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Os Sujeitos de

Direito Internacional

Fátima Castro Moreira


fcmoreira@upt.pt

IMP.GE.086.1
Direito Internacional Público Universal e Regional

Declaração Universal dos Direitos Humanos


Universal Declaration of Human Rights
Déclaration Universelle des Droits de l’Homme
Declaración Universal de Derechos Humanos

Convenção Europeia dos Direitos do Homem (Convenção de Salvaguarda


dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais)
Convention européenne des droits de l’homme
The European Convention on Human Rights
(Convenio Europeo de Derechos Humanos)

Soft law, hard law e legal guarantism

IMP.GE.086.1
Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas

Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual

Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP

IMP.GE.086.1
Definição de Sujeitos de DIP

Aqueles que são dotados de capacidade de ter


direitos e obrigações reconhecidos pelo direito
internacional. O Ser individual ou coletivo a quem o
direito internacional atribui competência para ter
deveres e direitos internacionais.

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Relevância do Estado

Até séc. XIX – XX: Apenas os Estados podem ser sujeitos


de DIP

1.ª fase) únicos sujeitos de DIP

2.ª fase) sujeitos originários ou primários por contraposição


aos sujeitos secundários

Titular de todos os direitos e deveres internacionais

Estado precede o DIP

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Teorias
Teoria Clássica

Teoria Individualista

Teoria Heteropersonalista

Classificação dos Sujeitos

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Teoria clássica

Soberania inerente aos Estados

Apenas os Estados são sujeitos de DIP

Crítica:
OI vieram alterar soberania afeta aos Estados
OI são dotadas de autonomia e capacidade de agir
O próprio indíviduo pode ser – em situações limitadas– sujeito de
DIP

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Teoria individualista

Sociedade internacional constituída por indivíduos aos quais o


DIP se aplica diretamente

Indivíduos são verdadeiros sujeitos de DIP

Crítica:
Muitas normas têm por destinatário indivíduo, mas – por regra -
cabe ao Estado a sua tutela e a obrigação de o fazer respeitar as
normas de DIP.

**Tendência atual: transformar o indivíduo em sujeito direto e


imediato de normas de DIP mas continua a ser um sujeito
derivado e menor de DIP.

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Teoria heteropersonalista

Reconhece Estado, Organizações Internacionais e indivíduo


como sujeitos de DIP.

Hierarquia:
Estados e OI’s como principais atores de DIP

Indivíduo tem-se afirmado como pessoa jurídica internacional

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Estados

TIJ: um Estado possui na sua totalidade, os


direitos e deveres internacionalmente
reconhecidos pelo direito internacional

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Do modelo de Vestefália à atualidade

Soberania estatal e estado-nação = equilíbrio de


poderes

Caraterísticas: soberania, igualdade jurídica entre Estados,


territorialidade e não ingerência

Modernidade
1945 (51) atualmente (+200)

Evolução do modelo de Vestefália

Elementos de manifestação de estadualidade

Estado responde pelo seu aparelho, mas não pelas


condutas dos seus indivíduos
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População permanente

Entidades territoriais agregados por indivíduos.

Não é possível conceber Estado sem uma população

a)Vínculo de nacionalidade
b)Habitantes nacionais e estrangeiros submetidos à ordem jurídica
estadual

População permanente é requisite essencial.


Ex.: rochedo desabitado

Ainda assim: indivíduo é considerado element do Estado colhendo


pouca relevãncia como sujeito de DIP

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População permanente

Poderemos ter um Estado nómada?

Caso do Saara Ocidental (território de Marrocos)

Para que conceito de população esteja preenchido, esta tem de ser


permanente, ou seja, tem de ser fixa a um determinado território.
(espaço físico que contribui para a configuração do Estado)

Abrange todos aqueles que habitam num determinado espaço.

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Território definido

Estados são formações territoriais


Não há Estado sem território
A perda total do território estatal tem como consequência o
desaparecimento do Estado

Núcleo mínimo considerado como território estadual


Podem existir Estados sem fronteira estabelecida face aos seus
vizinhos

Território abrange: território terrestre, território aéreo e território


marítimo.

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Território definido

território terrestre:

Terras emersas
Águas interiores
Cursos de água internacionais que
acompanham ou atravessam o território
terrestre.

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Território definido

território aéreo
Espaço sobrejacente ao território terrestre e ao Mar Territorial

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Território definido

território marítimo: Mar Territorial (soberania), ZEE e Plataforma Continental (jurisdição)

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Território definido

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Território definido

Estado exerce poderes exclusivos sobre o território.

