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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0500060-29.2012.5.17.0152
Relator: GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 30/09/2013


Valor da causa: R$ 34.748,80

Partes:
RECORRENTE: EBER GONCALVES GARCIA
ADVOGADO: FELIPE SILVA LOUREIRO
RECORRIDO: INCORPORI CONSTRUCOES E SERVICOS LTDA
ADVOGADO: JOSE FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOS
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Fls.: 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

PROCESSO nº 0500060-29.2012.5.17.0152

RECORRENTE: EBER GONCALVES GARCIA

RECORRIDO: INCORPORI CONSTRUCOES E SERVICOS LTDA

RELATOR: DESEMBARGADOR GERSON FERNANDO DA


SYLVEIRA NOVAIS

EMENTA
FALTA GRAVE. OCORRÊNCIA. JUSTA CAUSA. A reclamada se
desincumbiu do ônus de provar os fatos que a levaram ao rompimento do
vínculo por justa causa, não havendo falar em reversão da modalidade de
dispensa praticada pela empresa.

RELATÓRIO

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de RECURSO


ORDINÁRIO, provenientes da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE GUARAPARI

Trata-se de recurso ordinário interposto pelo reclamante, contra a sentença


(Id. 9422) que julgou improcedentes os pedidos iniciais.

Razões recursais do autor (Id. 9419), pugnando pela reforma da sentença


de origem quanto aos pedidos de reversão da justa causa e pagamento das verbas rescisórias próprias da
dispensa sem justa causa, bem como, de honorários advocatícios.

Contrarrazões da reclamada (Id. 9416), pelo não conhecimento do apelo


por ausência de fundamentação e, no mérito, pelo não provimento do apelo.

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS - 04/11/2013 14:14:24 - 12715
https://pje.trt17.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13100817285000900000000010930
Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 1
Número do documento: 13100817285000900000000010930
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FUNDAMENTAÇÃO

ADMISSIBILIDADE

Preliminar de admissibilidade

PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO


ORDINÁRIO DO RECLAMANTE POR AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS
FUNDAMENTOS DA SENTENÇA. SUSCITADA PELA RECLAMADA EM CONTRARRAZÕES

A reclamada afirma que o autor, em suas razões recursais, não combate os


fundamentos da sentença, nos moldes do art. 514, II do CPC, pelo que o apelo autoral não deve ser
conhecido.

Sem razão.

Segundo o princípio da dialeticidade, o recorrente deve indicar as razões


com que impugna a decisão recorrida. Desrespeitada essa regra, que está positivada no art. 514, II do
CPC, impõe-se o não conhecimento do apelo, por irregularidade formal. Inteligência da Súmula nº 422
do TST, aplicável por analogia aos recursos destinados ao TRT.

Segue a literalidade do referido enunciado:

RECURSO. APELO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO


RECORRIDA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 514, II, do CPC (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 90 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005.
Não se conhece de recurso para o TST, pela ausência do requisito de admissibilidade
inscrito no art. 514, II, do CPC, quando as razões do recorrente não impugnam os
fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que fora proposta. (ex-OJ nº 90 da
SBDI-2 - inserida em 27.05.2002).

Tal entendimento está sedimentado nos princípios constitucionais do


contraditório e da ampla defesa (art. 5°, incisos LIV e LV), uma vez que a não fundamentação da
insurgência, além de embaraçar a atuação do juízo ad quem,impede a outra parte de contrapor, com
especificidade, as teses que amparam a pretensão recursal.

O art. 899 da CLT determina que os recursos sejam interpostos por


simples petição. Porém, como ressalta o Exmo. Des. Carlos Henrique Bezerra Leite, "esse dispositivo
não deve ser interpretado literalmente, pois é da índole dos recursos, mesmo os previstos na
Consolidação, que o recorrente decline as razões de seu inconformismo com a decisão hostilizada"(Curs
o de Direito Processual do Trabalho. 6.ed. São Paulo: LTr, p. 679).

Assinado eletronicamente por: GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS - 04/11/2013 14:14:24 - 12715
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Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 2
Número do documento: 13100817285000900000000010930
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No caso concreto, analisando-se as razões recursais (Id. 9419), entendo


que o reclamante rebateu claramente os fundamentos da sentença e, ao final, requereu a reforma da
mesma para que sejam julgados procedentes os pedidos contidos na inicial. Sendo assim, não prospera a
alegação da reclamada.

