BNCC em Mapas Mentais

Pedagógicos
Mapas
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a g ó gic
Mapas
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P
Licenciado para - Camila Oliveira Neves - 04835705327 - Protegido por Eduzz.com
Base Nacional Comum Curricular

De acordo com os editais de concursos no Brasil a Base Nacional Comum Curricular, conhecida como
BNCC, define quais são as aprendizagens essenciais que todos os alunos brasileiros têm direito de
adquirir ao longo da educação básica.
Ela está orientada pelos princípios éticos, estéticos e políticos que visam a formação humana em suas
múltiplas dimensões e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Pensando nisso preparei esse matrial, que foi elaborado com muito carinho e cuidado, a partir de
estudos sobre a BNCC. Esse material trata-se de um e-book sobre os capítulos da Base mais cobrados
pelas bancas de concursos da a área de pedagogia.
Recomendações
Não se limite apenas ao que será abordado neste material, busque conhecimento através de
outros meios fontes também. O conteúdo desse e-book servirá como um norte a você na horas dos
estudos.
Não compartilhe este material com outras pessoas, você adquiriu, esse material é de uso pessoal
compartilhar com terceiros é crime de violação de direito autoral, e quem o faz está sujeito às
punições do Código Penal.
Seu material está em alta qualidade para impressão.
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2
A BNCC (Base Nacional Comum Nesse momento, é importante ter

Curricular) é um documento em mente que a Base não é um
normativo que o conjunto das currículo, mas sim um conjunto
aprendizagens essenciais que os de orientações para nortear as
estudantes devem desenvolver ao equipes pedagógicas no processo
longo das etapas da: Educação Infantil, de elaboração dos currículos
Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais locais.
Ensino Médio.
BNCC
É um documento de caráter normativo.
A homologação do documento aconteceu em
duas etapas devido as especificidades da
etapa do Ensino Médio – com a aprovação da Este documento
Reforma do Ensino Médio. Então, a primeira normativo. Aplica-se
parte homologada da Base foi para a exclusivamente
Educação Infantil e Ensino Fundamental em à educação escolar
dezembro de 2017.
3
A BNCC consiste em um dos documentos

mais importantes para a educação nacional Assegura os direitos de aprendizagem e
e para o trabalho do profissional de desenvolvimento, em conformidade
pedagogia. Pois tem profunda influência no com o que preceitua o plano nacional de
planejamento da educação brasileira. educação (PNE).
BNCC
Define o conjunto orgânico e Este documento normativo
progressivo de aprendizagens aplica-se exclusivamente à 1º do Artigo 1º da LDB, e está orientado pelos
essenciais que todos os alunos educação escolar, tal como a princípios éticos, políticos e estéticos que visam
devem desenvolver ao longo das à formação humana integral e à construção de
define:
etapas e modalidades da educação uma sociedade justa, democrática e inclusiva,
básica. como fundamentado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica (DCN).
4
Principais
conceitos que
devem estar na Define o
ponta da língua:
conjunto de
aprendizagens
Deverá
BNCC
nortear a
formulação
Documento
dos
Normativo
currículos
dos sistemas
É Orientada
pelos mesmos
princípios
éticos,
políticos e
estéticos
das DCN's
5
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

será promovida e incentivada com a colaboração da
ARTIGO 205 sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho.
Marcos Legais
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGO 210
Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino

fundamental, de maneira a assegurar formação básica A União, os Estados, o Distrito Federal
comum e respeito aos valores culturais e artísticos, e os Municípios organizarão em
nacionais e regionais. regime de colaboração seus
sistemas de ensino.
6
Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do

ensino médio devem ter base nacional comum, a ser
ARTIGO 26 complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada.
Marcos Legais
Lei de Diretrizes e Bases
ARTIGO 35-A
I - linguagens e suas tecnologias;
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e
objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme II - matemática e suas tecnologias;
diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas
seguintes áreas do conhecimento: III - ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - ciências humanas e sociais aplicadas.
§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser

composto itinerário formativo integrado, que se traduz
na composição de componentes curriculares da Base ENSINO MÉDIO
Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerários
formativos, considerando os incisos I a V do caput .
7
Marcos Legais
Diretrizes Curriculares
Nacionais
É proposta do CNE o estabelecimento de uma Base
Nacional Comum que terá como um dos objetivos
nortear as avaliações e a elaboração de livros didáticos e
de outros documentos pedagógicos.
Organicamente articuladas, a base comum nacional e a parte

diversificada são organizadas e geridas de tal modo que também as
tecnologias de informação e comunicação perpassem
transversalmente a proposta curricular desde a Educação Infantil até
o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-
pedagógicos.
§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser

composto itinerário formativo integrado, que se traduz
na composição de componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerários
formativos, considerando os incisos I a V do caput .
8
A BNCC tem como objetivo central A Base determina que tanto as

garantir que todos os estudantes competências como as
Aprendam um conjunto essencial habilidades, previstas na BNCC,
De norte a sul do país,
de conhecimentos e habilidades devem ser as mesmas para
De escolas públicas e privadas
comuns. Assim, o que se espera é todos os estudantes,
que as desigualdades educacionais independentemente do estado
brasileiras sejam reduzidas e que a ou cidade em que vivem.
qualidade do ensino seja elevada.
Qual é o
Objetivo da
Bncc ?
Assim, a Base busca atender às demandas dos
Além disso, um de seus objetivos é também formar
estudantes do século XXI, os preparando para serem
estudantes com habilidades e conhecimentos
protagonistas da sociedade em que vivem e para o
essenciais para o século XXI, de forma a incentivar a
mundo do trabalho. Dessa forma, o documento busca
modernização dos recursos utilizados em sala de aula
assegurar todos os direitos de aprendizagem e
e das práticas pedagógicas, de forma a promover a
desenvolvimento dos alunos conforme o que já estava
atualização do corpo docente das escolas.
definido no Plano Nacional de Educação (PNE).
9
Ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais.
Assim, para além da garantia de acesso e

Enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as
permanência na escola, é necessário que
três esferas de governo.
sistemas, redes e escolas garantam um
patamar comum de aprendizagens a todos os
estudantes, tarefa para a qual a BNCC é
instrumento fundamental.
Espera-se da Bncc:
É por meio dela que a base de todo o Assim, podemos definir que uma das
ensino praticado em salas de aula em principais finalidades da BNCC é a de
cada estado do país pelos próximos ser uma grande balizadora da
anos será definida. educação e do ensino em todo o Brasil.
Desse modo, é esperado que as desigualdades

educacionais existentes em todo o país sejam
eliminadas com o passar do tempo. Mais que
isso, espera-se que a qualidade do ensino em
todo o Brasil seja nivelada e elevada com a BNCC.
10
Visa contribuir com a formação de

