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Evento n°

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Organizadoras:
Raquel Pigatto Trevisan
(Psicopedagoga, Assessora Voluntária da PREDUC SM)

Gabriela Fávero Fréo


(Psicopedagoga do Município de Júlio de Castilhos)

Suzane Giovelli Martins


(Psicopedagoga do Município de Restinga Sêca)

Camilla Brittes Caetano


(Assessora Jurídica do Ministério Público)

Participantes:
Alessandra Zancan
(Psicopedagoga do Município de Júlio de Castilhos)

Anne Mossi Vieira


(Psicopedagoga do Município de São Vicente do Sul)

Andressa Venturini
(Professora, atua como Psicopedagoga do Município de
Paraíso do Sul)

Celaine de Fátima Padilha


(Pedagoga do Município de São Francisco de Assis)

Deise Barbosa Zambeli


(Psicopedagoga e Educadora Especial do Município de
Unistalda)

Giane Carla Beyer Scheffel


(Pedagoga do Município de Cerro Branco)
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Joseane Baldissera Saldanha


(Psicopedagoga do Município de Vila Nova do Sul)

Márcia Anversa Coradini


(Psicopedagoga do Município de São Vicente do Sul)

Marta Regina Nunes de Andrade


(Pedagoga do Município de Cachoeira do Sul)

Viviane Bueno Vidal


(Psicopedagoga do Município de Júlio de Castilhos)

Agradecimento Especial
Agradecemos a Rosangela Corrêa da
Rosa, Promotora de Justiça Regional da
Educação de Santa Maria.

PSICOPEDAGOGIA NAS ESCOLAS


CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR

GRUPO DE ESTUDOSDA PSICOPEDAGOGIA


INSTITUCIONAL- ESCOLAR
PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE
SANTA MARIA – RS.
Alameda Montevideo, 253, Nossa Sra.das Dores, Santa
Maria – RS, 97050-030.
<preducsm@mprs.mp.br>
Edição, 2021.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
1. PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR: O QUE É?
2. O PSICOPEDAGOGO E O PROFESSOR
3. A PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA
4. ATRIBUIÇÕES DO PSICOPEDAGOGO NA ESCOLA
5. UM POUCO SOBRE APRENDIZAGEM
6. DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE
APRENDIZAGEM
6.1 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
6.2 TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
7. COMO PREVENIR
8. PSICOMOTRICIDADE
9. PSICOPEDAGOGIA DURANTE A PANDEMIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
POSFÁCIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO
Nosso propósito com este material é divulgar os campos
de atuação da Psicopedagogia e os benefícios da atuação
Psicopedagógica Institucional no enfrentamento do fracasso
escolar e/ou evasão escolar. E também compartilhar o
trabalho da Psicopedagogia com as Secretarias Municipais
de Educação, as Coordenadorias Regionais de Educação, os
Conselhos Municipais de Educação, os gestores escolares,
as escolas, os professores e os pais dos alunos.

Apresentamos a Psicopedagogia Institucional no


espaço escolar como possibilidade de contribuição na
PREVENÇÃO, REDUÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR E
ORIENTANADO alunos, famílias e educadores quanto às
dificuldades e transtornos de aprendizagem, munindo-
os com ferramentas para o êxito da Educação, enquanto
desenvolvimento integral dos sujeitos.

Assim, no decorrer das próximas páginas, pretendemos


expor algumas especificidades do campo de trabalho da
psicopedagogia institucional nas escolas, expressando
o que é o trabalho deste profissional e como ele pode
contribuir no cotidiano das instituições escolares.

Boa leitura!
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1.PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR:
O QUE É?

A Psicopedagogia nas Escolas integra uma equipe


multidisciplinar (equipe pedagógica e profissionais da
saúde) que dá suporte a alunos, professores e famílias para
fortalecer o ato de APRENDER por meio de:

foco nas habilidades e potencialidades;


tarefas avaliativas e estratégias de estudo, conforme a
história de vida do aluno;
compreensão do processo de aprendizagem na
perspectiva mais subjetiva e individual possível (ensino
personalizado);
adaptação de estratégias facilitadoras para conquista
de sucesso escolar.

O Psicopedagogo utiliza em suas avaliações e


intervenções uma série de procedimentos fundamentados
em diferentes referenciais teóricos que orientarão os
professores, os pais ou responsáveis pelos alunos, quando
estes vivenciarem situação de dificuldades ou condição de
transtornos de aprendizagem.
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POR QUE TER UM PSICOPEDAGOGO


NA ESCOLA?

Prevenir o fracasso e a evasão


escolar

Prevenir, avaliar e intervir frente


a dificuldades ou transtornos de
aprendizagem considerando as
particularidades de cada aluno.

