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Câncer de

Pele
- Melanoma
Éverton Matheus, Ingrid Ariel,
Maria Eduarda, Marlene Maria,
William Pacheco
O que é?
O melanoma ocorre quando os danos
ao DNA decorrentes da exposição aos
raios ultravioletas, estes provocam
mutações nos melanócitos, que passam a
crescer desordenadamente, gerando células
cancerosas.
Epidemiologia:

8.450
Casos por ano no
Brasil

4.250 4.200
Em mulheres Em homens
Melanoma Extensivo
Superficial
• Aspecto de pintas irregulares e assimétricas que
misturam tons diferentes de marrom, preto e
branco;
• Desenvolve-se inicialmente nas camadas mais
superficiais da pele, sendo responsável por 70%
dos casos e o considerado mais leve.
Melanoma Nodular
• Subtipo mais agressivo de melanoma, representa
de 15% a 30% dos casos;
• Em geral, tem a forma de lesão elevada, bem
delimitada, com pigmentação marrom-
avermelhada ou preta, como são ulceradas, as
mesmas podem sangrar.
Melanoma Lentigo
Maligno
• Lesão superficial não invasiva (in situ) que
surge principalmente no rosto e outras regiões
expostas ao sol;
• Lesões em geral têm normalmente borda muito
irregular e coloração que varia em tons de marrom
ou preto. Normalmente, têm mais de três
centímetros.
Melanoma Acral
Lentiginoso
• Subtipo raro de melanoma, seu desenvolvimento
não está relacionado à exposição solar;
•Mais comum entre afrodescendentes (70% dos
casos) e asiáticos (30 a 50% dos casos).
•Desenvolve-se nas palmas das mãos, plantas dos
pés e nas unhas. A região plantar é o local mais
frequente.
Tipos Raros de Melanomas:

01 02 03
Amelanótico De Mucosas Ocular
Desenvolve-se nas superfícies
 Tem forma de lesões claras, da Pode ser assintomático, daí a
mucosas do corpo, onde também
mesma cor da pele, importância do acompanhamento
há a presença de melanócitos.
avermelhadas ou rosadas regular.
Sinais e Sintomas:

Mudanças de cor, tamanho Uma pinta ou sinal que Pintas ou sinais que
ou espessura em uma pinta começa a doer ou sangrar; apresentam crostas ou
já existente; ulcerações;

Um sinal preto ou escuro


embaixo das unhas dos pés
ou das mãos.
Regra do ABCDE:
Regra
Mudanças de cor, tamanho ou
A Assimetria
espessura

As lesões de melanoma têm, em


B Bordas Irregulares
geral, contornos mal definidos.

Coloração As lesões de melanoma têm, em


C Variável geral 2 ou mais cores.

Se atentar as pintas com diâmetro


D Diâmetro
maior do que seis milímetros.

Pintas que mudam de cor,


E Evolução tamanho ou formato, passam a
coçar ou a sangrar
Fatores de Risco:

Histórico Pessoal Queimadura solares


Pessoas que já tiveram melanoma, Um histórico de cinco ou mais
outros tipos de câncer de pele queimaduras solares pode
aumentar o risco de melanoma

Características da pele Histórico Familiar


Pessoas com a pele clara, olhos Pessoas com um ou mais membros
claros e com cabelos loiros ou da família diagnosticados com
ruivos estão naturalmente menos melanoma têm risco aumentado
protegidas contra os raios UVA e
UVB. 
Diagnóstico:
● Exame físico: O primeiro passo é um exame
físico, feito no consultório do dermatologista;
● Dermatoscopia: Trata-se de um aparelho dotado
de uma lente de aumento especial, que permite
observar detalhadamente as estruturas da derme e
identificar mais facilmente os sinais suspeitos;
● Mapeamento corporal total e dermatosocopia
digital: . No exame, cada pinta do corpo é
mapeada por meio de um dermatoscópio acoplado
a uma câmera digital.
Diagnóstico:
● Microscopia Confocal: Exame usa um
microscópio de alta resolução que permite
visualizar estruturas extremamente pequenas,
como células e núcleos; utilizado quando a
dermatoscopia não é conclusiva; realizada antes de
uma possível biópsia.

●Biópsia:Utilizada para confirmação de


diagnóstico após os exames primários; biópsia
excisional (remoção completa de um tumor);
biópsia incisional (remoção de parte do tecido).
Estágios do Melanoma:

Estágio 0: Estágio 1:
Lesões não ultrapassam a epiderme. O tumor tem espessura maior, no máximo
podem ser tratados somente com um milímetro, e pode
remoção cirúrgica da lesão, sem a apresentar ulceração;  o tratamento para
necessidade de terapêuticas os melanomas nesse estágio é a excisão
complementares. cirúrgica ampla.
Estágios do Melanoma:

Estágio 2: Estágio 3:
Um tumor neste estágio tem mais de O tumor tem espessura variável, com ou
um milímetro e pode ou não sem ulcerações, e se disseminou
apresentar ulcerações, sendo para outras regiões, seja para os gânglios
identificado como primário, sem linfáticos ou para os tecidos ao redor de
metástases. A excisão onde surgiu. Podem ser realizados
ampla permanece como tratamento tratamentos complementares com
padrão. imunoterápicos ou drogas alvo.
Estágios do Melanoma:

Estágio 4:
O melanoma está mais avançado e já se espalhou para outros órgãos, bem
como para regiões da pele mais distantes do tumor primário. Pode haver
retirada das
metástases que estão provocando sintomas. Quando isso não for possível, as
mesmas
podem ser tratadas com quimioterapia ou radioterapia, imunoterapia ou
terapia alvo.
Tratamento Cirúrgico:
● Remove, além do tumor, uma quantidade de pele
sadia ao redor da lesão (ampliação de margem),
para minimizar o risco de o câncer voltar (quando
a doença é localizada).
●  Nos melanomas iniciais, normalmente não são
necessários outros tratamentos além da excisão
ampla.
Tratamento Sistêmico:
● Tratamento sistêmico exclusivo: visa
controlar todos os focos da doença e não
tem duração pré-determinada.
● Tratamento adjuvante: terapia
complementar realizada após a remoção
cirúrgica do tumor, para diminuir a chance
de recidiva ou aumentar a sobrevida do
paciente.
Quimioterapia:
● A quimioterapia do melanoma usualmente é
feita por via endovenosa (injetável).  A
quimioterapia pode ser sistêmica, ou então
pode ser regional por perfusão ou infusão.
● As quimioterapias mais utilizadas são:
>Dacarbazina (única presente no SUS)
>Paclitaxel
> Cisplatina >Carboplatina
>Vinblastina
Imunoterapia:
● Há diversas modalidades de imunoterapia,
como vacinas, agentes inflamatórios
(citocinas), células modificadas
geneticamente, vírus com efeito antitumoral
e drogas capazes de facilitar o
reconhecimento e destruição das células
tumorais pelo sistema imunológico.
Terapia Alvo:
● Enquanto a quimioterapia padrão ataca as
células de todo o organismo (cancerosas e
saudáveis), as terapias-alvo atacam de
maneira certeira apenas as moléculas que
sustentam as células doentes, diminuindo a
destruição de células saudáveis e
provocando inclusive efeitos colaterais
menos intensos.
Prevenção Primária:
● Filtro Solar: seu uso deve ser constante,
pois mesmo em dias frios ou nublados 80%
da radiação consegue atravessar as nuvens, a
utilização correta é fundamental para ter
seus efeitos sendo comprovado
diariamente,diminuindo em até 50% o risco
a melanoma.
Prevenção Primária:
● Barreiras físicas: O uso de barreiras físicas
como: roupas com proteção uv, guarda sol,
chapéu, óculos entre outros, são
fundamentais contra os raios UV, muitas
vezes sendo mais útil e prático do que o
próprio filtro solar pelo fato de não ter que
ficar reaplicando várias vezes durante o dia
Prevenção Secundária:

● Auto exame: Podemos entender a


prevenção secundária como a detecção do
melanoma por meio do autoexame da pele e
da avaliação periódica com um médico.
Sinais suspeitos de melanoma podem ser
percebidos por qualquer pessoa que esteja
conscientizada a respeito. 
Prognóstico:
O tumor pode se disseminar rapidamente, podendo causar a morte em meses logo após o diagnóstico, então a
taxa de cura depende do diagnóstico precoce e de um rápido tratamento, portando o prognóstico e as
opções de tratamento do melanoma dependem dos seguintes fatores.
● A espessura do tumor e onde ele está localizado;
● O quão rápido as células cancerígenas estão se espalhando;
● O quanto o câncer já atingiu os linfonodos;
● Quais os lugares do corpo que o câncer já atingiu;
● A idade do paciente e o seu estado de saúde geral
Artigo:

http://www.surgicalcosmetic.org.br/details/397/pt-BR/melanoma-maligno--estudo-epidemiologico-dos-casos-
diagnosticados-em-unidade-de-referencia-em-dermatologia-em-bauru-sp-de-2007-a-2014
Referências:
Wainstein, Alberto J. A. e Belfort, Francisco A.Conduta para o melanoma cutâneo. Revista do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões [online]. 2004, v. 31, n. 3 [Acessado 1 Setembro 2022] , pp. 204-214. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/S0100-69912004000300011>. Epub 14 Ago 2006. ISSN 1809-4546.
https://doi.org/10.1590/S0100-69912004000300011.
Fernandes, Nurimar C. et al. Melanoma cutâneo: estudo prospectivo de 65 casos. Anais Brasileiros de
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https://doi.org/10.1590/S0365-05962005000100004.
 Almeida FA, Almeida GOO, Michalany NS. Melanoma cutâneo. Aspectos clínicos. In: Neves RG, Lupi O,
Talhari S, editores. Câncer de pele. Rio de Janeiro: Medsi; 2001. p.226-32.

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