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Megan Updtd dcx-1
Megan Updtd dcx-1
UniSave Maxixe
2023
Anamegan David Macule
UniSave Maxixe
2023
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
Objectivos: .................................................................................................................................. 4
Geral: .......................................................................................................................................... 4
Específicos:................................................................................................................................. 4
Metodologia ................................................................................................................................ 5
Conclusão ................................................................................................................................. 13
Introdução
Um Deus, que se preocupa desde os tempos antigos com a humanidade, mostra quão
importante é a nossa unidade. O próprio Senhor Jesus disse: “que eles sejam um” (Jo 17,21).
Isso se reflete nas experiências religiosas e nos leva a entender a relevância tanto do diálogo
ecumênico como do inter-religioso. Tal tema tem como ponto de partida a preocupação de
estarmos em um mundo plural. Sentimos isso fortemente a partir dos fatos vivenciados neste
último século, no qual a sociedade, a partir dos dois conflitos mundiais, acabou concluindo
que a única coisa que restou ao homem foi a sua fé e a sua religião, elementos que lhe
trouxeram esperança.
Com essa subtração da essência da fé cristã e de uma multiplicidade cada dia mais
acirrada da pluralidade religiosa, a relevância do diálogo ecumênico bem como do inter-
religioso nos leva a pensar com responsabilidade ainda maior sobre a paz.
Objectivos:
Geral:
Específicos:
Metodologia
A pala ra “e umêni a” nos ra uma his ória que remon a um período an erior a
Cristo. O teor do termo idealizado por Willian Carey, usado durante a formação de
instituições para chegar a um denominador comum e também usado nas sessões do Santo
Concílio, nos faz voltar ao tempo e rever ideias como de Alexandre, o Grande, e, também, os
objetivos do Império Romano.
Dian e do expos o, passamos a en ender que a pala ra “Oikos” é a rai de que pro ede
o ermo E umenismo. O ermo “Oikoumene”, de onde em a ompreens o de mundo
habitado, casa comum, remete a diferentes ocupando o mesmo espaço e lugar.
O Império Romano não foi diferente na concepção de casa comum, uma vez que o
interesse do imperador era que todos vivessem em paz, daí o ermo “pax romana”2: todos os
povos que viviam sob o domínio romano desfrutavam da segurança de seu exército, e, assim,
o império avançava nos seus objetivos de conquista e domínio, ou seja, o entendimento é
estritamente de política dominante e não de convívio de paz.
1
BOCH NAVARRO, J. Para Compreender Ecumenismo, p. 9-10.
2
Expressão latina para a paz romana, é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo,
experimentado pelo Império Romano que se iniciou quando Augusto, em 28 a.C., declarou o fim das Guerras
Civis e durou até o ano da morte do imperador Marco Aurélio, em 180 d.C.
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Vemos, então, que, durante a história, desde dos tempos antes de Cristo, o termo
“oikoumene” oi so rendo mu ações na sua aplicabilidade, mas sem perder o seu objetivo.
Após o primeiro cisma do século XI, verificamos que não houve, em nenhum momento, o uso
da oikoumene até o século XIX. Durante todo esse período, que ultrapassa mais de sete
séculos, a Igreja Cristã, de um modo geral, preocupou-se somente com o seu espaço, tentando
mantê-lo sem a en ar para a realidade da simpli idade da mensa em de ris o: “que odos
sejam um” (Jo 17,21).
O termo agora alcança o seu verdadeiro objetivo, que é a casa comum, o espaço
habitado por todos e de igual direito. O sonho ensaiado por Karl Barth, proposto por Willian
Carey e imaginado pelo francês Adolphe Monod, após a formação de uma aliança evangélica
di : “pare e er sido a primeira o orrên ia onsi nada do uso da pala ra para indi ar an es
uma a i ude do que um a o”.3
O ecumenismo vai em defesa da união, da comunhão das Igrejas, tendo como exemplo
o argumento de alguns sobre o problema das divisões (Igreja de Corinto – 1Co 1.10, como
referência ao texto bíblico).
Tipos de Ecumenismo
3
NAVARRO, J. B. Para Compreender o Ecumenismo, p. 11.
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Pluralidade religiosa
O pluralismo religioso não é algo novo para a tradição cristã e judaica. O povo de
Israel, em seu caminho de peregrinação, conviveu constantemente com inúmeros povos com
outros deuses e outras práticas religiosas.
Assim, fica claro que pluralidade religiosa nem sempre leva ao pluralismo religioso,
uma vez que, para o segundo, são necessárias condições sociais que o possibilitem. Sancez
resume bem a ideia quando diz que
Dialogo Inter-religioso
Em 1905, foi criado nos Estados Unidos o Conselho Nacional das Igrejas.
profecias bíblicas no livro do Apocalipse que prevê o seu líder - o falso profeta - que levará a
humanidade a aceitar o Anticristo que está por vir (Apocalipse 13.11-12). Esta visão é
compartilhada sobretudo pelos pentecostais e neopentecostais.
Os moçambicanos são desejosos de paz – por seu turno, o Pe. George Ferreti, pároco
da Sé a edral de Mapu o e represen an e da omunidade de San ’E ídio a irma que os
moçambicanos reconhecem-se como uma família desejosa de paz.
Para o arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, a paz assinada há 26 anos deve
permanecer nos corações de todos os moçambicanos.
Eram reacções da igreja, à volta dos 26 anos de paz em Moçambique, cujo Acordo foi
assinado em 1992 em Roma, na Itália, entre o Governo de Moçambique e a Renamo, o maior
partido da oposição do país.
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Conclusão
Contudo, podemos concluir que neste estudo o Movimento Ecumênico, iniciado pelos
protestantes no século XIX com o objetivo de promover união fraterna para chegar aos não
alcançados, em primeiro momento, foi visto pela Igreja Católica como um ato sem
importância. Esta, porém, o reavaliou, fazendo-o ampliar-se inclusive para tradições não
cristãs, o que reforça a necessidade do diálogo, não para o domínio, mas sim para o caminho
da paz.
O diálogo ecumênico e inter-religioso é uma alternativa aos outros três caminhos. Seu
objetivo é promover a unidade entre igrejas e religiões, afirmando que, embora existam
di erenças, é possí el a on i ên ia e o respei o. A pala ra “E umenismo” si ni i a “ asa
comum – erra ha i ada”, lem rando que oda a humanidade orma uma só amília de ilhos e
filhas de Deus.
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Referências Bibliográficas
A BÍBLIA, versão TEB – Tradução ecumênica, São Paulo: Paulinas e Loyola, 1995.
BOCH NAVARRO, Juan. Para Compreender Ecumenismo. São Paulo: Loyola, 1995.