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APS - RELATÓRIO PRÁTICAS ODONTOLÓGICAS III

Daniele Barreira Moreira / RA: 7725728


Paula Regina Domingos Costa / RA: 7760129

Turma: 030103A03
Curso: Odontologia
Período: 3º semestre - Matutino
Campus Santo Amaro

LABORATÓRIO – 17/09/2021
ATIVIDADES: Sondagem, Periodontal Screening Record - Registro Periodontal
Simplificado –PSR e Periograma do Sextante F

1º passo – PARAMENTAÇÃO
- Na sala de paramentação, lavar as mãos com água e sabão e secá-las antes de iniciar
a paramentação.
- Colocar a touca descartável de forma que cubra todo o cabelo e as orelhas.
- Vestir a máscara de proteção N95 até cobrir boca e nariz, ajustando o elástico atrás
da cabeça.
- Colocar os óculos de proteção e o protetor facial (Face Shield).
- Vestir o avental branco de manga longa, gola padre, punho com elástico e feche
todos os botões ou zíper completamente.
- O sapato deve ser fechado (sem cadarço).
- Ao término, seguir para o laboratório.
2º passo – ARRUMAR O MANEQUIM
- Posicionar o manequim de periodontia, prendendo corretamente e fixando a
bochecha.
3º passo - LUVAS DESCARTÁVEIS
- Calçar as luvas descartáveis.
4º passo – SEPARAR E ORGANIZAR OS INSTRUMENTAIS
- Colocar o lençol plástico na bancada, seguida da bandeja clínica com espelho clínico,
pinça clínica, sonda exploradora, sonda periodontal milimetrada Carolina do Norte
(PCPUNC 15), sonda periodontal WHO ou sonda OMS, sonda Nabers, gaze.
- Deixar ao lado a Ficha de Periograma/PSR e Ficha de Odontograma, canetas azul,
preta e vermelha, lapiseira e borracha.
5º passo – POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar posicionado na cadeira de forma confortável.
Para avaliar ou trabalhar na arcada inferior (mandíbula), o paciente mais inclinado,
sentado, de modo que quando ele abre a boca, a mandíbula fica paralela ao chão.
Para avaliar ou trabalhar na arcada superior (maxila), o paciente deve estar deitado
com encosto abaixo e próximo ao joelho do profissional.
O profissional deve elevar ou abaixar a cadeira de modo que fique numa posição
confortável e segura.

6º passo – POSIÇÃO DO ESTUDANTE/CIRURGIÃO DENTISTA


O estudante/cirurgião dentista precisa ajustar a altura do mocho para que os joelhos
fiquem em ângulo de 90 a 110 graus, entre coxa e panturrilha.
Os pés devem estar apoiados totalmente no chão e ligeiramente afastados.
A lombar deve estar apoiada no encosto do mocho.
Ombros, cervical e cotovelos relaxados.
O pescoço deve estar ligeiramente abaixado.
O peitoral/seios do profissional deve(m) estar afastado(s) da cabeça/rosto do paciente.
Braços e cotovelas devem estar juntos ao corpo, de modo que não fique abertos.
O profissional deve trabalhar na posição de 9 horas no lado direito do paciente
(profissional destro), podendo alternar a posição de acordo com a necessidade para 7
horas, 8 horas, 10 horas, 11 horas e 12 horas.

7º passo – REFLETOR/ILUMINAÇÃO
O campo deve estar limpo, seco e bem iluminado. O profissional deve ajustar a posição
do refletor de acordo com a necessidade, porém não pode estar muito próximo do
rosto do paciente.

8º passo – EMPUNHADURA e APOIO


Segurar os instrumentos com polegar, indicador e dedo médio, sendo que os outros
dois dedos (anelar e mínimo) servirão de apoio intra-oral ou extra-oral (lábio, dente,
queixo, bochecha do paciente ou outro lugar de melhor conveniência para o cirurgião
dentista, como apoiar esses dedos no dedo da mão contrária).

