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01 M Descritiva
01 M Descritiva
Introdução
Pretende-se ampliar o edifício num piso, em cerca de 3m (tanto para a cércea como para a
altura), mantendo o uso habitacional e as características originais da construção. Para tal
juntamos em anexo levantamento topográfico do arruamento com o cálculo das cotas que nos
permite cumprir o Artigo 42º, nº3, alínea b) e c) do PDM de Lisboa.
A utilização actual do edifício é para habitação e assim se manterá. O piso térreo dispõe de um
estabelecimento comercial de restauração mas onde não se pretende intervir. Esse espaço não
é objecto deste licenciamento uma vez que está operacional e com contrato de arrendamento
válido. Toda a intervenção superior pode ser feita com impacto mínimo para este espaço.
O projecto irá prever uma série de obras que visam a melhoria das condições de habitabilidade
e acessibilidade dos andares. Para além disso todas as infraestruturas serão refeitas e
adequadas à legislação em vigor.
A proposta de ampliação procura manter uma relação coerente com a envolvente, em especial
os edifícios dessa frente edificada. A parte aumentada corresponde à permitida legalmente,
até ligeiramente mais baixa, de modo a manter uma configuração de cobertura idêntica à
actual, com desenho de trapeiras alinhadas com vãos inferiores.
Ainda ao nível dos vãos, procurou-se uma solução que fosse ao encontro do cheio vazio
predominante, tanto na vertical como na horizontal, com janelas de sacada na parte da frente,
e de peito na fachada tardoz.
O último piso mantém a cornija branca idêntica à original a separar a cobertura. Todos os vãos
são ainda demarcados por guardas de ferro pintadas a azul escuro, de desenho igual ao
existente.
Notas Finais
Com vista à recuperação rápida do edifício na sua totalidade, julga-se esta intervenção
enquadrável no Decreto-Lei n.º 53/2014 de 8 de Abril. A operação urbanística não origina
desconformidades nem agrava as existentes, contribuindo assim para a melhoria das
condições de segurança, salubridade e acessibilidade do imóvel.
Não nos foi possível cumprir o disposto no DL 163/2006 por se tratar entre outros aspectos de
uma intervenção nos pisos superiores do edifício existente. Conforme o disposto na alínea 1
do art.º 10 do referido diploma, as obras necessárias, ao cumprimento rigoroso do decreto,
iriam obrigar a meios económico-financeiros desproporcionados, eliminando a possibilidade se
intervir neste edifício.
Queixa de 1989 sobre as obras ilegais do vizinho a Norte e que se mantém actualmente