QUESTIONÁRIO DE ONCOLOGIA
TUMORES OSSEOS
1-Quais os tipos de biópsias? E explique-as
Fechada -> PAAF: aspiração de conteúdo
não necrotico do tumor; Trocater: retirada
de um pequeno fragmento cilíndrico do
tumor; Cirurgica -> Incisional: cirurgia que
retirada de um pedaço pequeno do tumor
para diagnóstico; Excisional: para tumores
pequenos e benignos, pode ser para
diagnóstico e terapeutica.
2- Qual o tratamento?
Cirurgia conservadora: que mantém o
membro; Cirurgia radical: pedaço ou todo
o membro.
3- Qual a diferença da metástase do
tumor ósseo primário para o secundário?
Primário: pulmão, fígado e cerebro;
Secundário: mama, rim, protasta, pulmão;
4- Quais são os tumores malignos e
benignos?
Maligno: osteosarcoma, sarcoma de Ewing,
condrossarcoma; Benigno: osteoma
osteoide, osteoblastoma, osteocondroma,
condroblastoma, tumor de células
gigantes;
5- Como é feita a Cirurgia de Tikhoff-
Linberg?
É feita uma remoção da escápula, 1/3
externo da clavícula, 1/3 proximal do
tumor e as partes moles que envolvem o
tumor.
6- Como é feita a hemipelvectomia
interna?
É feita a retirada expansiva, que envolve a
sínfese púbica, ramo isquiopúbico direito e
acentábulo.
CÂNCER DE PELE
1-Qual o fator de risco?
Radiações solares, nevos melanocíticos,
radiações crônicas, cicatrizes, infecções
virais.
2-Como são classificados e sua incidência
em homens e mulheres?
Clasificação: Não melanomas -> carcinoma
basocelular e carcinoma epidermoóide;
Melanomas: é mais raro e agressivo;
Incidência: masculino: carcinoma
basocelular – 68,1; melanoma – 4;
carcinoma epidermóide – 25,1; outros –
2,7; feminino: carcinoma basocelular –
73,3; melanoma – 4,6; carcinoma
epidermóide – 19,4; outros –2,8;
3- Como são as características do
carcinoma basocelular?
São originários das células basais da
epiderme e dos apêndices cutâneos acima
da camada basal (ex: pêlos), tem melhor
prognóstico, e ramente dá metástase, tem
evolução lenta e ocorre mais em áreas
expostas ao sol. Mais freqüente: cor
branca, homens e > 50 anos
4- Qual sua etiologia?
Luz solar, pode surgir sobre cicatrizes de
queimaduras e áreas de radiodermite
crônicas
5- Quais as suas formas clinicas?
Nódulos ou pequenas bordas de cor
perolada, com finas telangectasias, é raro
em mucosas, e não acomete regiões
palmares e plantares.
6- Quais são os sintomas?
F eridas na pele que demorem mais de 4
semanas para cicatrizar, variação na cor de
sinais, manchas que coçam, ardem,
descamam ou sangram.
7- Como é feito o diagnóstico?
Lesão (ferida ou nódulo) com uma
evolução lenta, dermatoscopia e biópsia.
8- Qual o seu tratamento?
Curetagem, eletrocoagulação e crioterapia
com nitrogênio líquido -> Lesões pequenas
e nodulares; Remoção cirúrgica,
radioterapia e laser.
9- Como são as características do
carcinoma espinocelular?
Origem no queratinócio da epiderme
(camada mais externa da epiderme),
podendo também surgir no epitélio
escamoso das mucosas.
10- Como é feito o diagnóstico?
Ferida que evolui rapidamente, e vem
acompanhada de secreção e de coceira,
possibilidade de apresentar metástase,
dermatoscopia e biópsia.
11- Qual seu tratamento?
Lesões incipientes: curetagem e
eletrocoagulação; lesões maiores
ulceradas ou em mucosas → cirurgia;
enxertos de pele, rotação de retalho
cutâneo ou miocutâneo → reparação da
ferida operatória; Crioterapia;
Radioterapia.
12- Como são as características do
melanoma?
Os melanócitos podem ser ativados ou
modificados pela combinação de fatores
fisiológicos, bioquímicos, genéticos e
ambientais. Pouco incidente, muito
agressivo
13- Quais os fatores de risco?
Pele clara, exposição excessiva ao sol,
história prévia de câncer de pele, história
familiar de melanoma, nevo congênito,
maturidade, xeroderma pigmentoso, nevo
displásico.