É um documento que
professores, à avaliação, à
define os conteúdos A BNCC tem um papel fundamental
elaboração de conteúdos
mínimos a serem dentro da formação de currículos e
educacionais e aos critérios para a
trabalhados na formação grades escolares em toda a educação
oferta de infraestrutura adequada
básica dos alunos nacional.
para o desenvolvimento da
educação.
Quais as principais
funções da Bncc:
Tem a função de regular a elaboração
Como um documento de orientação
dos currículos em todas as escolas
para escolas e professores, a base
públicas e privadas dos níveis
fornece o conjunto de disciplinas
Fundamental e Médio, além da
essenciais para o ensino brasileiro.
Educação Infantil.
Pelo qual as instituições vão modelar
As escolas devem utilizar o e planejar seus currículos de ensino
documento para nortear a para o ano letivo.
construção dos currículos das
redes escolares nacionais.
11
As Competências Gerais não devem

A Base Nacional Comum Curricular é o
ser interpretadas como um
documento que determina os direitos de
componente curricular, mas
aprendizagem de todo aluno cursando a
tratadas de forma transdisciplinar,
Educação Básica no Brasil. A Base possui 10
presentes em todas as áreas de
Competências Gerais que operam como um “fio
conhecimento e etapas da
condutor”.
educação.
Competências
Essas competências devem ser desenvolvidas
pelos estudantes ao longo de todos os anos da
Elas “foram definidas a partir dos direitos
Educação Básica e, por isso:
éticos, estéticos e políticos assegurados
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e de
Permeiam cada um dos componentes conhecimentos, habilidades, atitudes e
curriculares, das habilidades e das valores essenciais para a vida no século 21”
aprendizagens essenciais especificados no
documento da BNCC, além daqueles que serão
inseridos nos currículos locais.
12
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P
ed
a g ó gic os
Competência
É definida como a mobilização de:
C onhecimentos (conceitos e procedimentos);

H abilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais)
A titudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
V alores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
E xercício pleno da cidadania e do mundo do trabalho.
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações
que contribuam para a Transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também,
voltada para a preservação da natureza”
13
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P s
ed
a g ó gic o
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que:
A “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da
sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a
preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da
Organização das Nações Unidas (ONU).
É imprescindível destacar que:

As competências gerais da Educação Básica,
Inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento

didático proposto para as três etapas da Educação
Básica.
Articulando-se na construção de conhecimentos, no

desenvolvimento de habilidades e na formação de
atitudes e valores, nos termos da LDB.
14
Responsabilidade
Comunicação Cultura digital
e cidadania
10
Trabalho e Pensamento científico,
projeto de vida crítico e criativo
Competências
Argumentação
Gerais Repertório cultural
Autoconhecimento Empatia e
Conhecimento
e autocuidado cooperação
15
1. Conhecimento 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
digital para entender e explicar a realidade, continuar imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
aprendendo e colaborar para a construção de uma hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
sociedade justa, democrática e inclusiva. tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competências
Gerais
5. Cultura digital
3. Repertório cultural
Compreender, utilizar e criar
4. Comunicação tecnologias digitais de informação e
Valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais, comunicação de forma crítica,
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- significativa, reflexiva e ética nas
das locais às mundiais, e também
motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, diversas práticas sociais (incluindo as
participar de práticas diversificadas
sonora e digital –, bem como conhecimentos das escolares) para se comunicar, acessar
da produção artístico-cultural.
linguagens artística, matemática e científica, para se e disseminar informações, produzir
expressar e partilhar informações, experiências, ideias conhecimentos, resolver problemas e
e sentimentos em diferentes contextos, além de exercer protagonismo e autoria na vida
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. pessoal e coletiva.
16
6.Trabalho e projeto de vida 7. Argumentação
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
possibilitem entender as relações próprias do mundo do que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. dos outros e do planeta.
Competências
Gerais
8. Autoconhecimento e 10. Responsabilidade e
autocuidado 9. Empatia e cooperação
cidadania
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos

Agir pessoal e coletivamente com
sua saúde física e emocional, e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o
autonomia, responsabilidade,
compreendendo- se na diversidade respeito ao outro e aos direitos humanos, com
flexibilidade, resiliência e
humana e reconhecendo suas acolhimento e valorização da diversidade de
determinação, tomando decisões com
emoções e as dos outros, com indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas
base em princípios éticos,
autocrítica e capacidade para lidar identidades, suas culturas e suas potencialidades,
democráticos, inclusivos, sustentáveis
com elas. sem preconceitos de qualquer natureza.
e solidários.
17
Todas as competências indicam o que deve ser aprendido

pelos estudantes (o objetivo é identificado por verbos É importante ressaltar que as Competências Gerais mantêm-
infinitivos que iniciam as descrições) se as mesmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas se
desdobram ao longo de cada uma dessas etapas da educação
Do mesmo modo que especificam com que finalidade para adequarem-se às particularidades de cada fase do
determinada competência deverá ser desenvolvida, desenvolvimento dos estudantes.
elucidando a sua importância para a formação do
estudante ao longo da Educação Básica.
Competências
Gerais
Por meio da orientação por competências, o aluno é
convidado a deixar sua posição inerte na rotina da sala O estudante também é motivado a interagir,
de aula para – muito além de apenas compreender assumindo um papel mais participativo na
conceitos – propor e testar soluções em situações sociedade, de forma que ele seja capaz de construir e
verdadeiras, conectadas à sua realidade local. expor argumentos, expressando seus princípios e
valores.
18
Os fundamentos pedagógicos
da Bncc :
PA
MA S
A BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar
Mapas
Pedagogicos
P
orientadas para o desenvolvimento de competências. Por
ed s
a g ó gic o
meio da indicação clara do que os alunos devem:
“Saber” Saber fazer

