Você está na página 1de 43

HEMORRAGIA PULMONAR

INDUZIDA POR EXERCÍCIO


BRENDA DE BIASI ALCÂNTARA;
EMANUELY SONOMURA; GABRIELA
MACEDO SANT’ANA; VINICIUS KEIDI
SAMPAIO; VITÓRIA TALARICO GARCIA,
YASMIN RESENDE
INTRODUÇÃO

• Indústria equestre movimentou R$ 170 milhões em 2019;


• Mercado promissor e expansão;

• Cavalos atletas apresentam valor elevado agregado;


• Susceptíveis a doenças que comprometem o desempenho;

• Doenças respiratórias comprometem muito o desempenho;


• Entre as doenças encontra-se a HPIE.

FONTE: ABCCC, 2019 2


INTRODUÇÃO
• Doença comum em cavalos atletas;
• Sangramento de vias respiratórias inferiores;
• Após exercício físico intenso;

• Evidenciada em até 75% dos cavalos atletas;


• Prejudicial à saúde do animal;
• Diminui desempenho atlético por complicações pulmonares;

• Pode levar a complicações pulmonares severas e crônicas;


• Cercada de questões éticas.

FONTE: MORLEY et al., 2015; PRESTON et al., 2015; CONSTABLE et al., 2016) 3
OBJETIVO

Portanto, o objetivo deste trabalho é descrever aspectos epidemiológicos,


clínicos e sanitários da HPIE em equinos, a fim de contribuir para a
compreensão da condição e promover a adoção de medidas preventivas e de
manejo adequado.

FONTE: ABCCC, 2019 4


EPIDEMIOLOGIA

• Condição muito prevalente;


• 50 a 75% dos cavalos de corrida apresentam em algum grau;
• 5 a 20% de prevalência em cavalos de salto;

• Jovens e machos mais susceptíveis;


• Raça – PSI e QM apresentam maior incidência;
• Nutrição e condições ambientais influenciam na ocorrência

FONTE: PRESTON et al., 2015; MORLEY et al., 2015; SULLIVAN et al., 2015; HINCHCLIFF et al., 2010;
LYLE et al., 2012; CONSTABLE et al., 2016 5
ETIOLOGIA

• Não está totalmente elucidada;


• Estresse físico excessivo;
• Aumento da pressão nos capilares;

• Ruptura dos vasos sanguíneos;


• Hemorragia nas vias aéreas inferiores.

FONTE: WEST et al., 1993 6


FATORES DE INFLUÊNCIA

• Pressão arterial pulmonar elevada;


• Fatores ambientais;

• Inflamação pulmonar;
• Predisposição genética;

• Treinamento e manejo inadequado;


• Uso de drogas pré-exercício.

FONTE:PASCOE et al., 1996; LYLE et al., 2012; WEST et al., 1993 7


PATOGÊNESE DA HPIE

• Não está completamente esclarecida;

• Três teorias propostas:

• Elevação da pressão vascular pulmonar: exercício – bombeamento de


sangue para os músculos – extravasamento de sangue – danifica capilares
pulmonares – hemorragia.

FONTE: WEST et al., 1993; MANOHAR et al., 1996; SCHOTER et al., 1998; CLARKE et al., 1985;
SLOCOMBE, 2001 8
PATOGÊNESE DA HPIE

• Inflamação das vias aéreas: exercício – vias aéreas dilatam – irritação e


inflamação – ruptura dos capilares pulmonares – hemorragia.

• Estresse oxidativo: exercício – metabolismo celular – produção de radicais


livres – danificam células e tecidos – inflamação e hemorragia.

