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Resumo - Estratégia Financeira
Resumo - Estratégia Financeira
Analisar a performance de uma empresa é em síntese analisar sua capacidade de gerar lucro.
Indicadores da situação econômica:
* Indicadores Principais - Relacionados aos propósitos da avaliação.
* Indicadores Auxiliares - Dão suporte ao entendimento da composição e variações dos
indicadores principais.
* Indicadores-padrão (benchmarks) - Parâmetros de comparação com os indicadores principais.
Análise de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) - Percentual de lucro líquido em relação ao
capital investido pelos sócios.
Podemos utilizar o ROE para efetuar a comparação com três benchmarks distintos:
* Custo do capital próprio (Ke) - Rentabilidade dos recursos investidos pelos sócios.
* ROE histórico da própria empresa - Desempenho da empresa no tempo
* ROE médio das empresas do mesmo setor
Decompondo o ROE:
Com base nessas análises podemos compreender se as variações do ROE ocorreram por
mudanças nas margens de lucro (Margem), por eficácia na geração das receitas em relação aos recursos
investidos (Giro) ou por financiamento com recursos de terceiros(Alavancagem).
Análise do Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) - Percentual de lucro gerado (EBIT) em relação a
todos os recursos investidos.
Podemos utilizar o ROIC para efetuar a comparação com três benchmarks distintos:
* Custo médio ponderado de capital (WACC) - Rentabilidade dos recursos
* ROIC histórico da própria empresa - Desempenho da empresa no tempo
* ROIC médio das empresas do mesmo setor
Decompondo o ROIC:
Lucro Econômico - Analisa de forma completa o desempenho gerencial, verificando o quanto foi gerado
de lucro operacional e custos com a estrutura de capital. Servindo de base para compreensão se os
resultados foram superiores a exigência de ganhos mínimos.
Fórmulas:
CVA (Cash Value Add) - Mensura o quanto está sendo criado de valor para o acionista.
CFROI (Cash Flow Return on Investment) - Métrica de análise de performance útil para
avaliação do portfólio de negócios. Que consiste na TIR com base nos valores atualizados dos
investimentos em ativos e fluxos de caixa operacionais gerados pelo investimento.
CFROGI (Cash Flow Return on Gross Investment) - Métrica de análise de performance útil para
avaliação do portfólio de negócios. Mas que considera apenas um fluxo de caixa.
CFROGI = (Fluxo de Caixa Operacional / Base de Ativos) / WACC.
TBR (Total Business Return) - Métrica que análisa os fluxos de caixas livres e o valor estimado
da ação ou unidade de negócio em determinado período.
TSR (Total Share Holder Return) - Métrica que análisa os dividendos esperados e no valor
estimado das ações ao final de um período.
Para calcular o custo do capital dos acionistas (Ke), utilizamos o Capital Asset Pricing Model
(CAPM).
onde,
β - Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma carteira de mercado, perfeitamente
diversificada.
O beta da carteira de ações padrão, IBOVESPA, é sempre igual a 1, uma vez que ela é a base para o
cálculo comparativo. O beta desta carteira é o beta médio de todos os títulos disponíveis. Desta forma,
concluímos:
Sua variação tende a acompanhar perfeitamente o mercado. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo valoriza
na mesma proporção.
Possui oscilações inferiores ao mercado e no mesmo sentido. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo tende a
valorizar menos do que 5%.
Para calcularmos o β temos de calcular a covariância entre os Retornos do ativo i (Ri) e o Retorno da
cateira de mercado (Rm) e dividi-lo pela variância do Retorno da carteira de mercado (Rm)
* Período da amostra: Apesar de um período maior gerar um maior confiabilidade do índice pode
também não representar a realidade caso a empresa tenha alterado seu perfil de risco.
* Intervalo de retorno escolhido: Quanto mais longo o período, menor o número de
observações.
* Escolha do índice de mercado utilizado: A taxa livre de risco e a estimativa de Prêmio de
Risco de Mercado deve estar alinhado a realidade ao benchmark e ao perfil do investidor.
β Setorial - Beta do setor no qual a empresa está inserida, muito útil quando não é possível determinar o
β da empresa ou quando o β do setor é um parâmetro mais adequado para analisar a sensibilidade do
investimento.