Considerando a constituição de:
Considerando a mobilização desses
Conhecimentos,
conhecimentos, habilidades, atitudes
Habilidades,
e valores para resolver demandas
Atitudes
complexas da vida cotidiana, do pleno
Valores
exercício da cidadania e do mundo do
trabalho
19
A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e

inclusivo a questões centrais do processo educativo: No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto
histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-
O que aprender, crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente,
Para que aprender, como ensinar, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo
Como promover redes de aprendizagem colaborativa e de informações.
como avaliar o aprendizado.
O compromisso com a
Educação
Integral
Requer o desenvolvimento de competências para Nesse contexto, a BNCC afirma, de
aprender a aprender, saber lidar com a informação cada maneira explícita, o seu
vez mais disponível, atuar com discernimento e compromisso com a educação
responsabilidade nos contextos das culturas digitais, integral.
aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter
autonomia para tomar decisões, ser proativo para
Reconhece, assim, que a
identificar os dados de uma situação e buscar soluções,
Educação Básica deve visar à
conviver e aprender com as diferenças e as diversidades
formação e ao desenvolvimento
humano global,
20
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e

integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto :
Prevê , a escola, como espaço de aprendizagem e
de democracia inclusiva, deve se fortalecer na
Considerando-os como sujeitos de aprendizagem
prática coercitiva de não discriminação, não
E promover uma educação voltada ao seu
preconceito e respeito às diferenças e
acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento
diversidades
pleno, nas suas singularidades e diversidades.
Educação
Integral
Educação Básica deve visar à formação e ao
Independentemente da duração da jornada escolar, o
desenvolvimento humano global, o que
conceito de educação integral com o qual a BNCC está
implica compreender a complexidade e a
comprometida se refere à:
não linearidade desse desenvolvimento,
rompendo com visões reducionistas que
Construção intencional de processos educativos que
privilegiam ou a dimensão intelectual
promovam aprendizagens sintonizadas com as
(cognitiva) ou a dimensão afetiva.
necessidades, as possibilidades e os interesses dos
estudantes e, também, com os desafios da sociedade
contemporânea
21
PA
MA S A educação integral é a promoção do
Mapas
Pedagogicos desenvolvimento integral do indivíduo Intelectual,
P s
ed
ico
agóg
em todas as suas dimensões, ou seja o Físico,
É diferente de educação desenvolvimento: Emocional,
em Tempo Integral Social
(duração da jornada) Cultural.
Educação Integral
O pacto da BNCC com
a
educação integral prop
õe a
aplicação dos
conhecimentos na vida
real –
a BNCC afirma explicitamente seu Rompendo com visões reducionistas que bem como o protagon
ismo
compromisso ao reconhecer que a dão prioridade para apenas uma das do aluno durante o pr
ocesso
educação básica deve formar e dimensões – cognitiva ou afetiva, e de ensino-aprendizage
m e na
desenvolver o estudante em toda a sua assumindo uma construção de seu pr
ojeto de
globalidade. visão plural, singular e integral de todos. vida!
22
No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes

federados, acentuada diversidade cultural e profundas A BNCC desempenha papel fundamental, pois explicita as
desigualdades sociais: aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem
desenvolver e expressa, portanto:
Os sistemas e redes de ensino devem construir
currículos, e as escolas precisam elaborar propostas A igualdade educacional sobre a qual as singularidades
pedagógicas que considerem as necessidades, as devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve
possibilidades e os interesses dos estudantes, assim valer também para as oportunidades de ingresso e
como suas identidades linguísticas, étnicas e culturais. permanência em uma escola de Educação Básica, sem o
que o direito de aprender não se concretiza.
Pacto
interfederativo
e a implementação da BNCC
Brasil, ao longo de sua história, naturalizou

desigualdades educacionais em relação ao Diante desse quadro, as decisões curriculares e didático pedagógicas das
acesso à escola, à permanência dos Secretarias de Educação, o planejamento do trabalho anual das
estudantes e ao seu aprendizado. instituições escolares e as rotinas e os eventos do cotidiano escolar
devem levar em consideração a necessidade de superação dessas
São amplamente conhecidas as enormes desigualdades.
desigualdades entre os grupos de
estudantes definidos por raça, sexo e Para isso, os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares
condição socioeconômica de suas devem se planejar com um claro foco na equidade, que pressupõe
famílias reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes.
23
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de

princípios e valores que, como já mencionado, orientam a
BNCC e currículos têm papéis complementares para
LDB e as DCN.
assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada
etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens
Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um
só se materializam mediante o conjunto de decisões que
compromisso com a formação e o desenvolvimento
caracterizam o currículo em ação.
humano global, em suas dimensões intelectual, física,
afetiva, social, ética, moral e simbólica.
Bncc e os
Currículos se identificam na:
São essas decisões que vão adequar as proposições da

BNCC à realidade local:
Considerando a autonomia dos sistemas ou

das redes de ensino e das instituições
escolares, como também o contexto e as
características dos alunos.
24
Essas decisões, que resultam de um processo de

envolvimento e participação das famílias e da comunidade,
referem-se, entre outras ações, a:
Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los,
exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens
estão situadas;
Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das
equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da
aprendizagem;
Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a

conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e
cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;
Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos nas aprendizagens;
Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as
condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e
dos alunos;
Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender;
Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter processos permanentes de formação docente
que possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem; • manter processos contínuos de
aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular para os demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino
25
Essas decisões precisam, igualmente, ser consideradas

No caso da Educação Escolar Indígena, por exemplo, isso
na organização de currículos e propostas adequados às
significa assegurar competências específicas com base nos
diferentes modalidades de ensino:
princípios:
Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos,
Educação do Campo, Educação Escolar Indígena,
Da coletividade, reciprocidade, integralidade,
Educação Escolar Quilombola, Educação a Distância
espiritualidade e alteridade indígena
Atendendo-se às orientações das Diretrizes Curriculares