FONTE: WEST et al., 1993; MANOHAR et al., 1996; SCHOTER et al., 1998; CLARKE et al., 1985;
SLOCOMBE, 2001 9
SINAIS CLÍNICOS

• Dependem da gravidade – pode levar a morte;

• Dois quadros clínicos principais;

• Agudo;
• Crônico;

FONTE: WEST et al., 1993; MANOHAR et al., 1996; SCHOTER et al., 1998; CLARKE et al., 1985;
SLOCOMBE, 2001 10
SINAIS CLÍNICOS
Quadro 1. Tipos de quadros clínicos apresentados pela Hemorragia Pulmonar induzida por
Exercício
Tipo de HPIE Causa Sinais Clínicos
Sangramento nasal, tosse, dificuldade respiratória,
Aguda Exercício intenso respiração rápida e superficial, desorientação e
colapso

Tosse persistente, redução da performance


atlética, perda de peso e fadiga; pode não
apresentar sinais externos óbvios de hemorragia
Sangramento pulmonar
Crônica pulmonar, mas pode ter sangue detectado na
contínuo de baixa intensidade
amostra de lavagem
broncoalveolar (BAL) ou nos exames de imagem
do tórax

FONTE: SULLIVAN et al., 2015; HINCHCLIFF, 2005; CONSTABLE, 2016 11


SINAIS CLÍNICOS GERAIS
Agitação
Inquietude
Sudorese excessiva Epistaxe
Taquipneia
Dispneia

Tosse seca e produtiva

Fraqueza e cansaço
Relutância em
exercício

FONTE:SMITH, 2014; CONSTABLE, 2016 12


SINAIS CLÍNICOS GERAIS

FONTE:SMITH, 2014; CONSTABLE, 2016 13


ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS

Alterações macroscópicas:
• Hemorragia pulmonar;
• Presença de sangue coagulado na traqueia e brônquios;
• Presença de espuma de sangue na cavidade nasal e oral;
• Edema pulmonar;
• Inflamação e fibrose pulmonar;
• Aumento do volume do coração;
• Hemorragia nos músculos esqueléticos;
• Pulso arterial aumentado.

FONTE: WILLIAMS et al., 2008; SMITH et al., 2014; DERKSEN et al., 2009 14
ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS

FONTE: SMITH et al., 2014 15


ALTERAÇÕES ANATOMOPATOLÓGICAS

FONTE: WILLIAMS et al., 2008; SMITH et al., 2014; DERKSEN et al., 2009 16
DIAGNÓSTICO

• Achados clínicos – sugestivos;


• Histórico e epidemiologia
• Exame clínico:

• Sangue coagulado em cavidade nasal ou faringe


• Sibilos, estertores, crepitações ou outros sons arnomais na ausculta
pulmonar;

FONTE: VELIE, 2014; HINCHCLIFF, 2015; CONSTABLE, 2016; REARDON, 2015; SULLIVAN 2015;
MORLEY, 2015; PRESTON, 2015; 17
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diagnóstico Causas Sintomas Diagnóstico
Diferencial
Esforço físico intenso Tosse com sangue, dificuldade respiratória, espuma de Histórico clínico, exame físico, endoscopia das vias
HPIE sangue na boca e cavidade nasal, hemorragia pulmonar aéreas, lavagem
broncoalveolar
Infecção bacteriana, fúngica ou Tosse, febre, dificuldade respiratória, produção de muco Exames de imagem dos pulmões, culturas bacterianas
Pneumonia
viral dos pulmões ou fúngicas
Inflamação e obstrução das vias Tosse crônica, falta de ar, produção de muco Exames de imagem dos pulmões, espirometria,
DPOC respiratórias, fatores ambientais análise do conteúdo da lavagem
como fumaça e poeira broncoalveolar
Condição inflamatória crônica Tosse, falta de ar, chiado, aperto no peito Exames de imagem dos pulmões, testes de função
Asma das vias aéreas, reação alérgica pulmonar, análise do conteúdo da lavagem
ou outros fatores broncoalveolar
Esforço físico intenso Tosse com sangue, epistaxe, dificuldade respiratória, Exames de imagem dos pulmões, análise do conteúdo

HRIE hemorragia pulmonar da lavagem broncoalveolar, exclusão de outras


causas de sintomas respiratórios

HINCHCLIFF, 2015; CONSTABLE, 2016; REARDON, 2015; SULLIVAN 2015; MORLEY, 2015; PRESTON,
2015; 18
DIAGNÓSTICO
• Traqueobroncoscopia

