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DESENVOLVIMENTO

INFANTIL

Lara Ávila - Psicóloga


Marcos maturativos
 controle da cabeça: 3-4 meses;
 coordenação olho-mão: 3-4 meses;
 posição sentada: 4-5 meses com apoio e 6-7 meses
sem apoio;
 locomoção antes de andar: 8 meses;
 manter-se em pé: 9-10 meses com apoio e 12
meses sem apoio;
 caminhar com apoio: 10-11 meses com 2 pontos de
apoio e 11-12 meses com 1 ponto de apoio;
 andar: 12-14 meses;
 correr: até 18 meses;
 pequenos saltos: 20-21 meses
0 aos 2 meses

■ Respostas Reflexas
■ Sem tônus muscular
■ Dorme muito
■ Comunicação: grito, choro
■ Indiferenciação mãe/bebê
■ Cognitivo: adequado
■ funcionamento dos reflexos
Quando colocado de bruços luta para levantar a cabeça, e
pouco mais tarde, levanta também o peito
3 – 5 MESES
■ Melhor tônus muscular Organização –
■ mão/boca, olho/mão Início dos sons
■ Sorriso – reconhece e reage
■ Sai do narcisismo primário
■ Cognitivo: interesse por ações que produzam
■ resultados interessantes
Segura a mamadeira se colocada em sua mão,
■ segura chocalho e sacode para fazer barulho
Sentado, mantém a cabeça ereta e consegue se virar
■ quando está de bruços
6 – 8 MESES
■ Senta-se sem apoio – prefere esta posição
■ Maneja objetos
■ Linguagem – silábica: “pa, pa”, “da, da”
■ Auto descoberta
■ Apego a mãe - recusa estranhos
■ Início da diferenciação
■ Jogos com o próprio corpo – bate palmas
9 – 12 MESES
■ Grandes progressos motores
■ Palavras frases

■ Inicio da inclusão no meio – interesse por outras

pessoas
■ É capaz de entender o ‘dá’ e o ‘não’ Independência,

■ autonomia (apego x separação) É ativa – explora o

■ ambiente e descobre ações Relação meio e fim

■ (como conseguir)

■ É capaz de ficar em pé, apoiado, ensaia os 1º

passos; tenta comer sozinho com as mãos


Nesta fase a criança deve ser estimulada a reconhecer e
interagir com diferentes objetos.
Jogos e
brinquedos De 0 – 6 meses:
coisas que podem ser manipuladas, de
preferência, brinquedos presos ao berço – para
desenvolver a percepção da visão e das mãos
do bebê
6 aos 12 meses

■ É importante estimular a maior


mobilidade possível da criança para
exercitar mãos e pernas.
■ Deixar o bebê livre no chão.
■ Brinquedos que se encaixem um dentro
dos outros ou se empilhem são ótimos.
A criança de 2
anos
■ Incontrolável e impulsiva
■ Aparecimento da linguagem verbal
■ Já entende o que é dito a ela, bem
■ antes de falar
Aprendem palavras com facilidade – com 3 anos
■ entende melhor o significado
Põe em teste a paciência dos adultos, necessita de
reforço constante para internalizar o que é certo ou
■ errado
■ Exaustivo protesto: não!!!
Sentimentos ambivalentes, amor x ódio, poder x não
poder
■ São umas ‘gracinhas’, mas podem ter momentos de
grande tirania
■ Algumas têm condições de se juntar ao grupo para
brincar, mas por pouco tempo e com supervisão de um
adulto
■ Limites: devem ser estabelecidos e firmes “o poder
tudo”, assusta
■ Controle esfincteriano: a maioria tem maturidade
para o treinamento
■ Motricidade: atividades ruidosas, correr, pular, jogar
bola; coordena movimentos + finos – atividades com
gizão de cera e canetão
■ Há relutância ao dormir
■ Faz muitas perguntas: o que é? Como é? Aonde vai?
A criança de 3
anos
■ Egocentrismo – pouco sociável
■ Começa a libertar-se da dependência dos pais, mas
quando ameaçada corre para a família
■ Vocabulário de 5 anos com acesso de raiva de 2 anos
Linguagem: frases completas, gagueira fisiológica

Gosta de ouvir histórias e contar – entende uma
■ história em linhas gerais
Compreende ordens que indicam 2 ou 3 ações,
■ identifica as cores
A criança de 4

