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psicopato
logia
Anna Paula
Bezerra
Do diagnóstico em
psicanálise

A ex-sistência do analista
vincula uma ética própria
Psicoterapias x psicanálise
A psicanálise recebe as mesmas demandas suscitadas
pelos sintomas e sofrimentos produzidos pelo mal-estar
da cultura
Lacan: “a psicanálise é uma psicoterapia, mas não como
as outras”
Dois aspectos indissociáveis:
1. Epistêmico: exploração do inconsciente
2. Terapêutica: modificação nos sintomas
• A psicanálise
Psicoterapias x cuida do sintoma
psicanálise por meio da
exploração do
inconsciente
• A ética da
psicanálise
Um século de diagnóstico na
psicanálise
Os sintomas mudam conforme o contexto de discurso,
que é histórico
Freud inaugura uma teoria psicanalítica própria,
diferente das teorias psiquiátricasNosografia
própria
Teoria
A clínica psicanalítica suposta por Freud
própria
Michel Foucault – O nascimento da clínica: “a atividade
diagnostica é fazer um caso singular entrar em uma
espécie geral”
Medicina do visível – o olhar clínico
Sintomatologia do Outro, estabelecida pelo médico
Procura-se os traços de uma doença, não de um sujeito
O sintoma que pode ser tratado, em uma perspectiva
psicanalítica, é necessariamente autodiagnosticado
Demanda de entrada x questão sinto-mal
O sintoma só é tratável quando em transferência
O que é sintoma na clínica descritiva não se denomina
sintoma na clínica psicanalítica
“é preciso esquecer tudo o que se sabe para abordar
cada caso como se fosse o primeiro”
Em princípio, Freud retomou as categorias
psiquiátricas, de quem era contemporâneo
Charcot, Bleuler, Kraepelin são nomes clássicos que
foram revisitados pela psicanálise
Esquizofrenia, paranóia, histeria, obsessão, fobia...
Freud partiu da neurose, Lacan da psicose
A especificidade da psicanálise é uma só: mapear a
incidência do Ics em cada um dos sintomas
Junção entre teoria e prática
só pode ser realizada no
exercício permanente da
clínica, onde os
Diagnóstico pressupostos teóricos que a
fundamentam podem ser
em postos à prova
Pressupostos:
psicanálise metapsicologia/conceitos
fundamentais: inconsciente,
pulsão, transferência e
repetição
DSM – DSM – DSM – DSM –
DSM – I
II III IV V
1952
1968 1980 2000 2013
128
193 228 383 541
transtor
transtor transtor transtor transtor
nos
nos nos nos nos
132
119 494 943 947
páginas
páginas páginas páginas páginas
O diagnóstico em
freud
A histeria
A hipnose
A catarse
A interpretação dos sonhos
“a Psicanálise nos advertiu a abandonarmos a
infecunda oposição entre fatores externos e internos,
entre destino e constituição, e nos ensinou a
encontrar a causação do adoecimento neurótico
regularmente em uma determinada situação psíquica
que pode se produzir por diversos caminhos” (Luto e
melancolia, 1917)
Estruturas clínicas
Neurose
Psicose
Perversão
1ª tópica do aparelho psíquico
2ª tópica do
aparelho
psíquico
O diagnóstico em lacan
• O saber clínico orienta a ação
• O inconsciente é estruturado
como uma linguagem: há leis que
regulam o psiquismo
• Cálculo que implique o
incalculável
• A predicação do diagnóstico é
violenta: todo significante faz
injúria ao sujeito
• As categorias diagnósticas
implicam relações éticas

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