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Symonara Karina

Embora esses dois ramos do sistema imune tenham funções


distintas, há interconexão entre eles (isto é, componentes do
sistema imune inato influenciam o sistema imune adaptativo e
vice-versa).
Natural, nativa

 Realiza reações iniciais


 Está pronta para agir contra um patógeno (antígeno-Ag)
 Mecanismos existem antes da infecção
 Estimulada por estruturas comuns a grupos de
microrganismos
 Não pode distinguir entre diferenças sutis entre as
substâncias – não é específica
 Interage com a resposta imunidade adaptativa
Resposta Imune Inata X Adaptativa
Pele intacta - barreira física

Eliminação de microrganismos
• Descamação epitelial
•Ácidos graxos e não-graxos →
glândula sebácea
• Suor → glândulas sudoríparas
• Ex. couro cabeludo - ác. graxos
– atividade contra fungos
(proliferam regiões sem gl.
sebácea)
Pele intacta - barreira física Pele rompida

 Superfícies epiteliais intactas


formam barreiras físicas entre
os microrganismos no ambiente
externo e os tecidos do
hospedeiro.

 Perda da integridade
predispõe infecções.
Movimentos devido aos cílios e à
peristalse ajuda a manter as vias
aéreas e o trato gastrointestinal
livres de organismos

• as mucosas que revestem as


cavidades do corpo que se
encontram em contacto com o
exterior segregam muco que
dificulta a fixação e a multiplicação
de microrganismos.
Células produtoras de muco
e células ciliadas da traqueia
1º linha de defesa
Secreções
Secreções e enzimas
. As secreções produzidas pelas
glândulas sebáceas, sudoríperas e
lacrimais segregam substâncias
tóxicas para muitas bactérias
impedindo a sua progressão no
organismo.
. A lisozima, enzima que se encontra
nas lágrimas, saliva e suor ataca a
parede celular de inúmeras
bactérias.
.O ácido clorídrico produzido no
estômago, destrói os
microrganismos ingeridos com os
Trato Geniturinário

• Vias urinárias – lisozima, jato


urinário → eliminaçãodo
patógeno
• Vagina – pH ácido das
secreções → eliminação do
patógeno
Fator Biológico

A flora normal da pele, trato


gastrointestinal e trato genito-
urinário pode prevenir a
colonização de bactéria
patogênica pela secreção de
substâncias tóxicas ou pela
competição com bactéria
patogênica por nutrientes ou
pela ligação à superfície da
célula.

* Lactobacillus sp (predominante); glicogênio-> ac. lático-> pH ácido (3,8 a 4,5).


Rompimento das barreiras epiteliais a → tecidos e circulação.
Fagocitose
As células NK destroem as células do hospedeiro
infectadas por microrganismos intracelulares,
eliminando , assim, os reservatórios de infecção.
As células NK respondem à IL – 12 produzida pelos
macrófagos e secretam IFN-δ, que ativa macrófagos para
que destruam os microrganismos que foram fagocitados.
Defesa não específica
MECANISMOS
DE DEFESA

Reação inflamatória
Ocorre quando os agentes patogénicos conseguem ultrapassar
as barreiras de defesa primárias, o que acontece por ex. após
um golpe na pele.
Envolve mediadores químicos e fagócitos.
Sistema Imunológico
Neutrófilos e Monócitos migram para o tecido,
Ação dos fagócitos
liberando os mediadores antiinflatórios que
causam dor
Pele Farpa Bactérias
(Diapedese)

Bactérias

Bactérias
mortas

Capilar
sanguíneo
Mastócitos Histamina Histamina induz Macrófagos e Neutrófilos
lesados liberam difunde-se para vasodilatação fagocitam as bactérias
histamina os capilares
Defesa não específica
Reação inflamatória

1 - Os agentes patogénicos e
ou as células dos tecidos
lesados (mastócitos) libertam
substâncias químicas,
principalmente histamina.
Defesa não específica
Reação inflamatória

2 - Estas substâncias causam a


vasodilatação e o aumento da
permeabilidade dos capilares.

Assim verifica-se:
Um aumento do fluxo sanguíneo para essa
zona provocando rubor e calor.

Um aumento da quantidade de fluido


intersticial nos tecidos envolventes
provocando edema.

A distensão dos tecidos provocada pelo


edema e a ação de substâncias químicas
sobre as terminações nervosas provocam
dor.
Defesa não específica
Reação inflamatória

3 - Os neutrófilos e os monócitos
são atraídos por quimiotaxia,
deixam os vasos sanguíneos por
diapedese e dirigem-se aos
tecidos infectados.

Os neutrófilos são os primeiros a


chegar e começam a fagocitar os
agentes patogénicos.

Chegam a seguir os monócitos


que se diferenciam em
macrófagos.
Defesa não específica
Reação inflamatória
4 - Os macrófagos fagocitam os agentes
patogénicos e os seus produtos, os
neutrófilos destruídos e as células ificadas.
Em algumas infecções forma-se um abcesso
que corresponde à acumulação de pus que
é formado por microrganismos, fagócitos
mortos e por proteínas e fluido que saíram
dos vasos sanguíneos.