Att. CNUDM

Soberania territorial: plenitude, exclusividade e inviolabilidade

Relevãncia das Fronteiras (delineação, delimitação, demarcação) e


sua delimitação por via convencional ou jurisdicional.

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governo

Estado como território submetido a uma autoridade que assegura


com mínimo de estabilidade as forças sociais de determinada
sociedade.

** princípio da autodeterminação dos povos

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Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas

Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual

Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP

IMP.GE.086.1
Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas

Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual

Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP

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Antecedentes Históricos

28 de junho de 1919 24 de outubro de 1945


(44 Estados) (51 Estados)

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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos

24 de outubro de 1945
(51 Estados)

IMP.GE.086.1
Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos

14 de novembro de 2018
(193 Estados)
IMP.GE.086.1
Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos

IMP.GE.086.1
Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos

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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos

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Créditos: reuters
Outras Organizações Internacionais

IMP.GE.086.1
Créditos: albumwar2.com
A CEDH e o TEDH (intérprete)

05.05.1949 – Conselho da Europa

04.11.1950 – 03.09.1953 – CEDH


59 artigos

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Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
1952

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Definição de Organização Internacional

Virally:

“an association of States established by agreement


among its members and possessing a permanent
system or set of organs, whose task it is to pursue
objetives of common interest by means of
cooperation among its members”

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Créditos: albumwar2.com
Definição de Organização Internacional

Correntes:

Realista

Racional

Funcional

Radical

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Definição de Organização Internacional

Correntes Realista – Guerra Fria

Conservadora

História repetitiva

Estado como sujeito dominante

OI como locais de encontro entre Estados


(conferencias)

Conferências podem ser formalizadas por tratados

Um tratado constitui um contrato voluntário entre


Estados, que dele dispõem.
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Definição de Organização Internacional

Correntes Realista – Guerra Fria

Como justificar autorização Guerra do Golfo 91?

Como justificar autorização EUA – Somália 92

Como justificar intervenção militar da Nato na


Guerra do Kosovo 99?

Corrente passou a não ser a mais dominante

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Definição de Organização Internacional

Correntes Racional – Pós Guerra Fria

Liberal

História evolui

Varios potenciais sujeitos de DIP

Organizações podem governar Estados

O Tratado que as constitui é uma verdadeira


constituição (rule of law e não política)

IMP.GE.086.1
Definição de Organização Internacional

Correntes Racional – Pós Guerra Fria

Governantes dos Estados:


-querem governar os “seus” Estados
-não querem ceder autoridade a uma organização
supra-nacional
-Mas pode haver convergência de interesses em
criar OI que se autonomize e não esteja sob alçada
dos Estados
-Estados são conjunto de indivíduos
-OI são dirigidas por indivíduos

IMP.GE.086.1
Definição de Organização Internacional

Corrente Funcional

Liberal

História demonstra evolução OI

OI aparecem para realizar funções específicas

OI’s – cooperação entre sujeitos de DIP (Estados,


OI, grupos e indivíduos)

Objetivos e competências das OI’s (comunidade


internacional) são extremamente relevantes e já não
existem apenas para criar tratados
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Definição de Organização Internacional

Corrente Radical (revolucionária) – Marxismo

Revolucionária

História promove desigualdades, não é equitativa

Sujeitos de DIP e Atores internacionais reforçam a


desigualdade

OI são hierárquicas e dominam os Estados mais


fracos

OI são regulamentadas por regras mas dominadas


por orientação política
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E as NU?

AGNU - resoluções

CSNU - resoluções

Separação de poderes – rule of law

Concentração de poderes no CSNU

Direito de Veto - Paralização do CSNU (Guerra Fria, outras


Guerras)

IMP.GE.086.1
Organizações Internacionais como sujeito DiP

1.º Ou consideramos como sujeitos de DIP ou não consideramos


Não é possível considerar apenas a personalidade per se

2.º A mera personalidade não configura transmissão de direitos e


deveres

3.º Personalidade acompanhada de deveres de sujeito de DIP

4.º Privilégios e imunidades das pessoas ao serviço das OI’s

O caso da Reparação por danos ao serviço das NU

IMP.GE.086.1
Doutrina

OI tem poderes atribuídos por Estados Fundadores

Natureza jurídica da OI

IMP.GE.086.1
Créditos: mapsofworld.com
Porque surgem as Organizações Internacionais?