Rejeito.

Conclusão da admissibilidade

Portanto, conheço do recurso ordinário interposto pelo reclamante,


pois presentes os pressupostos legais de admissibilidade.

MÉRITO

Recurso da parte

REVERSÃO DA JUSTA CAUSA. OCORRÊNCIA DE FALTA GRAVE.

A sentença de origem julgou improcedentes os pedidos iniciais,


considerando que a justa causa aplicada pela reclamada restou provada, pelo que não caberia falar em
nulidade da dispensa e pagamento das verbas rescisórias decorrentes da dispensa sem justa causa.

O reclamante recorre desta decisão. Sustenta que não há congruência


entre os fatos narrados pela reclamada e as advertências recebidas e que vinha sofrendo "perseguição" em
razão de a empresa ter conhecimento de que o autor seria testemunha em outras duas ações movidas em
face da ré.

Alega que, no dia da dispensa com justa causa, não se manteve afastado
do posto de trabalho por "horas", mas somente por cerca de 12 (doze) minutos, utilizando o banheiro e
bebendo água.

Vejamos.

Assinado eletronicamente por: GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS - 04/11/2013 14:14:24 - 12715
https://pje.trt17.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=13100817285000900000000010930
Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 3
Número do documento: 13100817285000900000000010930
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É cediço que ocorre a justa causa quando o empregado pratica falta grave
tipificada em lei, rompendo com a fidúcia necessária à continuidade da relação de emprego e, via de
consequência, autorizando a rescisão do contrato de trabalho.

Por se tratar de fato impeditivo do direito do autor à percepção de várias


verbas a que teria direito, é ônus do empregador provar as faltas imputadas ao empregado (art. 818 da
CLT e art. 333, inciso II, do CPC). Pesa a favor dessa distribuição do ônus da prova o princípio da
continuidade do contrato de trabalho, segundo o qual se presume não ser crível que o empregado abra
mão do seu próprio sustento.

Note-se que a justa causa consiste na penalidade máxima aplicada ao


empregado, no âmbito do poder disciplinar do empregador. Por isso, produz mácula indelével em sua
imagem e vida profissional e pessoal, motivo pelo qual a sua configuração exige prova contundente,
inconcussa, não bastando meros indícios e presunções.

Não fosse isso, é imprescindível que se verifique a presença dos requisitos


eleitos pela doutrina e jurisprudência como necessários à caracterização da justa causa, a saber: gravidade
e tipicidade da falta, imediatidade e proporcionalidade da punição, e nexo causal entre aquela e esta (falta
e punição).

No caso em apreço, o reclamante foi admitido pela reclamada na


função de Auxiliar de Serviços Gerais, em 02/01/2012, e demitido por justa causa, no dia 08/10
/2012, em decorrência de desídia.

O art. 482 da CLT elenca as hipóteses que constituem justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo empregador, encontrando-se na alínea "e", a desídia.

A desídia consiste na falta de atenção, negligência, imprudência, ou


desleixo do empregado, quanto à prestação dos serviços. Nesse sentido, vejamos o que diz o doutrinador
Gustavo Filipe Barbosa Garcia a respeito do tema:

É freqüente, nessa hipótese de justa causa, a reiteração de pequenas faltas, as quais, no


conjunto, revelam comportamento desidioso e grave do empregado, autorizando a sua
dispensa com justa causa.

É o caso dos atrasos e ausências constantes, as quais, isoladamente, não apresentam


gravidade suficiente para a justa causa. No entanto, a reiteração disso torna a conduta
grave, caracterizando a desídia.

Nesses casos de reiteração, o entendimento que prevalece é no sentido de que as


pequenas faltas anteriores devem ter sido objeto de punições aplicadas pelo
empregador, pois, do contrário, teriam sido perdoadas, ainda que tacitamente.
Ocorrendo, por fim uma nova falta disciplinar, é que o empregador pode aplicar a justa
causa. (Curso de Direito do Trabalho. 5.ed. Forense: Rio de Janeiro, 2011, fl. 640).

