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Unidade 3

Sistema Tributário Nacional

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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

CONCEITO

É o complexo formado pelos tributos, legislação e os


princípios a eles inerentes.
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ESTRUTURA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
LEIS FEDERAIS
LEIS ESTADUAIS
LEIS MUNICIPAIS
TRIBUTOS
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TRIBUTO – Conceito

Art. 3. do CTN

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

É a habilidade privativa e constitucionalmente atribuída


ao ente político para que este, com base na lei, proceda à
instituição da exação tributária.

Eduardo Sabbag
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No Brasil, a competência tributária,


É estabelecida em lei (artigos 153 a 156 da Constituição
de 1988.)
Obedece ao Princípio do Federalismo
Estabelece que o contribuinte é súdito, ao mesmo
tempo, de 3 Governos distintos
 É indelegável e plena
Facultativa
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CTN, Art. 6º
A atribuição constitucional de
competência tributária compreende a
competência legislativa plena,
ressalvadas as limitações contidas na
Constituição Federal, nas Constituições
dos Estados e nas Leis Orgânicas do
Distrito Federal e dos Municípios, e
observado o disposto nesta Lei.
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Classificação da Competência Tributária

PRIVATIVA
COMUM
RESIDUAL
CUMULATIVA
ESPECIAL
EXTRAORDIÁRIA
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRIVATIVA

São aquelas destinadas apenas a


determinado ente político
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMUM

São aquelas conferidas a todos os entes


políticos, concomitantemente.
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL

atribuída apenas a União, que pode instituir


tributos que não são expressamente previstos
na constituição
Art. 154 - A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não
previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
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COMPETÊNCIA CUMULATIVA

Art. 147 da CF/88

Competem à União, em Território Federal, os impostos


estaduais e, se o Território não for dividido em
Municípios, cumulativamente, os impostos municipais;
ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
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COMPETÊNCIA ESPECIAL

Possibilita a instituição de empréstimos compulsórios e


contribuições especiais (art. 148 e 149 CF)
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COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
(ART. 154, II CF)

ATRIBUÍDA TÃO SOMENTE Á UNIÃO PARA


INSTITUIR IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE
GUERRA.
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Denominação Tributos Entidades Políticas


competência
Privativa Impostos, como regra. União, Estados, Municípios
e DF
Comum Taxas e Contribuições idem
Melhoria
Cumulativa Impostos em Geral União e DF
Especial Empréstimos Compulsórios União
e Contribuições Especiais

Residual Impostos e Contribuições União


Seguridade Social

Extraordinária Imposto Extraordinário União


Guerra
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Competência tributária
X
Capacidade Tributária
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“A capacidade tributária ativa é a aptidão


para figurar no pólo ativo da obrigação
tributária”

Luciano Amaro
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CTN, Art. 7º A competência tributária é


indelegável, salvo atribuição das funções
de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de
executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de
direito público a outra, nos termos do §
3º do artigo 18 da Constituição.
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Assim....

Capacidade tributária é o exercício das


funções de arrecadar, fiscalizar e cobrar o
tributo.
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No Brasil, a capacidade tributária é:

- Delegável (Art. 7. Parágrafo 3. CTN)

- Instituída por ato administrativo


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DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS


O modelo brasileiro de estado federado:
• Privilegia a União (concentração de receitas);
• Disciplina que a divisão sempre ocorrerá do maior
para o menor ente político;
• Determina que a divisão será direta ou indireta;
• Dispõe que a repartição ocorrerá apenas com relação
aos impostos. (art. 167, IV CF)
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Modalidades de repartição direta de receitas tributárias:

1. Art. 157, I da CF:


- Determina que a União deverá repassar integralmente o
IR incidente sobre os rendimentos pagos pelos Estados,
Distrito Federal, suas autarquias e fundações a seus
servidores ou pensionistas.
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2. Art. 157, II da CF:

- Estabelece que no caso de a União, valendo-se de


sua competência residual, instituir novos
impostos, terá que repassar 20% para os Estados
e Distrito Federal
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3. Art. 158, I CF:

Dispõe que a União deverá repassar,


integralmente, o IR incidente sobre os
rendimentos pagos pelos municípios, suas
autarquias e fundações a seus servidores ou
pensionistas.

-
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4. Art. 158, II CF

- Disciplina que 50% do ITR será dividido com o


município sede do imóvel rural, caso não haja delegação
da capacidade tributária
- Disciplina que 100% do ITR será repassado ao
município que receber delegação da capacidade
tributária
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5. Art. 158, III CF

- Estabelece que aos municípios cabe 50%


do IPVA relativos aos veículos licenciados
em seu território
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6. Art. 158, IV:

Dispõe que os Estados deverão repassar 25% do ICMS aos


muncípios
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Modalidades de repartição indireta de receitas tributárias:


1. Art. 159, I:
Determina que o IR, será assim dividido:
21,5% aos Estados e do Distrito Federal (fundo
Participação )
22,5% aos municípios (fundo Participação )
3% aos programas de financiamento do setor produtivo
das regiões Norte, NE e CO
1% ao fundo de participação dos municípios (até 10/12) +
1% EC 55/2007
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Art. 159,III CF

10% do IPI aos Estados e DF


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Art. 159, III CF

Do produto da CIDE deverá ser entregue 29% pela União


aos Estados e DF (infraestrutura e transporte)
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DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS


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IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES
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IMPOSTOS

ART. 16 CTN:
 
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte.
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“Impostos são espécies de tributos incidentes sobre as


revelações de riqueza do contribuinte.”

