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Direito Internacional
IMP.GE.086.1
Direito Internacional Público Universal e Regional
IMP.GE.086.1
Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas
↓
Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual
↓
Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP
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Definição de Sujeitos de DIP
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Relevância do Estado
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Teorias
Teoria Clássica
Teoria Individualista
Teoria Heteropersonalista
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Teoria clássica
Crítica:
OI vieram alterar soberania afeta aos Estados
OI são dotadas de autonomia e capacidade de agir
O próprio indíviduo pode ser – em situações limitadas– sujeito de
DIP
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Teoria individualista
Crítica:
Muitas normas têm por destinatário indivíduo, mas – por regra -
cabe ao Estado a sua tutela e a obrigação de o fazer respeitar as
normas de DIP.
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Teoria heteropersonalista
Hierarquia:
Estados e OI’s como principais atores de DIP
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Estados
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Do modelo de Vestefália à atualidade
Modernidade
1945 (51) atualmente (+200)
a)Vínculo de nacionalidade
b)Habitantes nacionais e estrangeiros submetidos à ordem jurídica
estadual
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População permanente
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Território definido
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Território definido
território terrestre:
Terras emersas
Águas interiores
Cursos de água internacionais que
acompanham ou atravessam o território
terrestre.
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Território definido
território aéreo
Espaço sobrejacente ao território terrestre e ao Mar Territorial
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Território definido
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Território definido
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Território definido
Att. CNUDM
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governo
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Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas
↓
Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual
↓
Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP
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Relações
Sujeitos de Direito Internacional Público
diplomáticas
↓
Convenções
titular de direitos e destinatário de obrigações jurídico- Legitimidade
internacionais processual
↓
Personalidade internacional Destinatário
direto de
normas de DIP
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Antecedentes Históricos
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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos
24 de outubro de 1945
(51 Estados)
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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos
14 de novembro de 2018
(193 Estados)
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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos
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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos
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Créditos: albumwar2.com
Antecedentes Históricos
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Créditos: reuters
Outras Organizações Internacionais
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Créditos: albumwar2.com
A CEDH e o TEDH (intérprete)
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Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
1952
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Definição de Organização Internacional
Virally:
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Créditos: albumwar2.com
Definição de Organização Internacional
Correntes:
Realista
Racional
Funcional
Radical
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Definição de Organização Internacional
Conservadora
História repetitiva
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Definição de Organização Internacional
Liberal
História evolui
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Definição de Organização Internacional
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Definição de Organização Internacional
Corrente Funcional
Liberal
Revolucionária
AGNU - resoluções
CSNU - resoluções
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Organizações Internacionais como sujeito DiP
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Doutrina
Natureza jurídica da OI
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Créditos: mapsofworld.com
Porque surgem as Organizações Internacionais?
Necessidade
-Integração política
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Acto Contitutivo
Proclama constituição OI
Regras Funcionamento
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TIJ *
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a]ssim, para averiguar se uma organização
internacional tem ou não personalidade haverá
que recorrer ao seu acto de constituição e
examinar se dele decorrem poderes e deveres
próprios, e se a organização é susceptível de emitir
manifestações de vontade que lhe sejam
juridicamente imputáveis, e não aos Estados
membros
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Divisão interna de competências
Os Pareceres Consultivos
-Condições de Admissibilidade dos Estados nos termos do Art.º 4.º CNU (1948)
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PARTICIPAÇÃO
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Carta das Nações Unidas
ETIJ
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Atribuição de competências pelos Estados
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Atribuição de competências pelos Estados – Caso Certas
Despesas
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Proibição de ingerência
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Proibição de ingerência
Art.º 41
O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem
envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para
tornar efectivas as suas decisões e poderá instar os membros das
Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a
interrupção completa ou parcial das relações económicas, dos meios
de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos,
radioeléctricos, ou de outra qualquer espécie, e o rompimento das
relações diplomáticas.
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Proibição de ingerência
Art.º 42
Se o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no
artigo 41 seriam ou demonstraram ser inadequadas, poderá levar a
efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a acção que
julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança
internacionais. Tal acção poderá compreender demonstrações,
bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou
terrestres dos membros das Nações Unidas.