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Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 4
Número do documento: 13100817285000900000000010930
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Entendo que, in casu, resta caracterizada a ocorrência de desídia por


parte do reclamante.

A análise das provas foi realizada de forma percuciente pelo Juízo a quona
sentença, pelo que peço vênia para citá-la:

"Compulsando os autos observa-se que, antes do fato que culminou com a resolução
contratual, a demandada infligiu ao autor as seguintes penalidades:

- em 24/07/2012, advertência por ele ter saído da área de trabalho sem justificativa;

- em 03/08/2012, advertência por ele faltar ao serviço sem qualquer justificativa;

- em 14/09/212, suspensão por ele ter deixado a frente de serviço antes do término da
jornada, sem qualquer justificativa.

(...)

Compulsando os cartões de ponto trazidos pela ré, observa-se que houve o registro de
faltas nos seguintes dias do ano de 2012 :

- 06/02, documento ID Num. 8305 - Pág. 9;

- 21/05 , documento ID Num. 8305 - Pág. 6;

- 12 e 13/06 , documento ID Num. 8305 - Pág. 6;

- 02/07, documento ID Num 8305 - Pág. 12;

- 30 e 31/07, documento ID Num. 8305 - Pág. 11;

- 01 e 02/08, documento ID Num. 8305 - Pág. 11.

Finalmente, no dia 08/10/2012, o autor se ausentou de seu posto de trabalho, fato esse
que culminou na sua dispensa por justa causa.

Em seu interrogatório, a representante da ré declarou que a dispensa por justa causa


não constitui prática comum no estabelecimento, destacando que desde 2008 apenas o
autor e um outro empregado tiveram seus contratos de trabalho extintos sob essa
modalidade.

Além dos documentos que a ré apresentou para demonstrar a prática desidiosa


imputada ao autor, os testemunhos colhidos confirmam que ela não se excedeu em seu
poder disciplinar ao promover a resolução contratual.

O depoente JCOP, indicado pelo autor, confirmou as punições sofridas por ele, bem
assim que os fatos que as nortearam realmente aconteceram, embora ressalve que houve

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Número do documento: 13100817285000900000000010930
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casos em que se ausentaram do posto de trabalhado em virtude de problemas com o


banheiro do local. Confirmou também o fato que acarretou diretamente a dispensa do
demandante.

A testemunha CED, indicada pela ré, além de também confirmar os fatos, declarou que
havia, por parte do autor, claro propósito de "provocar" a sua dispensa pela
empregadora." (Id 9422 - Pág. 2/4)

É ainda de se destacar o depoimento da testemunha do autor (gravado),


que afirmou ter recebido advertência juntamente com o obreiro, na ocasião em que se encontravam "em
cima da laje", com o intuito de "conhecer a área", sendo que foram ao local em horário de trabalho, sem
comunicar ao encarregado. Quando questionado se já havia sofrido suspensão, o depoente informou que "
ainda não".

Já a testemunha da reclamada (gravado) disse que era comum o


reclamante e outros dois colegas se ausentarem do local de trabalho, sem comunicação ao superior
hierárquico direto, permanecendo afastados por mais de uma hora. Confirmou que havia problemas com
o banheiro mais próximo à localidade em que laboravam, mas que o percurso de ida e volta ao banheiro
mais distante levava em torno de 20 minutos.

Pois bem.

O Min. Maurício Godinho Delgado preleciona que "a conduta desidiosa


deve merecer exercício pedagógico do poder disciplinar pelo empregador, com gradação da penalidade,
em busca da adequada ressocialização do obreiro. Mostrando-se ineficaz essa tentativa de recuperação,
a última falta implicará na resolução culposa do contrato de trabalho" (Curso de Direito do Trabalho. 7.
ed. LTr: São Paulo, 2008, fl. 1197).

No caso dos autos, o reclamante foi advertido por duas vezes e recebeu
uma suspensão antes que lhe fosse aplicada a justa causa, conforme exposto acima.

Portanto, vê-se que a reclamada observou o critério de gradação da pena,


punindo o empregado, primeiramente, com sanções mais brandas, a fim de ajustá-lo à correção na
condução da prestação dos serviços. Percebendo que o procedimento não surtiu efeito, procedeu dentro
dos parâmetros legais ao punir o empregado com a sanção mais severa.