Leandro Palsen
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“O imposto se define como tributo não-vinculado à


atividade estatal.”

Eduardo Sabbag
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Classificação dos Impostos:


- Diretos e Indiretos
- Pessoais e Reais
- Fiscais e Extrafiscais
- Progressivos
- Proporcionais
- Seletivos
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IMPOSTOS DIRETOS- São aqueles em que o ônus


financeiro do tributo é suportado pela pessoa que
praticou o Fato Gerador. Ex.: IR

IMPOSTOS INDIRETOS- São aqueles em que o ônus


financeiro do tributo é suportado pelo consumidor final,
ou seja, terceira pessoa a qual não praticou o fato
gerador. Ex.: ICMS e IPI
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IMPOSTOS PESSOAIS – Levam em conta a condição


econômico-financeira particular do indivíduo.
Obedecem ao princípio da capacidade contributiva. Ex.:
IR

IMPOSTOS REAIS: Consideram o bem em si, a coisa


(res), sem observar a situação econômico-financeira
particular de seu proprietário. Ex.: IPVA
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IMPOSTOS FISCAIS – Tem finalidade meramente


arrecadatória. Ex.: ITBI e ITCMD

IMPOSTOS EXTRAFISCAIS – Além da finalidade de


carrear recursos para os cofres públicos, tem também a
finalidade de regulação do mercado e da economia. Ex.:
IPI
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IMPOSTOS PROGRESSIVOS – São os tributos em que há


estipulação de alíquotas variadas, com finalidade de
onerar mais, quem tem maior riqueza e também de
modular condutas aos anseios da sociedade e do Estado.
Ex.: IR, ITR, IPTU.
Alíquota Renda
12% ..................................
15%...................................
22%....................................
27,5%................................
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IMPOSTOS PROPORCIONAIS – Neles aplica-se alíquota


única sobre base de cálculo variável. Dessa forma, o
desembolso do contribuinte é proporcional à grandeza
da expressão econômica do fato tributado. Ex.: ITBI

Alíquota Valor operação Tributo

4% 1.000 40

4% 2.000 80
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IMPOSTOS SELETIVOS- Modalidade de classificação


aplicável somente aos impostos indiretos, consistente na
diminuição das alíquotas para produtos essenciais ou
que se quer incentivar o consumo. Ex. ICMS e IPI
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS SEGUNDO O CTN


(Pouco aceita pela doutrina e jurisprudência)

*IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR


II E IE
*IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA
IR, ITR, IPVA, IPTU, ITBI, ITCMD, ISGF
*IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO
ICMS, IOF, IPI E ISS
*IMPOSTOS ESPECIAIS
IEG
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TAXA

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo


Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
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Poder de Polícia: Considera-se poder de polícia


atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a
prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
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Conceito de serviço público:

“Será toda e qualquer atividade prestacional realizada


pelo Estado, ou por quem fizer suas vezes, para
satisfazer, de modo concreto e de forma direta,
necessidades coletivas.”

Hugo de Brito Machado


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Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77


consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a)  efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória,
sejam postos à sua disposição mediante atividade
administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades
autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades
públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente,
por parte de cada um dos seus usuários.
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Características preponderantes das taxas:


- Tributo vinculado a atuação estatal (poder de polícia ou
prestação de serviço público)
- Independe de ação do particular
- Todos os entes políticos poderão instituir as taxas, desde
que presentes seu fato gerador (art. 145, II CF) .
- Sua Base de Cálculo não poderá coincidir com aquela
própria dos impostos, sob pena de bitributação. (art.
145, Parágrafo 2. CF)
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(Art. 78 CTN) Taxa de polícia- exigida no exercício de


atividade administrativa:
* limitadora de direitos
* impositiva de condutas comissivas ou
omissivas
Finalidade: vistoria e fiscalização
Somente será devida, se o Estado efetivamente exercer o
Poder de Polícia.
Os atos decorrentes do Poder de Polícia são indelegáveis
(STF – ADInMC 1.717)
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(Art. 79 CTN) Taxa de Serviço- Decorre da prestação de


serviço público específico e divisível, prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição.