14- Quais são os sintomas?
Aparecimento de uma pinta escura de
bordas irregulares acompanhada de
coceira e descamação, lesão pigmentada
pré-existente, que aumenta no tamanho,
ou altera sua coloração ou forma da lesão
(passa a apresentar bordas irregulares).
15- Como é feito o diagnóstico?
Assimetria: a maioria dos melanomas, em
estágio inicial, é assimétrica: uma linha
dividindo-o no meio não criará duas partes
iguais. Manchas e nevos comuns são
arredondados e simétricos. Borda: A borda
dos melanomas, em estágio inicial, é
normalmente irregular e apresenta formas
de concha com margens mais
pontiagudas. Manchas e nevos comuns
têm bordas mais suaves e regulares. Cor:
Manchas e nevos comuns apresentam uma
única tonalidade marrom. Variedade de
tons de
marrom, amarelo ou preto costumam ser
o 1º sinal de melanoma. Com a progressão
do
melanoma, as cores vermelho, branco e
azul podem aparecer. Diametro: O
melanoma, em estágio inicial, tende a
crescer mais que manchas e nevos comuns
e, geralmente, apresenta, no mínimo, o
tamanho de uma borracha de lápis (cerca
de 6mm de diâmetro).
16- Como é o estadiamento do
melanoma?
Ia Localizado, < 0,75mm ou nível II de Clark
Ib Localizado, 0,76 – 1.5mm ou nível III de Clark
IIa Localizado, 1,5 - 4mm ou nível IV de Clark
IIb Localizado, > 4mm ou nível V de Clark
III Metástase linfonodais ou menos de 5 metástases
IV Metástase à distância
17- Explique Espessura de Breslow e
Níveis de Clark?
Espessura de Breslow: medição da
profundidade da lesão em milímetros.
Níveis de Clark: comparação do nível de
invasão tumoral com as camadas da pele.
18- Como é feito o tratamento?
Cirurgia: tratamento principal; Linfonodo
sentinela X Linfadenectomia regional;
Linfonodo sentinela: realizado nos
melanomas com invasão ≤0,75 mm, sem
metástase; Enxertos de pele, rotação de
retalho cutâneo ou miocutâneo →
reparação da ferida operatória;
Quimioterapia: usada no melanoma
metastático; Radioterapia: tumor
radiorresistente; A estratégia de
tratamento para a doença avançada deve
ter como objetivo aliviar os sintomas e
melhorar a qualidade de vida do paciente.
19- Quais as complicações pós-
operatórias?
Hematomas, necrose de pele associado à
infecção,erisipela e linfangite.
TUMORES DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
1- Quais são os fatores de risco?
Fatores genéticos, radiação ionizante,
agentes tóxicos, meningioma após lesões
pouco graves na cabeça (20 anos).
2- Quais são os sinais e sintomas?
Aparecimento gradativo, Convulsões:
Gliomas de baixo (2/3 pacientes) e Alto
grau (40% - AA > GBM); Hidrocefalia: PIC,
Iniciais: Cefaléia, náuseas e vômitos e Não
tratada:emconsciência
trânsito e coma;
LOBO PARIETAL: Alterações contralaterais
sensitivas e motoras; LOBO TEMPORAL:
Agnosia auditiva, déficit de leitura; LOBO
OCCIPTAL: Hemianopsia visual, agnosia
visual; CEREBELO: Ataxia, alteração de
coordenação, hipertensão intracraniana
(hidrocefalia compressiva); TRONCO
CEREBRAL: Fraqueza piramidal bilateral,
anormalidades sensoriais, sinais nervos
canianos; LOBO FRONTAL: Alterações de
personalidade, perda de motivação, falta
de adptação social, perda de autocrítica,
surtos de agressão e disartria;
3- Quais são os tipos de tumores em
adultos?
Gliomas, meningiomas, Schwanomas,
tumores da medula espinhal
4- Cite as diferenças entre Astrocitomas e
Oligodendrogliomas?
Astrócito: células Estreladas, formam o
arcabouço intersticial do SNC, se ramificam
entre neurônios e a vascularização,
fornecem suporte ao SNC e auxiliam a
isolar superfícies receptoras de neurônios;
Oligodendrogliócitos: células
arredondadas, mais curtas e em menor
número (astrócitos), produção e
manutenção da bainha de mielina do SNC.
5- Quais são as características do
meningiona?