Realizar ações no contexto escolar


que visam a compreender como
ocorre a aprendizagem e o ato
de compartilhar conhecimentos e
técnicas para estudar.

Construir novas e prazerozas


estratégias pedagógicas para as
situações de aprendizagem e para o
reforço escolar.

Promover uma atuação intersetorial


com os profissionais de educação
que atuam na sala de aula, criando
o diálogo entre os diversos campos
do saber e as experiências que
consolidaram.
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2. O PSICOPEDAGOGO
E O PROFESSOR

O Psicopedagogo é um profissional com conhecimento


específico que vai à escola para somar seu trabalho aos
demais profissionais. Em conjunto com o professor, o
Psicopedagogo enfrenta as Dificuldades de Aprendizagem
por meio de estratégias e adaptações específicas, de acordo
com a necessidade de cada aluno, tendo em vista que as
propostas pedagógicas em geral são padronizadas.
De acordo com a necessidade do aluno serão planejadas
várias estratégias:

flexibilidade na forma de ensinar;


adequação do conteúdo;
adaptações na avaliação, tais como ler em voz alta para
o aluno; textos impressos com letra bastão; tamanho maior
e aumento de espaçamento entre linhas para facilitar a
leitura; palavras mais importantes ou novas em destaque;
informações curtas e objetivas; linguagem objetiva e direta
para facilitar a interpretação; fala pausada e de frente para o
aluno; permissão do uso de tabuada, calculadora e tablets;
uso de gravador.

Para isso, o Psicopedagogo precisa identificar a natureza


das dificuldades, tais como:

assimilação de conteúdo;
falha no processamento de memorização;
falha de interpretação;
dificuldade de expressão;
distração e desatenção;
sobrecarga;
falta ou dificuldade de estudo.
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3.A PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA


Os principais instrumentos de trabalho do psicopedagogo
são a OBSERVAÇÃO, o OLHAR e a ESCUTA para as
situações do aprender e do não aprender; a superação das
dificuldades dos alunos; o investimento na melhoria das
relações de aprendizagem e a construção da autonomia dos
sujeitos envolvidos neste processo. Sempre considerando
os contextos cognitivos, socioafetivos e culturais.

Nossa escuta não se dirige aos conteúdos não aprendidos,


nem aos aprendidos, nem às operações cognitivas não
logradas, nem aos conhecimentos orgânicos, nem aos
ensinantes, mas às articulações entre essas diferentes
instâncias. Não se situa no aluno, nem no professor,
nem na sociedade, nem nos meios de comunicação
como ensinantes, mas nas múltiplas relações entre eles
(FERNANDEZ, 2001, p. 38).

A aprendizagem é um processo complexo.


Envolve vários aspectos e fatores, internos
e externos, os quais podem atuar como
facilitadores ou inibidores do aprender.

O maior objetivo da Psicopedagogia é criar


ações preventivas para garantir que a escola
seja um espaço de aprendizagem para todos.

Estabelecer uma rede que envolva a escola,


a família dos alunos e os profissionais, com
ações de compreensão e colaboração
no processo de aprender e a partir das
habilidades reduzir as dificuldades.
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4.ATRIBUIÇÕES DO
PSICOPEDAGOGO NA ESCOLA
Criar ações preventivas para garantir que a escola seja
um espaço de aprendizagem para todos.

Avaliar e ressignificar vínculos entre aluno + família +


escola + profissionais, fomentando as relações interpessoais
para intervir no processo de ensinar e aprender.

Identificar o modelo de aprendizagem do aluno,


participar do planejamento junto ao professor e estabelecer
estratégias de intervenção, a fim de que a aprendizagem
seja significativa e colabore com construção de seu projeto
de vida.

Identificar a potencialidade e a dificuldade de


aprendizagem; assessorar o professor e a equipe gestora
com suporte técnico e socioemocional contínuo.

Se necessário encaminhar casos de dificuldades de


aprendizagem para avaliação especializada, como de
fonoaudiologia, psicologia, neuropsicologia, neurologia e/
ou psiquiatria, entre outros, com Informe Psicopedagógico.
Consequentemente, participar e acompanhar o trabalho
multidisciplinar.

Participar de reuniões da escola, encontros com a


família e com os profissionais envolvidos no processo
escolar, esclarecendo e discutindo questões relacionadas
à aprendizagem.

Realizar avaliação diagnóstica de caráter


psicopedagógico, considerando o contexto sócio-
econômico-cultural, com o objetivo de levantar as
necessidades e prioridades da instituição para realizar
mudanças estruturais, se for o caso.
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5. UM POUCO SOBRE
APRENDIZAGEM
O aprender é singular, pois cada aluno tem um tempo e
um modo de aprender, influenciável pelo desenvolvimento
das estruturas cognitiva, afetiva e social.

