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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DE

LUBANGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM

ANTEPROJECTO DE INVESTIGAÇÃO

TÍTULO: um estudo feito nas mulheres em trabalho de parto, no


Hospital Materno do Municipio da Humpata, no primeiro semestre de
2023.

Autores (as): Imaculada C. C. Calimbwe

Lubango
2023/2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DE
LUBANGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM

ANTEPROJECTO DE INVESTIGAÇÃO

TÍTULO: um estudo feito nas mulheres em trabalho de parto, no


Hospital Materno do Municipio da Humpata, no primeiro semestre de
2023.

Autora: Imaculada C. C. Calimbwe


Orientador: Avís

Lubango
2023/2024
Índice:

Introdução 1
Justificativa 2
Problema científico 2
Metodologia 2
Objetivo geral 2
Objetivos específicos 2
Breves considerações 3
Prolapso do cordão umbilical 3
Causas do prolapso do cordão umbilical 4
Mecanismo fisiopatológico do prolapso do cordão umbilical 5
Principais características clínicas do prolapso do cordão umbilical 5
Evolução do prolapso do cordão umbilical 7
As complicações possíveis do prolapso do cordão umbilical? 7
Termos-chave 7
Introdução
No presente trabalho farei uma abordagem sobre o prolapso do cordão umbilical que
é uma complicação obstétrica rara, porém grave, que ocorre durante o trabalho de
parto.

O prolapso do cordão umbilical é caracterizado pela passagem do cordão umbilical


pelo canal vaginal antes do nascimento do bebê, podendo levar a compressão do
cordão umbilical e comprometimento do fluxo sanguíneo para o feto. Esta condição
é considerada uma emergência obstétrica devido ao risco de sofrimento fetal e
morte intrauterina.

Neste sentido, é importante entender as causas, os sintomas, o diagnóstico e o


manejo correto do prolapso do cordão umbilical para garantir a segurança da mãe e
do bebê durante o parto.

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Justificativa
O presente trabalho basea-se na importância de transmitir de forma atualizada e
confiável sobre o prolapso do cordão umbilical, visando a prevenção, o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado para garantir uma experiência segura
e saudável durante o parto.

Problema científico
Quais são os factores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência do
prolapso do cordão umbilical?

Metodologia
O método de estudo utilizado para elaboração desse trabalho foi o indutivo e
dedutivo realizei uma revisão de literatura que culminou em resultados significativos
para a área tanto acadêmica quanto profissional de saúde. As bases de dados
utilizadas para a pesquisa foram Scielo, Google Acadêmico e PubMed, com
descritores como Prolapso de Cordão Umbilical, Complicações no Prolapso de
Cordão Umbilical.

Objetivo geral
Compreender o prolapso do cordão umbilical como uma complicação obstétrica.

Objetivos específicos
Identificar os fatores de risco associados ao prolapso do cordão umbilical.

Analisar estudos epidemiológicos para determinar a prevalência do prolapso do


cordão umbilical em diferentes populações e identificar possíveis variações
geográficas ou demográficas.

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Breves considerações
Durante a história da obstetrícia, o prolapso do cordão umbilical sempre foi
reconhecido como uma complicação grave durante o trabalho de parto. A primeira
descrição conhecida de prolapso do cordão umbilical remonta ao século XVIII,
quando a obstetrícia começou a ser formalizada como uma disciplina médica. Desde
então, os profissionais de saúde têm estudado e aprimorado as técnicas de
diagnóstico e manejo dessa condição.

Ao longo dos anos, evoluíram as práticas de atendimento obstétrico para prevenir e


lidar com o prolapso do cordão umbilical, incluindo a melhoria das técnicas de
monitoramento fetal, a realização de cesarianas de emergência em casos de
prolapso grave e a capacitação dos profissionais de saúde para reconhecer
rapidamente os sinais e sintomas desta complicação.

Avanços tecnológicos, como a ultrassonografia obstétrica e a monitorização


eletrônica fetal, também contribuíram significativamente para o diagnóstico precoce
do prolapso do cordão umbilical e para a redução da morbimortalidade associada a
essa condição.

Prolapso do cordão umbilical


É de salientar que ao nascer o bebê, o cordão umbilical tem aproximadamente dois
centímetros de diâmetro e 50 a 60 centímetros de comprimento. Se ele for
excessivamente longo, pode se enrolar no pescoço do feto e, se muito curto, pode
tracionar a placenta e causar dificuldades durante a expulsão do feto.

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Normalmente, o bebê se exterioriza com antecedência ao cordão umbilical que
ainda fica, por um pequeno período, ligado à placenta, até que seja seccionado o
coto umbilical. Se o cordão umbilical se colocar à frente do bebê, tem-se o
chamado prolapso do cordão umbilical. Essa é uma condição rara (1/1000) e
considerada uma complicação do parto, que pode ser fatal para o bebê, se não for
adequadamente manejada, o prolapso pode ser:

 Oculto: quando o cordão se encontra sobre a cabeça do feto, mas não pode
ser percebido à exploração.
 Anterior: se o cordão pode ser palpado através das membranas quando
o colo do útero estiver aberto.
 Completo: nas ocasiões em que o cordão umbilical sai pela vagina.

