Você está na página 1de 15

ASSESSORIA DE

IMPRENSA

Formador(a): Sónia Costa


OBJETIVOS GERAIS
No final deste curso o e-formando deverá ser capaz de:

OBJETIVOS GERAIS MÓDULO 5:

a) Negociação entre assessor e jornalista;


b) Modelos teóricos;
c) On the record, on the background;
d) On deep background;
e) Off the record;
f) O segredo;

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
NEGOCIAÇÃO ENTRE ASSESSOR E JORNALISTA

“Jornalistas e relações públicas são, geneticamente, diferentes. Mas, como ensina a ciência
moderna, o comportamento tem também, uma componente ambiental e o mercado ajuda a
reforçar os traços que já estão potencialmente presentes no seu DNA. É fundamental
inclusive destacar que as escolas de comunicação, fragmentadas em cursos específicos
(Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV, Editoração, etc.),
mais uma herança dos chamados “anos de chumbo”, estimulam esta separação e maximizam
os preconceitos e estereótipos (“jornalista é pentelho, vê chifre em cavalo”, “relações
públicas é pelego, almofadinha”).
(Bueno, 2004:30)

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
NEGOCIAÇÃO ENTRE ASSESSOR E JORNALISTA

“Jornalista representa e defende os interesses dos seus leitores. Escuta a comunidade,


investiga, confronta, analisa e publica. O assessor de imprensa trabalha os interesses
dos clientes”
(Nucci, 1992:1-3)

O assessor de imprensa pode ter como definição aquele que gere a imagem de um
determinado agente, efetivando, a forma através da qual os atos do assessorado serão
cobertos ou oferecendo conselhos acerca de como reagir a determinada cobertura.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
NEGOCIAÇÃO ENTRE ASSESSOR E JORNALISTA

Tendo como exemplo o mercado de trabalho, nota-se a igualdade nos hábitos de ambas as
profissões. Assim, o assessor de imprensa, como o jornalista, cumprem o trabalho de
investigar informações diariamente. Além de estarem sempre a produzir conteúdos para
divulgar (se possível) diariamente.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
NEGOCIAÇÃO ENTRE ASSESSOR E JORNALISTA

https://www.comunique-se.com.br/blog/afinal-assessor-de-imprensa-e-jornalista/

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
ON THE RECORD, ON THE BACKGROUND

On the record: Quando se fala on the record, tudo o se que diz a um jornalista pode ser
utlizado. Informações “não autorizadas para divulgação” são informações on the record
que não podem ser divulgadas até determinado dia e horário, conforme explicito pela
pessoa que as transmite.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
ON THE RECORD, ON THE BACKGROUND

On background. (sem identificação da fonte). Quando se diz a um jornalista que


o que dizemos não tem identificação da fonte, o mesmo pode publicar o que se
diz, mas não nos pode atribuir por nome ou cargo.

O jornalista atribui assim as nossas declarações a uma identificação previamente


combinada, como “ através de uma fonte próxima”, “uma fonte bem informada”.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
ON DEEP BACKGROUND

On deep background. (sem nenhuma identificação da fonte). Quando se diz ao jornalista


antes da entrevista que vamos falar sem saber de onde vem a informação, o mesmo pode
usar essa mesma informação, mas sem fazer nenhuma referência onde obteve as
informações.
Qualquer coisa que dizemos na entrevista pode ser usada, mas sem atribuição da fonte.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
OFF THE RECORD

Off the record. Quando se fala em off the record, estamos a dar informações ao jornalistas
apenas para terem conhecimento de algo, e as informações que damos não podem ser usadas
nem publicadas pelo mesmo.

O que esperamos é que o jornalista não tente obter confirmação oficial, cruzando a
informação obtida off the record com outras fontes.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O SEGREDO

 ”O segredo profissional define-se como a proibição de revelar factos ou acontecimentos


de que se teve conhecimento ou que foram confiados em razão e no exercício de uma
atividade profissional. Consubstancia-se o mesmo, em termos genéricos, na reserva de que
todo o indivíduo deve guardar dos factos conhecidos no desempenho das suas funções, ou
como consequência do seu exercício, em relação a factos que lhe incumbe ocultar, quer
porque o segredo lhe é pedido, quer porque ele é inerente à própria natureza do serviço ou
à sua profissão. O segredo profissional é, assim, o atributo correlativo indispensável de
todas as profissões que assentam numa relação de confiança. A confidencialidade tem no
plano jurídico vários tipos de aplicação, pressupondo cada uma delas uma razão
específica.” http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b
5f003fa814/419c71a453f271a98025789600528ea9?OpenDocument

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O SEGREDO

“O direito ao sigilo das fontes jornalísticas pode definir-se como faculdade do jornalista não
identificar os seus informadores, quando se comprometa a respeitar a sua confidencialidade,
e a não dar acesso aos suportes de informação conducentes à sua revelação. Tal direito está
diretamente ligado com o exercício de um jornalismo activo, de investigação, que implica o
direito ao sigilo profissional, ou seja, a não obrigação de revelação das fontes de captação
de notícias, venham elas donde vierem, a faculdade de procurar obter para divulgar factos
ocultos ou silenciados, mesmo que desagradáveis para terceiros, sem receio de vir a ser
sancionável, por qualquer meio, por não revelar quem lhe transmitiu a informação em
causa.”
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b
5f003fa814/419c71a453f271a98025789600528ea9?OpenDocument

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O SEGREDO

“O sigilo profissional do jornalista é uma garantia institucional. Não é um privilégio do


jornalista, pois o que está verdadeiramente no cerne é a liberdade de imprensa, em
sentido amplo. Consequentemente, o mesmo não se desenha no âmbito de uma relação
sinalagmática, assente na confiança mútua e no ónus profissional, mas numa relação
triangular: fonte, jornalista e sociedade. A proteção da fonte, mediante o direito do
jornalista ao sigilo, justifica-se pelo interesse público da liberdade de informar,
elemento considerado essencial numa sociedade democrática.”

http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b
5f003fa814/419c71a453f271a98025789600528ea9?OpenDocument

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O SEGREDO

“O direito ao segredo não é concebido, em Portugal, em termos absolutos, mas


apenas como um direito relativo, na medida em que sofre um enquadramento que
admite a obrigação jurídica da sua quebra em certas situações, embora de natureza
excepcional e por imposição jurisdicional, por sua iniciativa ou de investigação
criminal.”

http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b
5f003fa814/419c71a453f271a98025789600528ea9?OpenDocument

ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
O SEGREDO

“A quebra do segredo profissional por decisão do tribunal superior e perante a decisão de


legitimidade da recusa está dependente de um juízo de ponderação em que se equaciona,
por um lado, a fratura no princípio de confiança que representa a quebra do segredo e,
por outro lado, a prevalência do interesse preponderante representada pela circunstância
de a mesma quebra ser imprescindível para a descoberta da verdade, a gravidade do
crime e a necessidade de proteção de bens jurídicos.”

http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b
5f003fa814/419c71a453f271a98025789600528ea9?OpenDocument

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Você também pode gostar