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Psicopatologia

e DSM

Arthur Carvalho Ramos Damasceno


Bruna Rodrigues Dias
Milene Moreira Coutinho
Natália Celle Ferreira Dias
O que é DSM?
O DSM (Manual Diagnóstico e Estatísticos de
Transtornos Mentais) é o dispositivo oficial de traçar
os diagnósticos psiquiátricos no mundo atualmente.
Ele é utilizado em grande escala no mundo e tem
grande importância e grande influência sobre a
Classificação Internacional de Transtornos Mentais da
Organização Mundial da Saúde. (OMS); Esse
dispositivo é utilizado pelos profissionais da área da
saúde como médicos, psicólogos, terapeutas
ocupacionais.
O que é
psicopatologia

Psicopatologia é o estudo
dos transtornos mentais
Contexto histórico
2ª Revolução Industrial
• Surgimento dos antibióticos, bisturi,
estetoscópio, anamnese;
• Na psicopatologia: abordagem de Jaspers

Teorias de classificação
• Degeneração de Morel e os hereditários de Valentin
Magnan;
• Emil Kraepelin e seus 8 manuais
NOS ESTADOS
UNIDOS
A primeira tentativa foi em 1840 a partir da
medição da frequência de duas categorias - idiotice
e insanidade – com a finalidade de constituir o
Censo. Para o Censo do ano de 1880, haviam
estabelecido sete categorias – mania, melancolia,
monomania, paresia, demência, alcoolismo e
epilepsia - com o propósito de organizar o sistema
asilar (APA, 2016).
(DUNKER, KYRILLOS NETO, 2011).
Contexto histórico

3ª Revolução Industrial
• Otimismo pós guerra
• Guerra Fria e o avanço científico

Cadastro Internacional de Doenças


• A Organização Mundial da Saúde (OMS) acrescenta
uma sessão sobre transtornos mentais no CID-6
DSM-1
A primeira edição do DSM foi publicada pela
Associação Psiquiátrica Americana (APA) em 1953,
sendo o primeiro manual de transtornos mentais
focado na aplicação clínica.
DSM-2
O DSM-II, desenvolvido paralelamente com o CID-8, foi
publicado em 1968 e era bastante similar ao DSM-I, trazendo
discretas alterações na terminologia.

DSM-3
O DSM-III adotou os critérios da medicina baseada em
evidências, apresentou um enfoque mais descritivo, com
critérios explícitos de diagnóstico organizados em um sistema
multi-axial, com o objetivo de oferecer ferramentas para
clínicos e pesquisadores, além de facilitar a coleta de dados
estatísticos. Nesta edição, há a exclusão da categoria
“homossexualidade” e a introdução do transtorno de
personalidade narcisista
DSM-4
Os diagnósticos psiquiátricos foram organizados no DSM IV
em cinco eixos:
Eixo I: distúrbios clínicos, incluindo os principais transtornos
mentais, e desenvolvimento e distúrbios de aprendizagem;
Eixo II: retardo subjacente penetrante ou condições de
personalidade, bem como mental; Eixo III: situações
clínicas agudas e doenças físicas; Eixo IV: fatores
psicossociais e ambientais que
contribuem para a desordem; e Eixo V: avaliação global de
funcionamento.
DSM-5
• Principais características;
• No que se diferencia dos outros
• Informações complementares online
COMO O DSM INFLUENCIOU

o diagnóstico
diferencial?
ELE É CAUTELA BENEFÍCIOS
um método para Existem comportamentos Existem sintomas que são
diagnosticar doenças, no que são considerados comuns em mais de uma
qual existe uma série de funcionais e que podem se patologia. Havendo um
hipóteses de classificação de transformar em manual, torna-se um pouco
enfermidades e por meio de disfuncionais devido ao mais fácil perceber as
um processo de eliminação, prejuízo na vida do sujeito. nuances entre elas. Dessa
determina-se qual se É preciso cautela, pois forma, a ferramenta mostra-
encaixa melhor na descrição também ocorre o contrário. se bastante útil tanto para
dada pelo paciente. psicólogos quanto
psiquiatras.
CONCLUSÃO
• O DSM coloca em prática o primeiro passo para compreender um
fenômeno: o classificar, definir, diferenciar e descrever.

• É possível concluir que o DSM tem sido utilizado como ferramenta que
auxilia o profissional da área da saúde mental a identificar comportamentos
e sintomas. Dessa forma, torna-se possível diagnosticar um paciente e
procurar o melhor tratamento.

• É importante enfatizar que quando se trata da área da saúde mental,


classifica-se as patologias e não os pacientes;

• o DSM apresenta à pessoa em sofrimento mental que os sintomas e


condições que apresenta são tratáveis, o que pode proporcionar ao paciente
o entendimento de que seu estado mental atual não o faz diferente das
pessoas que não estão nesta mesma situação e que é possível ter qualidade
de vida, gerando assim um melhor prognóstico e adesão ao tratamento.

https://en.wikipedia.org/wiki/Goal

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