Você está na página 1de 16

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO ZANGO

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS


CIÊNCIAS FORMAIS E FACTUAIS

DOCENTE

_________________________

LUANDA, DEZEMBRO DE 2023


METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS


CIÊNCIAS FORMAIS E FACTUAIS

Grupo nº 12
ANO: 1º

TURNO: TARDE

SALA Nº 12

CURSO: GESTÃO DE EMPRESA

INTEGRANTE DO GRUPO

1. FREDERICO FONTOURA SIMÃO


2. FRANCISCA KALUBI A. K. KOFOLOLO
3. JOÃO LUÍS DE OLIVEIRA FOMTOURA
4. MARAI BAPTISTA VALENTE
RESUMO

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca fatos, os mais


gerais e abrangentes possíveis, bem como a aplicação das leis científicas; ambas
especificamente obtidas e testadas através do método científico.

Nestes termos, ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o
conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas
as teorias científicas — com destaque normalmente dado para os paradigmas válidos —
bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.

Existem outras formas de conhecimento que se distinguem da ciência e do senso comum e


também apresentam diferenças entre si. Este texto apresenta algumas características do
conhecimento filosófico, religioso e artístico.
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
Resumo

INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------01

OBJECTIVO--------------------------------------------------------------------------------------------02

1. CONCEITO E ETIMOLOGIA DA CIÊNCIA....................................................03

1.1. Objetivos da Ciência...............................................................................................04

1.2. Funções da Ciência.................................................................................................04

1.3. Princípios da Ciência..............................................................................................04

1.4. Modelos sucessivamente mais próximos................................................................04

1.5. Classificações da Ciência........................................................................................05

1.6. Auguste Comte.......................................................................................................05

1.7. Classificação de Comte...........................................................................................05

2. RUDOLF CARNAP.......................................................................................06

2.1. Mário Bunge...........................................................................................................06


2.2. Classificação de Carnap e Bunge............................................................................06

3. RAMOS DA CIÊNCIA..................................................................................07

3.1. Ciências puras e aplicadas..................................................................07


3.2. Ciências Exatas e Inexatas...................................................................08

4. CIÊNCIAS FORMAIS E CIÊNCIAS FACTUAIS.....................................09

4.1. Características das Ciências Formais e Factuais..................................09

CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------12
INTRODUÇÃO

Ao falar-se em classificações da ciência não se deve jamais esquecer, antes de tudo, que a
ciência tem pilares muito bem definidos sobre os quais está se constrói. As classificações são
feitas apenas por mera questão de sistematização ou referência, o mesmo vale para a divisão
das "classes" nas respetivas subáreas.

Não existe uma única classificação das ciências.

Derivado do termo latino "scientia" cujo significado era conhecimento ou saber. Atualmente
se designa por ciência todo o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática, baseado
em princípios certos.

A sua classificação foi feita por diferentes pensadores e estudiosos do assunto, tais como
Aristóteles, Comte, Carnap, Wudnt, Bunge, Max Weber, Karl Marx, Emile Durkheim e outros.

Embora a classificação das ciências seja um tema especificamente moderno, desde a antiga
Grécia com Aristóteles encontramos a preocupação de estabelecer uma divisão do
conhecimento filosófico.

Segundo Aristóteles, a filosofia divide-se em teórica, onde se busca a verdade; prática, onde se
estuda a ação dirigida a um objetivo; e poética, onde o objeto exterior é produzido por um
agente.

1
OBJECTIVO

Objectivo Geral:

 Este trabalho tem como principal objectivo saber, da relação, classificação da ciência,
justificar a natureza do conhecimento científico e saber o porquê que a ciência não se
considera dona da verdade absoluta e inquestionável.

Objectivo Especifico:

 Identificar a relação existente entre as disciplinas de diversas áreas da ciência;


 Estrutura e Classificação;
 Tipos de Ciência;

2
1. CONCEITO E ETIMOLOGIA DA CIÊNCIA

A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de poder certamente
tomar parte em casos de ética e política pública ao enfatizar as prováveis consequências naturais
das ações tomadas. O que alguém projeta não apenas a partir de hipóteses científicas válidas,
mas também a partir de bases oriundas de outras áreas de conhecimento que não a científica
não se configura em um tópico científico, e o método científico não oferece qualquer assistência
ou corroboração para quem deseja fazê-lo dessa maneira.