Necessidade

-Integração política

-Integração não institucional, jurídica ou


informal

IMP.GE.86.0
Acto Contitutivo

Proclama constituição OI

Regras Funcionamento

IMP.GE.86.0
TIJ *

Parecer dos danos sofridos ao serviço das


Nações Unidas, 1949

(OI + Teoria das Competências Implícitas)

IMP.GE.86.0
a]ssim, para averiguar se uma organização
internacional tem ou não personalidade haverá
que recorrer ao seu acto de constituição e
examinar se dele decorrem poderes e deveres
próprios, e se a organização é susceptível de emitir
manifestações de vontade que lhe sejam
juridicamente imputáveis, e não aos Estados
membros

IMP.GE.86.0 Gonçalves Pereira


Atribuição de competências pelos Estados

Nações Unidas – Carta das Nações Unidas


Assembleia Geral das Nações Unidas –
Artigos 10.º a 17.º
Conselho de Segurança das Nações Unidas –
Artigos 24.º a 26.º, Cap. VI e Cap VII
Conselho Económico e Social – Artigos 62.º a
66.º
Conselho de Tutela – Artigos 87 a 88
Secretariado

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Divisão interna de competências

Nações Unidas – Carta das Nações Unidas


Assembleia Geral das Nações Unidas
Conselho de Segurança das Nações Unidas

Os Pareceres Consultivos
-Condições de Admissibilidade dos Estados nos termos do Art.º 4.º CNU (1948)

- Competências da AG relativamente à admissão de um Estado às NU (1950)

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PARTICIPAÇÃO

Membros de Capacidade Plena (E)

Membros Associados (T)

Membros Parciais (S)

Membros Filiados (ONG)

Membros Observadores (E, S)

Membros Estatuto Consultivo (ONG)


IMP.GE.86.0
CVDT 69
CVDT 86

Carta das Nações Unidas


ETIJ

IMP.GE.86.0
Carta das Nações Unidas
ETIJ

IMP.GE.86.0
Atribuição de competências pelos Estados

Competências atribuídas expressamente

Competências implícitas ou competências


inerentes
Caso Tadic
Danos sofridos ao serviço das NU (1942)
Certas despesas das NU (1962)

Competências inerentes: Não há como negar


a OI com personalidade internacional que
tome todas as medidas necessárias para o
cumprimento dos poderes que lhe foram
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atribuídos.
Atribuição de competências pelos Estados – Caso Tadic

-violação de normas do Direito Internacional Humanitário durante o conflito


na Ex-Iugoslávia.
-Dusko Tadic foi preso em 1994, na Alemanha, acusado de crimes contra a
humanidade, grave desrespeito às convenções de Genebra e violações aos
costumes da guerra.
-A defesa argumentou que o Tribunal Penal Internacional ad hoc, criado para
julgar o caso, não tinha legitimidade de jurisdição e havia sido criado
ilegalmente por meio do Conselho de Segurança da ONU.
-Confirmou-se a legalidade da criação do tribunal ad hoc pelo CS e ficou
estabelecido que a jurisdição do Tribunal seria válida para os crimes
cometidos mesmo em se tratando de um conflito armado majoritariamente
interno.
-Tadic foi condenado pelo Tribunal, em decisão que fortaleceu a noção de jus
cogens no direito internacional.
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Atribuição de competências pelos Estados – Caso Danos sofridos
ao serviço das NU

-assassinato do diplomata sueco Folke Bernadotte em Jerusalém, em 1948,


onde atuava como mediador da Organização das Nações Unidas.
-TIJ reconhece à ONU o direito de formular reclamações internacionais contra
o governo de outros Estados com o intuito de receber reparação por danos.
-Reconhece personalidade jurídica internacional à ONU
-Ao garantir o direito da ONU de solicitar reparação, o TIJ estabeleceu
superioridade da proteção funcional, proporcionada pelo exercício de sua
função na ONU, em relação à proteção diplomática, que seria garantida pela
Suécia.
-Define a teoria dos poderes implícitos

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Atribuição de competências pelos Estados – Caso Certas
Despesas

- operações de paz da ONU contestadas por membros do Conselho de


Segurança: no Congo, com oposição da França; e no Oriente Médio, com
oposição do Reino Unido e da URSS.
-Estados contrários às operações de paz, por questões políticas, questionam
a autoridade da ONU para a realização de tais missões e recusam-se a
participar do orçamento.
-parecer consultivo solicitado deveria analisar a autoridade da ONU para
empreender tais ações e a autorização de gastos por Resoluções da
Assembleia Geral das Nações Unidas relativas a operações militares,
aprovadas no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral, entendidas
como “despesas da organização”.

