmente a medicação. Diante do
quadro, indique a hipótese diagnóstica mais provável e o exame mais apropriado para confirmação do diagnóstico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000013 200
Um paciente de 42 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência com queixa de dor epigástrica, fezes escurecidas
e fraqueza. Relata que os sintomas tiveram início nas últimas 24 horas. Nega comorbidades prévias, mas informa uso
frequente de ibuprofeno, nas últimas semanas, devido a dores musculares relacionadas ao trabalho. Nega tabagismo,
etilismo e uso de drogas ilícitas. Ao exame, apresenta temperatura axilar de 37ºC, PA de 80 x 55 mmHg, FC de 119 bpm, FR
de 22 irpm e SpO₂ de 94% e está hipocorado, com abdome levemente distendido e sensível na região epigástrica. O
exame da região retal evidencia fezes com melena. Considere-se ainda que, à endoscopia digestiva alta, tenha sido
evidenciada, nessa situação hipotética, uma úlcera gástrica com vaso visível não sangrante. Sendo assim, assinale a
alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a classi cação de Forrest para a úlcera e seu risco de
ressangramento.
A Forrest llc e baixo risco
O papel do tratamento cirúrgico para o re uxo gastroesofágico e hérnias de hiato mudou drasticamente durante a década
de 1990. A popularização da intervenção cirúrgica minimante invasiva foi a força motriz responsável pelo aumento das
indicações para o tratamento cirúrgico destas doenças. É INCORRETO a rmar sobre as complicações relacionadas aos
procedimentos antirrefluxo laparoscópicos:
A Pneumotórax é uma das complicações intraoperatórias mais comuns, que se resolvem na maior parte das vezes
com drenagem pleural fechada.
B Plenitude pode ocorrer em até 30% dos pacientes, no entanto a maioria tem melhora dos sintomas após 2
meses.
C Insucesso cirúrgico se refere a pacientes com sintomas persistentes e evidência de exposição ao ácido, a
incidência é de cerca de 5 a 10%.
D A taxa de mortalidade é muito baixa. Sendo maior em paciente com mais de 60 anos.
4 00000704 7
Questão 297 T ratamento Cirúrgico da DRGE Indicações para o T ratamento Cirúrgico Cirurgia
A 360º.
B 270º.
C 180º anterior.
D 180º posterior.
4 000002618
Paciente 35 anos, feminino, com queixa de queimação retroesternal e regurgitação ácida há 6 meses. Refere que os
sintomas aparecem 3x por semana. Nega perda de peso ou disfagia. Exame físico sem alterações. Com relação ao caso
clinico, é correto afirmar:
A Essa paciente tem indicação de solicitação de endoscopia digestiva alta para definição diagnóstica.
B Não há necessidade de orientar a paciente sobre as mudanças do estilo de vida (como evitar alimentações
copiosas, perda de peso, evitar deitar após as refeições, elevar a cabeceira da cama).
C Não há necessidade de solicitar exames complementares nesse momento, e o tratamento deve ser empírico
com a utilização dos inibidores de bomba de prótons.
I. Tosse crônica, pigarro e desgaste no esmalte dentário são considerados manifestações atípicas da DRGE.;
III. A DRGE pode ser classi cada em duas formas de apresentação, sendo a erosiva a forma mais frequente de
apresentação.;
IV. Os inibidores da bomba de prótons (IBP) são considerados medicamentos de escolha no tratamento da DRGE.
Pacientes com manifestações atípicas têm indicação de iniciar tratamento com dose plena de IBP por um período
prolongado.
A I e II, apenas.
B I e III, apenas.
C II e IV, apenas.
Qual o melhor exame, dentre os citados, para o diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico?
C Phmetria.
D Manometria.
E Laringoscopia
Paciente do sexo masculino, 40 anos, alcoolista, com ingestão de 1L cachaça/dia há 20 anos, é trazido à emergência pelos
bombeiros por enterorragia volumosa. Inspeção anal sem particularidades, mas com sangue em dedo de luva. Exame físico:
SV: PA= 90 x 50 mmHg, FC= 110 bpm; FR= 24 rpm; T= 36,2°C. Estado geral regular; hipocorado++/4; alerta; orientado;
pele xerótica; ausculta cardiopulmonar; exame do abdome e MMII normais. Duas horas após admissão, hemoglobina de 8,7
g/dl e hematócrito de 26%. Qual a melhor conduta inicial para o caso?
B SG 5% 2000 ml + NaCl 20% 2 ampolas em cada SG 5% 24h + omeprazol 40 mg 12/12h + EDA nas primeiras 12h.
C SF 0,9% 2000 ml 24h + SG 10% 1000 24h + octreotide 6 ampolas 24h + EDA nas primeiras 24h.
D SF 0,9% 1500 ml + NaCl 20% 1 ampola em cada SG 5% 24h + 2CH + omeprazol 40 mg/dia + EDA nas primeiras
24h.
4 000124 994
4 000124 910
Das alternativas que seguem, qual não é uma complicação do refluxo gastroesofagiano?
A Obesidade
B Estenose.
C Esofagite
D Sangramento
E Aspiração
Paciente de 11 anos, sexo masculino, encaminhado ao ambulatório de gastroenterologia pediátrica com queixa de engasgos
e di culdade para deglutir sólidos com piora progressiva. A mãe referia que o lho era um "comedor lento". Apresentava
concomitantemente dermatite atópica e asma, hemograma com eosinofilia, IgE sérica elevada e história familiar de atopia. A
seriogra a esôfago-gástrica mostrava importante distúrbio da motilidade esofágica e a endoscopia digestiva alta (EDA)
mostrava esofagite grau C de Los Angeles e estenose esofágica. Estava em uso de inibidor de bomba de prótons 40
mg/dia há quatro meses, sem melhora. A m de elucidar o diagnóstico, foi solicitada nova EDA, que evidenciou esôfago de
aspecto esbranquiçado com sulcos longitudinais, ondulações transversais, com aspecto traqueiforme, exsudato
esbranquiçado, a partir do terço médio, com erosões e vascularização diminuída no terço inferior, apresentando di culdade
em prosseguir com o endoscópio. No estudo histopatológico do esôfago, observou-se epitélio espessado por hiperplasia
de células basais e cerca de 80 eosinó los por campo de grande aumento. Em relação ao caso clínico descrito, podemos
afirmar que:
A Trata-se de uma estenose péptica esofágica e o tratamento inicial consiste em dilatação esofágica, além da
manutenção da terapia com inibidor de bomba de prótons.
B Trata-se de uma estenose secundária a doença eosinofílica esofágica, sendo necessário dilatações esofágicas
seriadas, e o inibidor de bomba de prótons não é recomendado.
C Por se tratar de um caso de esofagite eosinofílica, deve-se iniciar dieta de eliminação de alimentos (antígenos) ou
dieta elementar (com fórmula de aminoácidos), pois ambas tem ação comprovada no tratamento dessa
patologia.
D Trata-se de uma doença alérgica alimentar IgE mediada e o prick test para diversos alimentos deve ser realizado
para guiar a exclusão alimentar.
E Trata-se de uma patologia conhecida há várias décadas, com etilogia bem definida e curso clínico previsível.
A Doença do Re uxo Gastresofágico (DRGE) é , provavelmente, uma das doenças mais prevalentes no mundo que
compromete signi cativamente a qualidade de vida. Tendo em vista as elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos
sintomas e a gravidade das complicações. Sendo assim, qual a principal forma do seu diagnóstico?
C Manometria esofágica.
D TC de tórax.
E História Clínica.
Questão 306 Ingestão de Ácidos Fortes Ingestão de Bases Fortes Esof agite Cáustica Endoscopia Digestiva Alta
Qual das seguintes afirmações NÃO é verdadeira nas queimaduras químicas do esôfago?
D A endoscopia não deve ser feita nas primeiras 48 horas, pois pode piorar muito as lesões.
B A doença do refluxo gastro-esofágico pode ter manifestações extra-digestivas como a tosse crônica
predominantemente noturna, rouquidão e broncoespasmo.
C Sintomas de disfagia, odinofagia, perda de peso e sangramento digestivo alto são manifestações comuns na
doença do refluxo gastro-esofágico.
Segundo a classi cação de Forrest dos achados endoscópicos na hemorragia digestiva alta, as classi cações nas quais é
encontrado sangramento ativo na úlcera são:
A Ia e Ib.
B IIa e IIb.
C IIc e IIIa.
D IIa e IIIb.
E Frente a um paciente com sangramento gastrointestinal o manejo inicial deve ser o tratamento empírico.
Questão 310 Fisiopatologia e Fatores de Risco O Esf íncter Esof ágico Inf erior EEI
Homem de 48 anos com dor epigástrica e subesternal em queimação crônica (há 4 meses). Relata que os sintomas pioram
ao deitar-se e após refeições. Nega di culdade para engolir ou perda de peso. Usou inibidor da bomba de prótons
regularmente nas últimas 6 semanas com melhora parcial dos sintomas. Relata ainda sibilância e rouquidão pela manhã. O
resto da história e exame clínico é normal. Em se tratando de re uxo gastroesofágico, dos mecanismos a seguir, sempre
contribuem para esse processo patológico, analise:
A I, II e III.
C I, II e IV.
Homem, 65a, oligossintomático, com diagnóstico de hérnia de hiato por deslizamento e esôfago de Barrett sem presença
de displasia, em uso de omeprazol 40 mg/dia. Assinale a alternativa CORRETA:
O re uxo gastroesofágico pode ser siológico ou se caracterizar como doença. Algumas complicações da doença do
refluxo gastroesofágico são:
Questão 314 Endoscopia Digestiva Alta EDA Classif icação de Forrest Abordagem Inicial
A O inibidor da bomba de prótons nas primeiras 72 horas pós-sangramento só diminui o risco de ressangramento se
administrado na forma intravenosa contínua.
C Estigmas de sangramento, tais como vaso visível e coágulo, indicam necessidade de tratamento endoscópico.
D Na doença péptica, os achados endoscópicos predizem com boa acurácia a taxa de ressangramento.
Com relação ao tratamento cirúrgico do esôfago de Barrett com fundoplicatura pela técnica de Nissen:
B A presença do carcinoma espinocelular é maior que na população em geral e não se altera com a cirurgia.
4 00008 73 64
Com relação ao tratamento da doença do re uxo gastroesofágico com inibidores de bomba protônica, podemos dizer
que:
C Dos pacientes que permanecem sintomáticosm, 80% não foram relacionados ao refluxo.
O câncer de esôfago é a sexta causa de neoplasia no mundo e a terceira do trato digestivo. Baseado nessas informações,
assinale a alternativa INCORRETA.
B Os sintomas mais comuns do câncer de esôfago são disfagia, perda de peso, dor, vômito e tosse.
C Fatores de risco relacionados à neoplasia de esôfago incluem esôfago de Barrett, acalásia, lesões cáusticas,
síndrome de Plummer-Vinson e tabagismo.
D A disseminação da neoplasia pode se dar por via linfática, hematogênica, continuidade ou contiguidade.
E O diagnóstico é frequentemente feito em fases iniciais da doença, como consequência dos sintomas precoces
da neoplasia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 6707
A Disfonia e tosse.
B Pirose e odinofagia.
A É uma condição onde um epitélio colunar intestinal substitui o epitélio escamoso estratificado que normalmente
reveste o esôfago distal.
B O refluxo gastroesofágico crônico é o fator que lesa o epitélio escamoso e promove reparo através da
metaplasia colunar.
C As células metaplásicas, embora mais resistentes às lesões pelo refluxo, maior propensão à malignidade.
Um homem de 43 anos chega ao consultório com sintomas ocasionais de pirose por muitos anos e dor abdominal
intermitente. Para alívio dos sintomas, ele usa antiácido frequentemente. Devido à pirose, o médico solicita uma Endoscopia
Digestiva Alta (EDA), que é sugestiva de esôfago de Barrett, posteriormente con rmada por histopatológico. A conduta
mais adequada para esse caso é:
Você está de plantão e recebe chamado para avaliação de uma paciente idosa em pós-operatório de artroplastia de quadril
complicada por infecção de trato urinário. Vem em uso de cipro oxacino há 3 dias, através de acesso venoso periférico. O
motivo do chamado é a eliminação de hemorragia digestiva, com eliminação de grande quantidade de sangue de coloração
vermelha e amarronzada pelo reto. Apesar de sentir-se um pouco tonta, a paciente está consciente e orientada. Ela conta
que recebeu diagnóstico de doença diverticular do cólon há cerca de 1 ano. Ao exame físico, sua pressão arterial é de 100 x
60 mmHg e a frequência cardíaca é de 110 bpm. Não há dor abdominal. Exames laboratoriais revelam hemoglobina = 9,0
g/dl e leucograma e coagulograma normais. Qual o próximo passo a ser tomado neste caso?
A Colonoscopia.
D Hemotransfusão.
E Reposição volêmica.
São técnicas cirúrgicas usadas para correção da Doença do Refluxo Gastroesofágico, EXCETO:
A Lind.
B Nissen.
C Warren.
D Belsey-Mark IV.
4 000077208
Questão 323 Bloqueadores dos Receptores H2 Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
T ratamento Farmacológico
Se um paciente com 35 anos consulta com história típica de re uxo gastroesofágico, ou seja, apresentando pirose
exarcebada após as refeições, há duas semanas, sem outros achados, sem comorbidades e com exame físico normal, a
conduta adequada é:
A Solicitar endoscopia digestiva alta.
C Prescrever Ranitidina.
Paciente de 55 anos, tabagista, comparece à unidade de saúde com sintomas de re uxo gastro-esofágico. A conduta
adequada é:
Questão 325 Lesão de Dieulaf oy Def inição e Etiologias Classif icação de Forrest
D Na maioria dos casos, o sangramento devido à doença diverticular dos cólons não cessa espontaneamente,
necessitando de tratamento endoscópico e/ou cirúrgico de urgência.
E O sangramento devido ao divertículo de Meckel é maior na primeira década de vida, diminuindo gradualmente
após esta fase.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000065224
C Metaplasia intestinal.
II - Necessitar de medicação para controle dos sintomas mais de quatro vezes por semana.;
A apenas I e II
B apenas I e III
C apenas II e III
D I, II e III
E apenas I
Dentre os testes a seguir, qual é imprescindivel para o tratamento cirúrgico em pacientes com DRGE (doença do re uxo
gastro-esofágico) não erosiva?
A esofagomanometria
B seriografia esofago-estomago-duodeno
D impedancio-pHmetria esofágica
E seriografia estomago-duodeno-intestinos
Questão 329 Lesão de Dieulaf oy Síndrome de MalloryWeiss Endoscopia Digestiva Alta EDA
Paciente masculino, de 46 anos de idade, é submetido a endoscopia digestiva alta, de urgência, devido a episódio de
hematêmese de grande monta. O exame evidenciou, no nível da pequena curvatura gástrica, uma lesão abaixo da mucosa,
sangrante por erosão mucosa puntiforme, proveniente de arteríola de grande calibre. A lesão compatível com estes
achados e o procedimento endoscópico habitual para controlar o sangramento são, respectivamente:
C de Mallory-Weiss/ escleroterapia
D de Dieufaloy/ termocoagulação
Paciente masculino, 5 anos de idade, ingeriu soda cáustica há 3 meses. Na ocasião, foi internado e submetido à endoscopia
digestiva alta nas primeiras 24 horas, que evidenciou lesão esofágica em terço distal, de grau IIB segundo classi cação de
Hollinger. Na ocasião, cou internado por 7 dias, perdendo seguimento ambulatorial após alta hospitalar. A mãe retornou
referindo que há cerca de 1 mês a criança vem apresentando di culdade para ingerir alimentos sólidos. Emagreceu 8 quilos
no período. O exame contrastado de esôfago, estômago e duodeno evidenciou a lamento irregular do esôfago distal, com
3 cm de extensão. Assinale a alternativa que apresenta a MELHOR conduta para o caso.