9º passo – REGISTRO PERIODONTAL SIMPLIFICADO – PSR (PERIODONTAL SCREENING


RECORD)
Na atividade laboratorial realizar o PSR do manequim.
O exame PSR tem como objetivo avaliar possíveis alterações periodontais de maneira
simples e rápida. Com o resultado é possível auxiliar no diagnóstico de doenças
periodontais, assim como identificar a gravidade, planejar o tratamento e até
estabelecer o prognóstico.
Para fazer o PSR, utiliza-se a sonda periodontal WHO ou sonda OMS que apresenta a
ponta esférica de 0,5 mm, seguida por uma faixa preta de 2,5 mm, ou seja, da ponta
esférica até o início da faixa preta a medida é de 3,5 mm. Mais acima, no término da
faixa preta, mede-se 5,5 mm da ponta esférica até o final da faixa preta.
Deve-se sondar os seis pontos de todos os dentes dos sextantes A, B, C D, E e F: face
central da face vestibular, face distal da face vestibular e face mesial da face vestibular,
face central da face lingual/palatina, face distal da face lingual/palatina, e face mesial
da face lingual/palatina.
Sextantes Superiores
A: 14 ao 18 (direito)
B: 13 ao 23 (centrais)
C: 24 ao 28 (esquerdo)

Sextantes Inferiores
D: 34 ao 38 (esquerdo)
E: 33 ao 43 (central)
F: 44 ao 48 (direito)

A sonda deve ser inserida paralela ao longo eixo do dente.

De acordo com a avaliação durante a inserção da sonda em determinado sextante, a


situação é classificada por meio de códigos, de acordo com o seguinte:
Código 0
- Faixa preta totalmente visível.
- Sem sangramento
- Sem cálculo e/ou ausência de margem cervical de restaurações inadequadas – não
tem resturação em excesso ou falta

Diagnóstico: Saúde.
Tratamento do código: cuidados preventivos (motivação e educação para higiene bucal
e profilaxia).

Código 1
- Faixa preta totalmente visível.
- Sangramento à sondagem (quando coloca a sonda ou quando tira)
- Sem cálculo e/ou ausência de margem cervical de restaurações inadequadas – não
tem resturação em excesso ou falta

Diagnóstico: gengivite.
Tratamento do Código 1: orientação de higiene bucal e remoção do biofilme
bacteriano supragengival e subgengival.
Código 2
- Faixa preta totalmente visível (até 3 mm)
- Sangramento à sondagem (quando coloca a sonda ou quando tira)
- Presença de cálculo supra e/ou subgengival
- Presença de margem cervical de restaurações inadequadas

Diagnóstico: gengivite
Tratamento do Código 2: orientação de higiene bucal, RAPCR (Raspagem, alisamento,
polimento coronário radicular), correção das margens de restaurações.

Código 3
- Faixa preta parcialmente visível (até 4 mm – já tem bolsa periodontal)
Necessidade de periograma completo do sextante e radiografia periapical somente do
sextante em questão. Caso apresente dois ou mais sextantes com código 3, realizar
exame periodontal completo e radiografia periapicais de todos os dentes.

Diagnóstico: periodontite (já tem bolsa periodontal).


Tratamento do Código 3: plano de tratamento periodontal.

Código 4
- Faixa preta totalmente subgengival ou invisível. Passou de 5,5 mm.
Se tiver um código 4 no sextante, realizar o exame periodontal completo e radiografias
periapicais de todos os dentes.

Diagnóstico: periodontite (já tem bolsa periodontal).


Tratamento do Código 4: plano de tratamento periodontal.

Código *
Avalia-se a mobilidade dental, problemas mucogengivais (ausência ou faixa pequena
de gengiva inserida menos que 0,3 mm, inserção alta de freios e bridas); quando tiver
inserção de freio práximo da margem gengival) e retração gengival igual ou maior que
3,5 mm.
Se tiver sinal de um ou mais dos itens citado acima, colocar o * após o código númerico
no referido sextante. Ex: 4*.
Se tiver um código * no sextante, fazer o periograma deste sextante.
Se tiver dois ou mais código * no sextante, fazer o periograma completo.
Em resumo:

Avaliar sextante por sextante. Onde o maior código dos sítios é o código do dente e o
maior código dos dentes é o código do sextante. A avaliação de cada sextante deve ser
anotada no quadro PSR, de acordo com o código corresponde à situação clínica,
conforme o exemplo abaixo.

SEXTANTE SEXTANTE SEXTANTE


A B C
4 2 3

4* 1 3
SEXTANTE SEXTANTE SEXTANTE
F E D

No quadro do sextante A, sondar os seis pontos dos dentes 14 ao 18 e anotar no


campo do Sextante A o código maior daquele sextante.