Causas do prolapso do cordão umbilical


O prolapso do cordão umbilical costuma acontecer se a apresentação do feto for
de nádegas ou ele estiver atravessado no útero, mas também ocorre quando o bebê
nasce de cabeça. Outros fatores que podem ocasionar essa condição são o
nascimento de um segundo bebê, no caso de gêmeos, e se as membranas da bolsa
das águas se romperem antes de o bebê descer para a pelve.
São também fatores de risco, além da ruptura de membranas, a prematuridade, as
apresentações de ombro e de pé, polidrâmnios, em virtude da maior quantidade
de líquido amniótico, que leva a um maior fluxo com maior força quando se rompem
as membranas, pelve estreita, placenta prévia, tumores pélvicos, placenta de
inserção baixa, desproporção cefalo-pélvica e cordão umbilical maior do que 60
centímetros de comprimento.

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Mecanismo fisiopatológico do prolapso do cordão umbilical
Caso o feto ainda não tenha descido para a pelve, o fluxo do líquido provocado pela
rotura das membranas desloca o cordão umbilical para frente do feto. Então, a
passagem do bebê pelo canal do parto, onde o cordão umbilical prolapsado já se
encontra, produz a compressão do cordão, fazendo com que o bebê deixe de
receber sangue com oxigênio.

No caso do cordão umbilical estar oculto, as membranas estão intactas e o cordão


encontra-se ou à frente do feto ou preso em seu ombro. Em geral, o prolapso oculto
é identificado graças a um padrão anormal na frequência cardíaca fetal (bradicardia)
e o problema é resolvido mudando a posição da mãe ou levantando
a cabeça do feto para aliviar a pressão sobre o cordão.

Principais características clínicas do prolapso do cordão umbilical


O prolapso de cordão acontece com maior frequência no início do trabalho de parto
e quando a parte da apresentação do feto não está encaixada no estreito superior
da pelve. Essa ocorrência pode passar despercebida ou se tornar evidente quando
as membranas se rompem e o cordão umbilical sai pela vagina antes de o bebê
emergir.

No prolapso completo, a paciente pode sentir o cordão deslizar pela vagina e


pela vulva após a ruptura das membranas. O cordão pode ser visto ou sentido pela
paciente, enfermeiro ou pelo médico durante o exame externo ou interno. Com
frequência, detectam-se sinais de sofrimento fetal, mediante ausculta. Se o cordão
ficar exposto ao ar frio do ambiente, pode haver uma constrição, restringindo
adicionalmente o fluxo de oxigênio ao feto.

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O diagnóstico do prolapso de cordão se faz mediante a palpação direta ao se
romperem as membranas. Com frequência, o diagnóstico efetua-se ao se encontrar
mudanças no ritmo ou intensidade dos batimentos cardíacos do feto, bem como pela
saída do líquido amniótico tingido de mecônio. O prolapso também pode ser
diagnosticado pela ultrassonografia.

Um parto com prolapso de cordão umbilical é sempre uma situação de urgência e


exige atendimento imediato. O objetivo do tratamento consiste em fazer com que
o feto nasça o mais cedo possível. Em geral, isso deve ser feito por meio de uma
cesárea. Se o prolapso é evidente, o bebê deve ser mantido manualmente numa
posição alta até que a cesariana comece. No prolapso oculto, também por vezes
tem de ser feito um parto cesáreo.

O oxigênio mediante máscara pode ser administrado à mãe, para melhorar a


concentração sanguínea deste elemento e, assim, favorecer o bebê. Se o fenômeno
ocorrer num ambiente não médico, a paciente deve ser deitada de barriga para
cima, com a cabeça e os ombros abaixo de seus quadris. De modo adicional, a
apresentação pode ser empurrada para cima, mediante a pressão com
uma mão calçada com uma luva estéril, sendo necessário manter esta pressão até
que se realizem os preparativos para o nascimento.

Se o prolapso do cordão se exterioriza, deve-se cobrir o cordão com toalhas estéreis


umedecidas em solução salina estéril e morna, para evitar que ele esfrie.

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Evolução do prolapso do cordão umbilical
A morbidade e a mortalidade fetais são elevadas e o prognóstico depende do grau
de duração da compressão do cordão umbilical. A mortalidade do bebê devido a
esta complicação é de cerca de 10%.

As complicações possíveis do prolapso do cordão umbilical?


Para o feto, a compressão parcial do cordão por um período inferior a cinco minutos
pode não ser nociva. A oclusão por tempo mais prolongado quase seguramente
ocasionará lesão importante do sistema nervoso central ou a morte do bebê.
O feto pode incorrer ainda em acidose metabólica, prematuridade e traumatismo ao
nascimento.

Para a mãe, o puerpério pode ser complicado com infecção, podem ocorrer ainda
lacerações do conduto do parto, ruptura do útero, atonia
uterina, hemorragia e anemia.

Termos-chave
Prolapso: queda, descida ou procidência total ou parcial de um órgão.

Cordão umbilical: é uma estrutura de conexão entre a placenta e o bebê,


responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes.

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