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Universidade Católica de Moçambique

Instituto do Ensino a Distancia

Contratos Administrativos na Função Pública Moçambicana;

Edmo Temóteo , código: 708226094

CURSO: Licenciatura em Administração Pública


DISCIPLINA: Director Administrativo
ANO DE FREQUÊNCIA: 3ºAno
TRABALHO: 1º
Turma: B

DOCENTE: Msc. José Bila

Gorongosa, Maio, 2024


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Categoria Indicadores Classificação
Padrões Pontuaçã Nota Subtotal
o máxima do
tutor
I. Estrutura Aspectos Capa 0.5
organizacion Índice 0.5
ais Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Metodologia
adequado ao do 1.0
trabalho
Introdução Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita, 2.0
cuidada, coerência/
coesão textual)
II. Conteúdos Revisões
bibliográficas
nacionais e
internacionais 2.0
Analise e relevantes nas áreas
discussão de estudo
Exploração dos
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Paginação, tipo e
tamanho de letras,
III. Aspectos Formatação parágrafo, 1.0
Gerais espaçamento entre
linhas
IV. Referências Normas APA Rigor e coerência
bibliográfica 6ᵃ edição em das
s citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhorias:
Índice
1.Introdução......................................................................................................................................5

1.1. Objectivos..................................................................................................................................5

1.1.1.Geral.................................................................................................................................5

1.1.2. Específicos......................................................................................................................5

1.2.Metodologias..........................................................................................................................5

2. Contrato da Administração Pública..............................................................................................6

2.1. Tipos de contratos administrativos........................................................................................6

2.2. Passos a seguir para elaboração dos contratos administrativos entre outros.........................6

2.3. Algumas cláusulas do contrato público.................................................................................6

2.3.1. Contratos administrativo.................................................................................................7

2.4. Os procedimentos da formação e conclusão de contratos administrativos............................8

2.4.1. Recurso de meios característicos do Direito Privado......................................................9

3.Conclusão....................................................................................................................................11

4.Referencia bibliográfica..............................................................................................................12
1.Introdução
O presente trabalho contem os seguintes tópicos; Contrato da Administração Pública; Tipos de
contratos administrativos e Passos a seguir param elaboração dos contratos administrativos entre
outros Passos a seguir para elaboração dos contratos administrativos entre outros onde estes
tópicos são abordado na cadeira de Director Administrativo da ucm no curso de Licenciatura em
Administração Pública neste caso e importante concluir que Como um instrumento ou meio de
acção da Administração Pública o contrato administrativo pode ser definido como sendo: «um
acordo de vontades pelo qual é constituída, modificada ou extinta uma relação jurídica
administrativa».

Neste caso a actuação do Administração Pública assenta na bilateralidade e a participação dos


particulares é mais elevada e intensa.

1.1. Objectivos

1.1.1.Geral
 Compreender Contrato da Administração Pública

1.1.2. Específicos
 Identificar Tipos de contratos administrativos;
 Interpretar Passos a seguir para elaboração dos contratos administrativos entre outros.

1.2.Metodologias
Para o desenvolvimento do presente trabalho baseou se na leitura frequente dos módulos físicos
assim como electrónicos. Também tive um empurrãozinho da internet para aprofundar alguns
conteúdos.

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2. Contrato da Administração Pública.
Como um instrumento ou meio de acção da Administração Pública o contrato administrativo
pode ser definido como sendo: «um acordo de vontades pelo qual é constituída, modificada ou
extinta uma relação jurídica administrativa».

Neste caso a actuação do Administração Pública assenta na bilateralidade e a participação dos


particulares é mais elevada e intensa.

2.1. Tipos de contratos administrativos


Um contrato é administrativo quando a sua matéria é do Direito Público e seja celebrado ao
abrigo da gestão pública. Pode-se citar alguns desses contratos:

 Empreitadas de obras públicas;

 Concessão de obras públicas;

 Concessão de exploração do domínio público;

 Concessão de exploração do domínio privado;

 Concessão de exploração de jogos;

 Fornecimentos de bens e de serviços.

2.2. Passos a seguir para elaboração dos contratos administrativos entre outros.
As formas de escolha do co-contratante é feita através de:

 Concurso público;

 Concurso limitado;

 Negociação;

 Ajuste directo.

2.3. Algumas cláusulas do contrato público


No âmbito da execução de contratos administrativos a Administração Pública dispõe de alguns
poderes, as cláusulas exorbitantes, nomeadamente:

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 Poder de modificação unilateral;

 Poder de direcção;

 Poder de rescisão;

 Poder de fiscalização e controlo;

 Poder sancionatório.