Paciente de 60 anos de idade, feminina, com dores lombares há 3 meses, iniciou uso de anti-in amatórios no último mês
para lombalgia, e tem apresentado, na última semana, quadro de fezes enegrecidas e malcheirosas. Procurou consultório do
gastroenterologista, que identi cou níveis de hemoglobina de 8,0. Solicitou uma endoscopia digestiva alta, que evidenciou
úlcera bulbar com coto vascular visível, conforme demonstrado a seguir. Segundo a classi cação de Forrest, essa lesão
encaixa-se como:
A Forrest 2a
B Forrest 3.
C Forrest 1.
D Forrest 1b.
E Forrest 2b.
Paciente de 35 anos de idade, sexo masculino, com peso corporal normal, apresenta pirose e regurgitação há cinco anos,
depende de IBP (Inibidor de Bomba de Prótons) em dose dobrada e fez reavaliação no serviço de gastroenterologia com
videoendoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria, apresentando os seguintes resultados: videoendoscopia digestiva
alta — presença de hérnia hiatal Tipo I de 3,5 cm, esofagite erosiva Los Angeles C; manometria — hipotonia acentuada de
esfíncter inferior de esôfago, peristalse de 58% e amplitude de 28 mmHg; pHmetria — re uxo ácido patológico con rmado
em posição ortostática e supina; o paciente segue medidas comportamentais e faz uso correto do IBP. O tratamento de
escolha é:
A Manter o tratamento clínico indefinidamente, pois é a única opção em pacientes com menos de 40 anos.
4 00005604 6
A O sintoma clínico mais comum da doença do refluxo gastroesofágico é a pirose. Se houver odinofagia, dor
torácica intensa ou hemorragia digestiva alta, deve-se pensar na presença de esofagite erosiva ou hérnia de hiato
volumosa.
B O esôfago de BARRET é uma metaplasia gástrica do esôfago associada à doença do refluxo gastroesofágico.
C A endoscopia digestiva alta apresenta alta especificidade para a esofagite erosiva e alta sensibilidade no
diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico.
E A pHmetria de 24 horas deve ser sempre realizada antes da manometria para melhor posicionar o cateter de
manometria.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 8 595
Questão 334 T ratamento Hérnia Hiatal por Rolamento Paraesof ágica ou T ipo II Hérnias Hiatais
A As paraesofágicas caracterizam-se pela herniação do estômago para o mediastino, com a manutenção da junção
esofagogástrica na cavidade abdominal.
E O tratamento da displasia (Barrett) de alto grau é a confecção de válvula antirefluxo por laparoscopia.
4 00004 8 3 8 4
Paciente masculino, 25 anos, vem à consulta eletiva com queixa de pirose e regurgitação há cerca de 2 anos de evolução.
Apresenta uso regular de inibidor de bomba de prótons com melhora parcial dos sintomas. Sobrepeso e dieta irregular.
Assinale a alternativa CORRETA em relação a este caso clínico:
A Uma história associada de anemia ferropriva, anorexia ou emagrecimento indicam a realização de uma
endoscopia digestiva alta para este paciente.
No manejo dos pacientes com hemorragia digestiva alta, o aspecto da úlcera péptica vista durante a endoscopia é fator
determinante na evolução do paciente. Assinale a alternativa CORRETA sobre a classi cação de Forrest das úlceras
pépticas:
B Em pacientes com sintoma de DRGE e EDA sem erosões esofágicas, a pHmetria esofágica anormal define o
diagnóstico de DRGE com certeza em 50% e, quando normal, afasta o diagnóstico com certeza de cerca de
50%.
C A pHmetria convencional em pacientes com sintomas atípicos contribui no diagnóstico de DRGE e aumenta o
número de diagnósticos quando utilizada com duplo canal.
E Não há correlação direta entre a intensidade dos sintomas da DRGE e a apneia do sono. Entretanto há correlação
direta entre os eventos de refluxo ácido e os distúrbios de sono e apneia.
4 00004 4 114
Questão 338 Fatores de Fisco Esôf ago de Barrett Carcinoma de Células Escamosas CEC
C A metaplasia gástrica no esôfago distal define o esôfago de Barrett, o qual é fator de risco para adenocarcinoma.
Questão 339 Medidas Comportamentais T ratamento Farmacológico Endoscopia Digestiva Alta EDA
Em paciente com sintomas típicos de Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE), de início recente, sem sintomas
preocupantes (como emagrecimento, disfagia, sangramento gastrointestinal), que nunca foi investigado ou tratado para essa
condição, a endoscopia não é obrigatória para início de terapia. Nesses casos de tratamento não precedido da endoscopia,
recomenda-se:
A Modificar estilo de vida e não instituir tratamento medicamentoso para não mascarar uma condição de base mais
grave
B Iniciar tratamento padrão, inclusive medicamentoso e, havendo resolução dos sintomas, mantê-lo, mas em doses
progressivamente menores
C Obter a endoscopia ao final do tratamento, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, para documentar a
resolução endoscópica da esofagite, diminuindo o risco de recidiva
D Utilizar o mesmo tratamento preconizado para pacientes que realizaram endoscopia e não revelaram esofagite
erosiva
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 04 8 8
B Úlceras da parede anterior na 1ª porção do duodeno apresentam sangramento intenso, sendo difícil controle
endoscópico.
D No Forrest la, opta-se por cirurgia, já que o sangramento em jato impossibilita a escleroterapia.
Paciente dá entrada na emergência com quadro de hematêmese volumosa. Foi realizada endoscopia, que observou uma
lesão ulcerada em antro, com vaso visível não hemorrágico. Trata-se de lesão:
De acordo com a classi cação de Los Angeles, paciente que apresenta ao exame endoscópico uma solução de
continuidade maior que 5 mm, confinada à prega mucosa e não contígua, tem qual diagnóstico?
B Gastrite erosiva.
Homem, atendente de telemarketing de 27 anos, fumante, volta ao ambulatório de clínica para acompanhamento de dor
recorrente em epigastro. Apresentou-se há três semanas queixando-se de aumento na frequência e na intensidade da dor
epigástrica, com pirose, a qual vem sentindo ocasionalmente há mais de dois anos. Refere sofrer com dor de 3 a 4 vezes
por semana, em geral quando está em jejum, e frequentemente desperta pela dispepsia. Relata que o fator de melhora é
ingestão de alimentos e de antiácidos, porém, com o último, melhora por no máximo 3 horas. Ele admite que as tensões no
trabalho aumentaram recentemente e que, por causa da jornada, está ingerindo bebidas ricas em cafeína e se alimentando
mais dos lanches gordurosos. Sua história médica e a revisão dos sistemas não têm nada digno de nota, salvo os antiácidos.
Seu exame físico é normal, incluindo o guáiaco nas fezes, que foi negativo. Paciente possui Índice de Massa Corporal de 32
kg/m². Endoscopia digestiva alta, apresenta gastrite leve com presença de hérnia de hiato, teste de urease positivo e
biópsia com presença de Helicobacter pylori. Qual é a conduta a ser tomada?
A Prescrever inibidor de prótons e encaminhá-lo para cirurgia para correção da hérnia de hiato.
B Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos da vida como dieta regular, perda de peso e realizar atividades físicas,
apenas.
C Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos de vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares,
prescrever antimicrobianos para combater a bactéria associado a inibidor da bomba de prótons.
D Corrigir hábitos de vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares, não prescrever antimicrobianos
para combater a bactéria e indicar anti-histamínico associado a inibidor da bomba de próton.
E Incentivar a parar de fumar, corrigir hábitos da vida com dietoterapia e práticas de atividades físicas regulares. Não
é necessário prescrever antimicrobianos para combater a bactéria, pois se trata de um agente comensal, e iniciar
inibidor da bomba de prótons por 2 anos.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00003 73 4 2
Na hemorragia digestiva alta não varicosa, utilizamos a classi cação endoscópica de Forrest para de nir tipos de úlceras
gástricas, predizer a possibilidade de ressangramento e de nir o tipo de tratamento. No caso de uma úlcera gástrica sem
hemorragia ativa, mas com vaso visível, a classificação de Forrest é:
A Forrest lla
B Forrest lll
C Forrest lb
D Forrest la
E Forrest llb
Questão 345 T ratamento T ratamento Cirúrgico da DRGE Endoscopia Digestiva Alta EDA
Homem, 65 anos, oligossintomático, com diagnóstico de hérnia de hiato por deslizamento e esôfago de Barrett sem
presença de displasia, em uso de Omeprazol 40 mg/dia. Assinale a alternativa correta:
C Está associada a um esfíncter inferior do esôfago longo à avaliação manométrica ( > 2 cm).
Sobre os exames diagnósticos na Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em crianças, assinale a alternativa correta:
B A phmetria /impedanciometria esofágica deve ser indicada quando a endoscopia está alterada;
Um homem de 40 anos, executivo de uma multinacional, queixa-se de pirose retroesternal, que piora à noite, e é
acompanhada de tosse seca e rouquidão. No exame físico, o índice de massa corporal é de 39 kg/m². O paciente realizou
uma endoscopia digestiva alta, que mostrou "gastrite enantematosa leve e pesquisa de H. pylori positiva". A conduta mais
apropriada é:
Um homem de 60 anos, saudável, que apresenta sintomas de doença do re uxo, foi submetido à avaliação endoscópica,
revelando na biópsia do esôfago distal a presença de displasia de alto grau, associada a esôfago de Barrett.
B Esofagectomia
C Mucosectomia endoscópica
Questão 350 T ratamento Cirúrgico Da HDA Classif icação de Johnson Classif icação de Forrest
A hemorragia digestiva é a complicação mais comum da doença ulcerosa péptica e requer reconhecimento precoce e
terapêutica eficaz. Sobre essas entidades nosológicas assinale a alternativa correta:
B As úlceras localizadas na pequena curvatura gástrica são as que respondem pela maior parte dos casos
C As lesões classificadas como Forrest IIa apresentam coágulo aderido e alta taxa de ressangramento após
tratamento endoscópico
D O tratamento cirúrgico pode ser indicado em casos com sangramento contínuo necessitando de mais de 3
concentrados de hemácias por dia
4 0000274 3 3
Chegou na emergência um homem de 35 anos, com epigastralgia importante e relato de melena nas últimas 24h,
hemodinamicamente estável. Submetido à endoscopia digestiva alta, o laudo con rmou tratar-se de uma úlcera péptica
com a classificação de Forrest IIb. Logo, ele apresentava ao exame:
D Coágulo aderente.
Questão 352 T ratamento T ratamento Cirúrgico da DRGE T ratamento Cirúrgico do Megaesôf ago NãoAvançado
Em relação às doenças do esôfago, marque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) A maioria dos pacientes com doença do re uxo gastroesofágico não responde ao tratamento clínico, portanto são
candidatos à cirurgia de hiatoplastia e fundoplicatura gástrica parcial ou total;
( ) A miotomia esofagogástrica com fundoplicatura (cirurgia de Heller) é o procedimento de escolha para tratamento
cirúrgico dos pacientes com acalasia esofágica e megaesôfago grau I e II, pois é efetiva para o alívio da disfagia e reduz a
taxa de refluxo gastroesofágico após a cirurgia;
( ) O melhor tratamento para o manejo da disfagia persistente ou recorrente após a miotomia, em pacientes com
megaesôfago, é controverso, e as opções terapêuticas incluem cirurgia revisional da miotomia, dilatação pneumática ou
esofagectomia;
( ) A cirurgia antirre uxo, para os pacientes com doença do re uxo gastroesofágico associada ao esôfago de Barrett, é a
melhor opção terapêutica, pois leva à regressão completa do esôfago de Barrett em cerca de 80% dos pacientes,
reduzindo o risco de adenocarcinoma esofágico.
A F - V - V - F.
B F - F - V - F.
C V - F - V - V.
D V - V - F - V.
E F - V - F - V.
Paciente portadora de artrite reumatoide e que faz uso contínuo de inibidor de bomba de prótons compareceu ao
ambulatório de cirurgia-geral, relatando desconforto retroesternal tipo queimação, regurgitação e episódios de disfagia a
sólidos. Após ser submetida a videoendoscopia digestiva alta, constatou-se que a paciente apresentava esofagite erosiva
por re uxo tipo C de Los Angeles. Em seguida, procedeu-se à avaliação funcional do esôfago por manometria esofágica e
pHmetria esofágica de dois canais, para se avaliar a possibilidade de tratamento cirúrgico.
É bastante provável que a avaliação manométrica do esôfago dessa paciente indique um es ncter inferior do esôfago
hipotônico e distúrbio hipocontrátil dos dois terços inferiores do esôfago distal.
A Certo.
B Errado.
4 000018 4 68
Paciente, 60 anos de idade, com disfagia progressiva há seis meses, com perda de peso acentuada, dor torácica atípica,
relata que, nos últimos meses, vem apresentando disfagia para sólidos e agora só consegue engolir alimentos liquidi cados.
Perdeu 30 kg em um mês. Paciente é tabagista desde os 15 anos de idade, fumando oito palheiros por dia.
Com base nesse caso clínico, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Considere hipoteticamente que o paciente R. A. S., de 60 anos de idade, agenda consulta ambulatorial de retorno para
entregar resultados de uma endoscopia digestiva alta e de uma ultrassonogra a de rins e vias urinárias. O paciente trouxe
receita do vizinho que teve o mesmo problema de saúde, porém melhorou após o uso de determinados medicamentos
prescritos. R. A. S. apresenta antecedente pessoal de fratura exposta da tíbia com dano extenso às partes moles e
antecedente familiar de acalasia no pai. Estava ansioso porque, após pesquisa na internet, assemelhou os respectivos
sintomas aos de alguns tipos de câncer. Com base nesse caso clínico, e considerando os conhecimentos médicos a ele
relacionados, julgue o item a seguir.
Uma das grandes complicações referentes à doença do re uxo gastroesofágico é o esôfago de Barrett, em que se infere
uma substituição do epitélio pavimentoso estratificado por metaplasia, e não por displasia.
A Certo.
B Errado.
Questão 357 Métodos Complementares T ratamento Clínico da DRGE Fisiopatologia e Fatores de Risco
A A maioria dos pacientes com sinais e/ou sintomas extraesofágicos também apresentam sintomas típicos de
DRGE concomitantes.
C A falta de resposta ao tratamento clínico com inibidor de bomba de próton é uma indicação ao tratamento
cirúrgico da DRGE.
D Pacientes que apresentam na endoscopia digestiva alta uma ou mais soluções de continuidade da mucosa, com
mais de 5 mm e que se estendam entre duas pregas longitudinais, são classificados como Los Angeles B.
E Os antagonistas dos receptores H2, assim como os inibidores de bomba de prótons, são drogas seguras e bem
toleradas e resultam em inibição completa da secreção ácida.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00001528 1
Questão 358 Medidas Comportamentais Indicações para o T ratamento Cirúrgico T ratamento Farmacológico
Homem de 24 anos procurou atendimento médico com queixa de há 01 ano ter iniciado quadro de pirose retroesternal,
associado à regurgitação de alimentos digeridos. Recentemente, apresenta certa disfagia a alimentos sólidos. Faz uso de
inibidores de bomba de prótons, os quais melhoram a pirose, mas após a interrupção dos mesmos há recorrência dos
sintomas em poucos dias. Exames: endoscopia digestiva alta — esofagite de re uxo com ulcerações convergentes (grau 3
de Savary-Miller), gastrite enantematosa leve e uma hérnia de hiato por deslizamento de 3 cm; manometria esofágica —
hipocontratilidade do esfíncter esofagiano inferior e aumento da duração das ondas em esôfago distal; pHmetria esofágica
— re uxo gastroesofágico patológico em decúbito dorsal e em ortostase. Hábitos: tabagista há 6 anos, de 1 maço de
cigarros/dia. IMC: 28 kg/m². Para o tratamento das queixas atuais desse paciente, qual a melhor conduta?