Obs.: Não podemos esquecer que o β de uma empresa leva em conta além do tipo de negócio,
sua alavancagem operacional (GAO) e sua alavancagem financeira.
Obs.: Caso uma empresa atue em mais de um segmento o seu β será calculado através da média
ponderada de seus diferentes β.
onde,
Taxa livre de risco - É estimada com base no retorno sobre títulos públicos (em geral pré-fixados
e com baixo risco de inadimplência. (Em geral usasse a Selic mas outras taxas também podem ser
usadas como DI, TJLP)
Prêmio de Risco de Carteira de Mercado - Ativos de renda variável são mais arriscados do que
os de renda fixa, por isso o investidor espera receber mais. A Ibovespa é o melhor índice de mercado a
ser usado no Brasil.
A taxa de desconto de um projeto deve ser o retorno esperado de um ativo financeiro de mesmo
risco. Que em relação a uma empresa seria o custo de capital próprio.
Ke = Rf + Bi [E(Rm) - Rf]
onde,
Rf = Retorno de um ativo livre de Risco
Bi = Índice Beta do Ativo i
E = Valor de mercado das ações.
[E (Rm) - Rf] = Prêmio de Risco do mercado
Sendo que no caso de um investidor global, utilizamos a Global CAPM, tendo como piso para
Taxa Livre de Riscos (Rf) os títulos do tesouro americano e como referência para o Retorno de Renda
Variável (Rm) a bolsa de Nova York.
E ainda devemos também adicionar o Prêmio de Risco-País (CRP ou Country Risk Premium)
ajustado a renda variável. Ficando assim com:
É a taxa de desconto que traz os fluxos de caixa da empresa a valor presente, com o intuito de
ponderar o custo de capital da empresa por seus respectivos pesos em relação ao custo total.
WACC = Ke x E/V + Kd x D/V x (1 - t)
Onde:
Temos com essa fórmula o WACC nominal, mas devemos ainda no final considerarmos a inflação para
fim de calcularmos o WACC real
Estrutura de capital é a combinação entre Ke e Kd. E ao reduzirmos o custo médio ponderado de capital
(WACC), aumentamos o valor da empresa e o retorno para os acionistas.
Por mais que dívidas possam reduzir o volume de impostos é necessário equilibrar esse acumulo de
dividas, pois este aumenta o risco de falência e juros de novas dívidas. onde:
V=B+S
V = Valor da empresa
B = Valor de mercado da dívida S = Valor de mercado das ações
O acionista deve se preocupar com a estrutura de capital da empresa e não somente com a valorização
de suas ações porque as alterações na estrutura de capital somente beneficiarão o acionista se o valor da
empresa aumentar.
Uma estrutura ótima de capital deve compreender o endividamento (alavancagem) até o ponto em que os
custos da dívida superam seus benefícios.
Benefícios:
Fiscal - Aumento do valor da empresa em virtude da redução de impostos.
Redução dos custos de agência - Aumento do fluxo de pagamentos de juros e amortização.
Custos:
Dificuldade financeira - Quanto maior a dívida, mais altos os juros.
Redução de investimentos - Com uma margem menor devido ao endividamento as vezes se faz
necessário reduzir investimentos. Empresas muito alavancadas tendem a ser classificadas (rating) “alto risco”,
aumentando o prêmio do investidor e reduzindo investimentos daqueles que não querem correr riscos elevados.
Uma empresa aberta no Brasil pode ter ações, debêntures, opções e etc. Para abrir o capital da é
necessário entrar com um pedido junto à CVM para o registro de empresa aberta e autorização para realizar a
venda de ações ao publico. Essa primeira venda de ações é conhecido como IPO (Initial Public Offering) ou
Oferta Pública Inicial.
- Distribuição primária: A empresa emite as novas ações e os recursos obtidos vão direto para o caixa
da empresa.
- Distribuição secundária: Os empreendedores ou os sócios vendem as ações e os recursos vão para
eles.
- Mista: Combinação da primária e secundária.
.