Na aprendizagem é preciso considerar as realidades


externas e internas do sujeito. Está cada vez mais evidente
que o processo de aprendizagem é único e diferente para
cada ser humano. E que cada um aprende o que é relevante
e faz sentido para ele, o que gera conexões cognitivas
e emocionais. Portanto, são necessárias metodologias
ativas que envolvam o sujeito no processo efetivo de
aprendizagem, respeitando seu ritmo, estilo e tempo.

HABILIDADES
ACADÊMICAS BÁSICAS:
Estas
Leitura exata e fluente de palavras habilidades
isoladas, compreensão da leitura, expressão acadêmicas
escrita e ortografia, cálculos aritméticos precisam ser
e raciocínio matemático (solução de ensinadas e
aprendidas de
problemas matemáticos).
forma explícita,
diferentemente do
andar e falar.

“O que acontece no início da escolaridade primária é decisivo


para todo o resto da história escolar da criança. É ali, nas aulas
do primeiro ano primário, que a criança é definida como bom
aluno, lento, rápido, com problemas, sem problemas. É ali que
ela vai receber a primeira etiqueta que terá consequências no
resto da sua escolaridade” (Emília Ferreiro, 1987).
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6.DIFICULDADES E TRANSTORNOS
DE APRENDIZAGEM

SEM DIFICULDA DE TRANSTORNO DE


DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM

6.1. DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM – DA
O termo dificuldades de aprendizagem é definido como
uma condição passageira que acontece quando influências
do meio externo dificultam o processo de aprendizagem.

Diversos fatores podem causar dificuldades de


aprendizagem:

Questões emocionais
Problema socioeconômico e cultural
Ambiente desfavorável
Metodologia inadequada
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Características das dificuldades


de aprendizagem:

Baixo É secundário a um
Geralmente
desempenho fator: psicológico,
transitório.
escolar. pedagógico, de saúde.

Além dessas características, é importante lembrar que,


ao terem dificuldades para dominar essas habilidades
acadêmicas básicas (leitura, escrita e raciocínio
matemático), os alunos poderão ter também dificuldades
com outras matérias acadêmicas (história, ciências, estudos
sociais).

Os alunos com dificuldades de aprendizagem


apresentam algumas características: baixa estima,
desmotivação e frustação com a vida escolar; alteração
no comportamento (quieto ou agitado); tendem a pensar
que não sabem nada e que nunca vão aprender.

Frente às dificuldades de aprendizagem ocorrem as


reprovações e a exclusão escolar.

“[...] A linguagem tem papel fundamental na


determinação de como a criança vai aprender
a pensar, uma vez que formas avançadas
de pensamento são transmitidas à criança
através das palavras”(Vygotsky,1998).
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DIFICULDADES NO PROCESSO
DE ALFABETIZAÇÃO
Quando falamos em alfabetização precisamos falar
sobre linguagem. A linguagem é uma área de domínio da
fonoaudiologia; contudo, o psicopedagogo pode atuar
em situações pontuais que envolvem o desenvolvimento
educacional, encaminhando para um fonoaudiólogo em
caso de necessidade.

Desta forma, o psicopedagogo pode ajudar a


compreender qual o caminho que a criança está
desenvolvendo em suas hipóteses de escrita; compreender
as manifestações de dificuldades dos alunos no processo de
alfabetização e orientar o desenvolvimento de propostas
metodológicas de alfabetização em classe escolar.

Como cenário de desenvolvimento da linguagem escrita,


há elementos precursores que apoiam a alfabetização: a
Consciência Fonológica.

A Consciência Fonológica
é fundamental para aprender
a ler qualquer sistema
de escrita alfabética e o
processo de alfabetização
depende do desenvolvimento
destas habilidades, que são
consideradas metalinguísticas
e não são naturais. A fala é
natural, mas a escrita não, esta depende da aprendizagem.

Há diferentes níveis da Consciência Fonológica,


entendendo o conceito de consciência como a habilidade
de perceber e manipular os elementos necessários de cada
etapa:
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A partir da Consciência Fonológica desenvolvemos


a Consciência Fonêmica, que consiste no processo de
discriminação dos sons menores e mais refinados: os
sons das letras. Através da aquisição da habilidade da
manipulação destes sons em signos gráficos (letras)
adquirimos a leitura e a escrita. Por isso, neste processo,
primeiro aprendemos a ler e, depois, a escrever.

Quando a Psicopedagogia pode ajudar?

Quando o aluno não consegue avançar para a


correspondência letra/som apesar dos estímulos de
alfabetização.