TIJ aceitou a legalidade das operações de paz, previstas nos capítulos VI e


VII da Carta da ONU, assegurou assim o poder implícito da organização para
realizar tais operações e estabeleceu que as despesas deveriam ser divididas
entre os Estados-membro.

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Proibição de ingerência

Art.º 2.º, n.º 7


Nenhuma disposição da presente Carta autorizará as Nações Unidas a
intervir em assuntos que dependam essencialmente da jurisdição
interna de qualquer Estado, ou obrigará os membros a submeterem
tais assuntos a uma solução, nos termos da presente Carta; este
princípio, porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas
constantes do capítulo VII

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Proibição de ingerência

Art.º 41
O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem
envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para
tornar efectivas as suas decisões e poderá instar os membros das
Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a
interrupção completa ou parcial das relações económicas, dos meios
de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos,
radioeléctricos, ou de outra qualquer espécie, e o rompimento das
relações diplomáticas.

IMP.GE.086.1
Proibição de ingerência

Art.º 42
Se o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no
artigo 41 seriam ou demonstraram ser inadequadas, poderá levar a
efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a acção que
julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança
internacionais. Tal acção poderá compreender demonstrações,
bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou
terrestres dos membros das Nações Unidas.

IMP.GE.086.1
Proibição de ingerência

I Guerra do Iraque (1990) ?

Combate ao Terrorismo (11/09/2001) ?

OI: “Serva dos Estados” ou “Senhora dos Estados”?

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Art.º 2, n.º 1 Carta das Nações Unidas

Princípio da igualdade soberana

A organização é baseada no princípio da igualdade soberana


dos seus membros.

Estatuto de membro de OI

Soberania e Liberdade de atuação

Compromisso com OI

Parte de outro sujeito de DIP

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Adesão
OI universais, regionais, língua, etc

Sociedade (Liga) das Nações
1.ª grande tentativa 1919
*EUA

ONU

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ONU
Membros originários
Os membros originários das Nações Unidas serão os Estados que, tendo participado na
Conferência das Nações Unidas sobre a Organização Internacional, realizada em São
Francisco, ou, tendo assinado previamente a Declaração das Nações Unidas, de 1 de
Janeiro de 1942, assinaram a presente Carta e a ratificaram, de acordo com o artigo 110.
(art.º 3.º CNU)

Outros membros
1 - A admissão como membro das Nações Unidas fica aberta a todos os outros Estados
amantes da paz que aceitarem as obrigações contidas na presente carta e que, a juízo da
Organização, estiverem aptos e dispostos a cumprir tais obrigações. (art.º 4.º CNU)

IMP.GE.86.0
Art.º 4.º, n.º 2 CNU

A admissão de qualquer desses Estados como membros das Nações


Unidas será efectuada por decisão da Assembleia Geral, mediante
recomendação do Conselho de Segurança.

1945: 51 Estados membros


1989: 159 Estados membros
Pós guerra-fria: 191 Estados membros (ex-URSS, ex-Jugoslávia);
(Namibia, 2 Coreias, Eritreia, República Checa e Eslováquia); (Micronésia,
Andorra e Timor Leste)
2002: Adesão da Suíça – verdadeiro estatuto de OI universal

IMP.GE.086.1
UE – ONU

ONU: ”aberta a todos os Estados”

UE: “aberta a Estados democráticos, amantes da paz, ...”

UE – Liga Árabe

LA: “Qualquer Estado árabe independente”

UE: “aberta a Estados democráticos, amantes da paz, ...”

* Palestina (aderiu em 1976) – abertura de OI’s a não


sujeitos de DIP
IMP.GE.086.1
OI como parte de outra OI

UE
Organização Mundial do Comércio

FAO (altera estatuto de membro para acomodar nações e


organizações económicas regionais)

Regra: Apenas sujeitos de DIP podem ser membros de OI

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Saída
(auto-exclusão, suspensão e expulsão)
Sociedade das Nações
Art.º 1/3: qualquer Estado-membro da SN tem o direito de sair da
mesma, dois anos após a notificação da sua intenção, desde que tenha
as suas obrigações em dia
* Saída de 16 Estados (1924-1940)

Nações Unidas
Não existe qualquer disposição semelhante
* Indonésia: 1965 (Malásia CSNU)

IMP.GE.086.1
Saída
(auto-exclusão, suspensão e expulsão)

Nações Unidas
Não existe qualquer disposição semelhante

Se Estados têm soberania para aderirem às NU então também têm
soberania para se auto-excluírem da mesma

Mas: trabalhos preparatórios demonstram o contrário. A saída apenas


pode ser permitida em circunstâncias excecionais.