HINCHCLIFF, 2015; CONSTABLE, 2016; REARDON, 2015; SULLIVAN 2015; MORLEY, 2015;
PRESTON, 2015; 19
DIAGNÓSTICO

CONSTABLE, 2016; 20
DIAGNÓSTICO

• Aspirados transtraqueais e lavagem broncoalveolar

• Imagiologia (radiografias, ultrassonografias, cintilografia)

• Biópsia (diagnóstico definitivo mas é muito invasivo)

HINCHCLIFF, 2015; CONSTABLE, 2016; REARDON, 2015; SULLIVAN 2015; MORLEY, 2015;
PRESTON, 2015; 21
DIAGNÓSTICO

22
PROGNÓSTICO

• Animais com um episódio – mais propensos a novos episódios;

• Taxa de recorrência de 13,5%;

• Animais com grau 4 – apresentam carreiras mais curtas;

• Animais com histórico, geralmente são barrados em competições.

SMITH, 2014; LYLE, 2012 23


TRATAMENTO

• Tratamento problemático;
• Patogênese não foi totalmente compreendida;

• Furosemida – evidências de redução da gravidade;


• Broncodilatadores – Limitações na redução da HPIE;

• Corticosteroides - Limitações na redução da HPIE;


• Antimicrobianos em casos graves – sangue é meio de cultura;
• Óxido nítrico – sem eficácia comprovada.

SMITH, 2014; LYLE, 2012 24


PREVENÇÃO

• Treinos adequados;
• Redução da carga de intensidade;

• Dieta balanceada;
• Evitar uso excessivo de medicações;

• Reduzir poeira, melhorar ventilação e umidade;


• Monitorar qualidade do ar;
• Suplementar com ômega-3.

SMITH, 2014; LYLE, 2012 25


RELATO DE CASO

26
RELATO DE CASO

• Égua 21 anos - The Faculty of Veterinary Medicine, Wroclaw University of


Environmental and Life Sciences.
• Lavado bronquialveolar – fins didáticos;

• Sem alterações clínicas – saudável;


• Animal sedado 0,01 mg/kg de detomidina + 0,01 mg/kg de butorfanol;

• Durante a passagem da sonda – tosse intensa e epistaxe;


• Endoscopia sem sucesso por causa da hemorragia intensa.

27
RELATO DE CASO

• Iniciada a fluidoterapia (Fresenius NaCl 0,9%, 3000 ml);


• Mesmo assim a égua entrou em choque hipovolêmico;

• Colapso em 10min após início da hemorragia;


• 5 min após – eutanásia (pentobarbital) devido prognóstico ruim;
• Égua destinada a necrópsia;

• Narinas, oral, faringe, traqueia e região superior do esofago cheias de sangue.

28
RELATO DE CASO

29
RELATO DE CASO
Fluido claro, avermelhado, espumoso e sanguinolento na traqueia, que continuou até
a bifurcação e desceu para os brônquios grandes e pequenos, principalmente no lado
esquerdo. O lobo cranial esquerdo do pulmão estava hiperêmico com vários focos de
hemorragias.

30
RELATO DE CASO
Inflamação crônica linfoplasmocítica da parede brônquica esquerda

31
RELATO DE CASO
Hemorragia difusa e grave nos alvéolos

32
RELATO DE CASO

33
RELATO DE CASO

34
RELATO DE CASO

• Lavagem bronquioalveolar é segura;


• Complicações são incomuns;

• A tosse excessiva foi uma reação ao estímulo mecânico mesmo com uso de
lidocaína intratraqueal;
• A principal causa pra um procedimento simples pode causar este quadro, é
uma sensibilidade exacerbada do trato respiratório, em decorrência de uma
inflamação.

35
RELATO DE CASO

• A égua apresentava um histórico de HPIE;

• A chances de que a idade avançada associado ao histórico tenha fragilizado


demasiadamente a trato respiratório;

• Por isso, a hemorragia durante um procedimento seguro ocorreu.