Quando a criança tem dificuldade em manipular


segmentação silábica (perceber e manipular as sílabas),
rimas e aliteração, ainda oralmente.

Quando na produção autônoma a criança realiza trocas


específicas como P/B, VF, D/T (trocas surdo/sonoras).
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6.2. TRANSTORNOS DE
APRENDIZAGEM
Diferente das dificuldades de aprendizagem, o transtorno
do neurodesenvolvimento tem origem biológica, que é a
base das anormalidades no nível cognitivo, as quais são
associadas com as manifestações comportamentais.

Este tipo de transtorno inclui a interação de fatores


genéticos, epigenéticos (mudança no funcionamento do
gene - DNA) e ambientais, que influenciam a capacidade do
cérebro para perceber ou processar informações verbais
ou não verbais com eficiência e exatidão.

DISGRAFIA DISLEXIA

DISCALCULIA DISPRAXIA

DISORTOGRAFIA TDAH
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DISLEXIA

De acordo com Hudson (2019), dislexia significa


indivíduos com dificuldade com a linguagem escrita e,
por isso, apresentam dificuldade de leitura, escrita e
ortografia. A dislexia foi definida como uma “dificuldade
de interpretação da linguagem escrita em um indivíduo
que não tem deficiência visual, deficiência auditiva ou
deficiência intelectual” (WORTHINGTON, 2003).

Característica da leitura:

lentidão;
muitas vezes, imprecisão;
o aluno nem sempre compreende o que leu, pois está
concentrado em decifrar as palavras, resultando na perda
do sentido geral;
as imprecisões de leitura aumentam se o aluno estiver
sob pressão; por isso, tende a cometer mais erros em
provas;
o aluno pode substituir uma palavra por outra
visualmente semelhante que comece com a mesma letra;
dificuldade de compreensão de textos escritos, muitas
vezes devido à leitura errônea das palavras, ou por deixar
passar palavras fundamentais no texto;
grandes blocos de textos e letras pequenas são
intimidadores para o aluno.
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DISCALCULIA

Segundo WORTHINGTON (2003), discalculia é como a


dislexia, só que com números. Indivíduos com discalculia
têm dificuldades para contar e com aritmética que não é
condizente com seu nível geral de inteligência.
Também pode ser definida como uma condição que
afeta a capacidade de adquirir habilidades matemáticas
(Department for Education and SWkills, 2001).

Características:

dificuldade com números;


falta no aluno uma compreensão intuitiva dos números:
ele não sabe automaticamente qual número é maior ou
menor do que outro;
ele não é capaz de reconhecer padrões numéricos para
dizer quantos itens existem em um grupo; precisará contá-
los individualmente;
dificuldade de arredondar os números para cima ou
para baixo;
dificuldade de estimar resultados;
frequentemente o aluno contará usando os dedos;
o aluno pode confundir números parecidos, como 3 e
8 ou 6 e 9;
o aluno pode inverter números, por exemplo, 350 ao
invés de 305;
dificuldade com zero e pode se perder com múltiplos
de dez;
insegurança nas respostas matemáticas.
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DISORTOGRAFIA
A palavra disortografia deriva de
“dis” (desvio) + “ortho” (correto)
+ “graphos” (escrita), isto é,
a dificuldade em escrever
corretamente. Em outras
palavras, a disortografia é uma
dificuldade que o indivíduo
apresenta na organização,
estruturação e produção textual,
significativos erros gramaticais,
de pontuação, ortográficos, bem
como, restrita ordenação de textos
escritos. Pereira (2009, p.9) salienta que, “a
construção frásica é pobre e curta, observa-se a presença
de múltiplos erros ortográficos e [por vezes] má qualidade
gráfica”.

Características:

Uma criança com disortografia poderá demonstrar


dificuldade em:

ritmo na escrita;

corresponder a letra ao som respectivo;

memorizar regras gramaticais e ortográficas;

fazer o uso correto de pontuação e acentuação;

encadeamento/organização das ideias em frases e


textos;

inversões, omissões, adições e substituições de letras/


sílabas nas palavras.

As crianças com disortografia, geralmente, não


demonstra estímulo para escrever, e as crianças que
apresentam problemas na fala têm tendência a fazer
as mesmas trocas na escrita.
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DISPRAXIA OU TRANSTORNO DE
DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

Este transtorno atinge a coordenação motora, fina e/


ou grossa, podendo afetar também a fala, em crianças e
adultos. O comprometimento dessas habilidades afeta
as funções executivas, acarretando dificuldades de
organização, memória de curto prazo, planejamento e
interação social.