No quadro do B, sondar os seis pontos dos dentes 13 ao 23 e anotar no campo do


Sextante B o código maior daquele sextante.

No quadro do C, sondar os seis pontos dos dentes 24 ao 28 e anotar no campo do


Sextante C o código maior daquele sextante.
No quadro do D, sondar os seis pontos dos dentes 34 ao 38 e anotar no campo do
Sextante D o código maior daquele sextante.
No quadro do E, sondar os seis pontos dos dentes 33 ao 43 e anotar no campo do
Sextante E o código maior daquele sextante.
No quadro do F, sondar os seis pontos dos dentes 44 ao 48 e anotar no campo do
Sextante F o código maior daquele sextante.
Após o preenchimento do quadro do PCR, devemos observar a necessidade ou não de
fazermos o Periograma, devemos seguir os seguintes critérios.
- Código 3 – Se aparecer em 1 sextante, fazer periograma daquele sextante, 2 ou mais
sextantes fazer periograma da boca completo.
- Código 4 – Se aparaecer em 1 sextante fazer periograma da boca completo.
- Código * - Se aparecer em 1 sextante, fazer periograma daquele sextante, 2 ou mais
sextantes fazer periograma da boca completo.
10º passo – Periograma do Sextante F
O periograma tem como objetivo determinar o diagnóstico da doença periodontal,
avaliando os seis pontos de cada dente do sextante ou da boca toda: face central da
face vestibular, face distal da face vestibular e face mesial da face vestibular, face
central da face lingual/palatina, face distal da face lingual/palatina, e face mesial da
face lingual/palatina.
O exame é feito com a sonda milimetrada Carolina do Norte (15,0 mm), sendo que
cada marcação, faixa preta, corresponde 1,0 mm. A primeira faixa preta começa com
4,0 mm e termina em 5,0 mm; a segunda faixa preta começa em 9,0 mm e termina em
10,0 mm; a terceira faixa preta começa com 14,0 mm e termina em 15,0 mm.
E também pela sonda Nabers para avaliação de envolviemnto de furca, que será
explicado posteriormente.

Nesse exame são observados:


UEC – MG: distância da União esmalte-emento (UEC) e retração da margem gengival
(MG). Retração é a distância da UEC até a MG. Espaço entre união esmalte e cemento
e margem gengival.

PCS – SS: profundidade clínica de sondagem (PCS) é a distância entre a margem


gengival e o fundo da bolsa ou sulco periodontal, e e sangramento à sondagem (SS).

NCI: nível clinico de inserção (NCI) que é a soma da retração e PCS. É a distância entre
UEC e o fundo da bolsa ou sulco periodontal. Devemos levar em consideração que até
3mm essa gengiva é considerada saudável. Desse valor, subtrai-se 3,0 mm.

Após a realização do PSR, a atividade seguiu com a realização do periograma do


sextante F, que corresponde aos dentes 44 a 48.
Com a sonda milimetrada Carolina do Norte, avaliamos os seis pontos de cada dente, 3
pontos na face vestibular e 3 pontos na face lingual, do 44 ao 48, e anotamos os
referidos valores de UEC-MG, PCS-SS e NCI, conforme o quadro abaixo:
trocar pelo original

Em seguida, avaliarmos a mobilidade dental e o possível comprometimento de furca.

Mobilidade Dental
Usar o cabo do espelho e o dedo. Empurrar levamente o dente com o cabo do espelho
na face vestibular e apoiar o dedo na face lingual para verificar se o dente tem
mobilidade.

De acordo com a mobilidade, é classificada em :

Grau I - movimento VL (vestíbulo lingual) - até 1mm


Grau II – movimento VL (vestíbulo lingual) - maior que 1mm
Grau III – movimento ocluso apical (empurrar a incisal e oclusal), se entrar é grau III.

Envolvimento de Furca
Com a sonda Nabers, inserir a ponta para entre as raízes dos dentes que possuem mais
de uma raíz (molares superiores e inferiores, e primeiros pré-molares superiores) para
avaliar o envolvimento de furca, ou seja, perda óssea entre as raízes do dente.

O envolvimento de furca é classificado em:


Classe I (triângulo aberto) – perda horizontal dos tecidos até 1/3 da largura do dente.
Classe II (triângulo fechado sem pintar) – perda excede 1/3, mas não envolve de lado
a lado.
Classe III (triângulo fechado e pintado por dentro)– perda de tecido de lado a lado.
A ponta do triangulo deve sempre estar voltada para a furca em questão.