Vantagens do IPO:
Contras:
- Custos de Abertura de Capital: Taxas cobradas pela CVM e BM&FBovespa (anuidades e serviços),
contratação de auditores, advogados, consultores e equipes especializadas em emissão de ações escriturais,
divulgação de informações da empresa, ações de marketing e manutenção dos departamentos de acionistas e
de relação com investidores.
- Atender as normas de divulgação de demonstrativos financeiros, procedimentos de auditoria e
princípios contabeis.
- Fechar o capital da empresa é muito dificil, muito caro e muito ruim para a imagem da empresa perante
o mercado.
- Menor flexibilidade decisória e pressão por desempenho, as decisões são tomadas por um conselho,
impossibilitando decisões arbitrárias e demandando uma burocracia maior para qualquer decisão. Além da
pressão por resultados e lucro.
- Maior vulnerabilidade, uma vez que as ações são públicas grupos de investidores ou empresas podem
adquirir grandes fatias da empresa e incorporá-la.
Governança Corporativa
Novo Mercado
Bovespa Mais
Idealizado para permitir um maior número de empresas no mercado de ações, além de permitir que as
empresas entrem “aos poucos” no mercado. Seguindo diretrizes elevadas mas com o enfoque em pequenas e
médias empresas. Esta categoria atraem mais investidores porque o potencial de desenvolvimento é mais
acentuado.
Nível 2
As empresas devem aceitar e cumprir as obrigações do Novo Mercado, mas com algumas excessões:
- Podem ter ações Preferênciais (tem preferência no recebimento de dividendos mas sem direito a voto).
- Tag Along, de no mínimo de 80% do preço.
Nível 1
As empresas devem adotar práticas que favoreçam a transparência e o acesso às informações, relatórios
financeiros completos, informações sobre negociações feitas por diretores, executivos e acionistas, manter um
free float de 25%.
Etapas para abertura de capital
Uma vez que a empresa abre seu capital esta passa a ter uma comunicação com o mercado e
com as mídias. Para manter-se como companhia empresa de capital aberta é necessário cumprir
rigorosamente as obrigações. Para manter a confiança dos investidores a empresa deve estar apta:
- Fechar um balanço patrimonial com precisão mensal e trimestral e disponibilizar relatórios
consolidados de acordo com a norma da CVM.
- Possuir um departamento financeiro experiente, para respeitar as exigências contabeis e
emissão de relatórios.
- Prever com precisão os resultados da empresa.
- Documentar e testar todos os processos e possuir estruturas de controles internos adequados.
- Ter código de Ética e Compliance disseminado para toda a empresa.
- Contar com infraestrutura de TI adequada para auxiliar o compliance e esforços operacionais.
- Ter uma área de risco com metodologia formal adequada, para identificar, monitorar e minimizar
problemas.
- Possuir um setor para relação com os investidores, com definição clara das políticas de
divulgação de informações
Caso a empresa não esteja apta a realizar alguma exigência esta deverá contratar consultorias
independentes especializadas, auditores, assessores jurídicos e etc.
O Private Equity (PE) é uma atividade financeira que tem por finalidade, em geral, o investimento
em empresas consolidadas, normalmente empresas de capital fechado, de pequeno e médio porte ou em
fase de reestruturação financeira.
Ao investir em uma empresa o PE passa a ter participação nas empresas sendo majoritários ou
não. Suprindo lacunas das empresas agregando uma grande diversidade de competências que são
requeridas para a gestão da empresa, estruturação, monitoramento e investimentos na empresa.
São investimentos de alto risco e de elevadas possibilidades de retorno. Contudo essas
intermediações de gestão não podem ser executadas por bancons comerciais e bancos de
investimentos.
Existem quatro estratégias básicas dos fundos:
- Expansion: São empresas que estão investindo em novos projetos, na intenção de
expandir o empreendimento.
- Acquisition Finance: São empresas que estão buscando expandir através de fusões ou
aquisições com outras empresas, em geral por possibilidade de redução de custos, possibilidade de
complementar os produtos ou possibilidade de ganhar mais mercado.
- Turnaround: Empresas que buscam crescer através através da reestruturação do
negócio, necessitando investir em TI, logística, revisão de processos, implementação de VBM (Value Based
Management). Uma situação comum de demanda de turnaround é quando a empresa caminha para a
insolvência financeira, mas não é a única possibilidade.