Origem: células aracnóides das meninges;
80% Beníngnos; Tratamento (meningiomas
malígnos): ressecção cirúrgica incluindo
dura mater adjacente com sobrevida: após
20 anos ~ 80%, ressecção incompleta ou
recorrência : RXT com sobrevida: após 10
anos ~ 50 - 80%
6- Quais são as características do
schwanomas (NEURINOMA DO
ACÚSTICO)?
Único / múltiplos = Em qualquer nervo
/raíz; Intracranianos = VIII NC (Local mais
comum)
Entrada do nervo no meato acústico
interno; Sensitivos > motores; Geralmente
benígnos; Rara possibilidade de
malignização; Chances de recidiva; Sem
metástases
7- Quais são seus sinais e sintomas?
Zumbidos, pertubações na audição,
paralisia V e VII NC, compressão de tronco
cerebral, compressão IV ventrículo ->
Hidrocefalia
8- Quais são as características dos
tumores da medula espinal?
Raros, dificuldade de remoção cirúrgica,
sinais iniciais = Mielopatia
Diagnóstico: Inicial RNM e Final Biópsia
9- Como pode ocorrer a metástase?
Do SNC para os órgãos, e do órgão para o
SNC para o SNC;
10- Qual a incidência?
Incidência: 20%;
11- Quais os órgãos com maior potencial
para metastização?
Mama e pulmão
12- Quais são os sinas e sintomas?
Tamanho, quantidade e localização; raras
em menínges;
13- Quais os Fatores que dificultam o
processo de reabilitação?
Edema Cerebral, Hidrocefalia, Recidiva
tumoral
Infecção e Necrose -> RXT
14- Quais as metas da reabilitação?
Elevar ao máximo o potencial da função,
introduzir estratégias de movimento
eficaz, orientar tarefas, programar
estrutura para alta de tratamento (se
possível), retornar para AVD’s e
profissionais, adaptar estrutura residencial
e treinar cuidadores.
15- Quais os Princípios do aprendizado
motor?
Repetição de tarefas, orientação física e
verbal, feedback e tarefas funcionais
individuais.
16- Quais os Objetivos?
Restaurar padrões normais de
movimento, evitar/combater a
espasticidade, evitar encurtamentos
musculares e deformidades, otimizar
controle de cabeça e tronco, ortostatismo,
preparar marcha, normalizar equilíbrio e
coordenação, adaptar marcha, adaptar
órteses de estabilização, retornar
atividades domiciliares e/ou profissionais;
DOR EM PACIENTES ONCOLOGICOS
1-Qual a definição de Dor em pacientes
oncológicos?
É uma experiência sensorial e emocional
desagradável, que é descrita em termos de
lesões teciduais, reais ou potenciais. A dor
é sempre subjetiva e cada indivíduo
aprende a utilizar este termo a partir de
suas experiências prévias.
2- Quais são os fatores que
potencializadores da dor?
Fadiga, depressão, raiva, medo / ansiedade
doença e sentimentos de falta de
esperança e amparo.
3- Explique sobre tracto ascendentes e seu
sistema
Sistema Cordonal Posterior:
Tracto Espinotalâmico:
4- Qual e a fisiopatologia da dor
oncológica?
Bradicinina, histamina, prostaglandina ->
Lesão Tecidual.
5- Os pacientes oncológicos tem dor mais
incapacidade por câncer, quais são?
Prejuízo funcional, confinamento no leito,
anorexia, perda de convívio social, redução
das atividades profissionais e redução do
lazer
6- Cite sobre a etiologia da dor em
pacientes oncológicos
Ligada ao tumor primário e/ou metástases:
Invasão tecidual, metástase óssea,
síndromes paraneoplásicas; Secundárias ao
tratamento oncológico: Iatrogenias pós-
operatórias, quimioterapia e radioterapia;
Condições não relacionadas ao câncer:
síndrome da imobilidade;
7- Quais são suas classificação da dor
oncológica?
Somática, visceral, neuropática, por
desaferenciação e psicogênica
8- Qual a diferença entre dor somática e
visceral?
Somática: Exacerbada com o movimento e
aliviada pelo repouso, são dores ósseas,
pós-operatórias e músculo-esqueléticas.
Viceral: Distensão das vísceras, mal
localizada e profunda, em compressão,
associada a sensações de náuseas, vômitos
e sudorese.
9- Descorar sobre a dor neuropática e suas
sensações anormais ?