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Proibição de ingerência
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Art.º 2, n.º 1 Carta das Nações Unidas
Estatuto de membro de OI
Compromisso com OI
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Adesão
OI universais, regionais, língua, etc
↓
Sociedade (Liga) das Nações
1.ª grande tentativa 1919
*EUA
ONU
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ONU
Membros originários
Os membros originários das Nações Unidas serão os Estados que, tendo participado na
Conferência das Nações Unidas sobre a Organização Internacional, realizada em São
Francisco, ou, tendo assinado previamente a Declaração das Nações Unidas, de 1 de
Janeiro de 1942, assinaram a presente Carta e a ratificaram, de acordo com o artigo 110.
(art.º 3.º CNU)
Outros membros
1 - A admissão como membro das Nações Unidas fica aberta a todos os outros Estados
amantes da paz que aceitarem as obrigações contidas na presente carta e que, a juízo da
Organização, estiverem aptos e dispostos a cumprir tais obrigações. (art.º 4.º CNU)
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Art.º 4.º, n.º 2 CNU
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UE – ONU
UE – Liga Árabe
UE
Organização Mundial do Comércio
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Saída
(auto-exclusão, suspensão e expulsão)
Sociedade das Nações
Art.º 1/3: qualquer Estado-membro da SN tem o direito de sair da
mesma, dois anos após a notificação da sua intenção, desde que tenha
as suas obrigações em dia
* Saída de 16 Estados (1924-1940)
⌿
Nações Unidas
Não existe qualquer disposição semelhante
* Indonésia: 1965 (Malásia CSNU)
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Saída
(auto-exclusão, suspensão e expulsão)
Nações Unidas
Não existe qualquer disposição semelhante
↓
Se Estados têm soberania para aderirem às NU então também têm
soberania para se auto-excluírem da mesma
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Saída
(suspensão e expulsão)
Banco Mundial
Checoslováquia (1954), não pagamento das quotas
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Nunca foi usado
Saída
(suspensão e expulsão)
ONU
Art.º 6: O membro das Nações Unidas que houver violado
persistentemente os princípios contidos na presente Carta poderá ser
expulso da Organização pela Assembleia Geral mediante
recomendação do Conselho de Segurança.
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Saída
(suspensão e expulsão)
do
ONU
Art.º 5: O membro das Nações Unidas contra o qual for levada a efeito
qualquer acção preventiva ou coercitiva por parte do Conselho de
Segurança poderá ser suspenso do exercício dos direitos e privilégios
de membro pela Assembleia Geral, mediante recomendação do
Conselho de Segurança. O exercício desses direitos e privilégios
poderá ser restabelecido pelo Conselho de Segurança.
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Representação
do
Prova
Credenciais apresentadas por delegados (carta de Chefe de Estado,
Governo ou MNE) ao Comité de Credenciais das NU
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Representação
do Prova
SGNU Lie
“It is submitted that the proper principle can be derived by analogy from Article
4 of the Charter. This article requires that an applicant for membership must be
able and willing to carry out the obligations of membership. The obligations of
membership can be carried out only by governments which in fact possess the
power to do so. Where a revolutionary government presents itself as
representing a State, in rivalry to na existing government, the question at issue
should be which of the two governments in fact is in position to employ the
resources and direct the people of the State in fulfilment of the obligations of
memebership. In essence, this means an enquiry as to whether the new
government exercises effective authority within the territory of the State and
is habitually obeyed by the bulk of the population”.
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Estrutura
Nigel D. White
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Estrutura
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Em conclusão:
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Votação e igualdade soberana
Nações Unidas
Art.º 27 CNU: 1 - Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto. 2 - As
decisões do Conselho de Segurança, em questões de procedimento, serão
tomadas por um voto afirmativo de nove membros. 3 - As decisões do
Conselho de Segurança sobre quaisquer outros assuntos serão tomadas por
voto favorável de nove membros, incluindo os votos de todos os membros
permanentes, ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos
termos do capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa
controvérsia se absterá de votar.
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Votação e igualdade soberana
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Votação e igualdade soberana
Unanimidade e Consenso:
Maioria:
AGNU – Art.º 18
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Votação e igualdade soberana
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Votação e igualdade soberana
Maioria
Nações Unidas
Art.º 18 CNU: questões importantes
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Votação e igualdade soberana
Maioria
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* EUA 22%, Japão e Alemanha (2.º e 4.º)
Votação e igualdade soberana
Voto ponderado
Alguns Estados tem mais votos ou um voto com mais peso que outros
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Votação e igualdade soberana
Veto
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Votação e igualdade soberana
Veto
Nações Unidas
Art.º 27 CNU: 1 - Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto. 2 - As
decisões do Conselho de Segurança, em questões de procedimento, serão
tomadas por um voto afirmativo de nove membros. 3 - As decisões do Conselho
de Segurança sobre quaisquer outros assuntos serão tomadas por voto
favorável de nove membros, incluindo os votos de todos os membros
permanentes, ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos
termos do capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa
controvérsia se absterá de votar.