- MBO/LBO: Management Buyout (MBO) quando os executivos se endividam para tentar
adquirir o controle da empresa e Leveraged Buyout (LBO) quando a empresa faz uma forte alavancagem para
realizar a aquisição do controle.
Venture Capital
Investimento em empreendimentos na fase inicial de sua existência em geral com foco em
inovações e tecnologia avançadas. São em geral modelos que precisam de grandes ajustes,
empreendedores em formação e alto potencial de crescimento e retorno, devido a essa “imaturidade” os
fundos de Venture Capital são de altíssimo risco mas com elevados retornos.
- Seed Capital e Startup: Pequenas empresas ainda não fase de projeto ou em vias de iniciar.
- Early Stage:Empresas que já estão definidas e já estão desenvolvendo seu produto ou serviço,
mas ainda não estão gerando lucro.
- Later Stage: Empresas que já estão definidas, já estão gerando lucro, mas ainda com pequeno
porte e com potencial de crescimento.
As empresas tendem a ter dificuldade para conseguir recursos de PE/VC, principalmente devido a
dificuldade se determinar o valor justo da participação, em geral os mercados ainda estão cheio de
incertezas, projetar fluxos de caixa é muito dificil, determinar taxas de desconto, prêmios de risco e etc.
Além dos prêmios de risco adicionais que são justificavéis por:
Ao superar a fase inicial a empresa pode necessitar de mais investimentos (além dos VC iniciais),
uma das possibilidades é recorrer a um PE, que tem como característica captarem maiores volumes de
capital em relação aos VC.
Os recursos aplicados nos veículos de investimento (PE/VC) podem ser utilizados através dos
seguintes instrumentos:
As saídas dos investimentos podem acontecer através de IPO, Venda estratégica e revenda para
sócios.
A empresa em geral retem lucro quando tem projetos e/ou investimentos com retorno superior ao
custo de oportunidade ou VPL positivo
Tipos de dividendos:
- Regular: Pagos em intervalos regulares (mensal, trimestral, semestral ou anual)
- Especial: Pago de forma esporádica além dos regulares.
- Liquidação: Reembolso do capital investido. (tem tributação diferenciada).
Banco de fomento
Bancos que suprem a demanda para o setor privado principalmente quando não existe interesse
por parte das instituições financeiras privadas.
Exemplos: Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) , BNDES (Banco Nacional do
Desenvolvimento Economico e Social), BNB (Banco do Nordeste) e BASA (Banco da Amazônia).
Produtos:
Banco do Nordeste (BNB) - Sociedade de Economia mista, de capital aberto, tendo mais de
90% de seu capital pertencente ao Governo Federal. Abrange o Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia), norte de Minas e norte do Espirito Santo.
Administra programas como o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar) e o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). Tem financiamentos disponíveis para
empresas e possui sete canais distintos:
- Agroindustria, Aquicultura, Comércio, Indústria, Serviços, Turismo, Tecnologia.
Debêntures - São títulos de dívida de médio ou longo prazo, emitidos por empresas. Debentures
podem ser negociadas no mercado secundário e representa uma fração total da dívida contraída no ato da
emissão. Em geral garantem rendimento fixos, podendo eventualmente ter rendimentos variáveis como
participação nos lucros ou conversibilidade em ações.
Tipos de debêntures
Formas:
* Nominativas - Registro e controle das transferências são realizadas pela companhia
emissora no Livro de Registro.
* Escriturais - Também nominativas, mas a custódia e escrituração são feitas por
instituição financeira autorizada.
Classes:
* Simples: Não são conversíveis e nem permutáveis em ações.
* Conversíveis: Podem ser convertidas em ações da empresa desde que esteja previsto.
* Permutáveis: Podem ser convertidas em ações
Tipos: (condições possíveis de acordar à época da escritura)
* Subordinada: Reconhece a preferência somente aos acionistasda empresa no ativo
remanescente em caso de liquidação da sociedade.
* Quirografária: Não tem nenhuma garantia real sobre o ativo da empresa ou de terceiros.
* Permutáveis: Todo o ativo pode ser alterado no curso do negócio até o vencimento das
debêntures.