Após a anotação de todos pontos acima na Ficha do Periograma, utilizamos canetas


com cores diferentes para pintar os elementos do sextante F, conforme o resultado do
periograma realizado.

Azul: margem gengival (com possível retração gengival ou hiperplasia gengival)


Vermelho: profundidade da bolsa e sangramento.

ODONTOGRAMA
Por fim, a última atividade foi a explicação e preenchimento do odontograma inicial,
de acordo com as orientações propostas em aula.
O odontograma faz parte da documentação odontológica e apresenta um gráfico
corresponde a boca do paciente com todos os dentes identificados por números e seus
respectivos lados (direito e esquerdo) e faces (vestibular e palatina/lingual). Lista a
condição clínica que se encontra cada dente, de acordo com a legenda:

Com as respectivas cores:


Vermelho: cárie
Preto: restauração de amálgama
Verde: restauração de resina composta
Azul: restauração provisória
Dente ausente: X
As condições propostas pela professora foram preencher o odontograma inicial, de
acordo com as seguintes condições clínicas:

18, 28, 38 e 48 ausentes


17 MV cárie
15 – restauração MOD em em resina composta fotopolimerizavel satisfatória
31 e 41 – cárie cervical vestibular
36 – cárie oclusal
47 – Restauração oclusal em amálgama insatisfatória
LABORATÓRIO – 24/09/2021
Atividades: Raspagem Sextante B (supra e subgengival) e Afiação

1º passo – PARAMENTAÇÃO
- Na sala de paramentação, lavar as mãos com água e sabão e secá-las antes de iniciar
a paramentação.
- Colocar a touca descartável de forma que cubra todo o cabelo e as orelhas.
- Vestir a máscara de proteção N95 até cobrir boca e nariz, ajustando o elástico atrás
da cabeça.
- Colocar os óculos de proteção e o protetor facial (Face Shield).
- Vestir o avental branco de manga longa, gola padre, punho com elástico e feche
todos os botões ou zíper completamente.
- O sapato deve ser fechado (sem cadarço).
- Ao término, seguir para o laboratório.
2º passo – ARRUMAR O MANEQUIM
- Posicionar o manequim de periodontia, prendendo corretamente e fixando a
bochecha.
3º passo - LUVAS DESCARTÁVEIS
- Calçar as luvas descartáveis.

4º passo – SEPARAR E ORGANIZAR OS INSTRUMENTAIS


- Colocar o lençol plástico na bancada, seguida da bandeja clínica com espelho clínico,
pinça clínica, sonda exploradora, sonda periodontal milimetrada Carolina do Norte
(PCPUNC 15), sonda periodontal WHO ou sonda OMS, sonda Nabers, gaze, pedra de
afiação, cureta periodontal Gracey 3/4, cureta periodontal Gracey 5/6, cureta
periodontal Gracey 11/12, cureta periodontal Gracey 13/14, cureta periodontal Mc
Call 13/14, cureta periodontal Mc Call 17/18 e Foice Goldman Fox 1.
Iniciamos a aula com a Professora demonstrando como devemos executar o
procedimento de raspagem, nos apresentou os instrumentais utilizados para esse
procedimento, e falou sobre a posição do paciente e do profissional, empunhadura do
instrumental e a importância de se ter uma boa postura durante todo o procedimento.
Fomos orientados também sobre a afiação dos instrumentais de raspagem, a forma
correta de se afiar, o passo a passo, e a importância da afiação para se ter uma boa
raspagem.
5º passo – POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar posicionado na cadeira de forma confortável.
Para avaliar ou trabalhar na arcada inferior (mandíbula), o paciente mais inclinado,
sentado, de modo que quando ele abre a boca, a mandíbula fica paralela ao chão.
Para avaliar ou trabalhar na arcada superior (maxila), o paciente deve estar deitado
com encosto abaixo e próximo ao joelho do profissional.
O profissional deve elevar ou abaixar a cadeira de modo que fique numa posição
confortável e segura.