36
CONCLUSÃO

• HPIE é uma preocupação comum para proprietários e treinadores de cavalos


de corrida;
• A prevenção é essencial para reduzir o risco de HPIE, e medidas podem ser
tomadas para minimizar a incidência e a gravidade da doença;
• As medidas incluem treinamento adequado, gestão do ambiente,
monitoramento da qualidade do ar e uso de suplementos nutricionais;
• Diagnóstico precoce e tratamento imediato são fundamentais para um
resultado bem-sucedido.

37
OBRIGADO

38
REFERÊNCIAS
CLARKE AF: Review of exercise induced pulmonary haemorrhage and its possible relationship with mechanical stress, Equine Vet J
17:166, 1985.
CONSTABLE, Peter D. et al. Veterinary medicine: a textbook of the diseases of cattle, horses, sheep, pigs and goats. Elsevier
Health Sciences, 2016.
CRISPE, E. J. et al. Exercise‐induced pulmonary haemorrhage in Thoroughbred racehorses: a longitudinal study. Equine veteri-
nary journal, v. 51, n. 1, p. 45-51, 2019.
DERKSEN, F. J. et al. Pulmonary response to airway instillation of autologous blood in horses. Equine veterinary journal, v. 39, n.
4, p. 334-339, 2007.
DERKSEN, F. J. et al. Regional distribution of collagen and haemosiderin in the lungs of horses with exercise ‐induced pulmonary
haemorrhage. Equine veterinary journal, v. 41, n. 6, p. 586-591, 2009.
DERKSEN, 2008.
WILLIAMS, K. J. et al. Repeated blood instillation into the airway of the horse does not cause pulmonary fibrosis. Equine veterinary
journal, v. 43, n. 3, p. 354-358, 2011. 6 , F., WILLIAMS, K. & STACK, A. . Exercise-induced pulmonary hemorrhage in horses: the
role of pulmonary veins. Compendium (Yardley, PA), 33:E6, 2011.
EPP, T. S. et al. Evidence supporting exercise-induced pulmonary haemorrhage in racing greyhounds. Comparative Exercise
Physiology, v. 5, n. 1, p. 21-32, 2008 
39
REFERÊNCIAS
ERICKSON, Howard H. et al. Review of alternative therapies for EIPH. In: Proc Am Assoc Equine Pract. 2007. p. 68-71.
GEOR RJ, OMMUNDSON L, FENTON G, et al. 2001. Effects of an external nasal strip and frusemide on pulmonary haemorrhage in
Thoroughbreds following high-intensity exercise. Equine Vet J 33:577
HINCHCLIFF, K. W. et al. Exercise induced pulmonary hemorrhage in horses: American College of Veterinary Internal Medicine con-
sensus statement. Journal of veterinary internal medicine, v. 29, n. 3, p. 743-758, 2015.
HINCHCLIFF, K. W. et al. Risk factors for exercise‐induced pulmonary haemorrhage in Thoroughbred racehorses. Equine Veterinary
Journal, v. 42, p. 228-234, 2010.
HINCHCLIFF, Kenneth W. et al. Tracheobronchoscopic assessment of exercise-induced pulmonary hemorrhage in horses. American
journal of veterinary research, v. 66, n. 4, p. 596-598, 2005.
HINCHCLIFF, Kenneth W.; MORLEY, Paul S.; GUTHRIE, Alan J. Efficacy of furosemide for prevention of exercise-induced pulmonary
hemorrhage in Thoroughbred racehorses. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 235, n. 1, p. 76-82, 2009.
KINDIG CA, ERICKSON BK, POOLE DC. 2000. Dissociation of exercise-induced pulmonary hemorrhage and pulmonary artery pres-
sure via nitric oxide synthase inhibition. J Equine Vet Sci 20:715.
KINDIG CA, MCDONOUGH P, FENTON G, ET AL. 2001. Efficacy of nasal strip and furosemide in mitigating EIPH in Thoroughbred
horses. J Appl Physiol 91:1396.
LYLE, Catriona H. et al. Risk factors for race ‐associated sudden death in Thoroughbred racehorses in the UK (2000–2007). Equine
