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Cuidados no POI de

Cirurgias Cardiovasculares

JOÃO PAULO II
Cirurgião Cardiovascular
MAXCOR – Cirurgia Cardiovascular
HOSPITAL WILSON ROSADO

6 de Novembro de 2019
• Os cuidados de monitorização
iniciam-se no pré-operatório
imediato e estendem-se ao pós-
operatório tardio
MONITORIZA
ÇÃO
Padronização de condutas e
rotinas é a CHAVE do
SUCESSO
Pré-operatório
Procedimentos básicos na S.O

1. Monitorização eletrocardiográfica
2. Oximetria de pulso
3. Punção (dissecção) venosa e arterial
4. Sondagem vesical
5. Posicionamento do paciente
6. Temperatura central do paciente
7. Monitorização ventilatória
Pós-operatório
imediato
• Transporte do paciente do centro cirúrgico à
UTI
• Tempo crítico!!!!
• Remoção cuidadosa e sincronizada da
mesa de operações para o leito-maca
• Especial atenção a canulação traqueal
(comando de remoção dado pelo
profissional responsável pela VA do
paciente)
Pós-operatório imediato

• Transporte do paciente do centro cirúrgico à UTI


• Atenção aos drenos (clampeados)
• Equipos ligados aos sistemas venosos e arteriais assim como sonda
vesical (trações e desconexões)
• Monitorização contínua – só desconectar do monitor da SO ao
monitorizá-lo no equipamento do leito-maca
Pós-operatório imediato
• Transporte do paciente do centro cirúrgico à UTI
• Ventilação pulmonar sob câmara-reservatório com
oxigênio a 100%
• Vigilância da eletrocardiografia e pressão arterial
• Drogas vasopressoras e vasodilatadoras a disposição
para infusão em bolus se necessário
Pós-operatório imediato

• Instalação do Paciente na UTI


• ABCDE (Padronização!!!!)

• A: Checar posicionamento e fixação do TOT bem


como insuflação do cuff
Pós-operatório
imediato
• Instalação do Paciente na UTI
• ABCDE
• B: Ausculta pulmonar bilateral e instalação da
VMA (FIO2: 100%, VC: 6 a 8ml/kg, PEEP:
5cmH2O, FR: 12 a 14irpm). Desclampear DTs,
acomodar os coletores em níveis mais baixos
do que o do doente – instalar sistema de
aspiração contínua e ordenha manual.
• Solicitar RX tórax – avaliação do TOT,
área cardíaca, posição dos drenos e
catéter venoso
Pós-operatório
imediato
• Instalação do Paciente na UTI
• ABCDE
• C: Checagem da eletrocardiografia,
identificar artefatos, certificar-se do bom
posicionamento dos eletrodos, lavagem
dos sistemas arteriais e venosos,
buscando o zero no sistema de medição,
identificar registro na oximetria de pulso.
Localizar fios de marcapasso – avaliar
facilidade ao acesso
Pós-operatório imediato
• Instalação do Paciente na UTI
• ABCDE
• D: Procurar identificar nível neurológico do doente
no pós-anestésico – avaliação pupilar e resposta
foto-motora
Pós-operatório
imediato

• Instalação do Paciente na UTI


• ABCDE
• E: Posicionamento de SNG em sistema de
drenagem aberto, esvaziamente do
coletor de urina e seu posicionamento
abaixo do doente. Cobrir o doente,
providenciar aquecedor elétrico. Solicitar
exames de rotina
Pós-operatório imediato
• Instalação do Paciente na UTI
• ABCDE
• Repetir toda checagem A, B, C, D, E mais uma vez
• Lembre sempre:
Padronização previne erros!
VIGILÂNCIA
Contínuada e cuidadosa
• A e B:

• Conforto e adaptação ao VM
• Expansibilidade
• Indice de oxigenação, SatO2, PO2 e PCO2.

• Otimizar sempre para os melhores níveis com a menor


FiO2
VIGILÂNCIA
Contínuada e cuidadosa
• C:

• Estabilidade hemodinâmica: PAM 60 -70mmHg, PAS


100-140mmHg, FC<120bpm, PVC 8-12
• Débito urinário >=1ml/kg/h
• Débito do dreno torácico:
• < 100ml/h
• Operar QUANDO e QUAL VALOR???
c n ica
T é a !!
r a t ó ri
o p e
Circulação
Extracorpórea
Confecção da Ponte de Safena
OBRIGADO!!
joaopaulos@gmail.com
OBRIGADO!!

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