A serem desenvolvidas a partir de suas culturas tradicionais
Nacionais.
reconhecidas nos currículos dos sistemas de ensino e propostas
pedagógicas das instituições escolares.
Currículos
Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim
como às escolas, em suas respectivas esferas
de:
Autonomia
Competência,
A abordagem de temas contemporâneos que
Incorporar aos currículos
afetam a vida humana em escala local, regional e
Ás propostas pedagógicas
global, preferencialmente de forma transversal e
integradora
26
O currículo é definido por cada

instituição de ensino e, além dos
elementos da Base, devem conter
metodologias e abordagens
pedagógicas adotadas pela escola. A BNCC é uma referência
obrigatória mas não é o
Currículos
currículo
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e

valores que, como já mencionado, orientam a LDB e as DCN's
A BNCC configura-se como proposta As escolas devem utilizar a

curricular que direciona os estados BNCC para nortear a construção
e municípios para a reformulação e A Base estabelece os objetivos que dos currículos das redes
ressignificação dos currículos. se espera alcançar e o currículo escolares nacionais.
define como alcançar os objetivos.
27
Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas

particulares terão diante de si a tarefa de construir A primeira tarefa de responsabilidade direta da União será a
currículos, com base nas aprendizagens essenciais revisão da formação inicial e continuada dos professores para
estabelecidas na BNCC, passando, assim, alinhá-las à BNCC.
Do plano normativo propositivo para o plano da ação e A ação nacional será crucial nessa iniciativa, já que se trata
da gestão curricular que envolve todo o conjunto de da esfera que responde pela regulação do ensino superior,
decisões e ações definidoras do currículo e de sua nível no qual se prepara grande parte desses profissionais
dinâmica.
Regime de
Colaboração
Compete ainda à União, como anteriormente
anunciado, promover e coordenar ações e Por se constituir em uma política nacional, a implementação da BNCC requer,
políticas em âmbito federal, estadual e ainda, o monitoramento pelo MEC em colaboração com os organismos
municipal: nacionais da área – CNE, Consed e Undime.
Referentes à avaliação, à elaboração de Em um país com a dimensão e a desigualdade do Brasil, a permanência e

materiais pedagógicos e aos critérios a sustentabilidade de um projeto como a BNCC dependem da criação e
para a oferta de infraestrutura adequada do fortalecimento de instâncias técnico-pedagógicas nas redes de
para o pleno desenvolvimento da ensino, priorizando aqueles com menores recursos, tanto técnicos
educação quanto financeiros.
28
Regime de Colaboração
Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas particulares terão
diante de si a tarefa de construir currículos, com base nas aprendizagens
essenciais estabelecidas na BNCC, passando, assim:
Que envolve todo o conjunto de

decisões e ações definidoras do
currículo e de sua dinâmica
Nesse regime de colaboração, as responsabilidades dos entes

federados serão diferentes e complementares, e a União
continuará a exercer seu papel de coordenação do processo e
de correção das desigualdades.
29
30
A atuação do Mec, além do apoio
técnico e financeiro, deve incluir:
Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os

eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e
brincadeira): Conviver
Brincar
Devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem Participar
e desenvolvimento, para que as crianças tenham Explorar
condições de aprender e se desenvolver. Expressar
Conhecer-se
Educação Infantil
O eu, o outro e o nós
Considerando os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, a Corpo, gestos e movimentos
BNCC estabelece cinco campos de
experiências, nos quais as crianças Traços, sons, cores e formas
podem aprender e se desenvolver.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Espaços, tempos, quantidades, relações e

transformações
31
Educação Infantil
Em cada campo de experiências, são definidos objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento organizados em
três grupos por faixa etária.
Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo

de experiências se organiza em três colunas – relativas
aos grupos por faixa etária , nas quais estão detalhados
os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Bebês (0-1a6m)
Crianças bem pequenas (1a7m-3a11m)
Crianças pequenas (4a–5a11m)
Os objetivos definidos para os diferentes grupos referem-se a

um mesmo aspecto do campo de experiências, conforme
ilustrado a seguir
32
Devem ser assegurados Conviver

direitos de aprendizagem e Brincar
desenvolvimento, para que as Participar
crianças tenham condições de Explorar
aprender e se desenvolver. Expressar
Conhecer-se
Educação Infantil
Em cada campo de experiência,
são definidos objetivos de
O eu, o outro e o nós aprendizagem e
Corpo, gestos e desenvolvimento organizados
Considerando os direitos
movimentos em três grupos por faixa etária.
de aprendizagem e
Traços, sons, cores e
desenvolvimento, a
formas
BNCC estabelece cinco Escuta, fala, pensam
campos de experiências, ento Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)
e imaginação.
nos quais as crianças Espaços, tempos,
Crianças bem pequenas (1 ano e
podem aprender e se quantidades, relações 7 meses a 3 anos e 11 meses)
e Crianças pequenas (4 anos a
desenvolver. transformações
5 anos e 11 meses)
33
O eu, o outro e o nós Corpo, gestos e movimentos
É na interação com os pares e com adultos que as Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
crianças vão constituindo um modo próprio de agir, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados
sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o
modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos mundo, o espaço e os objetos do seu entorno,
de vista. Nessas experiências, elas podem ampliar o estabelecem relações, expressam-se, brincam e
modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro,
sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as sobre o universo social e cultural, tornando-se,
diferenças que nos constituem como seres humanos. progressivamente, conscientes dessa corporeidade.
Campos de
Experiência
Traços, sons, cores e formas
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Conviver com diferentes manifestações artísticas,
culturais e científicas, locais e universais, no Desde o nascimento, as crianças participam de
cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, situações comunicativas cotidianas com as pessoas
por meio de experiências diversificadas, vivenciar com as quais interagem. As primeiras formas de
diversas formas de expressão e linguagens, como as interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o
artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre recursos vocais, que ganham sentido com a
outras. interpretação do outro.
34
Campos de Espaços, tempos, quantidades, relações e
Experiência transformações
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de

diferentes dimensões, em um mundo constituído de
fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito
pequenas, elas procuram se situar em diversos
espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite;
Demonstram também curiosidade sobre o mundo
hoje, ontem e amanhã etc.).
físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos,
os animais, as plantas, as transformações da natureza,
os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de
sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as
relações de parentesco e sociais entre as pessoas
que conhece; como vivem e em que trabalham essas
pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a
diversidade entre elas etc.).
Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as
crianças também se deparam, frequentemente, com
conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações
entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de
pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e
reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que
igualmente aguçam a curiosidade.
35
Educação Infantil
De acordo a Base os eixos estruturantes
da Educação Infantil são: Interações
Brincadeiras
São experiências em que as crianças
podem:
Construir e
apropriar-se Na Educação Infantil,
conhecimentos a concepção que vincula
por meio de educar e cuidar, entendendo
suas ações e o cuidado como algo
interações indissociável do processo
educativo.
36
A criança como ser que observa, questiona,

levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e Não deve resultar no confinamento
assimila valores dessas aprendizagens a um processo de
desenvolvimento natural ou espontâneo
Constrói conhecimentos e se apropria do
conhecimento sistematizado por meio da
ação e nas interações com o mundo
físico e social.
A criança na Bncc
A definição e a denominação dos campos de
experiências também se baseiam no que
Vê a necessidade de imprimir
dispõem as DCNEI:
intencionalidade educativa às
práticas pedagógicas na Educação
Em relação aos saberes e
Infantil, tanto na creche quanto na
conhecimentos fundamentais a ser
pré-escola
propiciados às crianças e associados
às suas experiências.
37
Respeitando suas singularidades e as