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Votação e igualdade soberana
Veto ⌿ abstenção
África do Sul: Resoluções do CSNU foram adotadas contra o Art.º 27.º, n.º 3,
porque existiram 2 abstenções de membros-permanentes.
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Votação e igualdade soberana
Veto ⌿ abstenção
Caso Iraque
Abstenção da China
Uso continuado
“ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos termos do
capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa controvérsia se
absterá de votar.”
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Votação e igualdade soberana
Ausência = abstenção
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Votação e igualdade soberana
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Votação e igualdade soberana
“ficando entendido que, no que se refere às decisões tomadas nos termos do
capítulo VI e do n.o 3 do artigo 52, aquele que for parte numa controvérsia se
absterá de votar.”
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Votação e igualdade soberana
Em conclusão:
A soberania de um Estado só estará completamente protegida se este puder
exercer um direito de veto (de facto ou de iure) na OI.
Tendência das OI’s procurarem consenso não significa regresso à unanimidade
mas apenas o de conferirem um maior peso às decisões adotadas.
Não é fácil tomar decisões por unanimidade.
Algumas organizações tomam a população ou o valor das contribuições como
forma de alterar o peso do voto dos Estados.
Ainda assim a maioria das OI’s atribui o mesmo poder de voto
independentemente destes factores.
A maioria das OI’s não é independente financeiramente.
A recusa em contribuir financeiramente para uma OI pode minar o seu
funcionamento ou de uma atividade específica mas limita a noção de
responsabilidade financeira coletiva.
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Organizações Internacionais
Soft Law
↓
Não vinculativo
Princípios
Normas e regras
Comportamentos
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Organizações Internacionais
Hard Law
↓
Vinculativo
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Decisões vinculativas
Organizações autónomas: NATO (art.º 9.º), OEA (Carta de Bogotá, Art.º 29)
Matérias?
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Decisões vinculativas
Matérias?
Matérias?
Defesa
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Decisões vinculativas
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Decisões vinculativas
Art.º 25 CNU
•Caso Namíbia
AGNU tinha poderes para terminar o Mandato conferido à África do sul sobre o
Sudoeste Africano.
Esta decisão tem de ser vista em conjunto com os poderes conferidos ao Conselho de
Segurança.
Os poderes do Conselho de Segurança podem ser exercidos para além do Cap. VII da
Carta.
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Decisões vinculativas
Art.º 41 CNU
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Decisões vinculativas
Previa uma isenção de um ano, renovável, para que não pudessem ser
julgados pelo TPI os cidadãos de Estados que não fossem parte do
Estatuto de Roma e participassem de missões de paz.
“Requests, consistent with the provisions of Article 16 of the Rome Statute, that
the ICC, if a case arises involving current or former officials or personnel from a
contributing State not a Party to the Rome Statute over acts or omissions relating
to a United Nations established or authorized operation, shall for a twelve-month
period starting 1 July 2002 not commence or proceed with investigation or
prosecution of any such case, unless the Security Council decides otherwise;
2. Expresses the intention to renew the request in paragraph 1 under the same
conditions each 1 July for further 12-month periods for as long as may be
necessary;
3. Decides that Member States shall take no action inconsistent with paragraph 1
and with their international obligations;
4. Decides to remain seized of the matter.”
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Decisões vinculativas
Processo de Co-Decisão
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Recomendações
**. OMS
Recomendações relativas a questões de saúde mundial não são formalmente
vinculativas mas de facto são sempre seguidas, particularmente quando estiver em causa
a prevenção e disseminaçao de uma epidemia.
Então, poder da OMS de efetuar recomendações pode ser comparado a poder de emitir
decisões.
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Declarações
Recomendações Especiais
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Determinações
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Ordenamentos jurídicos
Art.º 103.º “No caso de conflito entre as obrigações dos membros das
Nações Unidas em virtude da presente Carta e as obrigações
resultantes de qualquer outro acordo internacional, prevalecerão as
obrigações assumidas em virtude da presente Carta.”
** Art.º 103.º + 25.º (CSNU) = Ex. Res. 1422 (exclui princípios de DIP aplicáveis a todas as
pessoas)
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Dúvidas?
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