6º passo – POSIÇÃO DO ESTUDANTE/CIRURGIÃO DENTISTA


O estudante/cirurgião dentista precisa ajustar a altura do mocho para que os joelhos
fiquem em ângulo de 90 a 110 graus, entre coxa e panturrilha.
Os pés devem estar apoiados totalmente no chão e ligeiramente afastados.
A lombar deve estar apoiada no encosto do mocho.
Ombros, cervical e cotovelos relaxados.
O pescoço deve estar ligeiramente abaixado.
O peitoral/seios do profissional deve(m) estar afastado(s) da cabeça/rosto do paciente.
Braços e cotovelas devem estar juntos ao corpo, de modo que não fique abertos.
O profissional deve trabalhar na posição de 9 horas no lado direito do paciente
(profissional destro), podendo alternar a posição de acordo com a necessidade para 7
horas, 8 horas, 10 horas, 11 horas e 12 horas.

7º passo – REFLETOR/ILUMINAÇÃO
O campo deve estar limpo, seco e bem iluminado. O profissional deve ajustar a posição
do refletor de acordo com a necessidade, porém não pode estar muito próximo do
rosto do paciente.

8º passo – EMPUNHADURA e APOIO


Segurar os instrumentos com polegar, indicador e dedo médio, sendo que os outros
dois dedos (anelar e mínimo) servirão de apoio intra-oral ou extra-oral (lábio, dente,
queixo, bochecha do paciente ou outro lugar de melhor conveniência para o cirurgião
dentista, como apoiar esses dedos no dedo da mão contrária).

9º passo – MOVIMENTO
Com os instrumentos bem afiados, a raspagem deve ser feita com movimento vai e
vem. O movimento e força devem ser focados no punho e antebraço. Nunca fazer o
movimento com os dedos.
O movimento de raspagem deve ser de apical para coronário, do fundo da bolsa em
direção a coroa do dente. O dedo indicador utilizado como apoio o mais próximo da
região a ser raspada, enquanto a mão oposta deve realizar o apoio, afastar lábio ou
segurar o espelho sempre que necessário.
10º passo – RASPAGEM DO SEXTANTE B
A atividade proposta foi a raspagem do sextante B, dos dentes 13 ao 23, nas faces
vestibular, palatina e interproximais, supragengival e subgengival.

O profissional em posição ergonomicamente adequada e o paciente em posição


adequada, conforme citados acima, iniciou-se a colocação dos roletes de gaze estéril
para afastar o lábio superior.
A raspagem/remoção do cálculo supragengival foi feita nas faces vestibular com visão
direta, palatina com visão indireta e auxílio do espelho clínico, com cureta universal
McCall 13/14. A raspagem das interproximais foi utilizada a com foice Fox 1 e, por
vezes, com auxílio do espelho clínico.
Após total remoção supragengival, iniciou-se a raspagem/remoção do cálculo
subgengival, usando a cureta de Gracey 3/4 e cureta de Gracey 5/6, por toda extensão
da raiz nas faces vestibular, palatina e interproximais dos elementos dentários
correspondentes ao sextante B.
Após a remoção subgengival, com o sonda periodontal WHO ou OMS, foi necessário
avaliar a extensão supragengival para verificar a necessidade de mais raspagem em
locais específicos onde ainda havia a presença de cálculo subgengival com as curetas
de Gracey 3/4 e 5/6.
Em seguida, foi necessário nova avaliação com sonda periodontal WHO ou OMS para
certificar-se que todos os cálculos subgengivais tinha sido removidos.
Por fim, foi necessário fazer o alisamento dos dentes 13 ao 23 nas faces vestibular e
palatina em movimentos únicos.
Durante o procedimento utilizou-se seringa tríplice para usar o jato de ar para
afastar/limpar resíduos nos dentes e gengiva, além de gaze para limpeza dos cálculos
que ficavam retidos nos instrumentos.
LABORATÓRIO – 15/10/2021
Atividades: Raspagem Sextante A e E (supra e subgengival).

1º passo – PARAMENTAÇÃO
- Na sala de paramentação, lavar as mãos com água e sabão e secá-las antes de iniciar
a paramentação.
- Colocar a touca descartável de forma que cubra todo o cabelo e as orelhas.
- Vestir a máscara de proteção N95 até cobrir boca e nariz, ajustando o elástico atrás
da cabeça.
- Colocar os óculos de proteção e o protetor facial (Face Shield).
- Vestir o avental branco de manga longa, gola padre, punho com elástico e feche
todos os botões ou zíper completamente.
- O sapato deve ser fechado (sem cadarço).
- Ao término, seguir para o laboratório.
2º passo – ARRUMAR O MANEQUIM
- Posicionar o manequim de periodontia, prendendo corretamente e fixando a
bochecha.
3º passo - LUVAS DESCARTÁVEIS
- Calçar as luvas descartáveis.

