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Classificação
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Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura
Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão ........................................................................................................................................ 7
Introdução
Administração pública Moçambicana, é possível notar que esta por sua vez vem adoptando
diferentes modelos desde o período colonial até à actualidade. Hoje em dia, é notória a
combinação de dois modelos na administração pública moçambicana, nomeadamente o modelo
burocrático e gerencial. Portanto o presente trabalho aborda sobre: Teoria Burocrática na
Administração Pública. De forma específica foca na contextualização da administração
burocrática e características das organizações burocráticas. Para o enriquecimento do trabalho, foi
usada a metodologia da pesquisa bibliográfica.
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1. Administração Burocrática
Para Silva (2015) os ideais democráticos foram propulsores nessa transição entre os modelos de
administração, pois, passaram a pressionar para que houvesse uma administração pública
profissionalizada, sem a pessoalidade do modelo Patrimonialista, com tratamento igualitário entre
os administrados. A administração burocrática se orienta pelo cumprimento às normas, à
formalidade e ao profissionalismo, ou seja, a igualdade sendo manifestada por meio de regras
formais.
Diferentemente do conceito popular que a Burocracia simboliza, Max Weber apud Chiavenatto
(2003, p. 262) a define como sendo uma “organização eficiente por excelência, e para atingir esta
eficiência a burocracia explica detalhadamente como as coisas deverão ser feitas”. O modelo
burocrático parte de uma desconfiança prévia os Gestores Públicos. Por isso, o cumprimento às
normas e o controle rígido nas acções dos administrados o caracterizam. Existe uma atenção
especial para coibir os abusos e, nesse sentido, os controles são focados principalmente na
legalidade da admissão de pessoal, na legalidade das aquisições públicas e na legalidade do
atendimento das demandas (Pdrae, 1995, p. 15).
Secchi (2009, p. 351), assinala que no modelo burocrático, o poder emana das normas, das
instituições formais e não do perfil carismático ou da tradição, reforçando o entendimento de que
“[…]a partir desse axioma fundamental derivam-se as três características principais do modelo
burocrático: a formalidade, a impessoalidade e o profissionalismo”. Assim, a administração
Burocrática é caracterizada pelo que Junquilho (2010) chama de “dominação legal”: Na
dominação legal a legitimação das relações de mandato e obediências estabelece pela crença em
ordenamentos, regras e estatutos legais, formais e impessoais.
Ou seja, a obediência não é exercida em relação a um senhor por uma tradição institucionalizada,
mas sim por meio de regulamentos de carácter racional.
Wilson (2006) refere que nesse modelo de administração a legitimidade da dominação é o que a
mantém. Por esse ângulo, Paludo (2012) reforça: a legitimidade facilita o exercício do poder
pelos Governos, na medida em que mais facilmente os governados se dispõem a aceitar esse
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Com o golpe de Estado ocorrido a 25 de Abril de 1974, inicia a 2ª. República, caracterizada
administração social e económica. O Estado nesta fase é caracterizado pela separação das funções
administrativa e jurisdicional, pelo reforço da administração local, pelo incremento do poder
intervencionista do Estado na economia e pelo restabelecimento dos direitos, liberdades e
garantias dos cidadãos na constituição.
Neste período foi incrementada a descentralização da Administração Pública. Nos anos que se
seguiram à independência, houve uma tendência centralizadora, que pode-se associar à
Administração Pública tradicional, consubstanciada pela adopção do modelo socialista de
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desenvolvimento. Tal como refere Macuane (2007), a separação dos poderes no período pós-
independência em Moçambique é um fenómeno novo.
Até aos meados dos anos 80 os poderes Executivo e Legislativo estavam concentrados
Nos meados dos anos 90 Moçambique começou a dar um maior enfoque à descentralização, que
culminou com a aprovação pelo parlamento do pacote legislativo autárquico. Isto passou pela
introdução de algumas emendas constitucionais para acomodar juridicamente os municípios
recentemente criados e abrir espaço à eleição directa dos legisladores e chefes dos executivos
municipais, prática que pode-se associar ao modelo burocrático. O burocrático caracterizado por
uma série de normas que norteiam a sua forma de actuação, tal como é o caso da Lei nº 14/2009,
de 17 de Março, que aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, o qual
estabelece o regime jurídico do ingresso no Aparelho do Estado, e demais normas.
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Conclusão
Referências Bibliográficas
Corrêa, D. A.& Mondlane, A. J. (2015). Gestão das Instituições de Ensino Superior. Do Global
ao Específico. Lisboa. Escolar Editora.
Paludo, A. (2012). Administração Pública para Auditor Fiscal da Receita Federal e Auditor
Fiscal do Trabalho. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier.
Silva, C.E.S. (1994). Autonomia de gestão e concorrência: em busca de novas formas de gestão
do sector público em um contexto pós-fordista. Cuiabá.