*rebus sic stantibus

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Saída
(suspensão e expulsão)

Sociedade das Nações


URSS (1939), por ato de agressão (Finlândia)

Banco Mundial
Checoslováquia (1954), não pagamento das quotas

OAS – Organização dos Estados Americanos


Cuba (1962)

* África do Sul e apartheid

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Nunca foi usado

Saída
(suspensão e expulsão)

ONU
Art.º 6: O membro das Nações Unidas que houver violado
persistentemente os princípios contidos na presente Carta poderá ser
expulso da Organização pela Assembleia Geral mediante
recomendação do Conselho de Segurança.

Nunca foi usado (tentativas: África do Sul)

IMP.GE.086.1
Saída
(suspensão e expulsão)
do
ONU
Art.º 5: O membro das Nações Unidas contra o qual for levada a efeito
qualquer acção preventiva ou coercitiva por parte do Conselho de
Segurança poderá ser suspenso do exercício dos direitos e privilégios
de membro pela Assembleia Geral, mediante recomendação do
Conselho de Segurança. O exercício desses direitos e privilégios
poderá ser restabelecido pelo Conselho de Segurança.

África do Sul, Jugoslávia (1992)

Jugoslávia (Sérvia e Montenegro) ⌿ URSS (Rússia)

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Representação

do
Prova
Credenciais apresentadas por delegados (carta de Chefe de Estado,
Governo ou MNE) ao Comité de Credenciais das NU

•Comité já recusou as credenciais (África do Sul, China, Cambodja,


Afeganistão)
•Rússia

IMP.GE.086.1
Representação

do Prova
SGNU Lie
“It is submitted that the proper principle can be derived by analogy from Article
4 of the Charter. This article requires that an applicant for membership must be
able and willing to carry out the obligations of membership. The obligations of
membership can be carried out only by governments which in fact possess the
power to do so. Where a revolutionary government presents itself as
representing a State, in rivalry to na existing government, the question at issue
should be which of the two governments in fact is in position to employ the
resources and direct the people of the State in fulfilment of the obligations of
memebership. In essence, this means an enquiry as to whether the new
government exercises effective authority within the territory of the State and
is habitually obeyed by the bulk of the population”.
IMP.GE.086.1
Estrutura

O único meio de conferir uma proteção completa ao princípio da igualdade


soberana dos Estados resulta do facto de um Estado-membro não poder impedir
uma Organização Internacional de tomar as decisões ou de agir contra a sua
vontade e interesses.

Nigel D. White

IMP.GE.086.1
Estrutura

Reflete a vontade das partes

ONU – Conselho de Segurança

•Tribunais criminais Ex-Jugoslávia, Ruanda


•Administração internacional nos territórios de Timor Leste e Kosovo
•Decisão de garantir imunidade de jurisdição do TPI às forças de paz
das NU, cujos Estados não fossem parte do Estatuto de Roma? (2002)

IMP.GE.086.1
Em conclusão:

1) Estados são os membros dominantes das OI


2) A sua adesão deriva do princípio da igualdade soberana
3) Não tem sido aceite que Estado se possa desvincular da OI, se tal não
estiver previsto nos Estatutos da mesma.
4) Estado pode ser expulso ou suspenso de OI se os seus Estatutos o previrem
5) Mesmo quando não houver essa previsibilidade a prática leva a aceitar que
tal seja possível
6) A composição do CSNU pode ser encarada (sem prejuízo da sua
necessidade funcional) como reflexo da existência de Estados mais
poderosos que outros que impõem a sua visão mesmo que sob a capa da
igualdade soberana dos Estados (cit. Nigel D. White)

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Sociedade das Nações – unanimidade

Nações Unidas
Art.º 27 CNU: 1 - Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto. 2 - As
decisões do Conselho de Segurança, em questões de procedimento, serão
tomadas por um voto afirmativo de nove membros. 3 - As decisões do
Conselho de Segurança sobre quaisquer outros assuntos serão tomadas por
voto favorável de nove membros, incluindo os votos de todos os membros
permanentes, ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos
termos do capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa
controvérsia se absterá de votar.