4º passo – SEPARAR E ORGANIZAR OS INSTRUMENTAIS


- Colocar o lençol plástico na bancada, seguida da bandeja clínica com espelho clínico,
pinça clínica, sonda exploradora, sonda periodontal milimetrada Carolina do Norte
(PCPUNC 15), sonda periodontal WHO ou sonda OMS, sonda Nabers, gaze, pedra de
afiação, cureta periodontal Gracey 3/4, cureta periodontal Gracey 5/6, cureta
periodontal Gracey 11/12, cureta periodontal Gracey 13/14, cureta periodontal Mc
Call 13/14, cureta periodontal Mc Call 17/18 e Foice Goldman Fox 1.
Iniciamos a aula com a Professora demonstrando como devemos executar o
procedimento de raspagem, nos apresentou os instrumentais utilizados para esse
procedimento, e falou sobre a posição do paciente e do profissional, empunhadura do
instrumental e a importância de se ter uma boa postura durante todo o procedimento.

5º passo – POSIÇÃO DO PACIENTE


O paciente deve estar posicionado na cadeira de forma confortável.
Para avaliar ou trabalhar na arcada inferior (mandíbula), o paciente mais inclinado,
sentado, de modo que quando ele abre a boca, a mandíbula fica paralela ao chão.
Para avaliar ou trabalhar na arcada superior (maxila), o paciente deve estar deitado
com encosto abaixo e próximo ao joelho do profissional.
O profissional deve elevar ou abaixar a cadeira de modo que fique numa posição
confortável e segura.
6º passo – POSIÇÃO DO ESTUDANTE/CIRURGIÃO DENTISTA
O estudante/cirurgião dentista precisa ajustar a altura do mocho para que os joelhos
fiquem em ângulo de 90 a 110 graus, entre coxa e panturrilha.
Os pés devem estar apoiados totalmente no chão e ligeiramente afastados.
A lombar deve estar apoiada no encosto do mocho.
Ombros, cervical e cotovelos relaxados.
O pescoço deve estar ligeiramente abaixado.
O peitoral/seios do profissional deve(m) estar afastado(s) da cabeça/rosto do paciente.
Braços e cotovelos devem estar juntos ao corpo, de modo que não fiquem abertos.
O profissional deve trabalhar na posição de 9 horas no lado direito do paciente
(profissional destro), podendo alternar a posição de acordo com a necessidade para 7
horas, 8 horas, 10 horas, 11 horas e 12 horas.

7º passo – REFLETOR/ILUMINAÇÃO
O campo deve estar limpo, seco e bem iluminado. O profissional deve ajustar a posição
do refletor de acordo com a necessidade, porém não pode estar muito próximo do
rosto do paciente.

8º passo – EMPUNHADURA e APOIO


Segurar os instrumentos com polegar, indicador e dedo médio, sendo que os outros
dois dedos (anelar e mínimo) servirão de apoio intra-oral ou extra-oral (lábio, dente,
queixo, bochecha do paciente ou outro lugar de melhor conveniência para o cirurgião
dentista, como apoiar esses dedos no dedo da mão contrária).

9º passo – MOVIMENTO
Com os instrumentos bem afiados, a raspagem deve ser feita com movimento vai e
vem. O movimento e força devem ser focados no punho e antebraço. Nunca fazer o
movimento com os dedos.
O movimento de raspagem deve ser de apical para coronário, do fundo da bolsa em
direção a coroa do dente. O dedo indicador utilizado como apoio o mais próximo da
região a ser raspada, enquanto a mão oposta deve realizar o apoio, afastar lábio ou
segurar o espelho sempre que necessário.
10º passo – RASPAGEM DO SEXTANTE E
A atividade proposta foi a raspagem do sextante E, dos dentes 33 ao 43, nas faces
vestibular, lingual e proximais, supragengival e subgengival.