2.3.1. Contratos administrativo


O contrato administrativo envolve um acordo de vontade entre duas ou mais pessoas, como
qualquer outro contrato, só que uma delas é uma entidade que integra a Administração Pública e
que em vez de uma manifestação unilateral de autoridade, como acontece com o acto
administrativo, estabelece esse acordo de vontades. Mas em vez de se apresentar destituída de
poderes de autoridade, como acontece com os contratos de direito privado, aparece provida de
poderes especiais. Diz-se contrato administrativo o acordo de vontades pelo qual é constituída,
modificada ou extinta uma relação jurídica administrativa. Podemos distinguir como algumas
espécies de contratos administrativos as seguintes principais:

Concessão de obras públicas: é um contrato pelo qual um particular se encarrega de executar e


explorar uma obra mediante retribuição a obter directamente dos utentes através do pagamento
de taxas de utilização; trata-se de um contrato com aplicação restrita ao nível das autarquias
locais;

Concessão de serviços públicos: é o contrato pelo qual um particular se encarrega de montar e


explorar um serviço público, sendo retribuído através de taxas de utilização a 147 cobrar
directamente ao público; trata-se de uma contrato que, tal como o anterior, tem uma aplicação
restrita ao nível das autarquias locais;

Concessão da exploração de domínio público: é o contrato pelo qual a Administração faculta


a um sujeito privado a utilização económica exclusiva de uma parcela do domínio público, para
fins de utilidade pública; este contrato tem maior aplicação, especialmente nos tempos actuais,
ao nível de muitas autarquias no mundo, com destaque para tratamento e distribuição de água,
recolha, instalações turísticas em áreas de domínio público, etc.

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Fornecimento contínuo: contrato pelo qual o particular se encarrega durante um certo período
de entregar regularmente à autarquia local certos bens necessários ao funcionamento regular de
um serviço público;

Prestação serviços: contrato pelo qual um particular ingressa nos quadros permanentes da
Administração e presta a sua actividade profissional de acordo com o estatuto definido;

Contrato de provimento: contrato pelo qual um particular acorda com a Administração dar-lhe
a sua colaboração profissional com o estatuto da função pública;

Contrato de transporte: contrato pelo qual um particular se encarrega de garantir a deslocação


de pessoas/ou coisa de interesse público; é igualmente uma área de aplicação limitada nos
municípios, a quem raramente cabe o exercício de atribuições nesta área.

Do ponto de vista do seu objecto, os contratos administrativos podem ser contratos económicos,
contratos financeiros, contratos relativos aos bens da Administração. E quanto à sua natureza
podemos encontrar os contratos de delegação de serviços públicos (que compreendem: a
concessão, arrendamento, administração de interesses) e mercado de empresa de trabalhos
públicos (recolha, transporte e incineração de resíduos sólidos – lixo doméstico).

2.4. Os procedimentos da formação e conclusão de contratos administrativos


Os procedimentos da formação e conclusão de contratos administrativos são regulados por
diplomas legais (Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro, que aprova o Regulamento de
Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao
Estado).

O contrato pode resultar de ajuste directo entre as partes, de um concurso limitado, em que há
um número restrito de concorrentes, ou de um concurso público. A escolha da modalidade do
contrato pode não depender exclusivamente do órgão competente, mas sim do valor em causa,
estipulado pela lei. Assinale-se que a escolha do particular (concorrente) com que a
Administração Pública vai contratar é um acto administrativo (por exemplo, a adjudicação), que
se distingue do acto de celebração do contrato. Sublinhe-se também que a Administração
Autárquica dispõe de poderes de autoridade (lês prerrogativas exorbitantes de l’administration)
no contrato que não são comuns em contratos de direito privado: é o caso de poderes de

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fiscalização, de modificação unilateral em certos termos, de aplicar sanções como multas ou
sequestro (neste caso verifica-se o incumprimento do contrato e a Administração Autárquica
executa-o, ficando o particular responsável pelas despesas) e direito de rescindir o contrato. O
regime jurídico geral aplicável aos contratos administrativos é previsto no Decreto nº 54/2005,
de 13 de Dezembro (aprova o Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas,
Fornecimento de Bens e Prestação de Serviço ao Estado). Recomendação

2.4.1. Recurso de meios característicos do Direito Privado


A actividade administrativa se enquadra no âmbito da gestão pública e juridicamente ela é
prosseguida por diplomas legais e/ou regulamentos, actos administrativos e contratos
administrativos. Normalmente, as actividades que o Estado e outras entidades de Direito Público,
incluindo as autarquias locais, desenvolve, no quadro da sua função administrativa, são reguladas
pelo Direito Administrativo. Apesar dessa realidade inegável, a Administração Pública tanto
estadual, como autárquica, tem recorrido a métodos de actuação característicos do Direito
Privado.

