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Liberdade e Responsabilidade
Liberdade e Responsabilidade
Liberdade e Responsabilidade
Índice
Considerações iniciais.................................................................................................................3
1. Conceitos Liberdade...............................................................................................................4
2. Conceito de responsabilidade.................................................................................................7
Considerações finais...................................................................................................................9
Bibliografia...............................................................................................................................10
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Considerações iniciais
O presente trabalho que se insere na cadeira de Ética Social faz menção sobre Liberdade e
Responsabilidade; ora, a Ética Social define-se como sendo teoria normativa relacionada com
a conduta e os costumes humanos ou conjunto de normas de conduta que deverão ser postas
em prática dentro duma sociedade ou meio social. De uma maneira mais ampla, podemos
considerar como a ciência do agir do homem como individuo na sociedade
Nisto, a liberdade faz parte do elemento fundamental da análise da ética social pois, contribui
no agir humano, no facto ético através da capacidade individual da avaliação dos seus actos
(Bom / Maus) e por ser algo de livre vontade perante esta liberdade no agir. Por outro lado, a
responsabilidade aparece associada a liberdade, a vontade, ao conhecimento e outros
conhecimentos de valores éticos que um grupo social assume no seu seio como elementos de
factos éticos para a conservação e preservação das camadas etárias da sua população.
E para que se garantisse o alcance deste objectivo foi necessário traçar-se alguns objectivos
específicos que se resumem nos seguintes:
O trabalho é pertinente na medida em que traz algumas abordagens gnoseológicas no que tange a
questões da Liberdade e Responsabilidade, para o nosso aprimoramento e enriquecimento
epistemológico.
1. Conceitos Liberdade
Os filósofos antigos não reflectiram sobre o conceito da liberdade, porque sempre consideram
que todas as coisas estão sujeitos ao Divino. Para eles, o Homem está isento de sua
responsabilidade, quer dizer, o Homem está livre, ou seja, é um ser que goza de liberdade.
Analistas recentes conceituam a liberdade como sendo o acto do Homem fazer aquilo que
quer e que acha ser conveniente. Ou simplesmente a liberdade é a ausência de coerção.
Para Zapanac apud Salvador (2014), a coerção é uma actividade ou coerção desempenhada
por vários indivíduos, as vezes a coerção leva-nos a agir de outra maneira. Este pensador
admite que cada indivíduo, cada grupo, ou sociedade tem expressão coerciva (p. 24).
O termo “liberdade” designa a capacidade que todo o homem possui de agir de acordo com
sua pr6pria decisão: é a capacidade de autodeterminação.
Santo Agostinho sustentou sobre a liberdade do homem no seu agir social através de
paisagem bíblica “Deus revela que o Homem tem livre escolha de vontade”. Mas como
o problema central não era teocêntrico, a liberdade passa a ser analisada no contexto das
relações Humanas, revelando assim como um valor ético e um facto ético do homem e
social (SALVADOR, 2014, p. 24).
Mas a pessoa em situação desvantajosa e livre no seu agir pode identificar em que
aspectos têm poder, pode usar de certos hábitos ou costumes bons ou maus para sair da
posição desvantajosa. O poder aceite socialmente passa a ser uma forma de poder, nas
mãos de quem o detêm, poder este que pode ser exercido de forma genuína ou de forma
abusiva, dependendo do caso. Quando se procede de forma abusiva, este exercício pode
ser concebido de forma errónea. A liberdade excessiva sobre os indivíduos fracos passa
a ser denominados por abuso de poder e é caracterizado como actos éticos, ou valor
ético negativo perante a sociedade (Ibidem, p. 25)
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b). Determinismo extrínseco metodológico: nega que o homem seja livre por razoes de
mitos, costumes, hábitos, fados ou tudo que faz parte de mitos;
c) Determinismo extrínseco Teológico: defende que o Homem não esta livre por razoes
teológicas (Deus) ou devido o problema de omnipotência, omnisciência e Omnipresença;
As soluções deterministas sobre a liberdade do agir humano dão ênfase as forças que
se encontram fora dele. Sendo assim, estas forças não dão liberdade do homem.
Quando admite-se o determinismo teológico incentiva-se a predeterminação que é a
capacidade de Deus saber tudo sobre as decisões livres do homem sem impedir a sua
liberdade (RODRIGUES, 2009, p. 79).
Para Salvador (2014), o homem age livremente, pois ele tem capacidade de controlar todos
actos humanos e participa dos actos exteriores e interiores. Quer dizer, no acto existem
deliberações do indivíduo para em seguida decidir o seu acto ético voluntariamente e
livremente (p. 28).
2. Conceito de responsabilidade
Conforme a constituição da palavra Responsabilidade significa responder algo (Respons +
Habilidades = responder + algo).
3). Responsabilidade como dever: trata-se da função de assumir missão a realizar, é uma
função que temos que responder quer seja na realização do seu Eu quer seja em relação do seu
da preservação dos meios onde se encontram inseridos. (família, comunidade, sociedade, etc.)
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O homem alem das suas funções racionais, é um ser completo devido as suas
composições e capacidades de análise em prol da sociedade. Desenvolve as suas
capacidades, orienta-se para moldar a sua personalidade aos valores éticos e morais, de
modos que a vida deste esteja orientada o bem traduzido para a realização própria assim
como para a satisfação dos demais da comunidade que pertence (sociedade) (Ibidem, p.
34).
Em todas as dimensões, a responsabilidade social é vista como uma nova estratégia para
aumentar e potencializar o processo e desenvolvimento. Nas organizações, nos grupos sociais
a responsabilidade social é um movimento que passou a fazer parte de uma cobrança da
sociedade e de parto do mercado global que diferencia e valoriza os costumes e hábitos em
virtude do seu comportamento social.
Portanto, a responsabilidade social em ética é algo que procura incutir os costumes, hábitos
duma sociedade a partir de assimilação de vários valores das coisas de modos que cada
elemento da sociedade tenha a capacidade de acreditar livremente e voluntariamente. Cabe
dizer que é algo aceite por todos, assumida pela sociedade e está em consonância com todas
as dimensões sociais.
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Considerações finais
O termo “liberdade” designa a capacidade que todo o homem possui de agir de acordo com
sua pr6pria decisão: é a capacidade de autodeterminação.
Como condição do agir humano, a liberdade pressupõe Autonomia do sujeito face as suas
condicionantes, Consciência da acção, Escolhas fundamentadas em valores. Santo Agostinho
sustentou sobre a liberdade do homem no seu agir social através de paisagem bíblica “Deus
revela que o Homem tem livre escolha de vontade”. Mas como o problema central não era
teocêntrico, a liberdade passa a ser analisada no contexto das relações Humanas, revelando
assim como um valor ético e um facto ético do homem e social.
O homem age livremente, pois ele tem capacidade de controlar todos actos humanos e
participa dos actos exteriores e interiores. Quer dizer, no acto existem deliberações do
indivíduo para em seguida decidir o seu acto ético voluntariamente e livremente.
Responsabilidade é a propriedade recíproca no sujeito moral através da qual se deve sentir a
causa do autor do acto moral. Deve se sentir ainda as consequências e o indivíduo deve
responder diante da sua consciência e dos demais indivíduos.
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Bibliografia
Bornheim, G. (2002). Ética, ciência e técnica: liberdade e libertinagem. Editora SENAC. São
Paulo.