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Sociedade das Nações – unanimidade


Nações Unidas
Art.º 18 CNU: 1 - Cada membro da Assembleia Geral terá um voto. 2 - As
decisões da Assembleia Geral sobre questões importantes serão tomadas por
maioria de dois terços dos membros presentes e votantes. Essas questões
compreenderão: as recomendações relativas à manutenção da paz e da
segurança internacionais, a eleição dos membros não permanentes do
Conselho de Segurança, a eleição dos membros do Conselho Económico e
Social, a eleição dos membros do Conselho de Tutela de acordo com o n.o 1,
alínea c), do artigo 86, a admissão de novos membros das Nações Unidas, a
suspensão dos direitos e privilégios de membros, a expulsão de membros, as
questões referentes ao funcionamento do regime de tutela e questões
orçamentais. 3 - As decisões sobre outras questões, inclusive a determinação
de categorias adicionais de assuntos a serem debatidos por maioria de dois
terços, serão tomadas por maioria dos membros presentes e votantes.

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Votação e igualdade soberana

Unanimidade e Consenso:

Tomada de decisões sem votação e sem abstenção


Ex.: WTO
*Apesar da maioria das OI’s formalmente adotar a votação por maioria, o
objetivo é sempre o de obter o consenso. IIICNUDM.
“Consensus is stongly influenced by the legal rules on voting. Whan unanimity is
required, decisions can only be made by consensos. All Members have the right
of veto, and no concession needs to be made. When majority voting is possible,
Members may prefer to cooperate in reaching consensos on a proposal which
they dislike, in order to avoid a majority decision on a proposal which they find
still more objectionable. The risk of being out-voted may encourage stubborn
Members to compromisse. Furthermore, concessions made in order to reach
consensos can be more easily defended at home when the alternative is being
out-voted. Consensus, therefore, can be more easily obtained in organizations
which do not require unanimity.” (Schermers)
IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Maioria:

AGNU – Art.º 18

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Sociedade das Nações – unanimidade


Nações Unidas
Art.º 18 CNU: 1 - Cada membro da Assembleia Geral terá um voto. 2 - As
decisões da Assembleia Geral sobre questões importantes serão tomadas por
maioria de dois terços dos membros presentes e votantes. Essas questões
compreenderão: as recomendações relativas à manutenção da paz e da
segurança internacionais, a eleição dos membros não permanentes do
Conselho de Segurança, a eleição dos membros do Conselho Económico e
Social, a eleição dos membros do Conselho de Tutela de acordo com o n.o 1,
alínea c), do artigo 86, a admissão de novos membros das Nações Unidas, a
suspensão dos direitos e privilégios de membros, a expulsão de membros, as
questões referentes ao funcionamento do regime de tutela e questões
orçamentais. 3 - As decisões sobre outras questões, inclusive a determinação
de categorias adicionais de assuntos a serem debatidos por maioria de dois
terços, serão tomadas por maioria dos membros presentes e votantes.

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Maioria

Nações Unidas
Art.º 18 CNU: questões importantes

-Manutenção da paz e segurança internacionais


-Eleição dos membros não permanentes do CS
-Eleição dos membros do CES
-Eleição dos membros do CT
-Admissão de novos membros das NU
-Suspensão dos direitos e privilégios dos membros
-Expulsão de membros
-Funcionamento do regime de tutela
-Questões orçamentais

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Maioria

Res. 1514, de 14 de dezembro de 1960 (autodeterminação dos povos)

Sem votos contra mas com 9 abstenções

Res. 1803, de 14 de dezembro de 1962 (soberania permanente sobre RN)

1 voto (França) contra e 13 Estados que se abstiveram


•Caso Texaco v Líbia

Res. 2131, de 21 de dezembro de 1965 (Não intervenção)


Res. 2625, de 24 de outubro de 1970 ( Relações de Amizade)
Res. 3314, de 14 de dezembro de 1974 (Agressão)
•Caso Nicarágua v EUA

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* EUA 22%, Japão e Alemanha (2.º e 4.º)
Votação e igualdade soberana

Voto ponderado

Alguns Estados tem mais votos ou um voto com mais peso que outros

FMI e Banco Mundial

-Intervenções muito concretas


-Necessidade de financiamento
-Empréstimos e assistência económica a Estados em dificuldade económica

*Banco Mundial: decisões e direção sujeitas ao montante de contribuições


* FMI: EUA 17,14% - maiores empréstimos, mais direitos (SDR), mais votos.
Japão, Alemanha, França e Reino Unido (+EUA: 40%). Raramente existem
decisões que não sejam tomadas por cosenso.

