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1.0.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho enquadra-se na disciplina de Língua Portuguesa do Curso de Licenciatura em


Português. O mesmo trabalho tem como objecto de estudo Relações Lexicais. Salientar que falar
das relações lexicais, particularmente a sinonímia, antónima, hiperonímia, hiponímia,
homonímia, paronímia, holonímia e meronímia, sendo estas subclasses das relações de
significado e de sentido.
As relações lexicais são sempre tipos de relações de sentido e as palavras que as ilustram supõem
que o contexto linguístico e a situação de emprego são adequadas.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral

Conhecer as diferentes relações lexicais

Objectivos específicos
Relacionar as diferentes sub-classes lexicais em frases;
Indentificar as diferentes sub-classes lexicais em frases;
Estabelecer relações lexicais.

1.2. Metodologia
Na procura de entender as Relações Lexicais a realização e conclusão desde trabalho de campo
baseou-se, em pesquisa bibliográfica, realizada em bibliotecas e escolas públicas, utilizou-se
(livros de metodologia científica, obras literárias e didácticas, artigos científicos, dicionários,
revistas, internet, jornais etc.). A pesquisa foi desenvolvida através de acções e investigações
concretas, assim como de leitura, conhecimentos precisos, reflexão, e com base em análise crítica
sobre o tema norteador do trabalho
Relações lexicais

As relações lexicais são sempre tipos de relações de sentido e as palavras que as ilustram supõem
que o contexto linguístico e a situação de emprego são adequadas.

6.1.1 Sinonímia

A sinonímia é a relação de sentido entre duas ou mais unidades lexicais cujo significado é
idêntico, ou que podem ser utilizadas individualmente num mesmo contexto sem que com isso se
verifique uma alteração no significado do enunciado. Será o caso das palavras viaturas e carro
em:
Eles acabaram por comprar um carro. (viatura).

6.1.2 Antonímia
A antonímia é a relação de sentido contrário existente entre unidades lexicais que têm
significados opostos e que, por essa razão, se excluem reciprocamente. A oposição pode
apresentar-se sob três aspectos:

Com palavras de radicais diferentes, como bom e mau. Ex: Aquele miúdo é bom. /Aquele
miúdo é mau.
Com palavras com a mesma raíz, mas a que se juntou um prefixo negativo posto à raíz,
como legal e ilegal. Ex: O que fizeste é legal. / O que fizeste é ilegal.
Com palavras com a mesma raíz, que se opõem pelos prefixos de significação contrária
como progredir e

6.1.3 Hiperonímia
A hiperonímia é a relação de inclusão na unidade mais geral do significado veiculado por outra
unidade – o hipónimo. É o caso da palavra rosa em relação a flor (hiperónimo).

6.1.4 Hiponímia

A hiponímia é a relação de sentido não simétrica existente entre duas palavras e estabelecida
segundo critérios de inclusão. É assim que rosa, túlipa, cravo, lírio, etc., estão incluídos em flor.

6.1.5 Homonímia

A homonímia é a relação entre unidades lexicais que têm as mesmas formas gráficas e fonética,
mas significados diferentes. A homonímia compreende a homofonia (a mesma forma fonética,
mas significados diferentes, como acontece com passo e paço), a homografia (a mesma forma
gráfica, mas com formas fonéticas e gráficas diferentes, como acontece com segredo – nome – e
segredo – forma verbal) ou as duas.

O fenómeno da homonímia acontece quando duas palavras têm uma origem etimologicamente
diferente como saia (nome) e saia (forma verbal) ou quando a origem etimologicamente comum
não permite já compreender o laço semântico entre duas palavras. É o caso de colégio
(estabelecimento escolar) e colégio (corpo de pessoas).

6.1.6 Paronímia
As paronímias – são muito parecidas, prestando-se a confusão, como nos exemplos: perfeito
(bem feito) – prefeito (vigilante do colégio).

A relação das partes com o todo, genericamente designada como relação de


meronímia/holonimia, é uma das relações léxico-conceptuais a que é mais difícil dar um
tratamento formal. Mais do que de uma relação, tratar-se - a de uma complexa família de
relações, como é sustentado por vários autores, quer no âmbito da Semântica Lexical quer no
âmbito da Psicolinguística.
Canonicamente, e em termos informais, podemos definir a relação de meronímia/holonímia e a
sua inversa como se segue:
A é merónimo de B se e só se A é necessariamente parte de B e B inclui necessariamente
A;
B é holónimo de A se e só se A é merónimo de B.

Estão neste caso pétala e corola. Face à definição acima, pétala é merónimo canónico de corola e
corola holónimo canónico de pétala, uma vez que pétala é necessariamente parte de corola e
corola inclui necessariamente pétala.
3.0. CONCLUSÃO
Ao finalizar este Trabalho, conclui-se que as Relações Lexicais são sempre tipos de relações de
sentido e as palavras que as ilustram supõem que o contexto linguístico e a situação empregue
são adequados.

4.0. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ZONA, William; Língua Portuguesa I Módulo único Manual do Curso de Licenciatura em


Ensino da Língua Portuguesa Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino à
Distância-CED.

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