Normalmente o pus é absorvido ao fim de


alguns dias e inicia-se a cicatrização dos
tecidos.
Defesa não específica
Resposta sistémica
Quando as infecções são mais graves, envolvendo áreas mais vastas do
organismo, produz-se uma resposta sistémica:
1 - Aumento do número de leucócitos em circulação
Resulta da estimulação da medula óssea por substâncias
químicas produzidas pelas células lesadas.
2 - Febre
Pode ser desencadeada por toxinas produzidas pelos agentes
patogénicos ou por pirógenos produzidos pelos leucócitos. Estas
substâncias atuam sobre o hipotálamo fazendo aumentar a
temperatura.

A febre moderada é benéfica dado que acelera as reações do


organismo estimulando a fagocitose e a reparação dos tecidos
lesionados. Inibe, também a multiplicação de alguns microrganismos.
Defesa não específica
Resposta inflamatória
Sistema Imunológico
Sinais Cardinais da
Defesa não específica
MECANISMOS
DE DEFESA

Interferon - IFN
É um conjunto de proteínas antivirais segregadas por algumas células
infectadas por vírus.

O Interferon não protege a célula que o produz nem atua diretamente sobre
o vírus.

Difunde-se para as células vizinhas, induzindo-as a produzir proteínas


antivirais.

Estas proteínas bloqueiam a replicação do vírus, limitando assim o seu


alastramento de célula para célula.

A defesa conferida por estas proteínas não é específica (o interferon


produzido em resposta ao ataque de um tipo de vírus pode conferir
proteção, a curto prazo, para outro tipo de vírus).
Interferon (interfere com a replicação dos vírus no interior das células).
Defesa não específica - IFN
Interferon

Actualmente produz se interferão através da tecnologia do DNA recombinante.


Têm sido realizados testes clínicos para avaliar a sua eficácia no tratamento de infecções virais e do cancro.
Defesa não específica
MECANISMOS
DE DEFESA

Sistema de complemento
É um conjunto de cerca de 30 proteínas que são produzidas no fígado e circulam no
plasma na sua forma inativa.

As proteínas de complemento atuam numa sequência característica ou em


“efeito de cascata”, no qual cada proteína ativa a seguinte .

Estas proteínas, em diferentes combinações, fornecem 3 tipos de defesa:


• Aderem às membranas dos micróbios, dificultando a sua mobilidade,
auxiliando os fagócitos a destruí-los.
• Ativam a resposta inflamatória e atraem os fagócitos para o local da
infecção - quimiotaxia, funcionando como sinalizadores químicos.
• Promovem a lise (rompimento) das células invasoras, por ex. bactérias.
Defesa não específica
Sistema de complemento

Aderem às membranas dos


micróbios, dificultando a sua
Ligam-se a mastócitos
mobilidade, Intensificando a
fazendo - os libertar
fagocitose.
histamina que activa a
resposta inflamatória.

Fixam-se na membrana da
bactéria, abrindo poros,
provocando a saída do conteúdo
celular.
Questionário
1. O sistema imunitário é constituído essencialmente por...
a. órgãos linfóides e células efectoras.
b. vasos linfáticos e células efectoras.
c. órgãos e tecidos linfóides.
d. vasos linfáticos e órgãos e tecidos linfóides.
e. vasos linfáticos, órgãos e tecidos linfóides e células efectoras.

2. Os leucócitos podem ser divididos em:


a. neutrófilos e eosinófilos
b. neutrófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
c. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos.
d. neutrófilos, basófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos.
e. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos.
X
Questionário
3. A imunidade inata é...
a. específica para infecções víricas.
b. específica para infecções bacterianas.
c. um conjunto de processos adquiridos que conferem protecção contra
muitos agentes patogénicos.
d. não específica e, portanto, inadequada para combater agentes
patogénicos.
e. não específica e corresponde a um conjunto de processos que conferem
protecção contra agentes patogénicos.

4. São exemplos de barreiras físicas...


a. a pele e as mucosas do tubo digestivo. d. a pele e a saliva
X b. os pêlos e as lágrimas. e. a saliva e as lágrimas
c. a saliva e os cabelos.
Questionário
5. Numa resposta inflamatória ocorrem, por esta ordem, os seguintes
fenómenos:
a. Invasão dos microrganismos no tecido; vasodilatação; aumento do
número de fagócitos na região; libertação de substâncias químicas;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
b. Invasão dos microrganismos no tecido; aumento do número de
fagócitos na região; vasodilatação; libertação de substâncias químicas;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
c. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
químicas; vasodilatação; eliminação dos microrganismos patogénicos;
aumento do número de fagócitos na região.
d. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
químicas; vasodilatação; aumento do número de fagócitos na região;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
e. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
X químicas; aumento do número de fagócitos na região; vasodilatação;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
Questionário

7. O sistema de complemento...
a. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária específica.
b. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária não
específica.
c. é um conjunto de proteínas que atuam de forma específica na presença
do seu antigénio.
d. é um conjunto de proteínas que podem provocar a lise bacteriana.
e. é um conjunto de proteínas que são produzidas no baço.

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