Neuropática: Lesão no sistema nervoso
central ou periférico, ardente ou
penetrante, neuralgias do nervo trigêmio e
neuropatias periféricas. Sensações
anormais: Disestesia: sensação anormal
espontânea; Hiperestesia: sensibilidade
exagerada à estimulação; Hiperalgesia:
resposta exagerada a um estímulo
normalmente doloroso; Alodínea: dor
causada por estímulo que normalmente
não é doloroso; Hiperpatia: resposta
explosiva e freqüentemente prolongada a
um estímulo; Breakthroughpain: Dor
episódica, incidental ou transitória após
controle basal da dor;
10-Diferencie dor por desaferenciacao e
dor psicogênica?
Desaferenciação: Lesão ou dano do
sistema somatossensorial em qualquer
ponto de seu percurso, dor do membro
fantasma, talâmica, e outras situações
desencadeadas por lesões centrais;
Psicogênica: Mais rara, não existe lesão
das vias nociceptivas, diagnóstico por
exclusão;
11-Explique sobre teoria das comportas
(Melzack e Wall 1965) ?
12-O que é teoria farmacológica?
Hughes, 1975 descreveu substancias
opiáceas na S. G. de Rolando (área central
de modulação da dor). Sustâncias químicas
liberadas por ocasião de estímulos
nociceptivos, desencadeiam o processo de
dor. Neurônios de transmissão situados no
corno dorsal da
medula liberam substâncias anestésicas (
endorfinas) que tendem a bloquear a
atividade das fibras Adelta e C.
13-Diferencie dor aguda e dor crônica?
Dor aguda- lesões recentes, existência de
processo inflamatório e tecido lesionado.
Dor crônica- É aquela que ainda está
presente após a cura do tecido lesado,
sendo decorrente de alterações pós-
cicatriciais e de doenças crônicas.
14-Quais são os parâmetros para uso de
avaliação em pacientes com dor
oncológica?
Causa do aparecimento; Contínua ou
intermitente?; Em horários específicos?;
Topografia; Aguda ou crônica?; Tipo da
dor; EVA
15-Explique sobre a escala visual analógica
(EVA), e como pode ser usada em
pacientes com Dor?
16-Quais os critérios de avaliação de Dor
oncológica em crianças?
Acreditar na queixa da criança, conhecer a
história e característica da dor, levantar os
aspectos psicológicos e sociais, realizar o
exame físico e exames de investigação para
estabelecer a causa da dor, tratar a causa
primária.
17-Quais recursos terapêutico no combate
da Dor em pacientes oncológicos?
Tens, crioterapia, termoterapia superficial,
cinesioterapia
18-Descora sobre a uso terapêutico
chamado TENS e quais os tipos podem ser
usado e para quais terias cadê um de
encaixa?
Estimulação elétrica nervosa transcutânea,
analgesia por indução de corrente elétrica,
técnica não invasiva, eletrodos superficiais
e gel condutor, teoria das Comportas e
teoria, farmacológica, uso seguro para
pacientes oncológicos, boa resposta em
70% até um ano, manutenção da eficácia
em 30% após 1 ano;
19-Explique sobre TENS e morfina e seus
critérios para uso em pacientes com Dor ?
TENS de baixa freqüência é menos efetiva
em animais tolerantes à morfina, em
situações de uso crônico da morfina, a
TENS indicada deve ser a de alta
freqüência;
20- Quais cuidados deve ter ao uso de
TENS em pacientes com Dor oncológica?
Não aplicar próximo a área cardíaca (seio
carotídeo), pacientes cardiopatas,
marcapasso, epiléticos, dor não
diagnosticada e alterações cognitivas,
gestantes até o 3° mês (abdome), área com
alterações de sensibilidade, pacientes com
alergia ao gel ou a corrente elétrica.
21-Descorar como a crioterapia funciona
na inibição da Dor em pacientes
oncológicos?
22-Quais os mecanismo é contra-
indicações da crioterapia e qual a melhor
forma a ser usada em pacientes com Dor?
Teoria das Comportas e efeito
neurogênico.
23-Explique sobre a termoterapia
superficial e como funciona no corpo de
pacientes com Dor e suas contra-
indicações ?
Contra-indicações: Áreas de tumor
malígno, áreas desprovidas de sensação
térmica, áreas de insuficiência vascular,
áreas de infecção, área irradiada.
24-Como funciona a cinesioterapia em
pacientes com DOR ?
Dor: coordenação, ADM, retrações
tendíneas.