Para que haja equilíbrio entre as
diferentes relações que elas
mudanças introduzidas, garantindo
estabelecem com os conhecimentos,
integração e continuidade dos processos
assim como a natureza das mediações
de aprendizagens das crianças.
de cada etapa.
Educação Infantil Ensino Fundamental
A transição entre essas duas

etapas da Educação Básica requer
muita atenção:
A nova etapa deve-se construída com

Torna-se necessário estabelecer
base no que a criança sabe e é capaz
estratégias de acolhimento e
de fazer, em uma perspectiva de
adaptação tanto para as crianças
continuidade de seu percurso
quanto para os docentes.
educativo
38
Compreender as especificidades do Entendendo o Ensino Fundamental como uma

documento para o Ensino Fundamental é etapa escolar de transição – seja nos aspectos
imprescindível para que as escolas possam físicos, cognitivos, afetivos, sociais e emocionais
implementá-la efetivamente. dos estudantes, como também em toda a estrutura
educacional .
A formação
Socioemocional dos
Estudantes
Apartir das orientações da BNCC, é essencial olhar para a
formação socioemocional dos estudantes
O ambiente escolar deve oferecer Mas, muito além de apenas estruturar os

oportunidades aos alunos de identificar, currículos escolares, as diretrizes
desenvolver e colocar em prática da Base dizem respeito ao compromisso da
as competências e habilidades que ultrapassam escola de propiciar uma formação integral aos
a dimensão cognitiva e envolvem de forma estudantes, balizada pelos direitos humanos e
muito mais profunda o lado emocional e princípios democráticos.
psicológico do ser humano.
39
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e

PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P s
ed
agóg ico
ao desenvolvimento, na elaboração :
Das propostas
Dos currículos
pedagógicas
Devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso
contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a
promover uma maior integração entre elas.
40
Nessa etapa de aprendizado, cabe aos

educadores aproveitar essas mudanças naturais do aluno
para desenvolvê-lo e estimulá-lo. Sobre isso, a BNCC
apregoa que:
O estímulo ao pensamento De argumentar,

criativo, lógico e crítico, por
De interagir com diversas produções culturais,
meio da construção e do
fortalecimento da De fazer uso de tecnologias de informação e
capacidade de fazer comunicação,
perguntas e de avaliar Possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de si
respostas: mesmos,
Do mundo natural e social,
Das relações dos seres humanos entre si e com a
natureza“
(BNCC, pág. 58)
41
O Ensino Fundamental no contexto da Educação

Básica
EF
Com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica,
atendendo estudantes entre 6 e 14 anos.
Portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por

uma série de mudanças relacionadas aos aspectos:
42
43
EF
BNCC para o EF
Estrutura da
Pedagogicos
s
a g ó gic o
Mapas
MA S
PA
ed
P
Nos textos de apresentação, cada área do conhecimento

Favorecem a comunicação entre os conhecimentos e explicita seu papel na formação integral dos alunos do Ensino
saberes dos diferentes componentes curriculares” Fundamental e destaca particularidades para o Ensino
Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos
Elas se intersectam na formação dos alunos, embora Finais:
se preservem as especificidades e os saberes próprios
construídos e sistematizados nos diversos Considerando tanto as características do alunado quanto
componentes as especificidades e demandas pedagógicas dessas fases
da escolarização.
Ensino
Fundamental
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as
a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária
estudantes entre 6 e 14 anos. articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil.
Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao Tal articulação precisa prever tanto a progressiva
longo desse período, passam por uma série de sistematização dessas experiências quanto o
mudanças relacionadas a aspectos físicos, desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com
cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre
outros. os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões,
em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
44
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
As áreas e os componentes curriculares do Ensino
Fundamental
P s
ed
a g ó gic o
Dentre as principais mudanças trazidas pela BNCC para o Ensino Fundamental está a sua estruturação
em cinco áreas do conhecimento, que favorecem o trabalho dos componentes curriculares de forma
integrada, sem deixar de preservar as especificidades de cada componente. Essas cinco áreas do
conhecimento são:
Ciências da
Linguagens
natureza
Ciências
Matemática
humanas
Ensino religioso.
45
O conhecimento religioso, objeto da

Ao longo da história da educação brasileira, o
área de Ensino Religioso, é produzido no
Ensino Religioso assumiu diferentes
âmbito das diferentes áreas do
perspectivas teórico-metodológicas, geralmente
conhecimento científico das Ciências
de viés confessional ou interconfessional.
Humanas e Sociais, notadamente da(s)
Ciência(s) da(s) Religião(ões).
A partir da década de 1980, as
transformações socioculturais que
provocaram mudanças paradigmáticas no
campo educacional também impactaram no
Ensino Religioso.
Ensino Religioso
na Bncc
Estabelecido como componente
curricular de oferta obrigatória nas
escolas públicas de Ensino
Fundamental, com matrícula Em diferentes regiões do país, foram
facultativa: elaborados propostas curriculares, cursos
de formação inicial e continuada e
materiais didático-pedagógicos que
contribuíram para a construção da área do
Ensino Religioso, cujas natureza e
finalidades pedagógicas são distintas da
confessionalidade.
46
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P s
ed
a g ó gic o
A área de
Linguagens é
composta pelos Língua Educação
Arte
seguintes Portuguesa Física
componentes
curriculares:
E no Ensino Fundamental Anos Finais:
Língua Inglesa
47
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P s
ed
a g ó gic o
As finalidades das linguagens
Ampliar conhecimentos Permitir ampliar suas Possibilitar aos

sobre essas linguagens, capacidades expressivas estudantes participar de
em continuidade às em manifestações práticas de linguagem
experiências vividas na artísticas, corporais e diversificadas,
Educação Infantil. linguísticas,
48
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem

Compreender as linguagens como construção
(artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes
humana, histórica, social e cultural, de natureza
campos da atividade humana para continuar
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as
aprendendo, ampliar suas possibilidades de
como formas de significação da realidade e
participação na vida social e colaborar para a
expressão de subjetividades e identidades
construção de uma sociedade mais justa,
sociais e culturais
democrática e inclusiva.
Competências ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O EF
Utilizar diferentes
linguagens – verbal (oral ou
visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual,
sonora e digital :
Para se expressar e partilhar informações,

experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à
cooperação
49
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem

Utilizar diferentes linguagens para defender
(artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes
pontos de vista que respeitem o outro e
campos da atividade humana para continuar
promovam os direitos humanos, a consciência
aprendendo, ampliar suas possibilidades de
socioambiental e o consumo responsável em
participação na vida social e colaborar para a
âmbito local, regional e global, atuando
construção de uma sociedade mais justa,
criticamente frente a questões do mundo
democrática e inclusiva.
contemporâneo.
Competências ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O EF
Desenvolver o senso estético para

reconhecer, fruir e respeitar as
diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais: Inclusive aquelas pertencentes ao
patrimônio cultural da humanidade, bem
como participar de práticas diversificadas,
individuais e coletivas, da produção
artístico-cultural, com respeito à
diversidade de saberes, identidades e
culturas
50
PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
Características do Ensino Fundamental
Anos Iniciais
P s
ed
a g ó gic o
Um dos motivos para a BNCC propor a divisão do Ensino Fundamental em duas

fases envolve a adequação do aluno a um novo contexto de aprendizagem. Logo, os
chamados :
ciais
Anos Ini
p re en de do
(que com
no)
1º ao 5º a
d o d ed icado
é o perío sc olar.
uç ão e
à introd
Essa etapa do processo de ensino-aprendizagem ainda resgata situações lúdicas, muito

comuns nas atividades da Educação Infantil. Ao fazer essa relação com a etapa anterior,
a BNCC ressalta a importância da progressiva sistematização das experiências dos
alunos, considerado um ponto norteador para sua elaboração.
51
Afim de garantir amplas oportunidades para

que os alunos se apropriem do sistema de
Nos dois primeiros anos do Ensino
escrita alfabética de modo articulado ao
Fundamental, a ação pedagógica deve ter
desenvolvimento de outras habilidades de
como foco a alfabetização:
leitura e de escrita e ao seu envolvimento
em práticas diversificadas de letramentos.
Ensino
Fundamental
Anos Iniciais
Ao longo dos Anos Iniciais, a progressão do conhecimento Ampliam-se a autonomia intelectual, a
ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e compreensão de normas e os interesses pela vida
pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência social, o que lhes possibilita lidar com sistemas
estética e intercultural das crianças, considerando tanto mais amplos, que dizem respeito às relações dos
seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda sujeitos entre si, com a natureza, com a história,
precisam aprender. com a cultura, com as tecnologias e com o
ambiente.
52
Embora, desde que nasce e na Educação Infantil, a criança

esteja cercada e participe de diferentes práticas letradas, é alfabetização
nos anos iniciais deve ser o foco da
ação pedagógica.
1º e 2º anos do Ensino Fundamental que se espera que
ela se alfabetize.
Alfabetização
Alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno
da ortografia do português do Brasil escrito,
compreendendo como se dá este processo (longo)
de construção de um conjunto de conhecimentos Para isso, é preciso conhecer as relações fono-
sobre o funcionamento fonológico da língua pelo ortográficas, isto é, as relações entre sons (fonemas)
estudante. do português oral do Brasil em suas variedades e as
letras (grafemas) do português brasileiro escrito.
53
O processo de alfabetização na BNCC
Diferenciar:
Até, finalmente, compreender o
desenhos/grafismos
modo de relação entre fonemas
(símbolos) de
e grafemas, em uma língua
grafemas/letras (signos);
específica.
Desenvolver a capacidade de Perceber a sílaba em sua

reconhecimento global de variedade como contexto
Alfabetização
palavras (que chamamos de fonológico desta
leitura “incidental”, como é o caso representação;
da leitura de logomarcas em
rótulos), que será depois Pesquisas sobre a construção da língua
responsável pela fluência na escrita pela criança mostram que, nesse
leitura processo, é preciso:
Construir a relação fonema-

grafema: a percepção de
que as letras estão
Construir o conhecimento do representando certos sons
alfabeto da língua em questão; da fala em contextos
precisos;
perceber quais sons se deve
representar na escrita e como;
54
Anos Iniciais
Ensino
Fundamental
No Ensino Fundamental Anos O aluno já participa ativamente
do mundo letrado. Os estudantes
Iniciais, o aluno passa a ter mais
dessa etapa se desenvolvem na
autonomia na escola: fala, logo, passam a ser mais
comunicativos e a expressar sua
identidade.
A compreensão e a
O aluno entende os números,
capacidade de representar algumas manifestações artísticas
também são marcos dessa e, muitas vezes, já demonstram
sua predileção no que diz
etapa:
respeito às atividades escolares.
55
Além desses aspectos relativos à Medidas para assegurar aos

aprendizagem e ao desenvolvimento, alunos um percurso contínuo de
na elaboração dos currículos e das aprendizagens entre as duas
propostas pedagógicas devem ainda fases do Ensino Fundamental,
ser consideradas: de modo a promover uma maior
integração entre elas.
Ensino
Fundamental
Anos Iniciais Anos Finais
Essa transição se caracteriza por mudanças Deve-se realizar as necessárias adaptações e