Coordenação motora grossa:


o sujeito pode parecer desajeitado em função da
coordenação ruim; tropeça, derrama, deixa cair coisas;
fica irrequieto; a consciência espacial é ruim, pode colidir
com pessoas e objetos;
dificuldade com jogos, para pegar bolas, equilibrar-se,
andar de bicicleta, dançar;
aparência desleixada e em desalinho.

Coordenação motora fina:


caligrafia ruim e habilidades de desenho imaturas;
dificuldade em usar materiais (régua, tesoura, colher,
faca,...);
lentidão para vestir-se;
problemas com botões e cadarços.

Outras dificuldades organizacionais:


seguir horários;
confundir compromissos;
administrar tempo, chegar atrasado;
organizar o tempo para fazer tarefas;
senso de orientação ruim;
organizar material escolar, livros, cadernos, estojo; levar
os materiais corretos para a escola;
manter anotações em ordem.

Memória de curto prazo:


Lembrar-se de instruções ou da rotina;
Recordar nome de pessoas e lugares;
Lembrar de números, senhas e locais.
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DISGRAFIA
A Associação Americana
de Psiquiatria (2013) descreve
a disgrafia como “deficiência
na expressão escrita” e
“habilidade de escrita” que
estão substancialmente
abaixo daquelas esperadas
a idade do indivíduo, a
inteligência medida e a
educação apropriada.

Enumeram-se três tipos de disgrafia e os sintomas:

Disgrafia Espacial: processamento visual e compreensão


do espaço deficientes. Isso causa dificuldade tanto para
escrever em linha reta como no espaçamento de letras.
Ações como desenhar e colorir também são afetados.

Disgrafia Motora: controle motor fino dos músculos da


mão e do punho deficiente, o que torna a escrita difícil e
cansativa, geralmente resultando em caligrafia desalinhada
ou ilegível mesmo ao copiar.

Disgrafia de Processamento: dificuldade em visualizar


a aparência das letras em uma palavra, o que resulta em
letras malformadas e na ordem errada quando escritas. O
trabalho original escrito é ilegível, mas o trabalho copiado
é razoavelmente bom; a ortografia é ruim.
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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO


E HIPERATIVIDADE - TDAH
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria
(2013), o TDAH é um padrão persistente de desatenção
e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no
desenvolvimento, apresenta sintomas em dois ou mais
ambientes (p.ex: casa e escola) e afeta de forma negativa
diretamente o desempenho social, acadêmico ou
ocupacional.

Seguem três tipos de TDAH e seus sintomas nos


portadores:

TDAH predominantemente desatento: distraem-


se facilmente; têm baixa capacidade de concentração,
pulam de uma tarefa a outra; têm problemas em
permanecer focados em uma atividade; podem não ouvir
corretamente; cometem erro por descuido; apresentam
falta de organização; têm memória de curto prazo baixa;
têm dificuldade de seguir instruções.

TDAH misto (desatento e hiperativo/impulsivo): mais


frequência em meninos; mantêm as mãos inquietas e as
pernas agitadas quando estão sentados; aparentam estar
inquietos e distraídos; saem com frequência do lugar;
podem ser exibidos; vão correr ou escalar em momentos
inapropriados; falam excessivamente; são incapazes de
ficar calmos e relaxados.

TDAH predominantemente hiperativo: raro; gritam em


sala de aula; impacientes; irritadiços; acham difícil esperar
sua vez; interrompem ou se intrometem nas conversas de
outras pessoas; podem ser ansiosos e agitados; reagem
emocionalmente, não racionalmente; podem ficar com
raiva ou agressivos; assumem riscos, são rebeldes.
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7. COMO PREVENIR
A abordagem institucional da psicopedagogia atua
preventivamente, na medida em que se efetiva nos
processos de aprendizagem e ensinagem coletivos. Através
da assessoria e mediação psicopedagógica é possível
construir o diagnóstico psicopedagógico institucional, e
com ele, pontuar as fortalezas de instituição e estratégias
de superação das barreiras educacionais que a realidade
pode estar enfrentando. Dessa forma, a mediação do
psicopedagogo na dimensão institucional qualifica as
ações educacionais, age nas situações coletivas de forma
planejada e articulada com os diferentes segmentos da
instituição escolar: professores, alunos, servidores, gestão
e família.

Visando compreender, prevenir e colaborar no


processo de aprendizagem, contemplando uma visão
de rede e multidimensional, é importante pensar um
trabalho interdisciplinar envolvendo a perspectiva de
desenvolvimento integral dos alunos, desde a educação
infantil.