D Promover modificações dietéticas e nos hábitos de vida (cessar o tabagismo, fracionar dieta etc.).
Questão 359 T ratamento Cirúrgico Da HDA Endoscopia Digestiva Alta EDA Classif icação de Forrest
Paciente masculino, 60 anos, deu entrada no hospital com quadro de hematêmese de grande volume, há 1 hora. Nega
comorbidades. Nega episódios prévios. Nega tabagismo e etilismo. Ao exame físico: regular estado geral, hipocorado,
sudoreico; PA: 90 x 60 mmHg; FC: 140 bpm; saturação: 95% em ar ambiente. Abdome flácido e indolor.
A A conduta imediata para esse paciente é a realização de Endoscopia Digestiva Alta (EDA) de urgência, com o
intuito de cessar o sangramento.
B Se durante a realização de EDA for visualizado úlcera duodenal com vaso visível, essa será classificada como
Forrest IIB.
C Se durante a EDA for diagnosticado como úlcera gástrica sangrante, deve-se biopsiar para pesquisa de
Helicobacter pylori e realizar EDA de controle na sexta semana para confirmar a cura e excluir malignidade.
D Se durante a EDA for visualizado varizes de esôfago, a preferência na técnica para cessar o sangramento é pela
escleroterapia, já que esta é mais eficaz que a ligadura elástica.
E A cirurgia de urgência para o tratamento da hemorragia digestiva alta secundária à ulcera gástrica ocorre em
aproximadamente 40% dos casos e apresenta uma elevada taxa de mortalidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000004 14 9
Paciente do sexo feminino, 45 anos, sobrepeso, vem ao consultório encaminhada pelo otorrinolaringologista, queixando
pirose e regurgitação ácida após alimentação rica em gordura e ácidos. Tais sintomas ocorrem quase que diariamente há
cerca de 2 anos e pioraram após gravidez e ganho de peso. Refere ainda dor torácica esporádica, retroesternal em
queimação, não relacionada a exercícios físicos, episódios ocasionais de disfonia e sensação de globo faríngeo. Nega
disfasia e hematêmese. Seu exame físico não tem alterações. Traz consigo uma endoscopia digestiva alta que evidencia
hérnia hiatal de 2 cm e ausência de lesões esofagianas, tais como ulcerações ou esofagite. Assinale a alternativa
INCORRETA:
A A ausência de lesões esofagianas à endoscopia não exclui a hipótese de Doença do Refluxo Gastroesofágico
(DRGE), havendo necessidade de prosseguir com a investigação diagnóstica.
B A esofagomanometria não fecha diagnóstico de DRGE, porém pode evidenciar situações, tais como a hipotonia
do esfíncter esofagiano inferior, que são sugestivas deste diagnóstico.
C A demonstração de refluxo gastroesofágico através do exame contrastado do esôfago tem maior sensibilidade e
especificidade no diagnóstico de DRGE que a pHmetria esofagiana.
D Caso esta paciente não se adapte ao tratamento clínico com uso crônico de inibidores da bomba de prótons, a
indicação de fundoplicatura gástrica com hiatoplastia via laparoscópica deve ser considerada.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00000294 7
A Epitélio colunar.
B Epitélio cilíndrico.
C Células caliciformes.
D Células eosinofílicas.
A Esofagomanometria.
Questão 363 pHmetria de 24 horas e Impedância Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Gastroenterologia
A Manometria.
B Endoscopia.
C Rx contrastado do esôfago.
D pHmetria.
E Cintilografia.
A Puestow.
B Heller.
C Nissen.
D Bassini.
4 0000004 14
A substituição do epitélio esofágico por epitélio colunar metaplásico, visível macroscopicamente, é denominada de:
A Esôfago quebra-nozes.
B Esôfago eosinofílico.
C Esôfago de Barrett.
D Esôfago hipotônico.
Um homem de 33 anos de idade foi trazido ao pronto-socorro hospitalar pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) com quadro de hematêmese e síncope. A equipe do SAMU encontrou o paciente já acordado, deitado sobre uma
po ça de sangue vermelho vivo. O paciente relatou uso de anti-in amatório por 15 dias devido a uma fratura muscular na
perna direita. Ao exame físico, encontra-se consciente, pálido, com extremidades frias; pressão arterial = 90 x 50 mmHg;
frequência cardíaca = 130 bpm; frequência respiratória = 26 irpm. Foi realizada reposição volêmica com 2.000 ml de Ringer
lactato endovenoso aquecido, com estabilização do quadro hemodinâmico. Logo após esse procedimento, o paciente foi
submetido à endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera gástrica pré-pilórica com vaso visível. Nessa situação, a
conduta adequada é:
D Realizar hemostasia com terapia combinada (2 métodos associados), já que o risco de ressangramento é alto.
Questão 367 T écnicas de Hemostasia Endoscópica T ratamento Cirúrgico Da HDA Classif icação de Forrest
Homem de 60 anos é admitido no PS com quadro de hematêmese há 2 horas da admissão. Referia uso de AINH há 1
semana por uma dor no joelho (sic). Diabético e hipertenso em uso regular de medicação. Após estabilização
hemodinâmica foi submetido à endoscopia digestiva alta cujo achado foi uma úlcera em parede posterior do bulbo
duodenal de 1,0 cm, classificada como Forrest IB. Com relação ao caso podemos afirmar que:
A O uso de monoterapia com hemoclip representa a melhor opção terapêutica nesse caso.
B Considerando a idade, a doença associada e o alto risco de ressangramento, está indicado tratamento operatório
de imediato.
C Em se tratando de úlcera Forrest IB, está indicada a retirada do coágulo que está aderido no fundo da úlcera, para
a terapêutica endoscópica adequada.
D Está indicada a terapêutica endoscópica combinada, com injeção esclerosante e termo coagulação
C melhorar os sintomas.
E evitar sangramento.
Qual destas situações na doença de refluxo gastroesofágico requerem indicação de tratamento cirúrgico?
D Paciente que não obteve melhora da sintomatologia, apesar do uso de inibidor de bomba de prótons em altas
doses.
4 000123 106
Homem de 50 anos, com hérnia de hiato esofágico grau 4, apresenta subitamente dor epigástrica intensa e re exos de
vômito sem eliminação do conteúdo gástrico. A endoscopia digestiva identi ca mucosa gástrica isquêmica. A conduta
correta diante desse quadro deve ser:
A SNG, oxigênio nasal, hidratação parenteral e suspensão da dieta oral.
4 000122228
Adulto, 30 anos, sexo masculino, com doença do re uxo gastroesofágico de longa duração, fazendo uso de Inibidores da
Bomba de Prótons (IBP).
Substituição do epitélio descamativo normal da parte distal do esôfago pelo epitélio colunar com metaplasia intestinal, o que
impõe risco de adenocarcinoma esofágico para o paciente.
A Refluxo gastroesofágico.
B Esôfago de Barret.
C Doença de Crown.
D Atresia do esôfago.
Feminina, 56 anos, branca, procura atendimento médico devido disfagia esofagiana há 5 meses associada a perda de peso.
Relata que sempre teve boa saúde, nunca morou em zona rural, etilista social e tabagista de 1(um) maço de cigarro de papel
ao dia. Refere que há 1 ano fez tratamento para “re uxo” com melhora parcial da pirose usando Omeprazol, mas
interrompeu tratamento por questões de trabalho não realizando Endoscopia Digestiva Alta como sugerida pelo médico.
Baseado na descrição do quadro clínico acima , assinale a alternativa correta no raciocínio clínico:
A Inicialmente deverá ser solicitado um exame radiológico contrastado para descartar acalasia
B Solicitar Endoscopia Digestiva Alta (EDA) para avaliação da mucosa esofagiana, para investigar as formas mais
graves da Doença do Refluxo Gastresofagiano
C A disfagia esofagiana não faz parte da sintomatologia da Doença do Refluxo Gastresofagiano, seja nas formas
leves , graves ou complicadas
D A possibilidade de Hérnia de Hiato por deslizamento deverá Sr investigada como causa da disfagia
Um homem de 57 anos com história de uso de drogas injetáveis chega ao seu ambulatório com anti-HCV positivo. Ele se
queixa de fadiga. Ao exame físico ele apresenta telangiectasias aracneiformes, eritema palmar e o lobo hepático esquerdo
pálpavel. Não há ascite ou asterixis. Exames laboratoriais: aspartato aminotransferase (AST) 100 U/L (normal < 40), alanina
aminotransferase (ALT) 69 U/L (normal < 40), fosfatase alcalina 120 U/L (normal < 150), plaquetometria de 125.000/ mm³.
Tomogra a computadorizada do abdome revela fígado com bordas de contornos irregulares, colaterais portossistêmicas e
ausência de massas.
Qual das condutas abaixo é a mais apropriada para o paciente como próximo passo?
A Biópsia hepática.
D Iniciar espironolactona.
Para todas as condições abaixo, há indicação de tratamento cirúrgico da Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE),
EXCETO para uma. Assinale-a:
A Presença de hérnia hiatal por deslizamento com endoscopia digestiva alta normal.
A Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE) é uma doença de extrema prevalência junto à população ocidental. Seu
tratamento é baseado em mudanças dos hábitos de vida e medicações, apresentando indicações cirúrgicas bem
específicas. Em relação ao tratamento desta patologia, analise as assertivas abaixo.
I - Cessar o tabagismo ajuda a diminuir os episódios transitórios de relaxamento do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI);
II - A terapia com inibidores de bomba de prótons é superior aos bloqueadores H2 e seu uso em longo prazo parece ser
seguro, apesar da predisposição a formação de pólipos gástricos;
III - Pacientes com evidência de lesão esofágica grave (úlcera, estenose ou Barrett), mesmo com melhora completa dos
sintomas com o tratamento clínico, são candidatos ao tratamento cirúrgico;
IV - A técnica cirúrgica mais utilizada para o tratamento da DRGE envolve a confecção de uma válvula 360 graus (Nissen).
Se o fundo gástrico não puder ser utilizado devido aos vasos gástricos curtos, pode ser utilizado o corpo para a confecção
da válvula.
A I e II apenas.
B I e III apenas.
C II e IV apenas.
D III e IV apenas.
4 00008 68 99
Questão 377 Carcinoma de Células Escamosas CEC Adenocarcinoma de Esôf ago Def inição
Paciente do sexo feminino, 68 anos, branca, viúva, do lar, natural de Natividade e procedente de Porto Nacional. Iniciou
com disfagia para alimentos sólidos associado à sensação de plenitude pós-prandial e eructações freqüentes há
aproximadamente 1 ano. Procurou atendimento em Palmas do Tocantins, onde realizou endoscopia digestiva alta na qual foi
evidenciado epitélio tipo metaplasia intestinal na porção esofágica inferior. Realizou-se biópsia da lesão com a identi cação
de esôfago de Barret. Assinale a alternativa CORRETA:
A O esôfago de Barret é uma condição patológica hereditária, caracterizada pela substituição do epitélio
estratificado colunar do esôfago por epitélio ciliar especializado do tipo intestinal.
B Na endoscopia digestiva, o esôfago de Barret é caracterizado pela presença de mucosa ciliar no esôfago tubular
abaixo da junção esofagogástrica.
C A presença de hérnia de hiato exclui o diagnóstico de esôfago de Barret, logo não dificulta a identificação da
junção esofagogástrica e a caracterização do EB.
D O carcinoma epidermóide de esôfago é uma neoplasia esofágica comum no nosso meio, tendo como principais
fatores de risco o etilismo e o tabaco. Há um aumento na incidência de casos de adenocarcinoma esofágico em
países ocidentais, e a sua associação com o esôfago de Barret é bem estabelecida.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 1629
B Lindt.
C Toupet.
D Dor.
E Pinotti.
4 000074 3 04
A avaliação prévia ideal em um paciente a que se indicou a cirurgia como tratamento da DRGE é a seguinte:
4 000074 296
A Seriografia esôfago-estômago-duodeno.
B Ultrassom transhiatal.
C Teste da urease.
E Esofagomanometria.
Joana, 47 anos, hipertensa, e diabética tem re uxo ácido que não respondeu à terapia com inibidores da bomba de prótons.
Seu índice de massa corporal é 43 Kg/m². A endoscopia revela esofagite grau 1. A manometria esofágica mostra boa
progressão do peristaltismo com es ncter esofágico inferior, tônus e relaxamento normais. O procedimento cirúrgico mais
propenso a melhorar o refluxo deste paciente seria:
A Fundoplicatura total.
B Fundoplicatura parcial.
C Cirurgia de Fobi-Capella.
4 000068 3 04
Questão 382 Esôf ago de Barrett Carcinoma de Células Escamosas CEC Adenocarcinoma de Esôf ago
A Ingestão de vitaminas.
B Consumo de álcool.
C Doença do refluxo.
D Obesidade.
Questão 383 Síndrome de ZollingerEllison Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Helicobacter Pylori
Um homem de 40 anos de idade procura seu médico com queixa de dor epigástrica. A endoscopia digestiva alta revela
erosões duodenais, e uma prova de função secretora gástrica revele níveis acentuadamente elevados de secreção ácida
basal, que aumentam apenas modestamente com a infusão intravenosa de um análogo da gastrina. Qual é o diagnóstico
mais provável?
A Síndrome de Zollinger-Ellison.
D Gastroparesia.
E Acalasia.
O Refluxo Gastroesofágico após uma refeição volumosa pode ser justificado pelo
A aumento da secreção ácida do estômago.
Paciente, 60 anos de idade, sexo masculino, com queixa de disfagia e pirose há vários anos, apresenta, ao exame
endoscópico, esofagite e, ao exame radiológico contrastado, retardo no esvaziamento esofágico. Assinale a alternativa
que apresenta, corretamente, o exame mais indicado para diagnóstico diferencial entre doença do re uxo gastroesofágico
e megaesôfago nesse paciente.
A Cintilografia esofágica.
C Manometria esofágica.
E Enema opaco.
Questão 386 Síndrome de MalloryWeiss Hemorragia Digestiva Baixa HDB Endoscopia Digestiva Alta EDA
A hemorragia Gastrointestinal aguda é um problema clínico comum, com diversas manifestações. Sobre este transtorno,
marque a alternativa errada.
B A endoscopia digestiva alta não necessita ser realizada em pacientes estáveis nas primeiras 24 horas.
D Nos casos de Úlcera Péptica aguda sangrante, o IBPs demonstraram ser capazes de reduzir os riscos de novos
sangramentos e a necessidade de intervenção cirúrgica.
E Choque associado a hemorragia recorrente é um das indicações cirúrgicas para a hemorragia gastrointestinal.
Questão 387 Indicações para o T ratamento Cirúrgico T ratamento Farmacológico Sintomas T ípicos
Paciente do sexo masculino, 34 anos de idade, apresenta pirose e azia acompanhadas de regurgitação. À endoscopia
digestiva, não apresenta esofagite erosiva, a cárdia está localizada a 2 cm abaixo do pinçamento diafragmático e o teste de
urease apresentou coloração vermelha no dia seguinte ao exame. Em relação ao diagnóstico ou ao tratamento desse
paciente, assinale a alternativa correta.
A A erradicação do Helicobacter pylori melhorará muito a sintomatologia, evitando a cirurgia.
E Instituir tratamento com inibidor da bomba protônica (IBP) em dose plena diária por 4 semanas.
Homem de 66 anos com pirose de longa data é submetido à endoscopia digestiva alta. A mucosa esofagiana distal
apresenta-se com coloração salmão e assume forma de projeções digitiformes, associada à presença de hérnia de hiato.