A justificativa científica via refutação para muitas coisas é, ao contrário, frequentemente


exigida e, por questão de lógica, espera-se que válida, mesmo em áreas fora da ciência. Faz-se
claro, contudo que, nestes casos, os valores dos julgamentos sobre o que concerne à ciência tais
como veracidade e cientificidade da questão são intrínsecos à ciência.

O objetivo subjacente o propósito da ciência para a sociedade e indivíduos é o de produzir


modelos úteis da realidade. Tem-se dito que é virtualmente impossível fazerem-se inferências
a partir dos sentidos humanos que realmente descrevam o que "é".

Por outro lado, como dito, a ciência pode fazer predições baseadas em teorias oriundas das
observações, e é inegável que essas predições geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos
humanos que fazem uso delas; por exemplo, a física Newtoniana, e em casos mais extremos a
relatividade, nos permitem compreender e predizer desde a dinâmica de uma bola de bilhar e o
efeito que terá em outras até trajetórias de sondas espaciais e satélites.

Do efeito em uma bola de futebol ao voo de um avião passando certamente pela construção de
casas e edifícios, deve-se muito à mecânica de Newton.

As ciências sociais nos permitem predizer (com acurácia limitada até agora) coisas como a
turbulência econômica e também permitem melhor entender o comportamento humano, o que
leva à produção de modelos úteis da sociedade e consequências como a elaboração de políticas
governamentais mais adequadas visto que se encontram empiricamente suportadas.

A Física, a Química e a Biologia juntas têm transformado nossa vida diária ao fornecerem a
estrutura tecnológico-científica necessária para se transferir o árduo labor antes diretamente
posto pela natureza sobre nossos ombros à maquinaria auxiliar que hoje nos cerca. Nos tempos

3
modernos, essas disciplinas científicas segregadas estão cada vez mais sendo utilizadas
conjuntamente a fim de produzirem-se modelos e ferramentas cada vez mais complexos.

Em suma a ciência produz modelos úteis sobre o universo natural os quais nos permitem fazer
predições e construir equipamentos de apoio cada vez mais úteis. A ciência tenta descrever o
que é e procura dizer o que pode ser, mas não é capaz de impor o que é ou o que será o que é
impossível de se fazer, para razões naturais —. Procura fazer com que a natureza jogue a nosso
favor, e não contra nós, sem, contudo, afrontá-la.

A ciência é uma ferramenta útil… é um corpo crescente de entendimento que nos permite
identificarmo-nos mais eficazmente com o meio ao nosso redor e nos permite decidir sobre a
melhor forma de adaptarmo-nos e evoluirmos como uma sociedade unida, contudo
independentemente.

1.1. Objetivos da Ciência

 Melhorar a qualidade de vida material


 Ampliar a qualidade de vida intelectual

1.2. Funções da Ciência

 Novas descobertas
 Novos produtos
 Melhoria da qualidade de vida

1.3. Princípios da Ciência

 Conhecimento científico Absoluto Final


 Modificado / Substituído
 Exatidão sobre o conhecimento integralmente

1.4. Modelos sucessivamente mais próximos

 Conhecimento válido
 Novas observações
 Novas experimentações

4
1.5. Classificações da Ciência

 Pura ou Formais: O desenvolvimento de teorias aplicadas


 Factuais: Fatos acontecidos, história
 Natural: O estudo da natureza ou o mundo natural
 Social: O estudo do comportamento humano da sociedade

1.6. Auguste Comte

Ciências, de acordo com a ordem crescente de complexidade:

 Matemática
 Astronomia
 Física
 Química
 Biologia
 Sociologia
 Moral

1.7. Classificação de Comte

Teóricas: Geometria, Estatística

Matemáticas

Aplicadas: Mecânica, Astronomia

Físico – Químicas Física, Química, Geologia

Ciências - Biológicas Genética, Botânica, Zoologia

5
Psicológicas: Psicologia, Estética, Moral, Logica

Morais Históricas: Historia, Arqueologia, Geografia Humana

Sociais e Politicas : Sociologia, Direito, Economia

Metafísicas Teologia

2. RUDOLF CARNAP

Formais: A verdade depende somente de sua estrutura lógica.

Factuais: Contém enunciados que dependem não somente de seus termos, mas também dos
fatos que se referem.

2.1. Mário Bunge

 Racionalidade
 Objetividade
 Não limitar o conhecimento vulgar ao bom senso

2.2. Classificação de Carnap e Bunge

6
3. RAMOS DA CIÊNCIA

Ao se falar em classificações da ciência não se deve jamais esquecer, antes de tudo, que a
ciência tem pilares muito bem definidos sobre os quais está se constrói, e que entre eles têm-se
pilares os quais afirmam que a ciência é uma só, e que ela tem fronteiras muito bem definidas.

