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Sofia:

Qual é a origem dos Jogos Olímpicos?

As Olimpíadas são o maior evento desportivo do mundo, em que atletas de mais de 200 países
participam de disputas em diferentes modalidades. Elas acontecem de quatro em quatro anos e são
divididas entre Jogos Olímpicos de Verão e Jogos Olímpicos de Inverno (que ocorrem com dois anos
de diferença entre si).

Há ainda os Jogos Paralímpicos, também separados entre de verão e de inverno, destinados a atletas
com deficiências.

Os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteceram em Olímpia, na Grécia, no ano de 776 a.C.
Na época, o evento tinha o objetivo de cultuar os deuses do Olimpo por meio da valorização das
aptidões de cada atleta.

Qual o objetivo dos Jogos Olímpicos?

Os Jogos Olímpicos foram criados com o objetivo de utilizar o desporto como instrumento para a
promoção da paz, da união e do respeito.

Onde surgiram os Jogos Olímpicos?

Durante as Olimpíadas, os cidadãos competiam entre si para ver quem melhor demonstrava seu
respeito às divindades. E, como a vitória olímpica consagrava o atleta e representava glória para o
seu local de origem.

Até 728 a.C., um tipo de corrida chamado “stadión” (equivalente às atuais provas de atletismo de
200 metros rasos) era a única competição realizada. Ao longo do tempo, o evento, que inicialmente
durava somente um dia, passou a durar cinco dias graças às novas modalidades adquiridas.

O título de idealizador dos Jogos Olímpicos Modernos é atribuído ao francês Pierre de Coubertin, que
era apaixonado por desporto e via-o como um elemento central para a educação.

Maria:

Quais são os fatores que influenciam a eficiência de uma dada atividade desportiva?

Estes são alguns dos fatores que condicionam o nosso rendimento desportivo:

● As nossas capacidades físicas: algumas capacidades físicas são marcadas pela nossa
genética, mas todas elas podem ser melhoradas mediante um treino adequado.
● Competências técnicas: a técnica de execução ajudar-nos-á a ser mais eficientes em
qualquer movimento.
● Alimentação: é um dos nossos principais pilares fora do treino propriamente dito. Os
segredos para o ajudar a melhorar são: o que come, quanto e quando.
● Descanso: é tão importante treinar bem como assimilar esse trabalho. Portanto, o descanso,
não só entendido como uma noite de sono, será uma peça que não pode faltar no puzzle do
rendimento desportivo.
● Fatores psicológicos: a presença da psicologia do desporto está a tornar-se cada vez mais
importante no rendimento desportivo, e um dos pilares que a sustentam é a motivação.

João:

Como se pode maximizar a eficiência numa dada atividade desportiva?


Prevenção: como se diz “prevenir é melhor do que remediar”, consultar um fisioterapeuta de forma
programada ajudá-lo-á a prevenir lesões que podem condicionar a melhoria física. É melhor ter
sempre alguém que vigie os nossos treinos a fim de nos ajudar a progredir e evitarmos lesões.

Sofia

Que diferenças existem entre os desempenhos de rapazes e de raparigas na turma e


Como se podem explicar?

Atualmente, está bem definido o conceito de que a capacidade de desempenho físico e os efeitos da
atividade física sobre o organismo dependem do sexo do praticante. As diferenças relativas ao sexo
no desempenho físico são explicadas, principalmente, pelas diferenças nas características fisiológicas
e morfofuncionais de homens e mulheres.

A relação entre peso total e peso muscular no sexo masculino gira em torno 40-45%, em média,
podendo a massa muscular chegar a 50% do peso corporal. Na mulher, essa relação apresenta-se
com valores aproximados de 25-35% do peso corporal total. Essas relações influenciam diretamente
na produção de força absoluta e, consequentemente, na força relativa.

Outro aspecto que está indiretamente ligado à força muscular é a flexibilidade. Ela relaciona-se com
a capacidade elástica dos músculos e tecidos conectivos, somados aos fatores ósseos e de
movimento das articulações, que implicam a dinâmica do movimento humano. Essa valência
diferencia-se em função do gênero: o sexo feminino possui maior amplitude de movimento articular
do que o masculino, aliada a uma maior flexibilidade global.