Entendemos que esta perspectiva nos apoia no


trabalho de prevenir e/ou amenizar possíveis atrasos no
desenvolvimento das aprendizagens e dos processos
de alfabetização, da leitura, da escrita e do raciocínio
matemático.
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8 - PSICOMOTRICIDADE

Psi – Motric -
emoção movimento

Co - cognitivo Idade - etapas


- Cérebro da vida - genes

A psicomotricidade reporta-nos ao processo de


desenvolvimento global da criança, desde muito cedo, sob
influência do ambiente escolar.
O primeiro passo da criança é descobrir-se e, então,
perceber-se, para mais tarde poder representar aquilo que
ela se tornou.
Bem antes de iniciar a vida escolar a criança é exposta
a movimentos, brincadeiras, falas, canções, contação de
histórias, enfim, estímulos dos mais variados.
Cria-se um repertório que vai permanecer no
inconsciente, com imagens mentais de associações,
como se fosse uma reserva de memória. À medida que
vai crescendo, outras formas de ação e reação vão se
apresentando e passando a fazer parte do cotidiano, e é
aí o papel fundamental da estimulação proporcionada nos
espaços escolares.
Por vezes parece que a sociedade se empenha no
desenvolvimento cognitivo, valorizando o aspecto
mental, em detrimento do desenvolvimento motor e
afetivo. No entanto, a psicomotricidade aponta que não
se pode esquecer que, ao enfraquecerem-se as bases de
sustentação para o desenvolvimento da inteligência, está
se enfraquecendo a própria capacidade de inteligência,
isso, porque um ser inteligente é antes de tudo um ser que
sente, usa o corpo como ferramenta para criar, relacionar,
imaginar, sentir, planejar e, finalmente, APRENDER.
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“Por meio das experiências concretas e do


brincar, o ensino se tornará não simplesmente um
processo acomodativo, mas sim um aprendizado
contextualizado, repleto de significados reais e práticos
que poderão auxiliar nos processos pedagógicos e
atividades cotidianas da criança” (Gonçalves, 2014).

A psicomotricidade tem o propósito de constituir um meio


na estrutura e no desenvolvimento humano, este ligado
às experiências (cognitivas, motoras e socioafetivas)
indispensáveis à formação do sujeito. Além disso, a
psicomotricidade pode favorecer um trabalho preventivo
adequado para equacionar lacunas do processo
maturacional da criança, déficits decorrentes da privação
de movimento e ausências de experiências comuns e
importantes na fase adequada da infância.
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9.PANDEMIA EM QUESTÃO:
OLHAR PSICOPEDAGÓGICO FRENTE ÀS AULAS
REMOTAS, HÍBRIDAS OU PRESENCIAIS
As condutas de ouvir e de acolher podem ser vistas como
a demanda mais urgente no processo de aprendizagem
escolar nos momentos pandêmico e pós-pandêmico.
Estas atitudes frente à nova realidade representam a
necessidade de diálogo entre os envolvidos no processo
de aprendizagem: escola, família e aluno. É com tal posição,
com este olhar, que ressignificamos vivências e emoções,
possibilitando desenvolvimento cognitivo e emocional.

Sabemos que a aprendizagem é dinâmica e, assim, para


aprendermos é necessário o equilíbrio de diferentes
aspectos, como cognitivo, afetivo, motor e social.
Percebemos que as vivências das crianças em tempos
de isolamento social foram diferentes e que a privação
do estímulo social é aspecto importante ao olhar para
o desenvolvimento infantil. Por isso, a partir deste
entendimento, reconhecer a singularidade de manifestação
da aprendizagem de cada criança é ainda mais significativo
e urgente.

Diante das mais diversas realidades, precisamos


compreender a condição na qual a criança ou adolescente
está recebendo as atividades escolares, bem como a
condição de mediação para apoio que possui ou não. A
materialidade da atividade, seja ela via internet ou impressa
em papel, seja contando com a ajuda de terceiros ou não,
bem como a capacidade dos alunos de compreender as
atividades, são fatores que interferem na relação deles
com a proposta didática e com o engajamento na tarefa.

Independentemente de os alunos estarem recebendo


apoio especializado (atendimento psicopedagógico ou
atendimento educacional especializado), todos precisam
ser considerados, tendo em vista que o aprendizado ocorre
pela observação, imitação, exemplo e estímulos ao redor.
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9.1. DICAS PSICOPEDAGÓGICAS PARA


AS ESCOLAS

Algumas pequenas adaptações no material são


significativas para que todos os alunos possam realizar
as atividades com maior autonomia, colaborando elas
no processo de aprendizagem e possibilitando pontos
de apoio especialmente para aqueles que apresentam
dificuldade/transtorno de aprendizagem.