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Veto

Veto de jure: P5 (Fórmula de Yalta). Duplo veto.

As decisões do Conselho de Segurança sobre quaisquer outros assuntos serão


tomadas por voto favorável de nove membros, incluindo os votos de todos os
membros permanentes

*Guerra Fria – Interpretação – Abstenção não corresponde ao exercício do


direito de veto.

Veto de facto: Unanimidade

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Veto

Nações Unidas
Art.º 27 CNU: 1 - Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto. 2 - As
decisões do Conselho de Segurança, em questões de procedimento, serão
tomadas por um voto afirmativo de nove membros. 3 - As decisões do Conselho
de Segurança sobre quaisquer outros assuntos serão tomadas por voto
favorável de nove membros, incluindo os votos de todos os membros
permanentes, ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos
termos do capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa
controvérsia se absterá de votar.

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Votação e igualdade soberana

Veto ⌿ abstenção

Caso Namíbia - TIJ

África do Sul: Resoluções do CSNU foram adotadas contra o Art.º 27.º, n.º 3,
porque existiram 2 abstenções de membros-permanentes.

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Votação e igualdade soberana

Veto ⌿ abstenção

Caso Iraque

Res. 678, Novembro 1990: Autoriza uso da força contra o Iraque

Abstenção da China

Uso continuado

Uso da força contra Iraque, em 2003

“ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos termos do
capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa controvérsia se
absterá de votar.”

IMP.GE.086.1
Votação e igualdade soberana

Ausência = abstenção

Caso Guerra na Coreia (1950)

Ausência da URSS numa votação crucial relativamente a recomendação do CS


de intervenção militar contra a Coreia do Norte

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Votação e igualdade soberana

Pós Guerra Fria

1)Exercício de veto controlado


2)Maior colaboração entre os membros do CS
3)Unanimidade
4)Salvaguarda da China que protege os seus interesses
5)Seletividade do CS
Ex.: Pró-atividade relativamente a Iraque e ex-Jugoslávia e passividade no
genocídio ocorrido no Ruanda e na guerra civil do Congo.

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Votação e igualdade soberana

Limites ao direito de veto

“ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos termos do
capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa controvérsia se
absterá de votar.”

•Crise Canal Suez (1956): Aceites votos RU e França


•EUA usaram direito de veto 2 vezes na sequência da sua intervenção
militar no Panamá

* Boa Fé. Veto deve ser exercido de boa fé.

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Votação e igualdade soberana

Em conclusão:
A soberania de um Estado só estará completamente protegida se este puder
exercer um direito de veto (de facto ou de iure) na OI.
Tendência das OI’s procurarem consenso não significa regresso à unanimidade
mas apenas o de conferirem um maior peso às decisões adotadas.
Não é fácil tomar decisões por unanimidade.
Algumas organizações tomam a população ou o valor das contribuições como
forma de alterar o peso do voto dos Estados.
Ainda assim a maioria das OI’s atribui o mesmo poder de voto
independentemente destes factores.
A maioria das OI’s não é independente financeiramente.
A recusa em contribuir financeiramente para uma OI pode minar o seu
funcionamento ou de uma atividade específica mas limita a noção de
responsabilidade financeira coletiva.
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Organizações Internacionais

Soft Law v Hard Law

Modelo Constitucional v Modelo Contratual

Soft Law

Não vinculativo

Princípios

Normas e regras

Comportamentos

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Organizações Internacionais

Soft Law v Hard Law

Modelo Constitucional v Modelo Contratual

Hard Law

Vinculativo

Direito dos Tratados

Direito consuetudinário ou costumeiro

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Decisões vinculativas

Organizações supra nacionais: UE e ONU

Organizações autónomas: NATO (art.º 9.º), OEA (Carta de Bogotá, Art.º 29)

Matérias?

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Decisões vinculativas

Organização Supra Nacional – ONU, UE

Matérias?

Paz e Segurança Internacionais


Económica
etc

Organizações autónomas – NATO, OEA

Matérias?