O profissional em posição ergonomicamente adequada e o paciente em posição


adequada.
A raspagem/remoção do cálculo supragengival foi feita nas faces vestibular com visão
direta, lingual com visão indireta e auxílio do espelho clínico, com cureta universal
McCall 13/14. A raspagem das interproximais foi utilizada a foice Fox 1, com auxílio do
espelho clínico.
Após total remoção supragengival, iniciou-se a raspagem/remoção do cálculo
subgengival, usando a cureta de Gracey 3/4 e cureta de Gracey 5/6, por toda extensão
da raiz nas faces vestibular, lingual, mesial e distal dos elementos dentários
correspondentes ao sextante E.
Após a remoção subgengival, com o sonda periodontal WHO ou OMS, foi necessário
avaliar a extensão supragengival para verificar a necessidade de mais raspagem em
locais específicos onde ainda havia a presença de cálculo subgengival com as curetas
de Gracey 3/4 e 5/6.
Em seguida, foi necessário nova avaliação com sonda periodontal WHO ou OMS para
certificar-se que todos os cálculos subgengivais tinha sido removidos.
Por fim, foi necessário fazer o alisamento dos dentes 33 ao 43 nas faces vestibular e
lingual em movimentos únicos.
Durante o procedimento utilizou-se seringa tríplice para usar o jato de ar para
afastar/limpar resíduos nos dentes e gengiva, além de gaze para limpeza dos cálculos
que ficavam retidos nos instrumentos.
LABORATÓRIO – 22/10/2021
Atividades: Raspagem Sextante C e D (supra e subgengival).

1º passo – PARAMENTAÇÃO
- Na sala de paramentação, lavar as mãos com água e sabão e secá-las antes de iniciar
a paramentação.
- Colocar a touca descartável de forma que cubra todo o cabelo e as orelhas.
- Vestir a máscara de proteção N95 até cobrir boca e nariz, ajustando o elástico atrás
da cabeça.
- Colocar os óculos de proteção e o protetor facial (Face Shield).
- Vestir o avental branco de manga longa, gola padre, punho com elástico e feche
todos os botões ou zíper completamente.
- O sapato deve ser fechado (sem cadarço).
- Ao término, seguir para o laboratório.
2º passo – ARRUMAR O MANEQUIM
- Posicionar o manequim de periodontia, prendendo corretamente e fixando a
bochecha.
3º passo - LUVAS DESCARTÁVEIS
- Calçar as luvas descartáveis.

4º passo – SEPARAR E ORGANIZAR OS INSTRUMENTAIS


- Colocar o lençol plástico na bancada, seguida da bandeja clínica com espelho clínico,
pinça clínica, sonda exploradora, sonda periodontal milimetrada Carolina do Norte
(PCPUNC 15), sonda periodontal WHO ou sonda OMS, sonda Nabers, gaze, pedra de
afiação, cureta periodontal Gracey 3/4, cureta periodontal Gracey 5/6, cureta
periodontal Gracey 11/12, cureta periodontal Gracey 13/14, cureta periodontal Mc
Call 13/14, cureta periodontal Mc Call 17/18 e Foice Goldman Fox 1.
Iniciamos a aula com a Professora demonstrando como devemos executar o
procedimento de raspagem, nos apresentou os instrumentais utilizados para esse
procedimento, e falou sobre a posição do paciente e do profissional, empunhadura do
instrumental e a importância de se ter uma boa postura durante todo o procedimento.

5º passo – POSIÇÃO DO PACIENTE


O paciente deve estar posicionado na cadeira de forma confortável.
Para avaliar ou trabalhar na arcada inferior (mandíbula), o paciente mais inclinado,
sentado, de modo que quando ele abre a boca, a mandíbula fica paralela ao chão.
Para avaliar ou trabalhar na arcada superior (maxila), o paciente deve estar deitado
com encosto abaixo e próximo ao joelho do profissional.
O profissional deve elevar ou abaixar a cadeira de modo que fique numa posição
confortável e segura.
6º passo – POSIÇÃO DO ESTUDANTE/CIRURGIÃO DENTISTA
O estudante/cirurgião dentista precisa ajustar a altura do mocho para que os joelhos
fiquem em ângulo de 90 a 110 graus, entre coxa e panturrilha.
Os pés devem estar apoiados totalmente no chão e ligeiramente afastados.
A lombar deve estar apoiada no encosto do mocho.
Ombros, cervical e cotovelos relaxados.
O pescoço deve estar ligeiramente abaixado.
O peitoral/seios do profissional deve(m) estar afastado(s) da cabeça/rosto do paciente.
Braços e cotovelos devem estar juntos ao corpo, de modo que não fiquem abertos.
O profissional deve trabalhar na posição de 9 horas no lado direito do paciente
(profissional destro), podendo alternar a posição de acordo com a necessidade para 7
horas, 8 horas, 10 horas, 11 horas e 12 horas.