Acerca desse quadro, assinale a alternativa ERRADA:
A A confirmação diagnóstica é feita por biópsias da lesão, cujo exame histopatológico evidencia estratificação do
epitélio mucoso.
B É objetivo do tratamento suprimir os sintomas de refluxo do ácido gástrico e prevenir complicações, diminuindo a
inflamação da mucosa.
C São fatores de risco para o desenvolvimento desta afecção: raça branca, índice de massa corpórea aumentado e
obesidade visceral.
D A utilização de corantes como azul de metileno e índigo carmim pode ajudar no direcionamento das biópsias.
No manejo dos pacientes com hemorragia digestiva alta, o aspecto da úlcera péptica vista durante a endoscopia é fator
determinante na evolução do paciente.
4 00004 554 3
Criança de 11 anos de idade, com história de dor abdominal e sangramento retal há dois meses. Ganho ponderal adequado,
sem evidência laboratorial de hipoalbuminemia. Anemia importante e VHS elevado. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A Retocolite ulcerativa.
B Doença de Crohn.
C TB Intestinal.
D Refluxo gastroesofágico.
E Doença péptica.
Questão 391 Acalásia Primária Idiopática Esôf ago de Barrett Carcinoma de Células Escamosas CEC
C A metaplasia gástrica no esôfago distal define o esôfago de Barrett, o qual é fator de risco para adenocarcinoma.
Paciente de 48 anos, tabagista, hipertenso, usuário crônico de AINES, é admitido na emergência com quadro de melena e
hematêmese, com início há quatro horas. Após estabilização clínica, paciente foi encaminhado ao serviço de endoscopia.
No exame, foi evidenciada uma lesão ulcerada com sangramento ativo em "babação" (gotejamento) em região pré-pilórica.
Como se classifica essa lesão com relação à classificação de Forrest e à classificação de Jonhson?
A Ia, III.
B Ib, I.
C Ib, III.
D Ia, II.
4 0000294 91
Questão 394 Def inição e Etiologias Arteriograf ia Indicações
Em relação à Hemorragia Digestiva Alta (HDA) ou Baixa (HDB), assinale a alternativa incorreta.
A Um ph maior que 6 é necessário para uma boa agregação plaquetária, o que justifica o uso de bloqueador de
bomba na HDA de origem gástrica.
B Em toda suspeita de HDB, uma EDA tem indicação obrigatória antes da colonoscopia, a menos que uma
retoscopia identifique a causa do sangramento.
C Se na HDB de um idoso, após a colonoscopia, uma arteriografia for indicada, ela deverá começar pela artéria
mesentérica inferior.
D Em comparação com a HDB, a HDA é mais comum, menos provável de cessar espontaneamente e com maior
morbimortalidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000028 3 3 0
Questão 395 Sintomas Atípicos pHmetria de 24 horas e Impedância Fisiopatologia e Fatores de Risco
I. As manifestações atípicas incluem: asma, apneia do sono, pneumonia, otite, sinusite, desgaste do esmalte dentário e
retração gengival.
A III, IV
B I, II, III
C I, IV
D I
E I, II, III, IV
Mulher de 45 anos, da entrada no pronto socorro com relato de vômito com sangue vivo e coágulos, sudorese, taquicardia
e hipotensão, qual seria o momento certo da execução de endoscopia digestiva alta?
A 12 a 24 horas após a internação.
E Confirmar sangramento com a passagem de sonda nasogástrica para depois indicar a endoscopia.
Questão 397 T ratamento Clínico da DRGE Esôf ago de Barrett Fisiopatologia e Fatores de Risco
A A dor associada à pirose é geralmente devido à presença da secreção ácida do estômago no esôfago (refluxo
ácido), que determina a estimulação dos quimiorreceptores, mas pode ser determinada pela irritação provocada
pelos sais biliares (refluxo alcalino), distensão esofágica e desordens de motilidade do esôfago distal.
B Vários fatores patogênicos podem contribuir para o surgimento da DGRE, entre os quais se destacam:
incompetência do esfíncter inferior do esôfago, hérnia hiatal, obesidade, tabagismo e retardo no esvaziamento
gástrico.
C O tratamento cirúrgico da DGRE comumente é realizado através da hiatoplastia e fundoplicatura gástrica, essa
válvula antirrefluxo pode envolver totalmente o esôfago distal (técnica de Toupet) ou parcialmente (técnica de
Nissen e Hill), nesse caso pode ser anterior ou posterior (180° e 270°).
D A melhora dos sintomas relacionados à DRGE com administração de inibidores de bomba protônica é
considerada um preditor de boa resposta à cirúrgia antirrefluxo.
E Nos pacientes com obesidade mórbida associada à DGRE, séria consideração deveria ser dada à realização do
Bypass gástrico com reconstrução em Y de Roux em vez da fundoplicatura, especialmente nos pacientes que
apresentam outras comorbidades importantes relacionadas à obesidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000024 754
Paciente de 40 anos, sexo masculino, é avaliado em consultório por queixa de pirose retroesternal principalmente após
refeições, piorando com ingesta de alguns alimentos condimentados. Refere que o quadro iniciou-se há cerca de 5 anos e
coincidiu com ganho de peso após abandonar atividades esportivas. Não fuma e, raramente ingere bebidas alcoólicas.
Nega patologias associadas. Exame físico evidencia somente sobrepeso. Já traz endoscopia digestiva alta com esofagite
leve, sem outras alterações. Relata ter feito as modi cações de estilo de vida cabíveis (corrigindo refeições e hábitos)
conforme orientações médicas prévias. Está, ainda, em uso diário de pantoprazol 40 mg antes do café da manhã há 4
semanas, mas nega melhora do quadro clínico apesar de tudo. Qual conduta deve ser tomada da condução desse caso, no
momento?
A A DRGE decorre do fluxo anterógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e(ou) para os
órgãos adjacentes a ele.
B São consideradas causas de DRGE: erosões; úlceras; estenose péptica; e esôfago de Barrett.
C O achado incidental e isolado de hérnia de hiato por exame endoscópico é diagnóstico de DRGE.
Questão 401 Acalásia Primária Idiopática Espasmo Esof agiano Dif uso EED
Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
Paciente de 40 anos de idade relata di culdade persistente para deglutir alimentos sólidos há um ano e para líquidos há dois
meses, acompanhada de regurgitação, mas sem pirose. Refere, às vezes, desconforto retroesternal e tosse após
alimentação. Nega emagrecimento, contato com barbeiro, etilismo ou tabagismo. O exame físico é normal. Qual é o
provável diagnóstico e qual deve ser o primeiro exame para fins de diagnóstico?
O principal sintoma relacionado à Doença do Re uxo Gastroesofágico é a pirose ou queimação retroesternal. O segundo
sintoma MAIS prevalente é:
A Tosse.
B Disfonia.
C Vômitos.
D Regurgitação.
Dentre as alternativas abaixo, apenas uma NÃO é causadora de hipotensão do esfíncter esofágico inferior, aponte-a.
A Nicotina.
B Gorduras.
C Proteínas.
D Chocolate.
O principal sintoma relacionado à Doença do Re uxo Gastroesofágico é a pirose ou queimação retroesternal. O segundo
sintoma mais prevalente é:
A Tosse.
B Disfonia
C Vômitos.
D Regurgitação
A Estenose e hemorragia.
B Hemorragia e úlcera.
C Divertículo e hemorragia.
D Estenose e úlcera.
Questão 406 Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Manif estações Clínicas
Paciente adulto jovem, refere sintomas respiratórios como tosse noturna, rouquidão, infecções pulmonares de repetição e
episódios de dor torácica. Já fez endoscopia digestiva alta e avaliação cardiológica normais. Qual a suspeita diagnóstica
mais provável?
A Refluxo gastroesofágico.
B Neoplasia de pulmão.
C Neoplasia de laringe.
D Hérnia diafragmática.
O adenocarcinoma e o carcinoma epidermoide são responsáveis por aproximadamente 95% dos casos de neoplasia
maligna do esôfago. Nas últimas décadas nos países desenvolvidos, observa-se uma predominância do adenocarcinoma.
Assinale a alternativa que apresenta as associações mais encontradas no adenocarcinoma:
Qual das seguintes alternativas não é um dos cinco princípios de correção cirúrgica do refluxo gastroesofágico?
B A operação deve restaurar a pressão do EEI pra 10 vezes a pressão gástrica em repouso
C Uma extensão adequada do esôfago intra-abdominal deve ser obtida (aproximadamente 2 cm)
D A fundoplicatura não deve aumentar a resistência além do que o peristaltismo do esôfago consegue vencer
(válvula de aproximadamente, 2 cm).
4 000122503
B Os medicamentos procinéticos, apesar de não serem eficazes para o alívio da pirose, aumentam o índice de
cicatrização da esofagite.
C Devido à alta efetividade do tratamento clínico, o tratamento cirúrgico só está indicado na presença de hérnia
hiatal.
Questão 410 pHmetria de 24 horas e Impedância T ratamento Farmacológico Manif estações Clínicas
A DRGE é a afecção crônica decorrente do uxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou
órgãos adjacentes ao mesmo, acarretando variável espectro de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos,
associados ou não a lesões teciduais. Acerca da DRGE, marque V para afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) Em pacientes de idade na média de 45 anos, a presença dos sintomas pirose e queimação retroesternal aumentam o
risco do diagnóstico do DRGE.
( ) A pHmetria convencional em pacientes com sintomas atípicos não contribui no diagnóstico de DRGE, apesar de
aumentar o número de diagnósticos quando é utilizada com duplo canal.
( ) Após três meses de tratamento com Omeprazol 40 mg, 92% dos pacientes apresentam recuperação do espaço
intercelular, assim como resolução dos sintomas.
A V,V,V.
B V,V,F.
C F,V,F.
D V,F,F.
O principal sintoma relacionado à Doença do Re uxo Gastroesofágico é a pirose ou queimação retroesternal. O segundo
sintoma MAIS prevalente é:
A A tosse.
B A disfonia.
C O vômito.
D A regurgitação.
IV - A presença de displasia associada ao esôfago de Barrett deve ser con rmada por um segundo patologista e indica
seguimento endoscópico periódico a depender do grau dessa displasia.
A II e III.
B I e II.
C II e IV.
D I e IV.
Uma mulher de 56 anos é atendida seis meses depois de ser submetida a fundoplicatura à Nissen por hérnia paraesofágica
tipo IV. Ela se queixa de disfagia persistente. Qual é a causa desses sintomas?
B Deiscência da fundoplicatura.
C Denervação gástrica.
D Estase gástrica.
4 00011168 7
Paciente, sexo feminino, 32 anos, pele negra, fumante, obesa, apresenta-se ao PS com relato de dor muito forte no peito,
sensação de queimação entre o peito e a barriga, que se irradia para o pescoço, particularmente após as refeições e
quando se deita. Diz que trabalha como empregada doméstica em uma casa com muitas escadas e que durante seu
trabalho não sente as dores. O chefe do Serviço de Pronto Atendimento da Santa Casa de Araras recomendou a internação
para observação. ECG seriado normal. CK-MB menor que 10% que a CK total. Níveis de troponina normal. O diagnóstico
mais provável da situação clínica apresentada é:
A Esofaringite de refluxo;
C Insuficiência Cardíaca;
D Apendicite.
Paciente sexo feminino, 32 anos, pele negra, fumante, obesa, apresenta-se ao PS com relato de dor muito forte no peito,
sensação de queimação entre o peito e a barriga, que se irradia para o pescoço, particularmente após as refeições e
quando se deita. Diz que trabalha como empregada doméstica em uma casa com muitas escadas e que durante seu
trabalho não sente as dores. O chefe do Serviço de Pronto Atendimento da Santa Casa de Araras recomendou a internação
para observação. ECG seriado normal. CK-MB menor que 10% que a CK total. Níveis de troponina normais. Qual o seguinte
passo é o mais indicado?
Homem, 48 anos, branco, refere pirose, regurgitações amargas, plenitude gástrica e distensão abdominal há vários anos,
com piora dos sintomas nos últimos dois meses. Antecedentes mórbidos: obesidade, hipertensão e dislipidemia. Resultados
de exames: Endoscopia Digestiva Alta: Hérnia hiatal (3,0 cm) por deslizamento, projeções digitiformes de coloração salmão
em esôfago distal medindo cerca de 4,0cm, Gastrite enantematosa leve de antro. Biópsias: 1- esôfago: metaplasia intestinal
completa com células caliciformes, sem displasia. 2- estômago: gastrite crônica, presença de bactérias morfologicamente
compatíveis com H. pylori, ausência de sinais de malignidade na amostra estudada. Além da prescrição de omeprazol, qual é
a conduta mais adequada?
A Erradicação do H. pylori.
C Esofagectomia segmentar.
A Sangramento ativo.
B Coágulo aderido.
E Mancha pigmentada.
A classificação de Los Angeles para esofagite, feita através de endoscopia digestiva alta, diz:
D No grau D, as lesões não confluem, porém, envolvem mais de 75% da circunferência do órgão.
Questão 420 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Cintilograf ia e Exames Radiológicos
B Pirose e regurgitação ácida dão certeza de DRGE em mais de 90% dos casos;
Qual das manifestações clínicas relacionadas é um sinal de alarme e aponta para a indicação precoce de endoscopia em um
paciente com esofagite de refluxo?
A Pirose;
B Disfagia;
C Gengivite;
E Faringite.
Paciente masculino, com 60 anos, chega à emergência do hospital pálido, sudorético e com pressão arterial de 60 x 40
mmHg. Durante o atendimento, tem episódio de vômitos com grande quantidade de sangue. O plantonista estabiliza o
paciente e, imediatamente, solicita uma endoscopia digestiva, que revela úlcera duodenal com sangramento ativo. Diante
desse quadro, a conduta mais adequada é:
B Levar o paciente para a UTI com monitorização contínua e sonda nasogástrica para vigiar o sangramento.
Questão 424 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Cintilograf ia e Exames Radiológicos
Paciente do sexo masculino, 50 anos, apresentando dor retroesternal há 4 semanas com investigação cardiológica normal.
Nesse caso, qual exame solicitar e por quê?
D Manometria esofágica para investigação de distúrbio de motilidade (esôfago em quebra nozes e espasmo difuso
do esôfago).
E Iniciar tratamento clínico com bloqueador de canal de cálcio ou vasodilatador, pois estão indicados tanto para
isquemia miocárdica quanto para distúrbios de motilidade esofágica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000078 3 63
Questão 425 Manometria Esof ágica T ratamento Clínico da DRGE Cintilograf ia e Exames Radiológicos
I. A endoscopia digestiva alta é recomenda apenas no paciente com alto risco de complicação ou nos pacientes com
sintomas de complicações.
II. A manometria esofágica é recomendada no pré-operatório, mas não tem função no diagnóstico.
III. Em pacientes com sintomas típicos de pirose retroesternal e regurgitação, pode-se inferir o diagnóstico e iniciar
tratamento empírico com bloqueadores de bomba de prótons.
IV. Seriografias contrastadas de esôfago-estômago-duodeno (EED) devem ser realizadas para auxiliar no diagnóstico.
Questão 426 Diagnóstico e Controle de Cura Classif icação de Forrest Diagnóstico e Classif icação das Úlceras
Uma mulher de 40 anos procura o ambulatório de gastroenterologia encaminhada pelo clínico geral, com queixas
dispépticas e uma E.D.A. (Endoscopia Digestiva Alta) com o seguinte laudo: úlcera em antro gástrico A2 de Sakita, Forrest
IIc. As biópsias mostram in amação, sem metaplasia e com H.pylori positivo. Responda a alternativa CORRETA, sobre o
caso:
A Não há necessidade de nova E.D.A. com novas biópsias gástricas após o tratamento correto.