Defesa

IMP.GE.086.1
Decisões vinculativas

Art.º 18, n.º 2 CNU

As decisões da Assembleia Geral sobre questões importantes serão


tomadas por maioria de dois terços dos membros presentes e votantes. Essas
questões compreenderão: as recomendações relativas à manutenção da paz
e da segurança internacionais, a eleição dos membros não permanentes do
Conselho de Segurança, a eleição dos membros do Conselho Económico e
Social, a eleição dos membros do Conselho de Tutela de acordo com o no 1,
alínea c), do Arto. 86, a admissão de novos membros das Nações Unidas, a
suspensão dos direitos e privilégios de membros, a expulsão de membros,
as questões referentes ao funcionamento do regime de tutela e questões
orçamentais. .
3. As decisões sobre outras questões, inclusive a determinação de categorias
adicionais de assuntos a serem debatidos por maioria de dois terços, serão
tomadas por maioria dos membros presentes e votantes.

IMP.GE.086.1
Decisões vinculativas

Art.º 25 CNU

Os membros das Nações Unidas concordam em aceitar e aplicar as decisões do


Conselho de Segurança, de acordo com a presente Carta.

•Caso Namíbia
AGNU tinha poderes para terminar o Mandato conferido à África do sul sobre o
Sudoeste Africano.
Esta decisão tem de ser vista em conjunto com os poderes conferidos ao Conselho de
Segurança.
Os poderes do Conselho de Segurança podem ser exercidos para além do Cap. VII da
Carta.

Limites: âmbito da manutenção da Paz e Segurança Internacionais + intra vires

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Decisões vinculativas

Art.º 41 CNU

O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o


emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para tornar efectivas as
suas decisões e poderá instar os membros das Nações Unidas a aplicarem
tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial das
relações económicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos,
aéreos, postais, telegráficos, radioeléctricos, ou de outra qualquer espécie, e o
rompimento das relações diplomáticas.

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Decisões vinculativas

Resolução 1422 CSNU, de 12 de julho de 2002 – UN Peacekeeping

Previa uma isenção de um ano, renovável, para que não pudessem ser
julgados pelo TPI os cidadãos de Estados que não fossem parte do
Estatuto de Roma e participassem de missões de paz.

“Requests, consistent with the provisions of Article 16 of the Rome Statute, that
the ICC, if a case arises involving current or former officials or personnel from a
contributing State not a Party to the Rome Statute over acts or omissions relating
to a United Nations established or authorized operation, shall for a twelve-month
period starting 1 July 2002 not commence or proceed with investigation or
prosecution of any such case, unless the Security Council decides otherwise;
2. Expresses the intention to renew the request in paragraph 1 under the same
conditions each 1 July for further 12-month periods for as long as may be
necessary;
3. Decides that Member States shall take no action inconsistent with paragraph 1
and with their international obligations;
4. Decides to remain seized of the matter.”
IMP.GE.086.1
Decisões vinculativas

AGNU – Não tem estes poderes mas não pode deixar de


adotar resoluções sobre as matérias críticas

EU: Divisão de poderes

Processo de Co-Decisão

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Recomendações

Resoluções adotadas por OI que não vinculam os Estados membros.

**. OMS
Recomendações relativas a questões de saúde mundial não são formalmente
vinculativas mas de facto são sempre seguidas, particularmente quando estiver em causa
a prevenção e disseminaçao de uma epidemia.

Então, poder da OMS de efetuar recomendações pode ser comparado a poder de emitir
decisões.

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Declarações

Resoluções ligadas a princípios gerais de Direito

Recomendações Especiais

Iniciam processo consuetudinário

Ex.: Res. 3314 (Agressão; Autodeterminação, Soberania Permanente

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Determinações

Aplicação dos princípios gerais de Direito (Declarações ou outros)

Ex.: Res.AGNU 3379, de 10.11.1975


“Sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial”

Res. CSNU (Art.º 39.º) Res. 232, de 16 de dezembro 1966


“situação da Rodésia do sul constitui uma ameaça à Paz e Segurança internacionais”.

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Ordenamentos jurídicos

Direito das Nações Unidas – TNU

Art.º 103.º “No caso de conflito entre as obrigações dos membros das
Nações Unidas em virtude da presente Carta e as obrigações
resultantes de qualquer outro acordo internacional, prevalecerão as
obrigações assumidas em virtude da presente Carta.”
** Art.º 103.º + 25.º (CSNU) = Ex. Res. 1422 (exclui princípios de DIP aplicáveis a todas as
pessoas)

Direito da União Europeia - TJ

IMP.GE.086.1
Dúvidas?

IMP.GE.086.1

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