ADAPTAÇÕES DA LINGUAGEM ESCRITA

• Orientar! Para melhorar a compreensão das atividades,


alguns alunos precisam de um leitor – um familiar, um amigo,
alguém que leia para eles, indique no material, aponte
como a tarefa pode ser realizada. Por isso, a orientação
sugerida não é apenas dirigida aos alunos, e sim também
aos adultos que serão mediadores.
• Sempre que possível, propor atividades relacionadas
a situações cotidianas dos alunos e oferecer situações
concretas para apoio das abstrações mais complexas.
• Usar frases curtas, objetivas, com palavras simples,
de fácil entendimento.
• Textos longos dificultam a compreensão. Proporcionar
um resumo para ajudar os alunos a entenderem o texto.
• Para trabalhar com conteúdos novos ou ao revisar o
conteúdo, optar por pequenos parágrafos, em formato de
tópicos, esquemas conceituais ao invés de textos.
• Incluir imagens - apoio visual - para facilitar a
interpretação da escrita/leitura.
• Questões de marcar, de V/F, de relacionar as colunas,
são bem vindas.
Solicitar que os alunos reescrevam as opções incorretas/
falsas, tornando-as corretas/verdadeiras, com o que se
prioriza a reflexão e se verifica o entendimento por eles.
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• Atividades que necessitem saber-se a tabuada,


expressar a orientação “Use a tabuada para resolver
esta atividade”, irá ajudar!
• Solicitar pequenos recadinhos que possam servir
como feedbacks de como foi para os alunos realizar as
tarefas.

ADAPTAÇÕES NA FORMATAÇÃO

• Para facilitar a leitura. Usar letra com fonte ARIAL,


CAIXA ALTA, tamanho (mínimo) 12. Espaçamento 1,5
entre as frases e maior espaçamento entre uma atividade
e outra.
• Destacar/sublinhar as palavras-chave dos textos e
as palavras de ordem dos enunciados, das questões,
que dizem o que é preciso fazer na atividade.
• Determinar um espaço, com linhas ou caixa de texto,
para escrita/respostas, para resolver cálculos, para
desenhar...
• Inserir numeração nas páginas.
• Cuidar com as cores usadas e imagens de fundo, a
fim de não prejudicar ou dificultar a leitura. Não poluir
o material que será impresso!

NA HORA DA CORREÇÃO, DA AVALIAÇÃO

• Valorizar a participação, a responsabilidade, a


devolutiva do material/trabalho.
• Na escrita, principalmente a espontânea, sem cópia,
valorizar a ideia que o aluno quer transmitir, ao invés
dos erros ortográficos.
Evento n°

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9.2. DICAS PSICOPEDAGÓGICASOS PARA


ALUNOS, PAIS OU RESPONSÁVEIS
Tenha horário(s) para fazer
as atividades;
Crie um quadro de horários;
Não deixe acumular;
Faça um pouco por dia;
Nosso tempo de
concentração é em média
de 25 minutos. Por isso,
orientar a que os alunos
façam as atividades por

25 minutos, logo vindo um intervalo de até 10 minutos


e retornem, ou escolham dois turnos.
• As atividades devem ser realizadas pelos alunos.
Os pais ou responsáveis devem auxiliar, sentar ao lado,
mas deixar eles fazerem do jeito que sabem. Nem
sempre estará correto, tudo bem! O erro também é
importante, assim os professores irão saber o que os
alunos precisam melhor aprender. Caso precise, envie
recado para o professor. Exemplo: “Não consegui fazer
sozinho a atividade”. “Não sei fazer”. “Não entendi!”
“Não deu tempo”.

AMBIENTE

• Não dá para estudar deitado, certo? Indicar uso de


mesa de apoio e posição sentado em uma cadeira.
• O lugar deve ter claridade (luz) e silêncio, devendo
ser desligada a televisão, bem como evitado jogo
eletrônico ou outra atividade em celular!
• Organização é importante! Na mesa, sugerir deixar
apenas o material que for ser ocupado para a atividade.
Evento n°

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QUALIDADE DE VIDA

• Indicar que os alunos se alimentem e não esqueçam


de tomar água!
• Também mencionar a importância de que façam
atividade física, mexam-se: brinquem, joguem, dancem,
corram...
• Facultar que tenham momentos para fazer o que
gostam, conversar com quem mora em sua casa;
• Sugerir se responsabilizem por 2 ou 3 tarefas
domésticas (guardar os brinquedos, arrumar a cama,
organizar o quarto, secar a louça, recolher a roupa,
varrer, tirar o pó, cuidar dos animais...);
• Lembrar que é indicado dormir antes das 22h (10h
da noite);
• Recomendar cuidado com o uso da tecnologia
celular, computador, tablet, vídeo game...! Aos pais, que
cuidem seja o conteúdo adequado à idade dos filhos
alunos! E que não permitam uso em excesso: de 6 a 11
anos até 2 horas; a partir de 12 anos, até 3 horas.