C O tratamento ideal seria amoxicilina 1 g + claritromicina 500 mg 12-12hs por 7-10 dias associado a um I.B.P.
(Inibidor de Bomba de Prótons).
D O exame sorológico para H.pylori seria um ótimo exame para confirmar erradicação após o tratamento.
4 000062655
Questão 427 Fisiopatologia e Fatores de Risco Endoscopia Digestiva Alta EDA Manif estações Clínicas
Homem de 35 anos, apresenta-se para consulta com queixa de queimação retroesternal ascendente há 6 meses, cerca de
3 vezes por semana, principalmente após alimentar-se, com piora após ingestão de café e chocolate. Alívio parcial com uso
de hidróxido de magnésio. Nega disfagia, odinofagia, hematêmese ou melena. Ganho de peso no último ano (IMC-34).
História familiar: pai com infarto agudo do miocárdio aos 60 anos.
C A endoscopia digestiva alta apresenta alta sensibilidade para diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico.
D A melhora parcial dos sintomas com inibidor da bomba de próton por 4 semanas sugere fortemente o
diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico.
E A taxa de recorrência dos sintomas de refluxo gastroesofágico após um tratamento otimizado por 8 semanas é
baixa.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00006213 0
O problema mais sério a ser considerado quando o re uxo gastroesofageano produz a transformação do epitélio
escamoso do esôfago em epitélio cilíndrico glandular é:
Questão 429 Manometria Esof ágica Sintomas Atípicos Hérnia Hiatal por Rolamento Paraesof ágica ou T ipo II
B Halitose, otalgia, problemas dentários e alterações da voz não fazem parte dos sintomas da doença do RGE.
C A manometria é o exame ideal para qualificar o RGE e correlacioná-lo com os sintomas do paciente.
D A presença de hérnia hiatal paraesofagiana (tipo II) é praticamente obrigatória nos casos de RGE severo.
A Esôfago abdominal.
C Prega de Gubaroff.
E Ângulo de Hiss.
Antônio Carlos, 43 anos, refere que apresenta, há muitos anos, "nem se lembra desde quando" (sic), azia. Há um ano, notou
que a comida parece que "volta até a boca" (sic). Ele iniciou o tratamento com dose plena de IBP (inibidor de bomba de
prótons) por seis semanas, mas relata que o remédio não alterou seus sintomas. Sobre a investigação diagnóstica e
avaliação de pacientes com queixa de refluxo gastroesofágico.
I. A endoscopia digestiva alta é um exame fundamental nesses doentes tanto para a avaliação da mucosa esofágica como
para excluir outras doenças, como tumores. Se a mucosa estiver toda normal, pode-se excluir a doença do re uxo
esofágico.
II. Um individuo saudável pode apresentar aberturas espontâneas do esfíncter esofágico inferior ocasionalmente, sem isso
indicar uma situação patológica.
III. O esôfago de Barret é reconhecido como a presença de epitélio do tipo escamoso no esôfago distal.
IV. Em um paciente com indicação de tratamento operatório para a Doença do Re uxo Gastroesofágico, o resultado do
exame de manometria esofágica pode modificar a técnica utilizada durante a cirurgia (tipo de válvula antirrefluxo).
A I, II e III.
B III e IV.
C I, II e IV.
D I e III.
E II e IV.
O esôfago de Barrett:
A Tem como únicos agentes causadores o ácido clorídrico e a pepsina do suco gástrico.
D Apresenta risco de malignização em cerca de metade dos casos, após cinco anos.
Questão 433 Métodos Complementares T ratamento Clínico da DRGE Manif estações Clínicas
I – Os sintomas atípicos da DRGE surgem por ação lesiva no esôfago ou por re exos induzidos por estimulação de
receptores específicos, geralmente por via vagal. Entre eles, destacam-se tosse, dor torácica tipo anginosa e rouquidão.
II – A endoscopia digestiva alta permite diagnosticar o re uxo gastroesofágico com especi cidade acima de 90% e está
indicada nos casos em que há sinais de alarme, como perda de peso e disfagia progressiva.
IV – Entre as medidas não farmacológicas para o controle da DRGE, apenas a elevação da cabeceira e a perda de peso
tiveram significância em estudos controlados.
V – Em revisões sistemáticas, o pantoprazol e o lansoprazol tiveram e cácia superior ao omeprazol no controle da pirose,
da taxa de cicatrização e de recidivas dos sintomas. Estão corretas:
A I e III, somente.
B II e V, somente.
C I e II, somente.
D II e IV, somente.
E II e III, somente.
Questão 434 Lesão de Dieulaf oy Classif icação de Forrest Hemorragia por Úlcera Péptica HDA por DUP
O sangramento do trato gastrointestinal alto refere-se àquele que se orienta proximalmente ao ligamento de Treitz, sendo
responsável por 80% das hemorragias digestivas. Sobre este tema, assinale a alternativa INCORRETA:
B A realização de endoscopia digestiva alta nas primeiras 24 horas reduz a necessidade de transfusão sanguínea,
mas não a necessidade de operação.
C Sangramentos significativos ocorrem tipicamente quando existe envolvimento de uma artéria da submucosa do
órgão envolvido, ou com a perfuração da úlcera.
D Nos casos de uma lesão Forrest IIb, o coágulo deve ser removido por endoscopia e a lesão subjacente deve ser
avaliada.
A PHmetria.
C Manometria esofágica.
E RX contrastado.
Paciente do sexo masculino de 48 anos, sem comorbidades e com IMC de 26 kg/m², é portador da doença do re uxo
gastroesofágico há 20 anos. Não realiza tratamento regular. Neste mês, o paciente fez uma endoscopia que evidenciou o
esôfago de Barret. O histopatológico da biópsia realizada con rma a metaplasia e descreve uma displasia de alto grau. O
exame histopatológico foi assinado por dois patologistas. A conduta mais adequada é:
A Indicar esofagectomia.
Questão 437 Manif estações Clínicas T ratamento Clínico da DRGE Aterosclerose e Doença Arterial Coronariana
Homem, 46 anos, tabagista e com história pregressa de úlcera gastroduodenal, chega ao PA com quadro de dor intensa
em região epigástrica e diarreia líquida, sem muco ou sangue, de início há 1 (uma) hora. Ao exame físico, apresenta-se em
boas condições hemodinâmicas e sem sinais de peritonismo.
A Deve ser medicado imediatamente com antiácido e antiespasmódico e, havendo desaparecimento da dor,
dispensado com a prescrição de medicação antiácida e encaminhado para ambulatório.
B Deve ser submetido à sondagem nasogástrica com esvaziamento e instilação de solução antiácida.
C Deve ser medicado imediatamente com antiácido e antiespamódico e encaminhado o mais rapidamente possível
para endoscopia.
D Deve ser medicado imediatamente somente com antiácido, de preferência um inibidor de bomba protônica.
Homem de 48 anos com dor epigástrica e subesternal em queimação crônica (há 4 meses). Relata que os sintomas pioram
ao deitar-se e após refeições. Nega di culdade para engolir ou perda de peso. Usou inibidor da bomba de prótons
regularmente nas últimas 6 semanas com melhora parcial dos sintomas. Relata, ainda, sibilância e rouquidão pela manhã. O
resto da história e exame clínico é normal. Em se tratando de re uxo gastroesofágico, dos mecanismos a seguir, sempre
contribuem para esse processo patológico, EXCETO:
D Hérnia hiatal.
Homem de 28 anos comparece à consulta referindo pirose e dispepsia há 4 meses, que pioram após a alimentação, com 2
a 3 episódios por semana. Nega disfagia ou alterações do hábito intestinal. Não possui antecedentes patológicos. Nesse
caso, a conduta mais adequada é:
A Endoscopia digestiva alta.
B pHmetria esofágica.
C Manometria.
Senhor Paulo, 60 anos com queixas de re uxo gastro-esofágico, realizou endoscopia digestiva alta (EDA). A EDA mostra,
além da esofagite, presença de epitélio de Barret cuja biópsia revelou metaplasia intestinal. Após tratamento clínico realizou
nova endoscopia que apresentou o mesmo resultado. A conduta mais adequada para este paciente é:
A classificação de Los Angeles para esofagite, feita através de endoscopia digestiva alta, diz:
D No grau D, as lesões não confluem, porém, envolvem mais de 75% da circunferência do órgão.
O principal sintoma relacionado à Doença do Re uxo Gastroesofágico é a pirose ou queimação retroesternal. O segundo
sintoma MAIS prevalente é:
A a tosse.
B a disfonia.
C o vômito.
D a regurgitação.
4 000005668
Homem de 48 anos com dor epigástrica e subesternal em queimação crônica (há 4 meses). Relata que os sintomas pioram
ao deitar-se e após refeições. Nega di culdade para engolir ou perda de peso. Usou inibidor da bomba de prótons
regularmente nas últimas 6 semanas com melhora parcial dos sintomas. Relata ainda sibilância e rouquidão pela manhã. O
resto da história e exame clínico é normal. Em se tratando de re uxo gastroesofágico, dos mecanismos a seguir, sempre
contribuem para esse processo patológico, EXCETO:
D hérnia hiatal.
Paciente do sexo feminino, 28 anos, obesa, vem ao ambulatório com queixa de pirose crônica, principalmente após
alimentação copiosa, rica em gordura e condimentados. Ela traz consigo endoscopia digestiva alta que evidencia esôfago
de elasticidade preservada, com transição esôfago-gástrica a nível do pinçamento diafragmático, apresentando lesões
avermelhadas semelhantes à mucosa gástrica em seu terço distal, cuja biópsia evidenciou tratar-se de metaplasia colunar. O
estômago encontrava-se hiperemiado (gastrite enantematosa), sem outras lesões. Analise as assertivas abaixo e assinale a
alternativa INCORRETA:
I. A esofagomanometria é o exame de maior sensibilidade para diagnosticar a patologia de base do paciente acima;
III. O esofagograma contrastado e a Phmetria esofagiana são exames dispensáveis na avaliação do caso acima;
IV. Caso o tratamento não seja adequado, há possibilidade de evolução do caso para carcinoma escamocelular de
esôfago;
D A assertiva IV não é correta já que a neoplasia de evolução provável no caso é o linfoma esofagiano.
C Sintomas típicos de DRGE, esôfago endoscopicamente normal e resposta parcial ao uso do IBP.
Questão 446 Esôf ago de Barrett Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Sintomas T ípicos
I. Em pacientes jovens que apresentem sintomas típicos, os exames complementares não são necessários inicialmente.
II. A presença de hérnia hiatal está associada ao esôfago de Barrett e a esofagites mais severas.
III. Na presença de sintomas típicos, uma endoscopia digestiva alta com ausência de esofagite torna improvável o
diagnóstico da doença.
Questão 447 Ingestão de Bases Fortes Esof agite Cáustica Endoscopia Digestiva Alta
Assinale a alternativa CORRETA. Nas lesões cáusticas do esôfago, a endoscopia digestiva alta:
E não é recomendada.
Uma mulher de 58 anos de idade usou anti-in amatório, por dor nas costas, nos últimos 15 dias. Chega ao pronto-socorro
com hematêmese, em choque hemodinâmico. Após reanimação volêmica, foi submetida à endoscopia digestiva alta, que
mostrou úlcera em antro gástrico. Indica maior risco de recidiva hemorrágica o achado endoscópico de:
A Fundo da úlcera com hematina.
C Sangramento em jato.
E Vaso visível.
B A doença do refluxo gastroesofágico pode ter manifestações extradigestivas como atosse crônica
predominantemente noturna, rouquidão e broncoespasmo.
C Sintomas de disfagia, odinofagia, perda de peso e sangramento digestivo alto sãomanifestações comuns da
doença do refluxo gastroesofágico.
B o uso de Inibidores da Bomba de Prótons (IBP) nos pacientes com esôfago de Barrett é desnecessário e ineficaz
em longo prazo.
C a esofagite eosinofílica e a doença arterial coronária fazem parte do diagnóstico diferencial do RGE.
D o IBP na dose padrão, por 8 semanas cicatriza a esofagite em 86% dos pacientes com esofagite erosiva.
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é frequente. Não é indicação de pHmetria esofágica prolongada:
C Pacientes com DRGE inequívoca, mas com resistência à terapia com inibidor de bomba de próton.
Homem, 28 anos, policial, com sobrepeso, consulta por queimação retroesternal há dois anos, com irradiação para a
orofaringe, cinco vezes por semana, que piora com refeições gordurosas. Foi submetido à esofagogastroduodenoscopia,
que não evidenciou alterações. Qual a melhor conduta frente ao caso clínico?
B Orientar a pesquisa e tratamento do Helicobacter pylori, que é o elemento diagnóstico e terapêutico mais
importante nesta situação.
C Concluir que os sintomas estão relacionados a distúrbio motor do corpo esofágico, que não é identificável por
endoscopia.
D Valorizar os dados clínicos que sugerem o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico e orientar o uso de
inibidor de bomba de prótons.
Homem, 44 anos, com tosse crônica, laringite e asma, procura atendimento médico por pirose frequente, sem melhora
com medidas antirrefluxo e inibidores de bomba de prótons. Qual o exame inicial para definição diagnóstica?
A pHmetria de 24h.
C Manometria.
A doença por re uxo gastroesofágico é prevalente e admite tratamento empírico na ausência de sintomas considerados
como de alarme. A alternativa que NÃO exemplifica um sinal de alerta é:
A Vômitos recorrentes.
B Emagrecimento.
C Odinofagia.
D Pirose.
E Icterícia.
FRT, 67 anos, sexo masculino, comerciante, relata tabagismo desde os 23 anos (um maço/dia) e uso de, pelo menos, um
copo de cachaça quatro vezes por semana desde a mesma época. Relata uso irregular de omeprazol desde os 50 anos,
para tratamento sintomático de azia. Nunca fez endoscopia digestiva alta. Há um mês, iniciou disfagia progressiva,
inicialmente para sólidos e, atualmente, até para alimentos pastosos. Compareceu à consulta encaminhado pelo posto de
saúde, trazendo o esofagograma.
De acordo com o quadro clínico e com o exame apresentado, marque o diagnóstico MAIS PROVÁVEL:
A Adenocarcinoma do esôfago.
B Megaesôfago Chagásico.
Questão 456 Cápsula Endoscópica Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE
Entre os métodos utilizados para diagnóstico da doença do re uxo, é correto a rmar que o papel da cápsula endoscópica
é:
A Imprescindível.
B Custo-efetivo.
C Promissor.
D Padrão-ouro.
Questão 457 Fisiopatologia e Fatores de Risco O Esf íncter Esof ágico Inf erior EEI
Medicamentos utilizados na prática clínica podem interferir na pressão do esfíncter esofágico e possibilitar re uxo. O
medicamento que diminui a pressão do esfíncter esofagiano é:
A Diazepam.
B Antiácido.
C Baclofen.
D Domperidona.
A Pacientes jovens sem sinais de gravidade, com queixa de pirose e regurgitação ácida podem ser tratados com
inibidores de bomba de prótons sem realização prévia de EDA (Endoscopia Digestiva Alta).
B Mais de 75% dos pacientes submetidos à Fundoplicatura de Nissen sofrem disfagia no pós-operatório.
D A EDA é a melhor opção no dignóstico de DRGE, pois evidencia alterações inflamatórias em cerca de 90% dos
casos.
E Pacientes com sintomas extraesofágicos da DRGE devem ser sempre tratados cirurgicamente, pois têm
manifestações mais intensas e não respondem ao tratamento clínico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000073 507
Foi sugerido que pacientes com dispepsia funcional possam ser subdivididos em indivíduos com sintomas típicos de úlcera,
com dor epigástrica relacionada às refeições ou que desperta o paciente de seu sono, e indivíduos com sintomas
sugestivos de estase gástrica. Frequentemente, a dispepsia está associada a sintomas clássicos de re uxo menores. Se
houver predomínio dos sintomas de refluxo, o provável diagnóstico será de:
A Gastrite.