pedagógicas na estrutura educacional, articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para
decorrentes principalmente da apoiar os alunos nesse processo de transição, pode
diferenciação dos componentes evitar ruptura no processo de aprendizagem,
curriculares. garantindo-lhes maiores condições de sucesso.
56
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os Os estudantes dessa fase inserem-se em uma faixa etária
estudantes se deparam com desafios de maior que corresponde à transição entre infância e adolescência,
complexidade, sobretudo devido à necessidade marcada por intensas mudanças decorrentes de
de se apropriarem das diferentes lógicas de transformações biológicas, psicológicas, sociais e
organização dos conhecimentos relacionados às emocionais.
áreas.
Ensino
Fundamental
Anos Finais
Nesse período de vida, ampliam-se os vínculos sociais e os As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a
laços afetivos, as possibilidades intelectuais e a compreensão do adolescente como sujeito em
capacidade de raciocínios mais abstratos. Os estudantes desenvolvimento, com singularidades e formações
tornam-se mais capazes de ver e avaliar os fatos pelo identitárias e culturais próprias, que demandam práticas
ponto de vista do outro, exercendo a capacidade de escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas
descentração, “importante na construção da autonomia e necessidades e diferentes modos de inserção social.
e na aquisição de valores morais e éticos” Conforme reconhecem as DCN, é frequente, nessa etapa
57
PA
MA S
Os alunos dos anos finais inserem-se em uma faixa etária que corresponde
Mapas
Pedagogicos
P
àtransição entre infância e adolescência.Nesse momento, implica-se a
ed s
a g ó gic o
compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento,
estimulando questões de:
Protagonismo
Independência Responsabilidade
juvenil.
Nessa etapa de escolarização, os docentes podem contribuir para o planejamento do projeto de vida
dos estudantes, estabelecendo uma
ARTICULAÇÃO
Não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, mas também com a
continuidade dos estudos na etapa seguinte da Educação Básica, o Ensino Médio.
58
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Para além da necessidade de universalizar o

Básica, direito público subjetivo de todo cidadão atendimento, outros grandes desafios do Ensino
brasileiro. Todavia, a realidade educacional do Médio na atualidade são garantir a permanência e as
País tem mostrado que essa etapa representa um aprendizagens dos estudantes, respondendo às
gargalo na garantia do direito à educação suas aspirações presentes e futuras.
Ensino Médio no
contexto da Educação
Básica
Para responder a essa necessidade, mostra-se Nesse sentido, cabe às escolas de Ensino Médio
imprescindível considerar a dinâmica social contribuir para a formação de jovens críticos e
contemporânea, marcada pelas autônomos, entendendo a crítica como a
rápidas transformações decorrentes do compreensão informada dos fenômenos naturais e
desenvolvimento tecnológico. culturais, e a autonomia como a capacidade de
tomar decisões fundamentadas e responsáveis
59
Ensino Médio no contexto da

PA
MA S
Mapas
Pedagogicos
P s
ed
a g ó gic o
Educação Básica
A BNCC do Ensino Entre os fatores que explicam esse cenário
Médio se organiza em de transformações do EM
continuidade ao
proposto para a
Educação Infantil e o
Ensino Fundamental.
Destacam-se o desempenho insuficiente dos alunos nos anos finais do

Ensino Fundamental, a organização curricular do Ensino Médio vigente,
com excesso de componentes curriculares, e uma abordagem
pedagógica distante das culturas juvenis e do mundo do trabalho.
60
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito Na direção de atender às expectativas dos estudantes e às
público subjetivo de todo cidadão brasileiro. Todavia, a demandas da sociedade contemporânea para a formação no
realidade educacional do País tem mostrado que essa Ensino Médio, a BNCC reafirma o texto das DCNEM/2011
etapa representa um gargalo na garantia do direito à explicitam a necessidade de não caracterizar o público dessa
educação. etapa – constituído predominantemente por adolescentes e
jovens –
Para além da necessidade de universalizar o
atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a como um grupo homogêneo, nem conceber a “juventude”
permanência e as aprendizagens dos estudantes, como mero rito de passagem da infância à maturidade. Ao
respondendo às suas demandas e aspirações contrário, defendem ser fundamental reconhecer
presentes e futuras.
Ensino Médio
Garantir a consolidação e o aprofundamento
dos conhecimentos adquiridos no Ensino Além de possibilitar o prosseguimento dos estudos a todos
Fundamental é essencial nessa etapa final da aqueles que assim o desejarem, o Ensino Médio deve atender às
Educação Básica: necessidades de formação geral indispensáveis ao exercício da
cidadania e construir “aprendizagens sintonizadas com as
necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes
e, também, com os desafios da sociedade contemporânea”,
como definido na BNCC.
61
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito

público subjetivo de todo cidadão brasileiro. Todavia, a
realidade educacional do País tem mostrado que essa
etapa representa um gargalo na garantia do direito à As experiências, como apontado, favorecem a
educação. preparação básica para o trabalho e a cidadania,
o que não significa a profissionalização precoce
Para além da necessidade de universalizar o ou precária dos jovens ou o atendimento das
atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a necessidades imediatas do mercado de trabalho.
permanência e as aprendizagens dos estudantes,
respondendo às suas demandas e aspirações
presentes e futuras.
Ensino Médio
Ao contrário, supõe o desenvolvimento de competências
que possibilitem aos estudantes inserir-se de forma ativa, Para tanto, a escola que acolhe as juventudes precisa
crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho se estruturar de maneira a garantir a
cada vez mais complexo e imprevisível, criando contextualização dos conhecimentos, articulando as
possibilidades para viabilizar seu projeto de vida e dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e
continuar aprendendo, de modo a ser capazes de se da cultura.
adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores.
62
Novo Ensino Médio
O currículo do ensino médio

Será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por
itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio
da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a
relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas
de ensino, a saber:
I – linguagens e suas tecnologias

Essa nova estrutura do Ensino Médio, além de
ratificar a organização por áreas do
II – matemática e suas tecnologias;
conhecimento – sem desconsiderar, mas
também sem fazer referência direta a todos os
III – ciências da natureza e suas
componentes que compunham o currículo
tecnologias;
dessa etapa –, prevê a oferta de variados
itinerários formativos55, seja para o
IV – ciências humanas e sociais
aprofundamento acadêmico em uma ou mais
aplicadas;
áreas do conhecimento, seja para a formação
técnica e profissional.
V – formação técnica e profissional .
Essa estrutura adota a flexibilidade como princípio de organização

curricular, o que permite a construção de currículos e propostas
pedagógicas que atendam mais adequadamente às especificidades
locais e à multiplicidade de interesses dos estudantes, estimulando o
exercício do protagonismo juvenil e fortalecendo o desenvolvimento de
seus projetos de vida.
63
Ao se orientar para a construção do projeto de

vida, a escola que acolhe as juventudes assume o
Dessa maneira, o projeto de vida é o que os
compromisso com a formação integral dos
estudantes almejam, projetam e redefinem
estudantes, uma vez que promove seu
para si ao longo de sua trajetória, uma
desenvolvimento pessoal e social, por meio da
construção que acompanha o
consolidação e construção de conhecimentos,
desenvolvimento da(s) identidade(s), em
representações e valores que incidirão sobre seus
contextos atravessados por uma cultura e por
processos de tomada de decisão ao longo da vida.
demandas sociais que se articulam, ora para
promover, ora para constranger seus desejos
O Projeto de Vida
a BNCC, o protagonismo e a autoria É, também, no ambiente escolar que os jovens

estimulados no Ensino Fundamental podem experimentar, de forma mediada e
traduzem-se, no Ensino Médio, como intencional, as interações com o outro, com o
suporte para a construção e viabilização do mundo, e vislumbrar, na valorização da
projeto de vida dos estudantes, eixo central diversidade, oportunidades de crescimento para
em torno do qual a escola pode organizar seu presente e futuro.
suas práticas.
64
Currículos: Bncc e Itinerários