Os motivos que deram ensejo às referidas punições restaram


demonstrados.

Ressalte-se que a proporcionalidade da punição deve ser vista sob o


ângulo da desídia, caracterizada pelo conjunto de atos faltosos praticados pelo reclamante ao longo

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Número do documento: 13100817285000900000000010930
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contrato de trabalho, atos não perdoados, sequer tacitamente, já que prontamente sancionados pela
reclamada.

Da jurisprudência colhem-se arestos consentâneos com o entendimento


aqui exposto:

EMENTA: JUSTA CAUSA. DESÍDIA. A obrigação de trabalhar assumida pelo


empregado ao celebrar o contrato vem acompanhada dos deveres de obediência, de
diligência, de respeito às ordens e recomendações do empregador que dele pode exigir
zelo, além da boa-fé que ordinariamente presidem as relações jurídicas, sob pena de
enquadramento nas faltas graves tipificadas no artigo 482 da CLT. Entre essas faltas
graves encontra-se a desídia, que é o exercício da função, pelo trabalhador, com
negligência, imprudência, má vontade, displicência, desleixo, indiferença. A
configuração da justa causa por desídia exige o comportamento reiterado do
trabalhador, caracterizado por repetidas faltas que deixem patente a sua omissão no
exercício de suas atividades para o empregador. (TRT 3ª Região, RO 01030-
2009.107.03.00.6, Rel. Juíza Convocada Taísa Maria Macena de Lima, DEJT 29.6.10)

JUSTA CAUSA - DESÍDIA (ARTIGO 482, LETRA "E", DA CLT) - PRESSUPOSTOS. O


permissivo legal para que a empresa possa vir a dispensar o empregado por justa causa,
pena maior a ser aplicada num contrato de trabalho, consubstancia-se na ponderação
dos antecedentes do empregado, a intensidade do ato faltoso, as circunstâncias que
determinaram a sua prática, bem como se esta representou séria violação dos deveres e
obrigações do empregado. No caso da desídia, caracteriza-se a falta pelo resultado de
uma série de atos reveladores da ausência de cumprimento de deveres, demonstrando
que o empregado agiu com desleixo no cumprimento das obrigações advindas do
contrato de trabalho. (TRT 15, Processo Nº 294-2005-060-15-00-4 RO, Des. Rel.
Elency Pereira Neves, DJ 13/01/2006).

Nesse cenário, a reclamada logrou desincumbir-se do ônus de provar a


justa causa do empregado.

Portanto, não há o que se modificar na r. sentença, que manteve a justa


causa aplicada, por patente a desídia do autor com relação ao trabalho. Em conseguinte, indevido o
pagamento das verbas rescisórias postuladas, uma vez que típicas da dispensa imotivada do contrato de
trabalho, bem como, de indenização por danos morais.

Nego provimento.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Mantida a sentença de origem e, portanto, sucumbente o reclamante, não


há falar em condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios.

Nego provimento.

Conclusão do recurso

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Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 7
Número do documento: 13100817285000900000000010930
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Rejeito a preliminar de não conhecimento suscitada pela reclamada,


conheço do recurso ordinário interposto pelo reclamante e, no mérito, nego provimento ao apelo.

Acordam os Magistrados da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na sessão ordinária realizada no dia 29/10/2013, às 13 horas e 30 minutos, sob a
Presidência do Exmo. Desembargador José Luiz Serafini, com a participação do Exmo. Desembargador
Gerson Fernando da Sylveira Novais e da Exma. Juíza Convocada Sônia das Dores Dionísio, e presente o
douto representante do Ministério Público do Trabalho, Dr. Antônio Carlos Lopes Soares, por
unanimidade, rejeitar a preliminar de não conhecimento suscitada pela reclamada e conhecer do recurso
ordinário interposto pelo reclamante e, no mérito, negar-lhe provimento.

DESEMBARGADOR GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA


NOVAIS
Relator

VOTOS

Assinado eletronicamente por: GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS - 04/11/2013 14:14:24 - 12715
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Número do processo: 0500060-29.2012.5.17.0152 ID. 12715 - Pág. 8
Número do documento: 13100817285000900000000010930

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