veterinary journal, v. 44, n. 4, p. 459-465, 2012.
40
REFERÊNCIAS
MANOHAR M, GOETZ TE. 1999. Pulmonary vascular pressures of strenuously exercising Thoroughbreds during in-
travenous infusion of nitroglycerin. Am J Vet Res 60:1436.
MANOHAR M, GOETZ TE: Pulmonary vascular pressures of exercising thoroughbred horses with and without endo-
scopic evidence of EIPH, J Appl Physiol 81:1589, 1996.
MCKANE SA, CANFIELD PJ, ROSE RJ, 1993. Equine bronchoalveolar lavage cytology: survey of Thoroughbred
racehorses in training. Aust Vet J 70:401.20
MORLEY, Paul S. et al. Exercise‐induced pulmonary haemorrhage impairs racing performance in T horoughbred race-
horses. Equine Veterinary Journal, v. 47, n. 3, p. 358-365, 2015.
MUIR WW, SAMS RA, HUBBELL JAE, ET Al. 2001. Effects of enalaprilat on cardiorespiratory, hemodynamic, and
hematologic variables in exercising horses. Am J Vet Res 62:1008
PASCOE JR, FERRARO GL, CANNON JH, ET Al. 1981. Exercise-induced pulmonary hemorrhage in racing Thor-
oughbreds: a preliminary study. Am J Vet Res 42:703
PRESTON, S. A. et al. Descriptive analysis of longitudinal endoscopy for exercise‐induced pulmonary haemorrhage in
T horoughbred racehorses training and racing at the H ong K ong J ockey C lub. Equine veterinary journal, v. 47, n.
3, p. 366-371, 2015.
41
REFERÊNCIAS
REARDON, Richard JM et al. Risk factors for epistaxis in jump racing in Great Britain (2001–2009). The Veterinary
Journal, v. 205, n. 1, p. 44-49, 2015..
SCHROTER RC, MARLIN DJ, DENNY E: Exercise-induced pulmonary haemorrhage (EIPH) in horses results from lo-
comotory impact induced trauma: a novel unifying concept, Equine Vet J 30:186, 1998.
SLOCOMBE R: EIPH: the role of airways. Proceedings of the World Equine Airway Symposium, Edinburgh, Scot-
land, July 19-23, 2001.
SMITH, Bradford P. Large animal internal medicine-E-Book. Elsevier Health Sciences, 2014.
STACK, Alice et al. Effects of exercise on markers of venous remodeling in lungs of horses. American journal of vet-
erinary research, v. 74, n. 9, p. 1231-1238, 2013.
SULLIVAN, S. L. et al. A systematic review and meta‐analysis of the efficacy of furosemide for exercise‐induced pul-
monary haemorrhage in T horoughbred and S tandardbred racehorses. Equine Veterinary Journal, v. 47, n. 3, p.
341-349, 2015.
SULLIVAN, S. L. et al. Prospective study of the association between exercise‐induced pulmonary haemorrhage and
long‐term performance in T horoughbred racehorses. Equine veterinary journal, v. 47, n. 3, p. 350-357, 2015.
SULLIVAN, Stacey; HINCHCLIFF, Kenneth. Update on exercise-induced pulmonary hemorrhage. Veterinary Clinics:
Equine Practice, v. 31, n. 1, p. 187-198, 2015.
42
REFERÊNCIAS
VAN ERCK‐WESTERGREN, E.; FRANKLIN, S. H.; BAYLY, W. M. Respiratory diseases and their effects on respiratory
function and exercise capacity. Equine Veterinary Journal, v. 45, n. 3, p. 376-387, 2013.
VELIE, B. D. et al. Heritability of epistaxis in the Australian Thoroughbred racehorse population. The Veterinary Jour-
nal, v. 202, n. 2, p. 274-278, 2014.
WEST JB, MATHIEU-COSTELLO O, JONES JH et al: Stress failure of pulmonary capillaries in racehorses with exer-
cise-induced pulmonary hemorrhage, J Appl Physiol 75:1097, 1993.
WILLIAMS, K. J. et al. Regional pulmonary veno-occlusion: a newly identified lesion of equine exercise-induced pul-
monary hemorrhage. Veterinary pathology, v. 45, n. 3, p. 316-32

43

Você também pode gostar