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ENDOCARDITE INFECCIOSA
• Os sintomas mais comuns são: febre (80-85% dos casos), calafrios, sopro
cardíaco, em geral, regurgitante.
• Outros: anorexia, sudorese, perda de peso, dispneia, tosse, náuseas e vômitos,
artragias e mialgias. Nas manifestações periféricas, petéquias, hemorragias
subungueais, nódulos de Osler, lesões de Janeway, manchas de Roth.
• Sintomas de embolias sistêmicas em SNC (sintomas neurológicos focais,
tontura, cefaleia), artérias mesentéricas.
• ICC e IRA (glomerulonefrite mediada por imunocomplexos)
EXAMES COMPLEMENTARES
MAIORES: MENORES:
• Isolamento de agente típicos em • Fator predisponente (drogas EV
2 hemoculturas distintas ou doença cardiovascular) 2 critérios maiores
• Microrganismo compatível • Febre > 38º OU
isolado em hemoculturas • Fenômenos vasculares e 1 critério maior + 3
persistentemente positivas imunológicos menores
• Única cultura ou sorologia • Hemocultura positiva que não OU
positiva para Coxiella burnetti preencha critério maior 5 critérios menores
• Nova regurgitação valvar
• Ecocardio com evidência de
endocardite infecciosa
TRATAMENTO CLÍNICO
• A contagem dos dias de tratamento de ATB deve ser iniciada a partir do 1º dia
em que as hemoculturas vem negativas. Dois pares de hemoculturas devem ser
obtidos a cada dois dias até a resolução da infecção.
• Para endocardite de valva nativa que são submetidos a troca valvar: se a cultura
do material ressecado for positiva, é recomendado início de novo ciclo de ATB
após cirurgia.
• O tratamento deve ser direcionado para o organismo isolado nas hemoculturas.
• Fungos: Candida e Aspergillus spp predominam e são responsáveis pela
mortalidade > 50%. Usa-se anfotericina lipossomal e intervenção cirúrgica.
ANTIBIÓTICOS MAIS UTILIZADOS