anos
Motricidade: grandes progressos (vestir-se; despir-se)
■ Interesse por brincadeiras que envolvem rapidez e
velocidade, executa movimentos isolados do corpo (só os
pés, só as mãos)
■ Desenha em grandes dimensões
■ Linguagem: em torno de 1500 palavras
■ Fase dos porquês
■ Assuntos fascinantes: Deus, morte e sexo
■ É capaz de assimilar os acontecimentos + dolorosos como a
morte
■ Desenvolvimento emocional: encontra-se na fase fálica
(ansiedade, sentimento de culpa, formação do superego, limite
interno)
■ A ansiedade é tão intensa que pode levar a ter
terrores noturnos e pesadelos
■ Passa a interagir com as outras crianças
■ Pensamento ainda é egocêntrico. Tenta compreender
a causa e efeito por tentativa e erro
■ Seus julgamentos decorrem de sua s próprias
experiências
■ Apresenta uma visão distorcida da realidade – misto de
realidade e fantasia
■ Animismo: atribui vida a objetos
■ Artificialismo: atribui ao homem a criação de
fenômenos naturais
A criança de 5
■ anos
Descoberta da diferença entre a realidade e a
fantasia, senso de tranquilidade é maior, tolera
algumas frustrações – está aprendendo que no
mundo real não se pode fazer as coisas tão logo se
deseja
■ Começa a desenvolver um auto-controle maior
■ Desenvolvimento do esquema corporal – elemento
importante do comportamento, a coordenação
motora ainda não absolutamente perfeita
■ Consegue lavar-se e vestir-se sozinha, amarra os
sapatos, executam pequenas tarefas e transmitem
recados
■ Oscilam ainda entre a independência e o apego Tem
■ noção de sinônimos e um vocabulário de 2000
palavras – as meninas são + adiantadas na
linguagem
■ A linguagem tem características muito especial, combina
coerência e o produto da imaginação; manifesta o
egocentrismo do seu pensamento para expressar o seu mundo
interior
■ Não é fácil ser sociável o tempo todo, algumas precisam
períodos de isolamento e solidão
■ Apresenta instabilidade nas amizades
■ È difícil participar de jogos com crianças + velhas –
mudam muito as regras
■ O brincar ainda é paralelo e não cooperativo, compreende
regras, mas segue por períodos curtos
■ Os meninos brincam separados das meninas
■ Começa a estabelecer uma consciência moral (supereu)
A criança de 6
anos
■ Intenso desenvolvimento social e intelectual
■ Relações interpessoal passam do egocentrismo para a
cooperação
■ Idade do extremismo e agitação – tensa
internamente e agitada por fora
■ A atenção é limitada – ouve pouco, distrai-se , cansa- se e
sonha
■ Atividades: hora da novidade, dramatização, histórias
reais e fictícias e passeios
■ A rotina ainda é necessária
■ Fase do progresso motor – movimentos naturais,
qualidades físicas
■ Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa
falando
■ Tem iniciativa e liderança
■ Fase do progresso motor – movimentos naturais,
qualidades físicas
■ Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa
falando
■ Tem iniciativa e liderança
■ A relação com o professor(a) é muito intensa – ponto de
referencia
■ Brincadeiras em grupo e jogos com regras definidas
Jogos e brincadeiras
2 anos de idade
*A criança já maneja coisas que exigem a posição do
polegar/indicador, gosta de brincar com objetos
pequenos – tomar cuidado na escolha, objetos que não
possam ser engolidos.
*Desenho, proporcionar giz de cera grosso e canetas
grossas.
*Bolas de preferência grandes e coloridas, brinquedos
de empurrar - + fácil de ver para onde vai o
brinquedo.
*Caixas de papelão são ótimas, para serem usadas de
diversas formas.
3 anos de idade

*Brinquedos de roda, estáveis como um


velocípede ou algo equivalente podem ser
manipulados nessa idade.
*Brinquedos pequenos como caminhões par
serem puxados, blocos de madeira.
*Divertem-se com lápis de cera, canetas e
papéis coloridos
4 anos aos 7 anos de idade
*Tem coordenação motora suficiente para
manejar uma bicicleta.
*Maneja brinquedos que exijam a coordenação
motora fina – enfiar contas.
*Devido ao crescimento dos ossos da mão e
pulso, poderá cortar papel com tesoura e fazer
bolinhas de papel.
*Atividades de canções, histórias, dramatizações
com fantoches, TV-sucata...
Adoram expressar-se: apresentam para os
colegas teatros, histórias, etc.
É a oportunidade de desenvolvimento.
A criança BRINCANDO :

ERI MEN T A C RI A REINVENTA DESCOBRE


O ato de BRINCAR estimula

CURIOSIDADE
INICIATIVA

AUTOCONFIANÇA

IMAGINAÇÃO

INTELIGENCIA
O ato de BRINCAR
possibilita o exercício

de CONCENTRAÇÃO de ATENÇÃO

de ENGAJAMENTO de INTERAÇÃO
O ato de BRINCAR proporciona

DESAFIOS

MOTIVAÇÃO

O APRENDER - FAZENDO
Como eu posso ajudar meus
filhos a crescer?
■ Exemplo
■ Atenção
■ Acompanhamento
■ Motivação
O que eu posso mudar?
“Isso é errado! Você é uma criança muito
má”

“Essa atitude não é boa, vamos tentar


fazer de outro jeito?”
Ele riscou a parede de lápis
■ Me dá esses lápis! Você não vai mais
pintar!

■ Oferecer papel para pintar.


■ Ajudar a limpar a parede.
Violência fora de casa
■ “Se você apanhar fora de casa, apanha de
novo quando chegar!”

■ O que aconteceu para que você usasse a


violência?
■ Outras maneiras de se defender sem ser
violento.
Apontando o caminho....
■ Seja firme, mas amorosa.
■ Não use violência para solucionar as
questões.
■ Imponha limites.
■ Não leve a lugares impróprios para
crianças (bares, delegacias, etc...)
Apontando o caminho....
■ Dê tarefas simples e que não atrapalhem os
estudos e as brincadeiras.
■ Incentive o estudo diário.
O que você deseja para seus
filhos?
Que tipo de pessoa seus
filhos merecem que você
seja?
Seja o que você sonha para
seus filhos...

Obrigado!

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