Segue-se que as classificações são feitas apenas por mera questão de sistematização ou
referência, o mesmo valendo para a divisão das "classes" nas respectivas subáreas — a exemplo
em cadeiras científicas como física, química, e outras e até mesmo para as subáreas específicas
a cada subárea a exemplo a termodinâmica, o eletromagnetismo ou a ótica, subáreas da física,
está por sua vez uma subárea das ciências naturais, que é subárea das ciências empíricas,
correspondendo a última, em mesmo nível das ciências formais, a uma das duas grandes classes
na qual a ciência é geralmente separada-

Enfatizando, ao lidar-se com qualquer classificação, divisão ou subdivisão da ciência, tem-se


que ter em mente que estas se dão por mera formalidade e não por independência das partes, e
não se deve jamais esquecer o "princípio Uno": a ciência tem fronteiras muito bem definidas.

3.1. Ciências puras e aplicadas

Esta classificação envolve a motivação e a finalidade dos estudos científicos em consideração,


e há neste esquema de classificação duas classes principais: as ciências puras, também chamada
de ciências fundamentais ou ainda ciências básicas, que têm por objetivo o "conhecimento" em
si, o "conhecer por conhecer" - aparte da sua utilidade - e as ciências aplicadas, que estudam
formas de aplicar o conhecimento humano geralmente oriundos da primeira em benefício do
Homem.

As ciências puras ou ciências fundamentais englobam a parte da ciência que busca compreender
os mais básicos elementos da natureza tais como as partículas fundamentais, as relações entre
eles — expressas geralmente via conceito de força fundamentais — e as leis que os governam;
seguindo a lógica do reducionismo científico de forma muito difundida, geralmente pressupõe-
se nesta classe que todos os outros fenômenos podem ser em princípio compreendidos a partir
dos fundamentais.

Há uma diferença marcante entre ciência pura e ciência aplicada, portanto: as ciências puras,
em contraste com as ciências aplicadas, são marcadas por buscarem as minúcias do

7
conhecimento básico que desenvolvem, a compreensão a mais completo possível acerca do
objeto em estudo.

A ciência básica é o coração de todas as descobertas, e o progresso científico é feito geralmente


tendo a mesma por catapulta. A ciência pura é independente da preocupação com aplicações
práticas.

As ciências aplicadas visam a aplicação do conhecimento para a solução de problemas práticos,


e geralmente uma vez solucionados, não se preocupam em ir muito além disto, a não ser que
um problema prático mais complicado se siga à solução do primeiro.

As ciências aplicadas são importantes para o desenvolvimento tecnológico, e identificam-se de


maneira forte com o que se denomina tecnologia. Seu uso no cenário industrial é normalmente
referenciado como pesquisa e desenvolvimento.

3.2. Ciências Exatas e Inexatas

Esta classificação divide as ciências de acordo com o grau de precisão das descrições e
previsões realizadas com base nos modelos nas teorias científicas pertinentes. As ciências
exatas são em princípio capazes de fornecer resultados com elevado grau de precisão acerca
dos sistemas abrangidos envolvendo sempre modelos matemáticos geralmente acurados,
enquanto as ciências inexatas as previsões são geralmente direcionais, e não exatas.

A exemplo, pegando-se dois casos situados em extremidades opostas em temos de precisão, é


possível prever-se com precisão "exata" e confirmar-se com certeza experimental na casa dos
milímetros qual será a trajetória da Lua ao redor da Terra, contudo embora se possa descrever,
com base na psicologia.

O "modus operandi" de um maníaco e a partir dela se cogitar as ações futuras deste, não é
possível prever-se com precisão qual será seu próximo passo, onde este se dará, ou mesmo se
ele vai realmente dá-lo.

8
4. CIÊNCIAS FORMAIS E CIÊNCIAS FACTUAIS

As ciências formais são aquelas ciências de base sistemática que analisam o conhecimento
coerente e racional por meio de processos lógicos aplicados em uma realidade físico-natural
(matemática, lógica, estatística, informática).

As ciências factuais buscam consistência entre os fatos e sua representação: as análises físico-
naturais da realidade do mundo real por meio da observação e experimentação empírica
(química, física, biologia , etc.).

As ciências formais e factuais, por outro lado, analisam elementos reais e ideais. Por exemplo:
o ser humano é um objeto ‘real’ cujo ambiente não é mais ‘natural’, mas uma de suas criações,
algo que não é natural, nem inequívoco ou permanente.