O Estado e as autarquias locais têm procedido a um recurso frequente a métodos característicos


do Direito Privado. Este facto normalmente é defendido por representar uma maior
maleabilidade de gestão. Nestas situações, o Estado ou a autarquia aparece desprovida de poder
de autoridade e surge a contratar em pé de igualdade, pelo menos do ponto de vista formal, com
particulares, designadamente com empresas, sem ter que obedecer a normas de Direito Público
nem gozar dos poderes de autoridade que estas estipulam. Repare-se que aqui não estamos a
debater ou para debater a questão de saber se determinadas matérias devem ser asseguradas por
serviços públicos ou se seriam melhor asseguradas (ou não) através da competição entre o sector
público e o sector privado (ou outro) ou apenas pelo capital privado. Como se sabe, depois de um
período em que se afirmava o triunfo do Estadoprevidência ou o Estado social, designadamente
após as teses ou terapias económicas de Keynes, este voltou a ser uma questão central na nossa
época. O problema aqui é de outra natureza: trata-se de manter a responsabilidade de garantir
determinadas prestações à comunidade como públicas, mas as entidades públicas que a detêm
recorrem a meios de gestão próprios de entidades privadas e não a meios característicos do
Direito Público. Uma situação possível neste contexto é a criação de empresas privadas de
capitais públicos estatais ou municipais, quer o capital seja integralmente do Estado, de um ou de

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vários municípios, quer se verifique a associação com capitais privados. Outra possibilidade é a
aquisição de bens ou serviços no mercado, ser através de contratos administrativos de
fornecimento contínuo, o que é possível em situações de grande urgência, ou quando não seja
atingido um determinado montante. Outro exemplo possível é actuação da Administração não
através de pessoas colectivas privadas por ela criadas e orientadas (como as empresas de capitais
total ou parcialmente públicos ou municipais), mas através de «pessoas privadas verdadeiras que
funcionam com a ajuda da administração». Legislação aplicável:

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3.Conclusão
Chegado no final do trabalho conclui que contrato pode não depender exclusivamente do órgão
competente, mas sim do valor em causa, estipulado pela lei. Assinale-se que a escolha do
particular (concorrente) com que a Administração Pública vai contratar é um acto administrativo
(por exemplo, a adjudicação), que se distingue do acto de celebração do contrato. Sublinhe-se
também que a Administração Autárquica dispõe de poderes de autoridade (lês prerrogativas
exorbitantes de l’administration) no contrato que não são comuns em contratos de direito
privado: é o caso de poderes de fiscalização, de modificação unilateral em certos termos, de
aplicar sanções como multas ou sequestro (neste caso verifica-se o incumprimento do contrato e
a Administração Autárquica executa-o, ficando o particular responsável pelas despesas) e direito
de rescindir o contrato. O regime jurídico geral aplicável aos contratos administrativos é previsto
no Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro (aprova o Regulamento de Contratação de
Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviço ao Estado).

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4.Referencia bibliográfica.
 Morand. D, Jacqueline. (2001) Cours de Droit Administratif, 7e éd., chez Montchrestien,
E.J.A. 31, rue Falguière, 75741 Paris Cedex 15.
 Dipuis, G, G, (2000). Marie-José et CHRÉTIEN, Patrice. Droit administratif, 7e éd.,
chez Dalloz-Armand Colin. Paris Cedex 14, 1992.
 Serlooten, P. Introduction au Droit Fiscal, 2e éd., chez DALLOZ, 31-35, rue Froidevaux,
75685 Paris Cedex 14.
 Torres, A. Maria M.( 1998). Pinheiros. Introdução ao Estudo do Direito, Editora Reis
dos Livros. Lisboa,
 Eiró, P. (2002), Noções Elementares de Direito, 3ª ed., Editorial Verbo. Lisboa/São
Paulo.
 Chiavenato, I. (2006). Administração de Recursos Humanos-Fundamentos Básicos, 5ª
ed., Editora Atlas S.A., São Paulo.
 Chiavenato, I. (2002). Recursos Humanos (edição compacta), 7ª ed., Editora Atlas S.A.,
São Paulo.
 Fontoura, A. (1959). Introdução a Sociologia, Ed. Globo. São Paulo.
 Noé, F. G. (2008). Manual de Organização do Estado, s/ed., Beira,

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