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Manter Um
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saúde.
Por sinalizar fatores de risco, esse documento também é usado como suporte na prevenção de
patologias e agravos às condições de saúde.
Se você quer saber mais sobre a composição, anexos e outros detalhes do documento,
continue lendo este artigo.
Ele reúne informações históricas sobre doenças atuais, anteriores, males que afetam familiares
e atendimentos de saúde prestados, colhidas durante anamnese, avaliação física, exames e
tratamentos.
Cada dado é registrado e arquivado como parte do prontuário médico, seja em papel ou em
formato eletrônico.
O objetivo é que possam ser consultadas por unidades de saúde, autoridades legais, pelo
paciente ou seus representantes.
Avanços na medicina atual permitem a identificação de grande parte das causas das
patologias.
No entanto, doenças como o câncer são provocadas por múltiplos fatores, dificultando um
diagnóstico precoce, o qual poderia elevar as possibilidades de cura.
Nesse cenário, é essencial contar com informações sobre o paciente. Por exemplo,
averiguando se há histórico familiar dessa patologia, além de comportamentos de risco.
Um indivíduo que fuma, por exemplo, tem maiores chances de sofrer de câncer de pulmão que
um não fumante. A situação se agrava caso haja combinação entre cigarro e histórico familiar
de câncer.
Saber que um paciente com falta de ar constante trabalhou na indústria do amianto pode
indicar doenças como a asbestose, que causa cicatrizes e enrijecimento dos pulmões,
dificultando a respiração.
Ou seja, o histórico do paciente possibilita uma avaliação mais ampla e completa, apoiando
diagnósticos precoces, tratamentos eficazes e ações de prevenção.
Como já destacado, na maioria das vezes, o histórico está contido no prontuário médico, pois
ambos são registros dos atendimentos de saúde prestados ao longo da vida.
A diferença entre eles é que informações históricas que partem do relato do paciente ou
acompanhante durante entrevista realizada pelo médico (anamnese) podem não ter sido
inseridas no prontuário.
Essa é uma das razões pelas quais consultas médicas sempre devem contemplar nova
anamnese, que pode revelar dados ainda não documentados, principalmente quando o
paciente não relata as condutas inseridas por outros profissionais clínicos.
nome;
idade;
sexo;
profissão;
endereço;
telefone;
Essa seção conta, ainda, com uma descrição das condições físicas:
peso;
altura;
tipo sanguíneo;
A ideia é fornecer um resumo que sirva de base durante consultas, avaliações, exames e
tratamentos e para fazer um comparativo entre os atendimentos já realizados pelos
profissionais clínicos.
Neste trecho, são incluídas informações gerais sobre as condições de saúde e doenças do
paciente.
É oportuno relatar que o médico precisa avaliar quais doenças ou procedimentos devem ser
enfatizados na história pregressa, para não preencher os campos com informações
desnecessárias.
consultas;
doenças crônicas;
sintomas;
suspeita clínica;
diagnósticos;
cirurgias;
internações.
3. Histórico familiar
histórico do paciente
Histórico medicamentoso
Por isso, é fundamental reconhecer sua presença e possíveis efeitos colaterais, especialmente
quando é necessário receitar algum tratamento.
Logo, prescrições médicas e detalhes sobre os produtos farmacêuticos utilizados devem
compor o histórico.
o tratamento utilizado;
É importante mencionar que, nesse campo, todos os medicamentos utilizados devem ser
apurados, mesmo que não sejam da alçada do médico que está realizando a consulta.
Caso ele tenha dúvidas, que recorra aos prescritores para entender a indicação da estratégia
farmacológica proposta.
Exames complementares
Por vezes, os médicos solicitam testes para investigar a suspeita clínica, a fim de obter o
diagnóstico correto.
Caso desconfie de uma sinusite, o profissional pede um raio-X de seios da face para verificar a
existência e extensão da inflamação.
outras radiografias;
ultrassom;
ressonância magnética;
eletroencefalograma;
Tanto o pedido quanto os resultados (laudos) desses exames devem ser incorporados ao
histórico do paciente em ordem temporal e de preferência com anotações pertinentes à
situação apresentada.
Exames laboratoriais
Uma anemia, por exemplo, pode ser identificada pela baixa quantidade de ferro, enquanto
altas taxas de glicose podem sinalizar diabetes.
Porém, para se concluir um diagnóstico é fundamental integrar esses achados com as queixas
dos pacientes.
Para tanto, é primordial que as instituições clínicas tenham infraestrutura adequada a fim de
que os médicos façam uma anamnese completa no paciente, utilizando os recursos
diagnósticos disponíveis e que possam integrar ao histórico do paciente.