Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Novo (A) Documento Do Microsoft Word
Novo (A) Documento Do Microsoft Word
Trabalho de Filosofia
Discentes: Docente:
Cláudia Adriano Diogo
Eliseu Jorge costa
Bento Rosário
Josefa António
Maio 2023
Escola secundaria de Mocuba
Trabalho de Filosofia
Discentes: Docente:
Cláudia Adriano Diogo
Eliseu Jorge costa
Bento Rosário
Josefa António
Maio 2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Liberdade...........................................................................................................................5
Tipos de liberdade.............................................................................................................6
Justiça................................................................................................................................9
Dever.................................................................................................................................9
Noção de Dever...............................................................................................................10
A Sansão e o Mérito........................................................................................................11
Mérito..............................................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografia......................................................................................................................15
Introdução
Em vez disso, sentimos que somos movidos pela sociedade, e por tudo o que a
sociedade julga que é valioso.
Nós podemos querer escalar, mas se a sociedade nos diz que “é louco e perigoso” não
vamos. Somos distanciados da escalada por reagir a um valor socialmente
condicionado. Se permanecemos inconscientes, somente obteremos liberdade se a
sociedade remover as regras, ou se alguém remover nosso condicionamento social. Isso
nunca acontece. A remoção vem de uma mudança interna em nós.
Nós somos “livres de” quando acordamos e percebemos que somos mais valiosos do
que os valores da sociedade ou nosso condicionamento.
A segunda liberdade, para “ser livre para”, emerge depois que somos “livres dos”
valores da sociedade e começamos a criar os nossos próprios. Se valorizamos a
escalada, então vamos escalar apesar dos rótulos loucos e perigosos da sociedade.
Somos movidos não pela sociedade, mas por nossos valores.
Este é um grande passo para frente, mas tende a se manifestar através de nosso ego.
Somos movidos em direção ao que nós experimentamos como fácil, confortável e
prazeroso, e repelidos do que experimentamos como difícil, estressante e doloroso. Em
outras palavras, somos motivados em direção ao prazer e repelidos pela dor.
Isto se manifesta inconscientemente ao se ter ambições em resultados finais, que são
percebidos após a experiência estressante da escalada.
A terceira liberdade, para “ser livre para ser” emerge quando nós desenvolvemos mais
consciência. Precisamos nos mover além de uma abordagem egoísta da vida e como
somos motivados. Precisamos ser os que movemos nossas próprias vidas,movidos pelo
universo. Ser movido pelo universo é render-se ao nosso único propósito para estarmos
aqui.
Se podemos tocar nessa idéia viveremos uma vida autêntica, movida por uma força
maior do que nós.
Uma grande parte de atingir este nível de liberdade tem a ver com aceitar e permitir.
Nós aceitamos nosso estado atual e permitimos qualquer coisa que estiver acontecendo,
seja prazer ou dor, estresse ou conforto, difícil ou fácil. Aceitar e permitir não foca
focam em resultados finais; pelo contrário, eles são processos.
Portanto, uma mudança para esta terceira mudança requer uma mudança de resultados
finais para processos.
Assim sendo, não se deve julgar determinado ato segundo uma regra sem antes analisar
as condições que propiciaram certa ação. Se houve para o indivíduo possibilidade de
opção, torna-se possível atribuir-lhe uma responsabilidade moral. Logo, pode-se
levantar a seguinte indagação: quais as condições necessárias e suficientes param poder
atribuir ao indivíduo uma responsabilidade moral pelos seus atos?
VASQUEZ3 evidencia duas condições fundamentais:
“Que o sujeito não ignore nem as circunstâncias nem as conseqüências da sua ação, ou
seja, que seu comportamento possua um caráter consciente. E que a causa de seus atos
esteja nele próprio e não em outro agente que o force a agir de certa maneira, [...], ou
seja, que sua conduta seja livre”.
Assim o conhecimento e a liberdade é que permitem legitimar a responsabilidade moral,
caso contrário, se há falta de liberdade e conhecimento, o indivíduo não possui
responsabilidade moral. Pois, quem não possui consciência para agir, não pode ser
responsável pelos seus atos.
É fundamental para que o indivíduo seja responsável por seus atos que ele não sofra
nenhuma coação externa, isto é, que a ação praticada provenha de dentro da própria
pessoa e não de fora. Pois, quando o indivíduo encontra-se sob coação ou pressão, perde
o controle de seus atos. O individuo é isento de responsabilidade moral quando não teve
possibilidade de agir de outra maneira.
A condição primordial da ação é a liberdade. Liberdade é essencialmente capacidade de
escolha. Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à
noite e se responsabiliza por elas assumindo seus riscos. Escolhe roupas, amigos,
amores, filmes, músicas, profissões... A escolha sempre supõe duas ou mais
alternativas; com uma só opção não existe escolha nem liberdade.
As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar por uma alternativa e
renunciar à outra ou às outras.
Justiça
Segundo Aristóteles a Justiça é uma virtude ou qualidade humana que consiste na
vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe é devido.
A Justiça, como virtude, pronuncia-se a existência de uma pessoa que tem o direito a
um objecto que lhe pertence e outra que tem o dever correlativo de o respeitar.