“Cada um aprende do seu jeito


e ao seu tempo”.
Evento n°

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste material, procuramos apresentar, para a comunida-
de escolar, os gestores e a rede de apoio interinstitucional
as contribuições do psicopedagogo para as redes educa-
cionais.

Inserir o psicopedagogo, enquanto profissional


com formação especializada para proposição de ações
preventivas e trabalho interdisciplinar de enfrentamento
das dificuldades e transtornos de aprendizagem consistirá
em estratégia importante para a qualificação dos processos
educativos de ensino e aprendizagem.
Evento n°

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POSFÁCIO
Ao longo da vigência da Constituição Cidadã,
desde 1988, muito avançamos na universalização do
acesso à educação básica no Brasil. Os municípios têm
uma importante contribuição nesse processo, porque
executores da política educacional em todos os recantos.
Nosso desafio agora é assegurar a permanência e o efetivo
aprendizado a todas as crianças, adolescentes e jovens
brasileiros.

É preciso sermos propositivos e construirmos resultados


na educação pública. É fato que sem nos somarmos e
sem nos desafiarmos, estabelecendo metas e buscando
resultados na educação, continuaremos em patamar muito
aquém do que poderíamos estar no que tange ao ensino
público.

Na educação, para alcançarmos as metas de


aprendizagem estabelecidas na Lei 13.005/2014 -
nosso vigente Plano Nacional de Educação - é central
entendermos como crianças e jovens aprendem e ter
um foco cirúrgico em intervenções que possibilitem e
garantam suas aprendizagens. A escola é responsável pela
maior parte do aprendizado, mas não podemos olvidar as
necessárias articulações para contribuições do contexto
familiar e social. No que incumbe à escola, ela precisa
ser instrumentalizada com recursos humanos e materiais
para que desenvolva seu papel da forma mais eficiente
possível, especialmente para garantir a aprendizagem
dos estudantes vulneráveis social ou cognitivamente. Ao
mesmo tempo, os professores precisam ser apoiados
para pesquisarem e construírem alternativas didático-
pedagógicas, para proporem dinâmicas coletivas e
individuais mais efetivas, devidamente respaldados por um
programa sério e permanente de formação continuada.
Evento n°

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Neste momento, maior é o desafio pedagógico para


superação das deficiências cognitivas decorrentes do
distanciamento e longa suspensão das aulas, além das
sequelas físicas, psicológicas e sociais da contaminação pelo
novo coronavírus covid 19. É inegável, como demonstrado
pelo Grupo de Estudos da Psicopedagogia Institucional
Escolar, articulado pela Promotoria de Justiça Regional
de Educação de Santa Maria com psicopedagogos da
nossa região, a grande contribuição que a psicopegagogia
poderá dar à escola.

A psicopedagogia poderá ser chamada a contribuir,


exemplificativamente, na identificação das dificuldades
e transtornos de aprendizagem, na superação das
dificuldades de alfabetização, na proposição de estratégias
para superação das dificuldades de aprendizagem, no
enfrentamento da defasagem série-idade e na correção
de fluxo escolar, como no fortalecimento dos processos de
ensinagem, em apoio ao trabalho exaustivo dos profesores
de sala de aula.

No âmbito da gestão educacional, a Lei 13.935/2019


assegura trabalho interdisciplinar na educação e torna
possível a inclusão do psicopedagogo nas equipes
multiprofissionais estabelecidas para as redes públicas de
educação básica.

Por certo, não iremos nos conformar com a exclusão


escolar, seja falta de acesso ou falta de aprendizagem.
O trabalho em rede intersetorial e somatório de diversas
áreas dos conhecimentos será um imperativo do sucesso
da educação. Bem-vinda seja a Psicopedagogia Escolar!

Rosangela Corrêa da Rosa,


Promotora de Justiça – PREDUC SANTA MARIA – MPRS.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

I. Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais –


5ª Edição, DSM – 5, traduzido e editado para Português
em 2014.
II. FERREIRO, Emília. Os Processos de Leitura e Escrita,
Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.
III. FERNÁNDEZ, Alicia. O Saber em Jogo. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2001.
IV. FONSECA Vitor. Desenvolvimento Psicomotor e
Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
V. GONÇALVES, Fátima. Do Andar ao Escrever: um
Caminho Psicomotor. São Paulo: MMIX, 2014.
VI. HUDSON, Diana. Dificuldades Específicas de
Aprendizagem. Petrópolis, Ed. Vozes, 2019.
VII. VIGOTSKI Lev S.A. Formação Social da Mente. Org.
Michel Cole; trad. José Cipóla Neto; 6 ed. – São Paulo:
Martins Fontes, 1998.

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