B Refluxo gastroesofágico.
C Asma.
D Obesidade.
E Úlcera péptica.
Homem de 51 anos tem queixa de pirose intermitente, frequentemente de agrada por ingestão de alimentos gordurosos e
de álcool; por prática de exercícios físicos; e por deitar-se após a alimentação. Eventuais espisódios de regurgitação. Nega
vômitos, náuseas, disfalgia ou odinofagia. Não faz uso de medicamentos. Ao exame: sobrepeso, hipocorado +/4, hidratado,
anictérico e acianótico. Restante sem alterações. A abordagem mais custoefetiva e benéfica para esse paciente é:
A Proceder a estudo manométrico de esôfago.
Paciente de 72 anos, portador de Hipertensão Arterial Sistêmica, há 18 anos, Artrite Gotosa há 8 anos, em uso regular de
Enalapril 10 mg 2x/dia, Carvedilol 12,5 mg 2x/dia, Furosemida 40 mg meio comprimido 1x/dia, Espironolactona 50 mg
1x/dia, Alopurinol 300 mg 1x/dia, Ácido Acetilsalicílico (AAS) 100 mg 1x/dia. Referiu fazer uso por conta própria e
esporádico de Diclofenaco de Sódio, quando apresenta dor articular. Há 3 meses, iniciou quadro de fadiga, sonolência e
fezes enegrecidas (“cor de piche”), que pioraram progressivamente, até que há 1 dia apresentou diarreia de grande volume
com fezes pretas e odor muito fétido, seguida de lipotimia, procurando então serviço de emergência. A avaliação inicial
mostrou o paciente sonolento, dispneico em repouso, palidez cutâneo-mucosa acentuada ++/4, PA = 100/50 mmHg
deitado MSD, 80/40 mmHg sentado MSD; FC = 110 bpm. Feito o diagnóstico de Anemia, sendo internado para avaliação e
conduta. Pergunta-se: quanto à indicação de Endoscopia Digestiva, pode-se afirmar que deve ser realizada:
B Em regime ambulatorial em todos os pacientes com sangramento gastrointestinal superior agudo de origem
varicosa.
C Antes da lavagem gástrica nos casos agudos de sangramento gastrointestinal para realização de biópsias.
D Sob internação hospitalar precocemente em todos os pacientes de baixo risco clínico de sangramento.
Paciente do sexo masculino, 23 anos, previamente hígido. Há cerca de 5 meses iniciou com sensação de queimação e
plenitude no estômago, quase diária, que piora ao consumir refrigerantes, café, alimentos ácidos e salgados. Tem tentado
utilizar hidróxido de alumínio por conta, o que lhe dá apenas um alívio temporário dos sintomas. A rma que os sintomas
coincidiram com o início de um estágio, o que, junto, com a faculdade à noite, limitou bastante seus horários para refeições,
obrigando-o a fazer lanches em horários irregulares. Nega perda de peso, vômitos, sangramento digestivo, disfagia, pirose
ou história prévia de uso de medicações. Ao exame apresenta-se corado e sem particularidades ao exame do abdome,
exceto por defesa à palpação do epigástrio. IMC = 23 kg/m². Assinale a alternativa CORRETA que indica o manejo inicial
mais adequado para o caso apresentado:
A Encaminhar à gastroenterologia.
Paciente masculino, de 34 anos de idade, com sintomas de dispepsia acentuada, diarreia e dor abdominal, realiza EDA que
revela esofagite grave com estenose e múltiplas úlceras distais à 2ª porção do duodeno. A pesquisa de H.pylori é negativa e
a avaliação laboratorial mostra hipercalcemia. O diagnóstico diferencial deve incluir obrigatoriamente:
A Síndrome de Dumping
B Doença de Ménétrier
C Zollinger-Ellison
D Esôfago de Barrett
4 000053 03 7
Questão 464 T ratamento Cirúrgico da DRGE Esôf ago de Barrett Hérnia Hiatal por Deslizamento T ipo I
Dentre do espectro da doença do re uxo gastresofágico (DRGE), existem várias condições que devem receber atenção
especial. Assim, sobre esta patologia, marque a afirmativa CORRETA:
A A Hérnia de hiato tipo I ocorre quando a junção gastresofágica encontra-se ancorada no abdome, mas o defeito
hiatal fornece espaço para as vísceras migrarem para dentro do tórax.
C A exposição ácida prolongada pode levar a uma mudança no epitélio colunar do esôfago para um epitélio
escamoso.
D Falência cirúrgica, definida como persistência dos sintomas e evidência da exposição contínua ao ácido, ocorre
em aproximadamente 5% dos casos.
E Geralmente os pacientes com DRGE apresentam endoscopia digestiva alta com esofagite erosiva.
A Paciente com 80 anos, apresentando quadro de dor abdominal súbita, associado a náuseas. Abdômen tenso, RX
de abdômen com presença de gás livre em cavidade abdominal.
B Paciente com 45 anos, portador de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), Endoscopia Alta (EDA),
confirmado por biópsia demonstrou esôfago de Barrett e displasia de alto grau.
C Paciente com hematêmese e melena, PA 60 x 30 mmHg, realizou EDA com presença de úlcera sangrando em
pequena curvatura gástrica. EDA sem sucesso para coibir sangramento.
D Paciente com DRGE, faringite de repetição e com desaparecimento da sintomatologia com uso do bloqueador
da bomba de prótons.
4 00004 28 67
B Diarreia.
C Vômitos em jato.
D Sangramento gengival.
E Laringite.
Ruptura esofágica intratorácica por aumento da pressão intraluminal, devido vômitos recorrentes, corresponde a:
A Síndrome de Malory-Weiss
B Síndrome de Barrett
C Esôfago em quebra-nozes
D Síndrome de Boerhaave
E e de Bassler
4 0000104 18
Questão 468 Acalásia Primária Idiopática Esôf ago de Barrett Carcinoma de Células Escamosas CEC
Paciente com disfagia, regurgitação e perda ponderal. Esta tríade clássica corresponde à patologia esofágica abaixo:
A Acalasia
C Neoplasia maligna
D Divertículo de Zenker
E Esôfago em quebra-nozes
Homem com 35 anos de idade, obeso, com hérnia de hiato, é acompanhado clinicamente há cerca de dez anos. Sua última
endoscopia de controle mostrou esofagite com esôfago de Barrett em uma extensão de cerca de 5 cm. Foram colhidas
biópsias cujo resultado foi metaplasia de Barrett. A conduta inicial para o seguimento deste paciente é:
A indicação imediata de cirurgia antirrefluxo.
Paciente com quadro de hemorragia digestiva alta é submetido à endoscopia digestiva alta que evidencia: lesão ulcerada,
sem bordas elevadas, fundo recoberto por brina sem vasos visíveis e sem sangramento no momento da endoscopia.
Podemos classificar esta endoscopia, segundo a classificação de Forrest, como:
A III.
B Ia.
C IIa
D IIb.
A Fumo, álcool e obesidade constituem fatores de risco para sua progressão para adenocarcinoma.
II. A lesão que invade a submucosa, mas não a ultrapassa, é considerada precoce.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E I, II e III.
Homem, 55 anos, branco, obeso, com história de pirose há vários anos, é submetido à endoscopia digestiva alta que
mostra lesão de 4 cm de extensão, acima da junção esofagogástrica, cor de salmão. A histopatologia desta lesão revela
epitélio colunar metaplástico com inflamação e displasia de baixo grau. O diagnóstico é:
A Esôfago de Barrett.
B Adenocarcinoma de esôfago.
C Linfoma Malt.
D Esofagite.
Questão 474 T ratamento Indicações para o T ratamento Cirúrgico Esôf ago de Barrett
A Na acalásia esofágica, o tratamento cirúrgico mais indicado é a esofagocardiomiotomia distal com fundoplicatura
parcial.
C No esôfago de Barrett longo com refluxo ácido alcalino, aumenta a incidência de neoplasia maligna.
E A incidência das neoplasias de junção esofagogástrica está aumentando nas últimas décadas.
Questão 475 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Cintilograf ia e Exames Radiológicos
Paciente com tosse crônica e rouquidão. A visita ao OTL mostra edema de cordas vocais posteriores. EDA normal, sem
referencia à azia. O que fazer para confirmar sua hipótese de DRGE?
A esofagografia
B manometria esofagiana
D cintigrafia esofagiana
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00008 04 4 3
Questão 476 Estenose Péptica Ingestão de Bases Fortes Esof agite Cáustica
Sintomas e Investigação Diagnóstica
A Estenose péptica.
B Câncer esofagiano.
C Anel de Schatzki.
Paciente com rouquidão, edema de cordas vocais posteriores e diagnóstico de DRGE deve usar:
Questão 478 Endoscopia Digestiva Alta EDA Abordagem Inicial T erapia Farmacológica
Quase todos os casos de sangramento gastrointestinal superior agudo se apresentam na forma de hematêmese, embora um
sangramento vivo possa apresentar-se como hematoquezia. Apesar dos avanços progressivos no diagnóstico, a
mortalidade permanece próxima de 15% em pacientes idosos. A respeito do assunto considere se as seguintes a rmativas
são Verdadeiras (V) ou Falsas (F).
i. Concentração de hemoglobina no sangue e hematócrito são marcadores pouco confiáveis de perda de sangue aguda.
ii. A restauração inicial do volume pode ser feita com a infusão de soluções eletrolíticas isotônicas, até que os sinais vitais
tenham se estabilizado.
iii. Os antagonistas dos receptores H² consistem na escolha medicamentosa inicial, em altas doses e por via venosa.
iv. Os métodos mecânicos para terapia endoscópica têm efeito similar à termoterapia.
B V, F, F, V.
C F, V, V, F.
D F, F, F, F.
E V, V, V, V.
Um homem de 52 anos refere episódios de queimação retroesternal, principalmente após as refeições, ao longo dos
últimos 10 anos. Avaliação por endoscopia digestiva alta evidenciou esofagite péptica discreta. Estudo histopatológico
conclui por metaplasia em epitélio colunar.
A adenocarcinoma do esôfago;
Questão 480 Métodos Complementares T ratamento Cirúrgico da DRGE T ratamento Clínico da DRGE
A A pHmetria-24h, apesar de identificar e quantificar o refluxo ácido patológico, apresenta uma taxa elevada de
resultados falso-negativos. Além disso, é um exame desconfortável, invasivo e com resultados frequentemente
não reproduzíveis. Portanto, a pHmetria-24h é indicada apenas a pacientes que não responderem ao tratamento
empírico com inibidores da secreção ácida.
B Tanto o tratamento clínico como o cirúrgico têm demonstrado excelente resposta para a DRGE não complicada
e com sintomas típicos.
C Quando está-se frente a manifestações típicas de DR GE em pacientes com menos de 40 anos de idade, sem
manifestações de alarme, pode-se considerar a instituição do teste terapêutico. Nesses casos é prescrito um
inibidor da bomba protônica (IBP) em dose plena diária por 4 semanas, como conduta inicial.
D Avaliando a eficiência de IBP, AH2, procinéticos, sucralfato e placebo em adultos com DRGE (com e sem
esofagite) conclui que os AH2 são mais eficientes que as demais drogas.
E Estudos recentes, em adultos e crianças, sugerem que a ImpedanciopHmetria tem potencial para ser o novo
padrão-ouro para o diagnóstico da DRGE.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000558 3 2
A eletrocardiograma;
C manometria esofágica;
D esofagograma baritado;
E avaliação cardiológica.
Paciente de 55 anos, masculino, obeso, refere dor em queimação retroesternal após a alimentação, desde os 30 anos de
idade. Fez endoscopia digestiva alta, que mostrou área de mucosa cor salmão nos 4 cm distais do esôfago. A histologia dos
2 cm proximais desta área descreveu metaplasia intestinal, com área de displasia de baixo grau. Qual a melhor
recomendação de conduta para este paciente?
E Esofagectomia distal.
4 00003 18 04
Questão 483 Endoscopia Digestiva Alta EDA Hemorragia por Úlcera Péptica HDA por DUP Abordagem Inicial
Paciente masculino, 35 anos, procura atendimento de emergência, relatando ser portador de úlcera péptica, sem
tratamento adequado e referindo que está eliminando fezes enegrecidas, aderidas ao vaso sanitário, com odor muito fétido
há cerca de 2 dias. O paciente é avaliado pelo médico plantonista e feita então a lavagem gástrica, não havendo retorno de
sangue, apenas de restos alimentares. Marque a opção CORRETA.
A A sondagem nasogástrica não tem qualquer utilidade na avaliação de uma possível Hemorragia Digestiva Alta
(HDA).
B Não está excluída Hemorragia Digestiva Alta (HDA), podendo tratar-se de sangramento duodenal com
manutenção do piloro fechado.
C O procedimento exclui hemorragia digestiva alta, podendo o paciente receber alta sem necessidade de
acompanhamento específico.
E A presença de melena com lavagem gástrica negativa para sangue indica que o sangramento é de estômago.
Questão 484 Esôf ago de Barrett Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Manif estações Clínicas
B O esôfago de Barrett é uma complicação pouco frequente da DRGE e se caracteriza pela presença de
metaplasia gástrica em qualquer extensão do esôfago.
C Os melhores resultados do tratamento cirúrgico da DRGE são observados nos pacientes que não apresentam
melhora com uso de inibidores de bomba de prótons.
E Na presença de esôfago de Barrett, o tratamento cirúrgico é a melhor opção terapêutica, pois se mostrou eficaz
em reduzir a extensão da mucosa metaplasica e em eliminar do risco de adenocarcinoma.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000153 8 4
Pac. sexo masculino, 26 anos, iniciou quadro de dor epigástrica e retroesternal, seguidos de vômitos com raios de sangue
com evolução de 12h. Refere ingestão abusiva de álcool na noite anterior. Nega episódios semelhantes anteriormente e se
apresenta hemodinamicamente estável. Com relação ao caso clínico, qual a melhor conduta?
Questão 486 Endoscopia Digestiva Alta EDA DUP Causada por Hpylori Abordagem Inicial
Sobre a doença ulcerosa péptica complicada com hemorragia digestiva, é CORRETO afirmar que:
A A endoscopia digestiva alta não é o melhor método para controlar o sangramento
B Pode-se estimar a perda volêmica pelo exame físico num sangramento agudo
D Pacientes em uso de anti-inflamatórios não hormonais por via oral devem mudar para via parenteral
E Os antagonistas de receptores H2 (histamina) são tão efetivos quanto os inibidores de bomba de prótons no
tratamento e prevenção de recidiva
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000003 157
Questão 487 T ratamento Clínico da DRGE Esof agite Péptica Endoscopia Digestiva Alta EDA
Um homem de 39 anos de idade vem, há três anos, em tratamento ambulatorial para doença do re uxo gastroesofágico
(DRGE), em uso contínuo de inibidores de bomba de prótons (IBP). Sempre que tenta fazer desmame dos IBP, volta a
apresentar graves sintomas da DRGE. Esofagogastroduodenoscopia com biópsia realizada há dois anos evidenciou
esofagite, pequena hérnia de hiato (< 3 cm) e estômago normal. O paciente interrompeu o uso de IBP há quatro meses e,
devido ao quadro de pirose e dor retroesternal, foi submetido a nova endoscopia digestiva, que revelou processo
in amatório grave e úlceras no terço distal do esôfago. O estômago apresenta-se normal e o teste da urease é positivo.