Súmula vinculante n. 19:


“ A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços
públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação
de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o
artigo 145, II da Constituição Federal.”
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TAXAS X TARIFAS
Taxa: Sempre que o serviço for propriamente estatal ou
essencial ao interesse público e deva ser prestado
diretamente pela Adm. Pública. A taxa sempre decorre da
lei, regras direito público
Ex.: Taxa Judiciária e Taxa de água e esgoto
Tarifa: Adotada nos casos em que há concessão ou permissão
a particulares do Serviço Público não essencial. A tarifa
decorre de contrato, regras direito privado.
Ex.: Tarifa de telefonia fixa.
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Atenção!!!!!

“o critério relevante para diferenciar taxa e tarifa deve ser


verificar se a atividade concretamente executada pelo
Poder Público é serviço público ou não.”
Eduardo Sabbag
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O Serviço Público pode ser:

Propriamente Estatal: competência exclusiva do Estado,


como extensão de sua soberania. São indelegáveis e
remunerados por taxa.
Essenciais ao Interesse Público: serão remunerados por
taxa, desde que a lei os considere de utilização
obrigatória.
Não Essenciais: São passíveis de delegação
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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
 
(Art. 81, CTN). A contribuição de melhoria cobrada pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite
total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
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Exige prestação estatal específica: realização de obra


pública que implique valorização imobiliária.
Seu pagamento é único, devendo realizar-se após o término
da obra, desde que verificada a valorização dos imóveis
localizados em sua área de incidência.
Ex.: cobrança pavimentação asfáltica dos imóveis onde a
obra já foi concluída.
Impossibilidade de cobrança por meio de taxa á vista da
não incidência da especificidade e divisibilidade.
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Art. 82 CTN: A lei relativa à contribuição de melhoria


observará os seguintes requisitos:
I. Publicação prévia dos seguintes elementos:
a) Memorial descritivo do projeto;
b) Orçamento do custo da obra;
c) Determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela
contribuição;
d) Delimitação da zona beneficiada;
e) Determinação do fator de absorção do benefício de valorização
para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas nela
contidas
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Sujeito Passivo: O proprietário do imóvel valorizado


Base de Cálculo: valor relativo a valorização:

Valor do Imóvel após a obra pública

-
Valor do Imóvel antes da obra pública
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Parâmetro para cobrança:

Limite total: exato custo da obra

Limite individual: mais valia que aderiu ao imóvel


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As contribuições de melhoria ensejam:


• a divisão proporcional do benefício decorrente de obra
pública recebido pelo contribuinte.
• a recuperação pelo ente político do valor total ou parcial
gasto na obra pública
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EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá
instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional, observado o disposto no
art. 150, III, b. (anterioridade)
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Natureza Jurídica do Empréstimo Compulsório:


TRIBUTO

Tributo cuja aplicação é vinculada à despesa que o


fundamentou (art. 148 CF)

Restituibilidade em moeda e acréscimos legais


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Despesa extraordinárias: imprevisíveis – para a instituição


do Empréstimo compulsório faz-se necessário o
esgotamento dos fundos públicos (se houver fontes
orçamentárias suficientes não se justifica a cobrança do
tributo)

Investimento público de caráter urgente e de relevante


interesse nacional: antecipação de receita
“O investimento deve irradiar seus efeitos em base
territorial nacional” Eduardo Sabbag
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Empréstimo Compulsório e o princípio da anterioridade

Inciso I – Exceção à anterioridade anual e nonagesimal

Inciso II – Regra
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CONTRIBUIÇÕES

Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir


contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146,
III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no Art. 195,
§ 6º, relativamente às contribuições a que alude o
dispositivo.
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Contribuições Sociais:
1. Para seguridade social – pagas pelo empregador sobre os
salários de sua folha de pagamento; pelo empregado em
razão do salário recebido; pelo empresário em razão da
receita/faturamento/lucro, sobre os rendimentos das
loterias (CF, art. 195, I, II e III)
2. Para o salário educação (CF, art. 212, parág. 5.)
3. Para o Sistema “S” (CF, art. 240)
4. Para o Pis e Pasep (CF, art. 239)
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Contribuições de intervenção no domínio econômico


Cobradas dos integrantes do setor ao qual seja dirigida a
atuação de intervenção da União, tais como
financiamento de projetos ambientais, infraestrutura em
transportes, etc.
CIDE – Combustível= Incide sobre a importação e a
comercialização de petróleo, gás natural, seus
derivados, e etanol.E
Exigida pelo Instituto do Açucar e do Alcool
Exigida pelo Instituto Brasileiro do Café.
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Contribuições de interesse de categorias profissionais ou


econômicas

Para a OAB, CRC, CREA, CRM


Para o sindicatos (art. 578 CLT)
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As contribuições, em regra, são instituídas por LEI


ORDINÁRIA.

Para definição da norma gerais (obrigação tributária,


lançamento, crédito, decadência e prescrição) sujeitam-
se aos CTN.

Obedecem ao princípio da legalidade (anual e


nonagesimal) – exceção CIDE – Combustíveis (art. 174,
Parag. 4., I, ‘b’ CF)

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