4.1. Características das Ciências Formais e Factuais

Objeto de estudo: As ciências formais têm como objeto de estudo as formas vazias de
conteúdo, os objetos criados pelo homem em sua mente, suas formas. Os factuais visam a
realidade física e natural, o mundo real: estude os fatos e suas correlações.

As ciências formais e factuais analisam objetos reais em ambientes ideais e objetos ideais em
ambientes formais (como emoções na mente humana).

A verdade: As ciências formais procuram provar teoremas, tomar como “verdade” o que é
necessário e formal, o que tem coerência lógica dentro de um sistema.

As ciências factuais consideram como “verdade” aquilo que aprova o contraste da análise, dos
resultados, e verifica ou refuta a hipótese inicial.

O resultado da análise é considerado uma “verdade provisória”, uma vez que nesta análise a
realidade e o enquadramento da análise podem ser modificados.

Metodologia: Nas ciências formais, a metodologia de aplicação é o método dedutivo: indução,


dedução e lógica. Nas ciências factuais, o método é de observação e experimentação: o método
científico. A metodologia de ambos dependerá também do objeto de estudo e de seu ambiente
e entorno, ora real, ora ideal.

9
Ferramentas: As ciências formais fazem uso de definições, axiomas, regras de inferência e
proposições, sempre do tipo analítico, uma vez que não é possível fazer observações do mundo
real. As ciências factuais fazem uso de metodologias empíricas, observação, estudo e análise.
Nas ciências formais e factuais, as ferramentas irão combinar as duas alternativas, de acordo
com o objeto e seu ambiente na situação analisada.

Classificação: Os objetos de estudo das ciências formais e factuais podem distingui-los, de


acordo com sua aplicação, em três ramos principais:

Ciências Naturais. Eles analisam o ambiente, o ambiente natural, as adaptações climáticas e


outros.

 Ciências Sociais. Eles analisam o homem como um indivíduo e muito mais.


 Ciências culturais. O humano como parte de um tempo e de um lugar – a sociedade

Objetivo

 Ciências formais. O objetivo é encontrar evidências, demonstrar uma noção.


 Ciências factuais. O objetivo é provar ou refutar as hipóteses iniciais.

Na ciência formal, os símbolos são frequentemente vazios e interpretáveis (por exemplo, um


cálculo como ‘x + 5 = 7’ merece a interpretação que define ‘x’). Na ciência factual, os símbolos
são determinados, não abertos à interpretação (na composição química da água ‘H 2 O’, ‘H’ é
o elemento Hidrogênio inequivocamente).

O símbolo utilizado deve ser adaptado ao objeto de estudo, podendo em alguns casos utilizar
símbolos inequívocos, embora normalmente seja necessária a análise dos símbolos (se for
estudado um período histórico, será adaptado ao local, às pessoas analisados e mais).

Tempo: As provas formais são completas e finais, e as provas factuais são temporárias e
incompletas. Nesse caso, o momento dos resultados formais e factuais também será temporário
ou provisório, uma vez que os elementos são ideais e formais.

Exemplos: Eles incluem o que geralmente é chamado de ciências “naturais” (biologia,


geografia, climatologia, etc.), o “social” (história, literatura, demografia, etc.), e também as
chamadas “culturais” (psicologia, sociologia, antropologia, economia, política, etc.).

10
CONCLUSÃO

Ciência: Termo latino “scientia”; tem como objetivo a melhoria das qualidades de vida material
e intelectual; modificada e substituída, sempre que novas descobertas surgem; podem ser
formais, factuais, naturais e sociais. A ciência não se considera dona da verdade absoluta e
inquestionável. A partir do racionalismo crítico, todas as suas "verdades" podem ser quebradas,
bastando apenas um pingo de evidência. A ciência, pois, cria modelos e destes tirar conclusões
acerca da realidade intrínseca e inerente ao universo natural, valendo-se para tal de observações
cautelosas da natureza, de experimentação, e dos fatos destas resultantes.

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://caracteristicas.pt/ciencias-formais-e-ciencias-factuais/

https://engenhariaestacio.files.wordpress.com/2013/04/as_cic3aancias_classificac3a7c3b5es.pdf

Wikipédia, Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9di


a:P%C3%A1gina_principal > Acesso em: 23 de Março de 2013.

Ebah , Disponível em: http://www.ebah.com.br/ Acesso em: 23 de Março de 2013.

12

Você também pode gostar