Não foi visualizada hérnia hiatal. Devido ao intenso processo in amatório, não foi realizada biópsia. O paciente, que não
apresenta outras queixas ou co-morbidades, é etilista social, tabagista (média de 1,5 maços/dia há 22 anos) e apresenta
obesidade leve. Não há outras alterações ao exame físico.
O que deve ser feito para encaminhar corretamente o caso acima descrito?
A Reiniciar o tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose. Após seis semanas de tratamento, repetir
endoscopia com biópsia.
B Manter o tratamento com IBP na dose habitual e encaminhar, de imediato, o paciente para ambulatório
especializado de Cirurgia Laparoscópica.
C Solicitar imediatamente nova endoscopia, já que a biópsia é indispensável, e encaminhar o paciente para
ambulatório especializado de Cirurgia Laparoscópica.
D Reiniciar o tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose, associado ao tratamento do H.Pylori. Em seguida,
tratamento de manutenção com IBP por tempo indefinido.
E Reiniciar tratamento com IBP, utilizando o dobro da dose por seis semanas. Após esse período, tratamento de
manutenção com IBP por tempo indefinido.
4 0001293 08
Um paciente de 51 anos de idade, do sexo masculino, procura ambulatório de atenção secundária com queixa de pirose
intermitente, frequentemente de agrada por ingestão de alimentos gordurosos e álcool, por prática de exercícios físicos e
por deitar-se após alimentação. Relata ainda eventuais episódios de regurgitação. Nega vômitos, náuseas, disfagia ou
odinofagia. Não faz uso de medicamentos em sua rotina diária. Além de sobrepeso, nada foi encontrado de anormal no
exame físico.
A abordagem mais custo-efetiva e benéfica para esse paciente é
Paciente, 36 anos de idade, sexo masculino, sem comorbidades maiores, nega etilismo e tabagismo, refere tosse noturna,
rouquidão e episódios de dor torácica tipo queimor retroesternal, principalmente após deitar-se. Tem histórico prévio de
internação hospitalar recente por pneumonia. Endoscopia digestiva alta e ecocardiograma normais. O exame padrão-ouro
para diagnóstico da afecção em questão é:
B pHmetria esofágica.
C manometria esofágica.
D faringoscopia direta.
Questão 490 Sintomas Atípicos Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Sintomas T ípicos
Paciente, 36 anos de idade, sexo masculino, sem comorbidades maiores, nega etilismo e tabagismo, refere tosse noturna,
rouquidão e episódios de dor torácica tipo queimor retroesternal, principalmente após deitar-se. Tem histórico prévio de
internação hospitalar recente por pneumonia. Endoscopia digestiva alta e ecocardiograma normais. A suspeita diagnóstica
clínica mais provável é:
A carcinoma de orofaringe.
C câncer de pulmão.
E persistência da pneumonia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000126078
Questão 491 T ratamento Clínico da DRGE Indicações de Pesquisa e T ratamento T ratamento Farmacológico
Mulher, 45 anos de idade, com pirose e desconforto retroesternal, que ocorrem cerca de três vezes por semana, com
piora à noite, além de tosse e irritação em orofaringe, realizou endoscopia digestiva alta, que não mostrou alterações, à
exceção de teste de urease positivo. Essa paciente, considerando custo-eficácia, deve realizar:
Mulher, 25 anos de idade, foi atendida na unidade básica de saúde com queixa de pirose e regurgitação há 6 meses.
Negava disfagia, náuseas, vômitos, sangramento digestivo e perda ponderal. Ao exame físico: bom estado geral, corada,
hidratada, índice de massa corporal: 31 kg/m2, PA: 130/80 mmHg, frequência cardíaca: 84 bpm, abdome plano, ácido,
indolor, sem sinais de defesa, sem visceromegalias ou massas palpáveis, ruídos hidroaéreos normais. A melhor conduta na
abordagem inicial deste caso é:
D prescrição de procinético.
Questão 493 Manometria Esof ágica pHmetria de 24 horas e Impedância Endoscopia Digestiva Alta EDA
Homem, 40 anos de idade, procura o médico com queixa de pirose há cerca de 3 meses, pós-prandial, que piora após a
ingestão de alimentos gordurosos ou ao se deitar, diariamente, cerca de duas a três vezes ao dia. Refere ter ganhado 6 kg
nos últimos 6 meses, pois parou de frequentar a academia de ginástica. Nega comorbidades ou uso de medicamentos.
Nega cirurgias prévias. Nega tabagismo e bebe cerca de 10 latas de cerveja por semana. Ao exame físico, apresenta índice
de massa corporal de 28, abdome globoso e fígado a 3 cm do rebordo costal direito, na linha hemiclavicular, à inspiração
profunda. Sem outras alterações. Sobre o caso clínico acima, de acordo com o Segundo Consenso Brasileiro sobre
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) [Arq Gastroenterol 2010; 47(1):99-115], assinale a alternativa CORRETA.
A A endoscopia digestiva alta deve ser solicitada para pacientes com DR GE, pois o controle dos sintomas após 4
semanas de tratamento empírico com 40 mg/dia de esomeprazol é inferior ao tratamento precedido por
endoscopia digestiva alta.
B Os sinais e sintomas não são suficientes para estabelecer um diagnóstico conclusivo da DRGE,
independentemente da sua frequência e intensidade. Portanto, a endoscopia digestiva alta deve ser realizada
mesmo em pacientes adultos jovens com história típica de DRGE.
C A ausência de esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta não exclui o diagnóstico de DRGE. Nesses casos, o
exame a ser solicitado é a impedanciometria esofágica.
D A pHmetria esofágica de 24 horas, outrora padrão-ouro para diagnóstico de DRGE, é desnecessária quando a
esofagite erosiva for evidenciada à endoscopia digestiva alta. Nos casos de esofagite não erosiva, deve ser
solicitado o videodeglutograma, que permite melhor análise da deglutição alimentar e do refluxo ácido do que a
pHmetria.
E A endoscopia digestiva alta não é obrigatória em pacientes adultos jovens com história típica de DRGE, uma vez
que não altera a evolução clínica quando comparada com o tratamento empírico. Se realizada, a presença de
esofagite erosiva confirma o diagnóstico de DRGE no caso acima.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000094 93 8
Questão 494 Doença do Ref luxo Gastroesof ágico DRGE Esof agite Eosinof ílica Endoscopia Digestiva Alta EDA
Paciente de 18 anos de idade apresenta-se com queixa de vômitos progressivamente frequentes e dor retroesternal após
alimentar-se.
B Ressonância magnética.
C Tomografia computadorizada.
D Ultrassonografia de tórax.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E I, II e III.
A Tosse crônica.
B Exacerbação de asma.
C Laringite.
D Dor torácica.
E Diarreia crônica.
Questão 497 T ratamento Farmacológico Sintomas T ípicos Endoscopia Digestiva Alta EDA
Mulher de 53 anos refere que há vários anos possui queimação retroesternal e regurgitação de material amargo para a
boca, principalmente quando ingere mortadela, frituras e chocolate. Nega emagrecimento, disfagia ou engasgos. Seu
exame físico era normal. Com base nesse caso clínico, leia as assertivas abaixo:
II - A endoscopia digestiva alta possui menor sensibilidade e especi cidade para avaliação de lesões de mucosa esofágica
quando comparada ao exame baritado de esôfago (seriografia esofágica);
III - Os inibidores da bomba de prótons possuem menor capacidade de inibição da secreção ácida gástrica em relação aos
bloqueadores H2.
A Apenas a assertiva I.
D Todas as assertivas.
O diagnóstico da Doença do Re uxo Gastroesofágico (DRGE) é clínico, baseado na maioria das vezes nos sinais e
sintomas que podem estar associados. No entanto, exames diagnósticos podem colaborar na avaliação da DRGE. Quanto a
esses exames, assinale a alternativa INCORRETA sobre sua indicação.
A A radiografia contrastada do esôfago, estômago e duodeno tem baixo custo e fácil execução; é útil para
avaliação anatômica do trato digestório alto.
B A cintilografia gastroesofágica não está indicada na rotina inicial da avaliação da DR GE. A documentação do
refluxo nem sempre significa que ele seja patológico.
C A ultrassonografia esofágica tem papel importante no diagnóstico diferencial de estenose hipertrófica do piloro,
porém tem baixa sensibilidade na identificação do refluxo patológico.
D A pHmetria esofágica, embora tenha a grande vantagem de avaliar o paciente em condições mais fisiológicas e
por longos períodos, não é mais considerada para o diagnóstico do refluxo patológico.
E A manometria esofágica pode ser útil em pacientes que não responderam à supressão ácida e que apresentam
endoscopia normal na busca de um distúrbio de motilidade.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 3 8 8 0
Questão 499 T ratamento Clínico da DRGE Fisiopatologia e Fatores de Risco Manif estações Clínicas
B Os sintomas dessa doença podem ou não ser acompanhados por lesões teciduais esofágicas diagnosticadas
pelo exame endoscópico.
D São cabíveis dois tipos de abordagem inicial em pacientes com DR GE: tratamento empírico (teste terapêutico) e
tratamento baseado na confirmação diagnóstica da afecção por exames subsidiários.
E Na decisão sobre a abordagem a ser adotada, é importante considerar a idade e a presença ou não de
manifestações de alarme.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00004 194 0
Paciente do sexo masculino, 24 anos, atleta da natação, é atendido no consultório com um quadro clínico característico da
doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) há dois anos. Relata ter tido vários episódios de ativação da doença, sendo
tratado com doses duplas de inibidores de bombas de prótons, algumas vezes associadas a procinéticos; além de
obedecer às orientações alimentares e comportamentais. Submetido a várias endoscopias, o último resultado de um mês
atrás revelou esofagite grau C da classi cação de Los Angeles, e o histopatológico diagnosticou a presença de metaplasia
intestinal de 4,5 cm. Qual a melhor conduta terapêutica neste caso?
A Associar o inibidor H2 à noite, para prevenir os escapes noturnos.
D Indicar a fundoplicatura.
A Associa-se à incidência aumentada de câncer de esôfago e também de outros órgãos, como o cólon.
E Apresenta regressão das alterações histológicas após a cirurgia de esofagogastrofundoplicatura, mas não após
tratamento clínico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000029506
Questão 502 Endoscopia Digestiva Alta EDA DUP Causada por Hpylori Abordagem Inicial
Uma mulher de 50 anos, procedente de Manaus, chega ao Pronto-Socorro relatando hematêmese e melena, iniciada 1 hora
antes da admissão. No exame físico realizado em decúbito dorsal, não se veri ca sinais de hepatopatia crônica, mas se
encontra hipocorada, orientada e discretamente pálida FC 110 bpm PA 110 x 70 mmHg.
A A principal hipótese diagnóstica etiológica seria neoplasia gástrica, já que é a causa mais comum no mundo.
B Os sinais vitais da paciente são os melhores parâmetros para se estimar a gravidade da perda volêmica.
C Deve ser pesquisado algum sintoma sugestivo de infecção pelo Helicobacter pylori por ser a principal causa de
úlcera péptica.
D A reposição volêmica deve ser feita preferencialmente após o resultado da endoscopia digestiva alta.
E Deve ser feita colonoscopia antes da endoscopia pelo risco elevado de neoplasia de cólon.
Paciente do sexo masculino, 54 anos, com queixa de pirose retroesternal de longa data (há mais de 10 anos), com piora
progressiva nos últimos 2 anos. Vem apresentando regurgitação, principalmente no período noturno. Teve emagrecimento
de 2 kg nos últimos 12 meses (índice de massa corporal atual de 33 kg/m²). Realizada endoscopia digestiva alta, observou-
se ulceração esofágica, com friabilidade e presença de mucosa de aspecto róseo-avermelhado, circunferencial, com 4 cm
de extensão, projetando proximalmente a partir da junção escamo-colunar. Foram realizadas biópsias da região da junção
gastro-esofágica, cujo corte histológico é apresentado abaixo.
Qual o diagnóstico, prognóstico e planejamento terapêutico a ser instituído para esse paciente? Justifique sua resposta com
base nos dados clínicos, endoscópicos e histológicos apresentados.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000153 8 29
Paciente do sexo feminino, com 34 anos de idade, sem antecedentes patológicos pregressos signi cativos, procurou a
Unidade Básica de Saúde com história de pirose e regurgitação há mais ou menos seis meses, e piora do quadro no último
mês. Relata ganho ponderal de 10 kg nos últimos três meses (Índice de massa corpóreo atual = 36,8 kg/m2 ). Faz uso
irregular de antiácido por conta própria. Trazia consigo um resultado de endoscopia digestiva alta com o seguinte laudo:
“erosões lineares de até 5 mm, não con uentes, localizadas em esôfago distal”. Baseado no diagnóstico acima, você
prescreve um inibidor de bomba de prótons durante oito semanas e orienta a paciente a
A droga que reduz o re uxo gastroesofageano pelo aumento do tônus do esfíncter esofageano inferior e da peristalse
esofageana é:
A Atropina.
B Nicotina.
D Cisaprida.
Questão 506 T ratamento Cirúrgico Da HDA Endoscopia Digestiva Alta EDA Abordagem Inicial
Um paciente de 70 anos, sexo masculino, chega na Unidade de Emergência com quadro de hemorragia digestiva alta. O
exame físico demonstra palidez, frequência cardíaca de 100 bpm e hipotensão com PAS entre 90 e 100 mmHg. Há 2 anos,
diagnóstico de úlcera péptica e insuficiência coronariana. É correto afirmar:
C O risco cirúrgico relacionado à idade e comorbidade justifica protelar ao máximo uma indicação cirúrgica.
D Está indicado hemostasia endoscópica apenas quando há sangramento ativo no momento do exame.
Em um paciente obeso, com história prévia de dor epigástrica, náuseas, gosto amargo na boca, com queimação
retroesternal de longa data, que piora com a alimentação, sobretudo gordurosa, e após fumar, sem disfagia, sem dor
precordial, sem vômitos, com tosse noturna. Pode-se pensar, como um diagnóstico mais provável:
A Gastrite aguda;
B Gastrite crônica;
C Esofagite aguda;
D Hérnia hiatal;
Considere as assertivas abaixo com relação aos portadores da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
I - A intensidade e a frequência aumentadas da pirose são fatores preditores de achados positivos à endoscopia digestiva
alta.
II - Endoscopia digestiva alta deve ser realizada nos portadores de pirose para que se confirme o diagnóstico da DRGE.
III - Em pacientes com endoscopia digestiva alta normal, a biópsia pode apresentar achados anatomopatológicos
sugestivos da DRGE.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.
E I, II e III.
Paciente de 28 anos e manifestações típicas de doença do re uxo gastroesofágico, com frequência de 2 vezes por
semana, sem sinais de alarme e tempo de história de 4 semanas. Qual a primeira conduta?
C pHmetria esofágica.
D Manometria esofágica.
A O exame padrão ouro para o diagnóstico dessa doença é a endoscopia digestiva alta.
D A principal indicação da cirurgia é a constatação de falha do controle da pirose ou dos sinais e sintomas
extraesofágicos com a medicação.
Questão 511 Bloqueadores dos Receptores H2 Indicações para o T ratamento Cirúrgico Sintomas T ípicos
LAV, feminino, 25 anos comparece ao ambulatório de triagem da cirurgia queixando - se de episódios de dor tipo
queimação nas regiões epigástrica e retroesternal há 3 anos. Inicialmente, fez uma endoscopia digestiva alta que revelou
hérnia de hiato com esofagite de re uxo. Fez tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons, tendo resolução
completa dos sintomas. Após, apresentou outros episódios tratados irregularmente com omeprazol 20 mg ao dia. Nos
últimos 6 meses tem apresentado aumento dos episódios de dor, surgimento de rouquidão e, eventualmente, acorda no
meio da noite com sensação de alimentos digeridos na boca. Com relação ao caso assinale a alternativa mais correta:
A O sintoma de regurgitação é decorrente de progressão da doença.