As recentes mudanças na LDB, em função da Lei nº 13.415/2017, substituem o
modelo único de currículo do Ensino Médio por um modelo diversificado e flexível:
O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e
por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de
diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a
possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:
Linguagens e Ciências da
suas natureza e suas
tecnologias; tecnologias;
Ciências Matemática e suas

humanas e
sociais aplicadas Tecnologias;
formação técnica
e profissional
Nesse contexto, é necessário reorientar currículos e propostas pedagógicas – compostos,

indissociavelmente, por formação geral básica e itinerário formativo . Nesse processo de reorientação
curricular, é imprescindível aos sistemas de ensino, às redes escolares e às escolas:
65
IX - Híngua inglesa, podendo ser

I- Língua portuguesa,
oferecidas outras línguas
assegurada às comunidades VII - História e cultura afro-brasileira
estrangeiras, em caráter optativo,
indígenas, também, a e indígena, em especial nos estudos
preferencialmente o espanhol, de
utilização das respectivas de arte e de literatura e história
acordo com a disponibilidade da
línguas maternas; brasileiras;
instituição ou rede de ensino
II - Matemática;
Formação Geral VIII - Sociologia e filosofia;
Básica
Os currículos e as propostas pedagógicas devem garantir as
aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
VI - História do Brasil e do mundo, levando em
III - Conhecimento do mundo físico e conta as contribuições das diferentes culturas e
natural e da realidade social e etnias para a formação do povo brasileiro,
política, especialmente do Brasil; especialmente das matrizes indígena, africana e
europeia;
IV - Arte, especialmente em suas

expressões regionais, V - Educação física, com prática
desenvolvendo as linguagens facultativa ao estudante nos casos
das artes visuais, da dança, da previstos em Lei;
música e do teatro;
66
Carga horária obrigatória da BNCC do Ensino Médio: a

Área do Conhecimento: da mesma forma que para o Ensino BNCC do Ensino Médio prevê como obrigatória, durante
Fundamental, a BNCC divide o ensino médio em áreas do os 3 anos, os componentes curriculares de Língua
conhecimento. Portuguesa e Matemática.
Que são Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e
suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Além disso, a Base fala da flexibilização da
Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. organização curricular desta etapa, por meio dos
itinerários formativos previstos na legislação
brasileira.
Destaques da Bncc
para o Ensino Médio
Mundo do Trabalho: outra preocupação da BNCC do Foco na juventude e protagonismo do aluno: os jovens e o seu
Ensino Médio, além de formar um jovem para ser protagonismo permeiam todo o texto da BNCC do Ensino Médio. O
protagonista da sociedade em que vive, é começar a documento explica que as escolas devem apresentar ao jovem o
prepará-lo para o mundo do trabalho. mundo como um campo aberto para investigação e intervenção.
De acordo com o documento, o atual cenário O objetivo é convidá-los a assumir novas responsabilidades de
mundial é cada vez mais complexo, dinâmico e forma a equilibrar e resolver questões deixadas pelas gerações
fluído. Assim, as incertezas do mundo do trabalho anteriores, valorizando o que já foi feito e abrindo possibilidades
e das relações sociais acabam sendo um desafio para o novo.
para a educação.
67
PA
MA S
Mapas
É importante manter seu
Mapas
Pedagogicos
P
os
material atualizado!
ed
a g ó gic
Base
Referencia bibliográfica:
Nacional
Comum
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular
Curricular. Brasília, 2018.17 P s
ed o
agóg ic
Recomendo que a
leitura do arquivo seja
feita
juntamente com o
documento oficial da PARA BAIXAR A BNCC NA
BNCC. INTEGRA É SÓ ACESSAR
ESSE QR CODE.
68

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Base Nacional Comum Curricular

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Estou à disposição para dicas, dúvidas e feedbacks, no contato:

A BNCC (Base Nacional Comum Nesse momento, é importante ter

A BNCC consiste em um dos documentos

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino

Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do

IV - ciências humanas e sociais aplicadas.

§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser

Organicamente articuladas, a base comum nacional e a parte

§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser

A BNCC tem como objetivo central A Base determina que tanto as

Ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais.

Assim, para além da garantia de acesso e

Desse modo, é esperado que as desigualdades

Visa contribuir com a formação de

As Competências Gerais não devem

C onhecimentos (conceitos e procedimentos);

Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que:

É imprescindível destacar que:

Inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento

Articulando-se na construção de conhecimentos, no

1. Conhecimento 2. Pensamento científico, crítico e criativo

6.Trabalho e projeto de vida 7. Argumentação

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos

Todas as competências indicam o que deve ser aprendido

“Saber” Saber fazer

A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e

Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e

No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes

Brasil, ao longo de sua história, naturalizou

A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de

São essas decisões que vão adequar as proposições da

Considerando a autonomia dos sistemas ou

Essas decisões, que resultam de um processo de

Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a

Essas decisões precisam, igualmente, ser consideradas

Atendendo-se às orientações das Diretrizes Curriculares

O currículo é definido por cada

A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e

A BNCC configura-se como proposta As escolas devem utilizar a

Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas

Referentes à avaliação, à elaboração de Em um país com a dimensão e a desigualdade do Brasil, a permanência e

Que envolve todo o conjunto de

Nesse regime de colaboração, as responsabilidades dos entes

Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os

Espaços, tempos, quantidades, relações e

Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo

Os objetivos definidos para os diferentes grupos referem-se a

Devem ser assegurados Conviver

O eu, o outro e o nós Corpo, gestos e movimentos

Campos de Espaços, tempos, quantidades, relações e

As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de

A criança como ser que observa, questiona,

Respeitando suas singularidades e as

Educação Infantil Ensino Fundamental