7º passo – REFLETOR/ILUMINAÇÃO
O campo deve estar limpo, seco e bem iluminado. O profissional deve ajustar a posição
do refletor de acordo com a necessidade, porém não pode estar muito próximo do
rosto do paciente.

8º passo – EMPUNHADURA e APOIO


Segurar os instrumentos com polegar, indicador e dedo médio, sendo que os outros
dois dedos (anelar e mínimo) servirão de apoio intra-oral ou extra-oral (lábio, dente,
queixo, bochecha do paciente ou outro lugar de melhor conveniência para o cirurgião
dentista, como apoiar esses dedos no dedo da mão contrária).

9º passo – MOVIMENTO
Com os instrumentos bem afiados, a raspagem deve ser feita com movimento vai e
vem. O movimento e força devem ser focados no punho e antebraço. Nunca fazer o
movimento com os dedos.
O movimento de raspagem deve ser de apical para coronário, do fundo da bolsa em
direção a coroa do dente. O dedo indicador utilizado como apoio o mais próximo da
região a ser raspada, enquanto a mão oposta deve realizar o apoio, afastar lábio ou
segurar o espelho sempre que necessário.
10º passo – RASPAGEM DO SEXTANTE C
A atividade proposta foi a raspagem do sextante C, dos dentes 24 ao 28, nas faces
vestibular, palatina, mesial e distal, supragengival e subgengival.

O profissional em posição ergonomicamente adequada e o paciente em posição


adequada, conforme citados acima.
A raspagem/remoção do cálculo supragengival foi feita nas faces vestibular com visão
direta e indireta, lingual com visão direta e indireta com o auxílio do espelho clínico
para iluminar e afastar a língua do paciente, com cureta universal McCall 13/14. A
raspagem das faces mesial supra gengival e subgengival foi utilizada a cureta de
Garacey 11-12 e distal foi utilizada a cureta de Gracey 13-14.
Após a remoção supra e subgengival e das faces proximais, com a sonda periodontal
WHO ou OMS, foi necessário verificar a necessidade de mais raspagem em locais
específicos onde ainda havia a presença de cálculo.
Em seguida, foi necessário nova avaliação com sonda periodontal WHO ou OMS para
certificar-se que todos os cálculos foram removidos.
Por fim, foi necessário fazer o alisamento dos dentes 24 ao 28 nas faces vestibular e
lingual em movimentos únicos.
Durante o procedimento utilizou-se seringa tríplice para usar o jato de ar para
afastar/limpar resíduos nos dentes e gengiva, além de gaze para limpeza dos cálculos
que ficavam retidos nos instrumentos.
Nova Classificação de Doenças Periodontais e Peri-Implantares 2018

Em novembro de 2017 foram reunidos em um Workshop mundial realizado pela


Academia Americana de Periodontia e pela Federação Europeia de Periodontia, vários
profissionais da Odontologia para se discutir o que seria a nova classificação de doenças
periodontais. Visando abranger pontos até ali não relacionados, desta forma, atualizando e
modernizando a classificação vigente.

Grupo 1: Foram definidas 3 grandes categorias de doenças e condições periodontais.

- Saúde Periodontal (periodonto íntegro ou periodonto reduzido).

- Gengivite induzida pelo biofilme.

- Doenças gengivais não induzidas pelo biofilme.

Grupo 2: Foram definidas 3 formas de periodontite, com caracterização dos casos de


periodontite de acordo com estádios e graus.

- Periodontite

- Periodontite Necrosante

- Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas.

Grupo 3: Foram definidas outras condições que afetam o periodonto.

- Manifestações periodontais de doenças e condições sistêmicas.

- Abscessos periodontais e lesões endoperiodontais

- Condições e deformidades mucogengivais.

- Forças oclusais traumáticas

- Fatores relacionados ao dente e as próteses.

Por último foram definidas condições e doenças peri-implantares.

- Saúde Peri-implantar

- Mucosite Peri-Implantar.

- Peri-Implantite

- Deficiência nos tecidos peri-implantares moles e duros.

Dimensão diminuída do processo alveolar/rebordo.

Recessão da mucosa Peri-implantar.

Ausência de mucosa queratinizada.

Osso Peri-Implantar.

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