B Diante da recorrência dos sintomas, o mais correto seria acrescentar um antiácido ao bloqueador de bomba de
prótons.
C O advento dos inibidores de bomba de prótons revolucionou o tratamento clínico dessa condição, tornando
desnecessária a endoscopia antes de se propor um tratamento cirúrgico.
D Pacientes com hérnias hiatais pequenas, esofagite leve e ausência de melhora dos sintomas com uso de
inibidores de bomba de prótons são melhores tratados com cirurgia.
E O fato de essa paciente ser jovem e ter sempre melhorado com o uso de inibidores de bomba de prótons deixa a
cirurgia como último recurso terapêutico.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000011771
Questão 512 Métodos Complementares T ratamento Clínico da DRGE pHmetria de 24 horas e Impedância
A Ao contrário da rinossinusopatia, a otite média recorrente não integra suas manifestações extraesofágicas.
Em um paciente obeso, com história prévia de dor epigástrica, naúseas, gosto amargo na boca, com queimação
retroesternal de longa data, que piora com a alimentação, sobretudo gordurosa e após fumar, sem disfagia, sem dor
precordial, sem vômitos, com tosse noturna. Pode-se pensar, como um diagnóstico mais provável:
A Gastrite aguda
B Gastrite crônica
C Esofagite aguda
D Hérnia hiatal
B Pacientes que não melhoram após 15 dias de tratamento devem ter o tratamento interrompido.
C O tratamento deve ser administrado com doses plenas de inibidores de prótons (IBD), no mínimo durante 3 a 6
meses.
E A pHmetria deve ser realizada em todos os pacientes para avaliar a supressão ácida.
B É um fator de risco para adenocarcinoma esofágico, sendo que o uso de inibidores de bomba de prótons diminui
este risco.
C Conforme o comprimento da área afetada menor ou maior que três cm, é classificado em Barrett de segmento
curto ou longo. O comprimento da área afetada tem importância prognóstica.
D Necessita vigilância endoscópica periódica, a cada 2 ou 3 anos, apesar desta medida não ter comprovação
quanto ao aumento de sobrevida.
E Está indicado o controle de peso, cessação de tabagismo e de ingesta de álcool, para diminuição do risco de
neoplasia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00005573 9
No refluxo gastroesofágico o que chamamos de incompetência pura do esfíncter interior do esôfago (EIE):
C Esôfago intra-abdominal
Em pacientes com suspeita de Doença do Re uxo Gastresofágico, são critérios para solicitar endoscopia digestiva alta,
EXCETO:
A Idade maior que 35 anos;
B Tosse crônica;
C Disfagia;
D Anemia.
O esôfago de Barrett é uma complicação da doença por re uxo gastroesofágico e representa uma condição na qual o
epitélio escamoso do esôfago é substituído por epitélio colunar metaplásico.
A Certo.
B Errado.
Questão 519 Métodos Complementares Indicações para o T ratamento Cirúrgico T ratamento Farmacológico
C o tratamento de escolha da DRGE na presença de ulceração esofágica e/ou mucosa de Barrett é o com
inibidores da bomba de prótons.
E a disfagia pós–operatória ocorre em mais de 80% dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para DRGE.
A doença do re uxo gastroesofágico (DRGE) é uma patologia relacionada ao dé cit de funcionamento do esfíncter
esofágico inferior, tanto quando a zona alta de pressão é baixa o su ciente para permitir a passagem do conteúdo gástrico
quanto por um relaxamento espontâneo de um esfíncter normal não associado a uma onda peristáltica. Baseado nessas
afirmativas, assinale o item correto.
A A apresentação de pacientes com DRGE inclui uma clínica escassa sem sinais indicativos da doença, além de uma
ausência de sintomas de progressão
B A endoscopia é um exame dispensável no diagnóstico de DRGE por não poder demonstrar claramente sinais da
doença
C O tratamento farmacológico da DRGE foi revolucionado pelos inibidores de bomba de prótons, que se
mostraram mais efetivos nas cicatrizações de úlceras esofágicas ácidas que os bloqueadores H2
D Pacientes com sintomas de longa duração ou aqueles nos quais os sintomas persistem numa idade precoce não
devem ser considerados para tratamento cirúrgico de princípio
E Pacientes que não possuem nenhuma resposta dos seus sintomas com o uso de inibidores de bomba de prótons,
devem ser encaminhados, em seguida, para um tratamento cirúrgico
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 000009000
Uma mulher, 55 anos, com história de acalasia há 20 anos sem tratamento, chega ao seu consultório relatando disfagia de
início insidioso que progressivamente piorou para alimentos sólidos há 8 meses, associada a regurgitações frequentes de
alimentos não digeridos, dor torácica e perda de peso de 10 kg. Diante de tal quadro qual seria sua principal hipótese
diagnóstica?
A DRGE
B Adenocarcinoma de esôfago
E Mega esôfago
Questão 522 Def inição e Etiologias Endoscopia Digestiva Alta EDA Abordagem Inicial
Paciente masculino, de 51 anos apresenta-se ao pronto-socorro relatando um episódio de hematêmese há 2 horas, com
aproximadamente 200 ml de volume. Nega melena. Nega doença péptica ou uso de anti-in amatórios não esteroides.
Nega etilismo. Ao exame clínico apresenta-se consciente, com pressão arterial 110/68 mmHg, pulso 115 bpm, frequência
respiratória 18 mrm, hipocorado, sem sinais de irritação peritoneal. A respeito do caso apresentado assinale a alternativa
CORRETA:
D O uso de inibidores de bomba de prótons deve ser iniciado antes da confirmação diagnóstica.
E Após iniciado o tratamento, a endoscopia digestiva deve ser realizada em até 48 horas.
B estenose pilórica.
D antrectomia prévia.
E gastrite atrófica.
Uma senhora de 45 anos de idade, em uso crônico de anti-in amatórios não esteroides (AINE), apresenta-se para
atendimento emergencial com quadro de hematêmese. Após estabilização hemodinâmica, é encaminhada para endoscopia
digestiva, que revela úlcera duodenal, sem sangramento atual, com coágulo rmemente aderido na base. Qual das condutas
abaixo não diminui a ocorrência de ressangramento?
C Antagonistas H2.
A megaesôfago congênito
No tratamento das manifestações atípicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), qual é a melhor conduta?
A Iniciar Bloqueadores H2 passando para Inibidores da Bomba Protônica (IBP) caso não se obtenha resposta
clínica satisfatória
B Iniciar IBP em dose plena dobrando-se a dose caso não se obtenha resposta clínica satisfatória
C Iniciar com IBP em dose dupla,administrando-se antes das refeições,por um período mínimo de 12 semanas
A A maior parte dos portadores de DRGE apresenta erosões esofágicas ao exame endoscópico.
C A prova terapêutica com IBP, por quatro semanas, deve ser utilizada em todos os pacientes com sintomas de
DRGE.
Na doença do re uxo gastroesofágico, nós sabemos que o esfíncter esofagiano inferior (EEI) desempenha papel
fundamental no que diz respeito à siologia normal da junção esofagogástrica. Dentre as opções abaixo, qual a que NÃO
representa uma condição que altera o bom funcionamento deste esfíncter?
B Os pilares diafragmáticos
Homem de 40 anos com queixa de pirose traz uma endoscopia que revelou esôfago de Barrett longo. O exame
histopatológico confirma esôfago de Barrett sem displasia. A melhor conduta a seguir é:
A Observação.
C Válvula antirrefluxo.
D Ablação a Laser.
E Ressecção.
O esfíncter esofágico inferior (EEI) é mais precisamente referido como o mecanismo EEI ou a zona de alta pressão
esofágica distal (ZAP). São fatores que diminuem o tônus da ZAP:
A gastrina, colecistocinina.
B histamina, neperidina.
D metoclopromida, ethanol.
Mulher, 25 anos de idade, residente em zona urbana, vem se queixando de dor epigástrica e pirose, que ocorreram em dois
episódios de moderada intensidade, durando 1 hora e meia, nos últimos quinze dias. Nega episódios similares antes, bem
como vômitos, febre, perda ponderal ou alteração do ritmo intestinal. Menstruações regulares. Ao exame físico, apresenta
bom estado geral, IMC igual a 23, mucosas coradas e anictéricas. Sem achado cardiorrespiratório. Abdome com fígado
palpável sob RCD e a 4 cm do Ax, hepatimetria de 12 cm. Baço impalpável. A melhor abordagem nesse caso é:
Paciente de 30 anos relata pirose, duas vezes por semana, há dois meses e que piora com alimentos gordurosos e
cafeinados. Correlacione à afirmação correta.
C Iniciar o tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons por quatro semanas.
D Deve avaliar o tratamento cirúrgico com fundoplicatura para diminuir as chances de complicações.
E Solicitar a Endoscopia para avaliar a presença de hérnia de hiato que é principal causa da doença do refluxo
gastro-esofágica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 0000053 13
B Tecido de granulação
D Esôfago de Barret
E Cicatriz hipertrófica
A esclerodermia.
C divertículo de Zenker.
D acalasia.
C inibidores de bomba de prótons e medicação procinética podem ser usados no tratamento desse distúrbio.
D tosse crônica, rouquidão e asma podem ser manifestações associadas a esse distúrbio.
A Adenocarcinoma de esôfago.
C Disfagia.
D Angina pectoris.
E Fibrose pulmonar.
Questão 537 T écnicas de Hemostasia Endoscópica Hemorragia Digestiva Classif icação de Forrest
Homem, 59 anos, admitido na emergência após hematêmese e melena, estável hemodinamicamente. Hipertenso, em uso
de enalapril, negando uso de anti-in amatórios não esteroides. Submetido a uma endoscopia digestiva alta que revela úlcera
gástrica pré-pilórica com vaso visível e teste da urease positivo. Qual a conduta neste momento?
Igor, 26 anos, IMC: 25 kg/m², refere pirose, regurgitação e tosse crônica há mais de 3 anos, fazendo uso regular de
pantoprazol 40 mg/dia antes das refeições durante esse período, com alívio sintomático apenas parcial. Endoscopia
digestiva alta há 3 meses com esofagite grau C de Los Angeles, pHmetria de 24 horas con rmando re uxo patológico e
manometria esofágica com hipocontratilidade moderada do terço distal do esôfago. Qual é a melhor conduta para alívio
sintomático prolongado?
4 000152079
Respostas:
1 C 2 D 3 C 4 A 5 B 6 B 7 D 8 A 9 B 10 A 11 E
12 E 13 B 14 C 15 D 16 17 D 18 B 19 A 20 A 21 A 22 B
23 A 24 C 25 E 26 D 27 A 28 B 29 D 30 A 31 D 32 B 33 B
34 B 35 D 36 B 37 C 38 A 39 A 40 D 41 A 42 E 43 C 44 A
45 A 46 C 47 B 48 A 49 A 50 C 51 B 52 C 53 C 54 D 55 C
56 B 57 D 58 A 59 A 60 D 61 A 62 A 63 C 64 C 65 A 66 B
67 D 68 D 69 A 70 A 71 C 72 C 73 D 74 C 75 C 76 C 77 B
78 A 79 B 80 D 81 C 82 D 83 D 84 E 85 B 86 B 87 B 88 A
89 D 90 C 91 E 92 B 93 B 94 A 95 A 96 A 97 B 98 A 99 B
100 B 101 B 102 A 103 A 104 A 105 C 106 C 107 D 108 A 109 B 110 D
111 D 112 C 113 B 114 E 115 D 116 C 117 A 118 C 119 C 120 B 121 C
122 C 123 D 124 C 125 D 126 C 127 B 128 A 129 D 130 A 131 B 132 B
133 C 134 D 135 C 136 A 137 A 138 D 139 140 141 142 D 143 C
144 C 145 A 146 C 147 C 148 E 149 B 150 E 151 C 152 D 153 B 154 B
155 D 156 D 157 B 158 B 159 B 160 C 161 C 162 E 163 D 164 A 165 A
166 A 167 A 168 A 169 B 170 B 171 D 172 A 173 A 174 D 175 A 176 D
177 D 178 D 179 B 180 E 181 B 182 C 183 C 184 C 185 A 186 A 187 E
188 A 189 D 190 A 191 E 192 E 193 C 194 A 195 E 196 A 197 C 198 B
199 C 200 A 201 E 202 E 203 D 204 C 205 C 206 C 207 B 208 E 209 B
210 C 211 B 212 C 213 E 214 B 215 A 216 D 217 A 218 A 219 A 220 D
221 C 222 C 223 A 224 D 225 C 226 A 227 B 228 D 229 B 230 D 231 A
232 A 233 A 234 D 235 E 236 C 237 C 238 B 239 C 240 A 241 D 242 C
243 B 244 D 245 D 246 C 247 D 248 A 249 D 250 C 251 B 252 E 253 C
254 A 255 B 256 A 257 C 258 A 259 D 260 C 261 E 262 B 263 D 264 E
265 E 266 C 267 D 268 B 269 A 270 B 271 A 272 A 273 D 274 B 275 B
276 C 277 E 278 C 279 D 280 D 281 A 282 C 283 A 284 D 285 B 286 C
287 B 288 E 289 C 290 D 291 B 292 A 293 294 295 D 296 A 297 A
298 C 299 A 300 C 301 B 302 E 303 A 304 C 305 E 306 D 307 B 308 A
309 B 310 D 311 A 312 C 313 B 314 A 315 C 316 D 317 E 318 A 319 D
320 C 321 E 322 C 323 C 324 B 325 E 326 C 327 B 328 C 329 D 330 B
331 A 332 C 333 A 334 E 335 A 336 E 337 A 338 E 339 D 340 C 341 A
342 D 343 C 344 A 345 A 346 B 347 D 348 C 349 B 350 D 351 D 352 A
353 B 354 A 355 B 356 A 357 B 358 A 359 C 360 C 361 C 362 C 363 D
364 C 365 C 366 D 367 D 368 C 369 C 370 B 371 D 372 B 373 B 374 B
375 A 376 A 377 D 378 A 379 D 380 D 381 C 382 C 383 A 384 D 385 C
386 B 387 E 388 A 389 E 390 A 391 E 392 A 393 C 394 C 395 C 396 E
397 E 398 C 399 B 400 E 401 C 402 D 403 C 404 D 405 D 406 A 407 C
408 B 409 A 410 D 411 D 412 C 413 A 414 A 415 C 416 B 417 C 418 B
419 C 420 B 421 B 422 E 423 E 424 C 425 D 426 C 427 B 428 B 429 A
430 D 431 E 432 C 433 C 434 B 435 A 436 A 437 E 438 D 439 D 440 B
441 C 442 D 443 D 444 D 445 A 446 C 447 A 448 C 449 B 450 B 451 A
452 D 453 E 454 D 455 C 456 C 457 A 458 A 459 B 460 B 461 A 462 D
463 C 464 D 465 D 466 E 467 D 468 A 469 D 470 A 471 B 472 D 473 A
474 D 475 C 476 C 477 D 478 A 479 D 480 D 481 C 482 A 483 B 484 D
485 B 486 B 487 A 488 C 489 B 490 B 491 E 492 A 493 E 494 A 495 A
496 E 497 A 498 D 499 C 500 D 501 A 502 B 503 504 A 505 D 506 B
507 E 508 C 509 B 510 C 511 A 512 E 513 E 514 C 515 B 516 D 517 A
507 E 508 C 509 B 510 C 511 A 512 E 513 E 514 C 515 B 516 D 517 A
518 A 519 D 520 C 521 C 522 D 523 C 524 B 525 C 526 C 527 B 528 D
529 C 530 C 531 C 532 C 533 D 534 B 535 A 536 D 537 B 538 C