25-O que síndrome a imobilidade , quais
seus estágios avançados?
Estágio avançado: Restrição no leito,
atrofia muscular generalizada, caquexia,
trombose venosa profunda, problemas
respiratórios, encurtamento muscular /
deformidade articular, posição antálgica.
26-O que a síndrome da imobilidade tem
haver com cinesioterapia, prevenção e
tratamentos?
Prevenção: Síndrome da imobilidade no
leito.
Tratamento: Dor, força, trofismo,
condicionamento físico, marcha
CUIUDADOS PALIATIVOS
1 - Quais os estágio? E explique-os
2- O que significa ortotanásia, mistanásia
e eutanásia respectivamente?
3- Quais são os aspectos éticos?
Veracidade: Comunicar a verdade ao
paciente e aos seus familiares constitui um
benefício para eles, pois permite a
possibilidade de sua participação ativa nas
tomadas de decisão (autonomia).
Proporcionalidade Terapêutica: Deve se
verificar se a terapia é útil ou inútil, meios
alternativos com devidos riscos e
benefícios, prognóstico com ou sem
determinada terapia e viabilidade de
custos. (preservar a vida e aliviar os
sintomas). Duplo Efeito: De um modo
geral, boa parte das intervenções
terapêuticas ou sintomatológicas podem
gerar efeitos positivos e negativos, efeito
este conhecido como duplo efeito
ou efeito colateral. Prevenção: Prever
possíveis sintomas e complicações é da
responsabilidade de todos os profissionais.
Não- abandono e alivio dos sintomas: O
paciente nunca deve
ser abandonado ao recusar determinadas
terapias, pois de modo geral, ocorre pouca
tolerância para enfrentar a morte e
o sofrimento.
4- Quais os modelos de assistência?
Hospitalar: Ambulatorial – boas condições
físicas. Internação – necessidade de
cuidados hospitalares. Domicílio: permite
ao indivíduo ter as suas necessidades
atendidas na medida de suas preferências,
sem a rigidez de um hospital, usufruindo
do convívio familiar.
5- Quais são as principais complicações?
6- Quais os principais sintomas?
Dor, fadiga Oncológica, dispnéia,
metástase óssea / fratura patológica, SCM,
linfedema, quedas, outros (parestesias,
feridas tumorais, constipação).
7- O que é fadiga Oncológica?
Sensação de extremo cansaço decorrente
da combinação de sintomas físicos e
psicológicos.
8- Como pode ser classificada?
Aguda: cansaço intenso e anormal, após
estresse mental ou físico, que melhora com
repouso. Crônica: sem melhora ao repouso
e piora da funcionabilidade. Varia de um a
seis meses.
9- Qual o objetivo para a melhora da
fadiga?
Melhorar tolerância aos esforços,
fortalecimento de grandes grupos
musculares, melhor relação Exercício X
Repouso (CONSERVAÇÃO DE ENERGIA),
maximizar a independência funcional do
paciente nas AVD’s, melhorar qualidade de
vida e do convívio social e familiar,
aparelhos Assistenciais (Órteses,
Andadores, CR).
10- Quais as causas da dispneia do câncer?
Envolvimento do parênquima (ca pulmão,
metástases), envolvimento pleural
(derrame pleural), obstrução da VAS
(invasão direta tumor), envolvimento
venoso (embolia tumoral), envolvimento
linfático (linfangite carcinomatosa),
infiltração de parede torácica.
11- Quais papel da fisioterapia?
Exercícios de controle respiratório,
orientações sobre o gasto energético –
diminuição da demanda metabólica,
relaxamento, oxigenoterapia – quando
ocorrer queda de saturação para menos
de 85% em ar ambiente, durante o
repouso, ventilação Não Invasiva por
Pressão Positiva Intermitente, CPAP
ou BIPAP.
12- Metástase óssea/ fratura patológica,
quais os objetivos?
13- Qual o objetivo do uso do colete?
Limitar a mobilidade do tronco, reduzir a
atividade muscular isotônica dos eretores e
abdominais, diminuição de cargas na
coluna, limitação da mobilidade entre os
segmentos, estabilização vertebral.
14- Quais são as suas indicações?
Restringir levemente a mobilidade do
tronco, aumentar a pressão intra-
abdominal, fornecer suporte para o tronco,
aliviar dor tóraco-lombar, utilizar
provisoriamente até a confecção do colete
sob medida.