* Garantia real: Garantia por hipoteca, caução, penhor ou anticrese sobre bens ficam
vinculados à emissão.
* Participação nos lucros: Agregam condições para participação nos lucros da empresa.
Processo de emissão:
- Abertura do capital da companhia.
- A emissão é decidida em assembléia geral de acionistas ou em reunião do conselho administraivo.
- Deve ser eleito uma instituição financeira para estruturar e coordenar o processo de emissão.
Sendo o coordenador responsável por:
* Modelagem da operação.
* Preparo da documentação e registro da emissão pública na CVM.
* Formação do consórcio de distribuição.
* Realização de apresentações (road show)
* Apuração do bookbuilding
* Inserção dos títulos para os investidores
* Due dilligence
No processo de emissão serão descritas todas as características do papel em um documento chamado:
Escritura de emissão, e que terão diversas características como:
O risco das debentures estão associados ao comportamento da taxa de juros, além do risco de
crédito da empresa emissora. O investidor deve observar os prospectos que tem todas as informações da
empresa (balanço, resultados e etc) e o risco de liquidez do título (pouca líquidez no Brasil).
Precificação:
Tipo de juros:
- Préfixados: Sem conversibilidade ou recompensa antecipada, desconta-se do cluxo de
caixa de pagamentos pela taxa adequada de risco.
- Pós-fixados: O título está referenciado à uma taxa (CDI por exemplo) acrescentando-se
o spread pactuado na emissão, para obtermos a taxa de juros. E é descontado por uma taxa adequada
ao risco (IPCA ou IGPM por exemplo).
- Debentures conversíveis: Neste caso adicionasse o valor da call (opção de compra).
Leasing
Arrendatário:
- Financiamento total do bem. - Liberação do capital de giro da empresa.
- Equalização do prazo da operação com a amortização do bem.
- Economia no imposto de renda.
Arrendador:
- Segurança: a inadimplência do arrendatário provoca a recuperação do bem.
- Benefícios fiscais: depreciação e Valor residual garantido
- Benefícios financeiros: O arrendatário é obrigado a pagar pelo bem mesmo não
precisando mais do mesmo até o final do contrato.
- Não incide IOF na operação e sim o ISS.
É possivel incluir um VRG, para fins contábeis, que é uma parcela da opção de compra. Podendo
ser pago no ínicio, meio ou fim do contrato.
Ao final do leasing caso o valor da venda seja maior que o valor da opção de compra a
arrendadora reembolsará a arrendatária com a diferença entre o VRG pago e o valor obtido com a
venda.
Leasing Financeiro
Alem das vantagens fiscais pode-se renovar o contrato e garantir que sempre o
maquinario estará em bom estado e modernizado.
Leasing Operacional
Tem por objeto um contrato similar ao do leasing financeiro, contudo nesta modalidade a
manutenção ou assistência técnica fica a cargo do arrendador e não existe opção de compra no
termino do contrato. Contudo existe neste caso um prejuízo fiscal ao arrendatario que é a
possibilidade de declarar a depreciação.
Project Finance
Estruturação financeira que tem por objetivo viabilizar um projeto de investimento, visando isolar o
risco do projeto do risco dos acionistas. (em geral projetos de infraestrutura)
Nesta perspectiva o que é análisado é a empresa como um todo e não somente o projeto
específico. Trata-se de uma estratégia onde:
Para que um projeto possa ser um Project Finance, seus ativos devem funcionar como
unidade econômica independente, dessa forma toda a sua confiabilidade está relacionada a segurança de
crédito e amarração contratual.
Análise de risco
Como em qualquer projeto o risco deve ser avaliado. No caso do PF devemos nos focar
principalmente no risco associado ao projeto, que variam de acordo com a natureza do projeto.
Estruturação financeira
Em termos gerais, as estruturas financeiras que servem de fontes de financiamento ao projeto são
o capital de risco (equity), os empréstimos (debt), os instrumentos híbridos (como debêntures
conversíveis) e o arrendamento mercantil (leasing). Para prevenir problemas supervenientes,
estas estruturas são garantidas por obrigações contratuais (covenants) de performance, de
compra, de fornecimento, de financiamento e de risco soberano.