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1. Ana, 28 anos, diagnóstico transtorno misto (depressão / ansiedade), há 5 anos.

História
episódios de agressividade e irritabilidade relata que seu medicamento não está mais
funcionando. Ao realizar a anamnese, o farmacêutico descobre que a paciente está em uso
de fluoxetina 40mg manhã e amitriptilina 25 mg a noite, contudo tem se sentido muito triste
e desanimada, com ideação suicida. Relata estar se mutilando diariamente, nos braços e
pernas. PHQ9 de 22 e BAI de 31. Qual a conduta?

2. Joana, 60 anos, procurou o ambulatório de cuidado interprofissional de saúde mental pois


está com dificuldades para dormir. Ela relata que está se sentindo desanimada com a vida,
não tem vontade de levantar da cama e não está conseguindo desempenhar suas atividades
de vida diárias. Ela nega choro fácil, mas relata “apatia ao viver”. Relata ter procurado a
unidade de saúde há 6 meses e recebido a prescrição de Diazepam 10mg, que vem fazendo
uso esporádico desde então, pois tem medo de viciar. PHQ9 de 15 e BAI de 24. Qual a
conduta?

3. Thamires, 24 anos, diagnóstico transtorno ansioso, há 3 anos, procura o ambulatório de


cuidado interprofissional de saúde mental pois está tendo crises frequentes de ansiedade e
está com muito medo de sair de casa. Quando interrogada sobre a caracterização e
frequência das crises, ela relatou que as crises iniciaram sem motivo. Mas que ao passar mal
em público ela foi ficando com medo de sair. Ela relata que as crises são caracterizadas por
sudorese, falta de ar e uma angústia muito grande. Mas que as vezes elas são mais fortes
com “dor no peito, formigamento e sensação de que vai morrer”. Ela conta que da última
vez que teve uma dessas (há 1 mês) ela foi parar no hospital, com medo de estar infartando.
Ela está em uso de venlafaxina 75mg 1x/dia e clonazepam gotas 10 gotas/noite. BAI 35. Qual
a conduta?

4. João, 58 anos, professor, com história de depressão, ansiedade e fibromialgia procura o


ambulatório de cuidado interprofissional de saúde mental pois está se sentindo ansioso e
com dor. Ele está em uso sertralina 100 mg e gabapentina 100mg. Ele pede ajuda. Qual a
conduta?

5. Roberta, 38 anos, sem comorbidades prévias procurou serviço de cuidado interprofissional


de saúde mental pois não está dormindo e está se sentindo muito triste. Ela relata ter
perdido o esposo recentemente (há 1 mês) de COVID. Qual a conduta?

6. Paula, 42 anos, com história de TAG iniciou recentemente o tratamento com desvenlafaxina
e procura o serviço de cuidado farmacêutico pois está passando muito mal. Ela relata que
após ter iniciado esse medicamento parece que piorou e está se sentindo mais irritada.

7. Isabel, 52 anos, funcionária pública, 60 Kg, com história pregressa de doença pulmonar
obstrutiva crônica, dislipidemia, síndrome do pânico e transtorno bipolar II, procura a
farmácia, pois não está se sentindo bem. Ela relata estar muito deprimida, e que os
remédios parecem não estar mais fazendo efeito “antes pelo menos às vezes eu ficava
animada, agora parece que só fico triste, não tenho ânimo para nada”. PHQ9: 15
Antes de iniciar o atual tratamento (Fluoxetina + Depakote), ela fazia uso de venlafaxina, mas
desenvolveu tremores importantes.
Medicamentos em uso:
Rosuvastatina 40 mg
Fluoxetina 20 mg
Depakote ER 1500 mg/dia
Identifique e caracterize os sintomas do paciente, indique o atual em relação a sua condição,
e o que deve ser feito, indicando qual a melhor, ou as possíveis alternativas terapêuticas a
serem utilizadas nesse paciente.

8. Pedro, 43 anos, publicitário, com história de transtorno bipolar I (diagnostico há 5 anos),


procura a farmácia pois está sentindo náuseas, tremores e está fazendo muito xixi, ele está
com medo de estar diabético... Quando questionado sobre episódios de mania, ele relata
que ainda tem alterações de humor, mas nada grave: “nem se compara ao que era antes.”
Uso crônico de Lítio 300 mg 12/12h. Identifique e caracterize os sintomas do paciente,
indique o atual em relação a sua condição, e o que deve ser feito, indicando qual a melhor,
ou as possíveis alternativas terapêuticas a serem utilizadas nesse paciente.

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