15- Quais são os tipos de coletes e qual
sua funcionalidade?
Colete Putti Elástico baixo e alto:
estabilização da coluna lombo
sacro, confeccionada em elástico
macio, 4 barbatanas de duralumínio. Colar
tipo Thomas: torcicolos, traumatismo,
artroses, artrites e afecções da coluna
cervical, polietileno da alta densidade.
Colar tipo com apoio mentoniano:
Torcicolos, traumatismo, reumatóide,
artroses e outras afecções da coluna
cervical, polietileno da alta densidade.
Colar tipo Philadélphia: Confeccionado em
"soft form"com suporte mentoniano e
occipital em plástico rígido, proporciona
controle de flexão, extensão e rotação.
Somi - imobilização
esternoocciptomandibular: Área de
atuação - C6 - T2, corpo moldado em
polipropileno, barra graduada em alumínio
(regulável) e parte lateral apoiado nos
ombros com cruzamento de faixas no
dorso, fechando na porção inferior do
corpo moldado. Colete OTLS: Área de
atuação - T4 a L5, Sistema de fechamento
bivalvado. Colete Taylor: Atuação: T8-L3,
apresenta barras paravertebrais e faixas
interescapulares. Cadeira de braço:
atuação: T10 - L5.
16- Quais as formas do linfedema
maligno?
Linfedema maligno inicial: aparece como
primeiro sintoma de uma metástase após
terapia do câncer; como primeiro sinal do
câncer. Linfedema de início benigno e
posteriormente maligno: após o
tratamento do câncer , já existe um
linfedema secundário, que por meio de
metástase se agrava.
17- Qual o tratamento para o linfedema
maligno?
Enfaixamento simples, uso de malha
compressiva, cinesioterapia
Leucemias
1 – defina leucemia mielóide aguda
(LMA): Repopulação da medula óssea por
células blásticas devido à formação
das células progenitoras da medula.
2 – Defina leucemia mielóide crônica
(LMC): Proliferação clonal excessiva de
células mielóides e progenitoras.
3 - Leucemia linfóide aguda (LLA):
Proliferação rápida na medula óssea de
células jovens (linfoblastos) da linhagem
linfóide, mais comum em crianças.
4 - Leucemia linfóide crônica (LLC):
Proliferação de linfócitos B na medula
óssea, exclusiva de adultos.
5 – Tratamento de leucemias:
Quimioterápicos, radioterapia, transplante
de Medula Óssea (TMO).
6 - Transplante de Medula Óssea (TMO):
Recurso terapêutico utilizando a infusão de
célulastronco, autólogas ou alogênicas,
para restabelecer função hematopoética e
imunológica com a finalidade de
reestabelecimento da hematopoese após a
aplasia medular.
7 – Quais as fontes de coleta:
Medula óssea, sangue periférico, cordão
umbilical.
8 – Quais os tipos de TMO:
Alogênico, singênico e autólogo.
9 – Quais as etapas do TMO:
Coleta da Medula (Autólogo), regime de
condicionamento, TMO propriamente dito
e período de pega.
10 – Tipos de complicações do
condicionamento mais pós TMO:
Pancitopênicas, cardíacas e pulmonares.
11 - Doença do Enxerto Contra
Hospedeiro (DECH):
É a maior complicação e a mais grave do
Transplante de Medula Óssea Alogênico,
relacionado ao HLA (Antígeno Leucocitário
Humano), reação mais frequente e grave
com a > idade do receptor.
12 - Avaliação Fisioterapêutica:
Músculos: contraturas, tônus muscular,
força muscular – miopatias. Dor: respeitar
o limite álgico. Articulações: arco de
movimento, deformidades, lesões Ósseas.
Fadiga Muscular: uso de corticóide por
tempo prolongado, tempo prolongado no
leito. Avaliação Respiratória: avaliação
funcional respiratória, ausculta pulmonar,
padrão ventilatório, presença de
tosse/secreções, deformidades torácicas,
raio X, oximetria de pulso.
13 - Tratamento Fisioterapêutico
Tratamento Preventivo ou Curativo:
alongamento global, exercícios ativos,
ativos-assistidos e passivos e resistivos (a
longo prazo), exercícios isométricos e
exercícios aeróbicos ( a longo prazo),
Analgesia (TENS, crioterapia, deslizamento
superficial e profundo, técnicas de
relaxamento, órteses estáticas e dinâmicas,
posicionamento adequado); Adequação
postural; Sentar; Deambular;