O Filosofo contemporâneo Carlos Dias Hernández, a noção de justiça exprime uma
tripla dimensão.
Ético-pessoal – mencionado ao homem justo, como virtude pessoal, designa o
carácter e a capacidade de, nas relações com os outros, preferir as exigências morais aos
interesses subjectivos ou de conjugá-los de maneira adequada.
Ético-social – é sistema político justo, no qual existem relações sociais
institucionalizadas, ordenadas e coerentes, no interior das quais cada um recebe o que é
seu, refere-se aos deveres do estado e da política para com os seus cidadãos, ou seja, dar
cada um aquilo a que tem de direito.
Jurídico-legal – é o sistema de leis que estabelecem de modo positivo o que é
≪seu≫, o que corresponde a cada um nas diversas circunstanciais e que utiliza os
mecanismos adequados para a sua realização e cumprimento. Aa justiça é aplicada
quando a lei é cumprida.
Dever
O dever é uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira, sem
violentar, mas que, no entanto, se impõe como expressão de uma ordem que impera
absoluta e incondicionalmente e que é cumprimento e respeito pela lei moral. De acordo
com a terminológica de Kant, o dever é um imperativo categórico e não hipotético,
isto é, uma obrigação, visto que impera incondicionalmente. Este imperativo é
obrigatório no sentido em que é fruto da escolha da vontade, ou seja, o indivíduo pode
escolher, é livre de escolher as suas acções, e nem sempre escolhe uma acção por dever,
mas quando decide e opta por uma acção conforme ao dever, quando segue o
imperativo categórico que é uma lei moral, a sua vontade é uma vontade boa e é
realizada uma acção moral.
Por outras palavras, quer isto dizer, que a máxima (a regra particular que seguimos em
determinadas situações e que rege a acção nessa situação particular) deveria poder ser
aceite e utilizada por todos os seres humanos na mesma situação, ou seja, ela poderia
servir de lei universal ou moral para todos os seres humanos, na medida em que seguir
essa lei tornará a acção numa boa acção. A acção moral é aquela que é praticada por
dever, o que quer dizer que em liberdade a vontade escolheu seguir, para orientação da
sua acção, um princípio que poderá ser uma lei universalmente boa para todos os seres
humanos.
Noção de Dever
O Dever é um principio que esta ligado à dimensão Ético-pessoal da pessoa e define o
fim da acção e a sua moralidade. O indivíduo ou cidadão que age de acordo com as
regras morais vigentes, que cumpre as leis do seu Estado, que respeita os outros e os
seus interesses, mas que o faz tendo como motivo principal o medo de ser punido caso
não o faça ou a perspectiva de ser recompensado, pratica acções morais? Ou, caso o
faça, tendo como fundamento o comum respeito pela lei e normas vigentes, estará a agir
moralmente?
A resposta a estas questões e a defesa da acção por dever são princípios defendidos
pelas teorias deontológicas, ou seja, teorias que defendem que as acções são morais se
são realizadas segundo princípios racionais ou dever, por oposição às teorias
consequencialistas que defendem que a moralidade, ou não, de qualquer acção depende
das suas consequências.
Immanuel Kant (1724-1804), foi o primeiro defensor de agir moralmente, que
desenvolveu uma teoria ética que influenciou e continua a influenciar toda a reflexão
filosófica sobre esta temática.
Para que possamos responder às questões colocadas, é necessário que se diferencie a
acção por legalidade da acção moral, pois nesta ultima tem cabimento falar de dever. Do
indivíduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e serem legais e estarem de
acordo com os seus interesses, diz-se que age por legalidade. Só do indivíduo que
cumpre as normas e as leis por serem boas e por dever se diz que age em moralidade.
São acções morais as acções realizadas de acordo com a norma, mas realizadas por
dever.
A Sansão e o Mérito
Sansão é o premio ou castigo infligido pelo cumprimento ou violação de uma lei. Por
isso, legalmente, sancionar um acto é sublinhar o seu valor reconhecendo-o como bom,
por meio de elogios ou recompensas, ou tomando-o como mau, através de censuras ou
castigos. Contra o senso comum, a Sansão não se circunscreve ao castigo.
Mérito
Segundo o dicionário da filosofia, o mérito de uma pessoa são as suas qualidades
susceptíveis de admiração, e os méritos morais incluem, geralmente, virtudes como a
benevolência, a temperança, a justiça, a misericórdia, etc. Assim, podemos dizer que o
mérito é também uma virtude, entendendo por virtude a disposição habitual que a
pessoa tem para cumprir o dever, seja qual for a forma pela qual este se apresenta. A
virtude é uma força moral para fazer o bem e adquire-se pela práticas de actos bons. A
caridade, por exemplo, como virtude não consiste em dar esmola uma só vez, mas sim
no hábito de praticar esse acto.
A consciência moral, pilar central do indivíduo na sua dimensão de ser ético-social, ou
seja, enquanto pessoa, além do papel e da capacidade interior de orientação,
desempenha também o papel de avaliação e de crítica do agir Humano.