Maria:

Depende a evolução dos recordes mundiais do avanço da tecnologia?

No atletismo, observamos o uso de diferentes tecnologias para melhorar o alto rendimento.


Inicialmente, a modalidade foi criada para “medir as habilidades naturais do homem, como correr,
saltar e arremessar” . Entretanto, recentemente, vimos quebras de recordes costumeiras nas mais
diversas provas do atletismo, devido às evoluções tecnológicas, como a mudança nas sapatilhas, que
fazem com que os atletas sejam cada vez mais rápidos nas provas.
A aprovação dessas novas sapatilhas, com tecnologia de cravos que ajudam no contato com o solo,
causou incômodo em diversos ex-atletas, sendo um deles o maior da história, Usain Bolt.

João:

Além das sapatilhas, tênis e chuteiras mais leves, varas que dobram mais e aumentam a altura do
salto, melhores roupas. Tudo isso ajudou os atletas a melhorarem sua performance nos
desportos.Um caso que ganhou destaque no mundo desportivo foi o dos super fatos de banho,
desenvolvidos para os profissionais da natação. Os trajes surgiram no ano de 2008, quando uma
marca de acessórios esportivos da Austrália lançou uma roupa feita a partir do material poliuretano,
simulando a pele do tubarão. O traje auxiliava o fluxo de oxigênio no corpo dos atletas, que também
ganhavam uma nova posição hidrodinâmica e uma velocidade incrível dentro da água.

Entre 2008 e 2009, quando os supermaiôs foram utilizados nas competições desportivas da
modalidade (inclusive durante as olimpíadas de Pequim), mais de 200 recordes mundiais foram
batidos, alguns deles superados no intervalo de dias.

A polêmica sobre a utilização do material foi tanta que em 2010 a Fina, Federação Internacional de
Natação, proibiu esta tecnologia, e criou regra específicas para os trajes dos nadadores: atualmente,
as roupas aquáticas devem ser desenvolvidas com material têxtil e não mais a partir do poliuretano.
Os maiôs também têm que cobrir uma área menor do corpo, podendo ir dos ombros até os joelhos,
para as mulheres, e apenas uma bermuda até os joelhos, no caso dos homens.

Com tantas controvérsias acerca do assunto, podemos perceber que a utilização da tecnologia para
aumentar o rendimento dos atletas ainda é uma discussão em aberto, que gera polêmicas até
mesmo dentre as grandes autoridades do esporte. Talvez a questão não seja bater o martelo em se é
certo ou errado, mas sim em encontrar a medida ideal para que elas contribuam com o
desenvolvimento do desporto de forma acessível a todos.

Sofia:

justiça no desporto

video-arbitro
Mas não só para melhorar a performance dos atletas que a tecnologia é utilizada no desporto.
Muitas vezes, principalmente no futebol, nós vemos aquele quadrado sendo “desenhado” no ar. O
símbolo universal para o árbitro de vídeo já existia no tênis, no vôlei e até no judô, apesar de ter sido
popularizado no futebol. Este vídeo-árbitro existe por um único motivo: promover a justiça. Bola
dentro ou bola fora, penálti ou não. As inúmeras utilidades do VAR foram mostradas nas Olimpíadas
esse ano. O replay instantâneo sendo usado nos desportos permite pontuações mais justas.

Além disso, as diversas câmeras podem apontar outras irregularidades. Um pênalti não marcado, um
toque da bola no bloqueio ou um golpe de judô que não havia sido constatado pelo árbitro principal,
mas que o árbitro de vídeo verificou. Com as tecnologias sendo bem operadas, os 4 anos de
preparação do atleta não são prejudicados por um erro. Claro que nós humanos, mesmo olhando
uma câmera, vamos falhar, mas reduzir a chance de erro é crucial para os atletas e para o desporto.

tecnologia hawk-eye.

A tecnologia Hawk-Eye é parte da composição que chama atenção. Ela é composta por câmaras nos
fundos e nas laterais da quadra que acompanham o curso da bola. O sistema, sem interferência
humana, calcula, segundo operações matemáticas preestabelecidas, a trajetória do objeto. Em
segundo, dá a resposta se a bola foi fora, se entrou na baliza ou tocou-se na linha.

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